Roberto Setúbal, presidente do Itau-Unibanco, em entrevista, declarou-se contrario a saída de Dilma do governo.
Como qualquer cidadão ele tem o direito de se manifestar.
Contra ou a favor.
Entretanto, ele não é um qualquer cidadão.
Seu poder econômico lhe confere privilégios, que cidadãos comuns não tem.
A começar pelo espaço e repercussão naquilo que diz.
Seu pronunciamento concede um aval politico a Dilma, sim.
Mas, ele tem a isenção necessária para isso?
Não.
É obvio que ninguém tem.
Nem me passaria na cabeça que isso pudesse acontecer.
Não sou tolo.
Então, o que Setúbal diz merece cautela ao se ouvir?
Sim.
Sua fala não é desinteressada.
Ha interesses em jogo.
Apenas para relembrar, os governos petistas não tiveram apenas apoio nos sindicalistas e na massa vulnerável com seu bolsa família.
Muitos empresários se beneficiaram também.
A cadeia produtiva automobilística, ate pelos canais sindicais que sempre tiveram com Lula, foi um dos setores que se beneficiaram.
Assim como os banqueiros!
Hoje estamos reduzidos a meia duzia de cartel bancário.
E Setúbal é uma dessas lideranças.
Nunca os bancos ganharam tanto.
Diga-se de passagem que o Brasil é o paraíso dos banqueiros!
Os bancos são instrumentos importantes na politica econômica de um pais?
Sim, são.
Mas, aqui no Brasil é sinônimo de roubalheira legal.
Cobram os juros mais escorchantes do planeta.
Com a complacência das autoridades financeiras e politicas.
Banco aqui não é um agente de desenvolvimento econômico.
É um agente de formação de riqueza deles próprios.
Claro que Setúbal quer manter o status quo.
Não se mexe em time que esta ganhando!
Se ele realmente estivesse interessado em melhorar o pais, que fosse o primeiro a dar exemplo reduzindo as taxas de juros que seu banco cobra.
Claro que isso ele não ira fazer.
Agradeço sua manifestação, mas a desprezo.
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