Dan Price, jovem empresário da Gravity Payments, de Seattle,
USA, sensibilizado com baixos salários de seus empregados resolveu inovar.
Seus funcionários recebiam um salário em torno de US$40mil
por ano.
Alguns, ate menos.
Isso, aqui no Brasil daria algo como R$10mil por mês.
Nada pouco, não é?
Mas, la nos USA parece que é.
Da noite para o dia, seus 120 funcionários passaram a ganhar
US$70mil por ano!
Num primeiro momento foi considerado “um líder do pensamento”.
Foi convidado para entrevistas na TV e foi objeto de estudo de
professores de Harvard.
Entretanto, passado o assanhamento inicial, passou a não ser
visto com bons olhos.
Primeiro pelos funcionários mais antigos que acharam
injusto os outros terem aumento maior do que eles.
Pura inveja!
Indignados pediram demissão!!!
Enquanto isso, milhares de outros tantos enviavam seu currículo
para trabalhar na empresa!
Depois, alguns clientes da Gravity rescindiram o contrato
com a empresa por receio de que essa atitude pudesse resultar em aumento nos
custos do serviço.
Bobagem.
Essa decisão não foi irresponsável.
Antes de tomá-la, ele analisou com cuidado o caixa da
empresa para certificar-se que cobriria esse realinhamento salarial.
Outros clientes também criticaram
Dan porque acreditavam que a qualidade do serviço iria cair.
Baseado na idéia de que funcionários
ganhando bem ficariam desmotivados!
Outra bobagem.
Ninguém que ganhe bem quer perder
seu emprego.
Chegaram a acusá-lo de comunista!
Mais bobagem ainda.
Pois a renda anual de Dan na empresa esta por volta de
US$1milhão.
E ca entre nós, não é um suficiente e belo rendimento?
Precisa mais?
O fato é que a atitude que Dan tomou, nem de demagógica pode
ser acusada.
Pois ele não é político nem candidato a nada.
Apenas percebeu que pagando melhor salário, seus empregados
teriam uma vida mais digna.
Isso chama-se compaixão!
Ele esta certo e eu apoio a idéia.
Felizmente, outros novos clientes
gostaram da idéia e substituíram aqueles de pensamentos mais retrógrados.
Por outro lado seu exemplo começou
a ser imitado por outras pequenas empresas da cidade.
Que tal, nos brasileiros
quebrarmos nossos paradigmas?
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