sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O roubo é mais embaixo

Falar que político é desonesto, sempre foi uma pratica que exercemos com vigor.
Quem não se lembra de expressões como:
“Rouba, mas faz.”
Da ate saudade desse tempo, pois ou bem ou mal, ainda que houvesse roubo, havia uma contrapartida.
O governo petista institucionalizou a roubalheira.
Tornou-a mais democrática.
Agora não é só político que esta roubando, não.
A corrupção também ataca no âmbito do funcionalismo publico.
Em sua entranha.
E não é de hoje, não.
Parte dessa corrupção é de responsabilidade dos políticos, que criaram cargos e mais cargos.
Tanto cargos de confiança, como cargos preenchidos por concurso publico.
Os cargos de confiança abrigam aqueles mais próximos do poder.
Cada dia mais numerosos e mais custosos.
Quanto aos cargos por concurso, houve um acréscimo com a justificativa de que serviria para atendimento da população.
Entretanto, independente da remuneração, prestam um serviço de baixa qualidade.
No caso dos cargos com remuneração mais baixa falta-lhes capacitação e reciclagem profissional.
Entram sem que haja um treinamento e ficam o resto da vida fazendo aquilo que foram designados.
Ninguém se aprimora.
Não há um interesse.
Quando há, também ninguém lhes assegura esse aprimoramento.
Ou seja, é uma maquina inchada e ineficiente.
A coisa se agrava no caso dos cargos com remuneração mais alta.
Houve uma valorização salarial progressiva, que aconteceu ao longo dos últimos 30 anos.
No passado, essa casta tinha um salário equivalente hoje ao no máximo R$15mil.
Que daria em torno de 20 Salários Mínimos.
Apenas para constar, o salário mínimo de hoje é R$788,00.
Entretanto, hoje ha uma expressiva maioria que recebe um contracheque de R$30mil.
Ou seja, ganham em torno de 40 Salários Mínimos.
Alguns ganhariam ate mais.
Não levam porque, em São Paulo, é o teto constitucional referenciado no salário do governador.
E, em obediência a legislação, eles tem um redutor em seus salários.
Se não houvesse teto muitos estariam ganhando muito mais.
Os sindicatos e associações dos trabalhadores públicos fizeram um belo trabalho, não resta a menor duvida.
E não irão parar enquanto não romperem em definitivo o teto constitucional.
Mesmo assim há alguns mais espertos, privilegiados, que ganham R$60mil ou mais.
Ou seja, para eles o céu é o limite!
São os marajás do serviço publico.
E são intocáveis.
Imexíveis!
Não sou contra pagar bem a eles.
Não é isso.
Mas, sou contra privilégios adquiridos com o nome de direitos adquiridos.
É verdade que fizeram um concurso publico difícil e concorrido.
Uma vez passada ultrapassada a etapa seletiva, acomodam-se em seus cargos e vivem felizes para sempre.
Encastelaram em seus feudos e ganham salários que nunca ganhariam na iniciativa privada.
O fato é que com raras e honrosas exceções, o que produzem não é compatível com o que recebem.
Se em troca tivéssemos um serviço de qualidade, tudo bem.
Mas não.
Os serviços públicos são péssimos, pelo que custam.
Ai a culpa é dos funcionários públicos, sim.
Mas poucos criticam.
Todo mundo foca no político.
No meu entender, cabe aos funcionários públicos prestarem um serviço de qualidade, sim.
Funcionário publico é responsável por isso, sim!
Na hora de fazer greve alardeiam que defendem o interesse publico.
Na hora de cumprir seus deveres, esquecem disso!
Os políticos, por outro lado, deveriam impor metas, disponibilizar condições para um serviço de qualidade e cobrar a eficiência dos funcionários públicos.
A legislação determina que sejam avaliados permanentemente.
Mas, isso não é feito.
Parece que ha uma conivência mutua.
Um encoberta o outro.
Ninguém denuncia o outro. 

Ninguém fala em deveres.
So querem saber de seus direitos.
E cobrar mais e mais impostos de nos contribuintes!
Para que todos eles, de alguma forma, participem do butim.
Ha muito que se mexer neste pais. 




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