terça-feira, 25 de agosto de 2015

E caiu o Ministério....

Dilma prometeu que vai reduzir o numero de Ministérios.
Dos 39 que há, avisa que sobrarão 29.
Mas, vamos aos fatos.
Esses 10 que serão cortados, quase não têm gastos.
Já deviam ter sido cortados há tempos.
Existiam apenas para dar ao titular a insígnia de Ministro.
Nada mais.
São verdadeiros “walking dead” políticos.
Vagam pela Esplanada com escassos recursos, mas esbanjam "puder".
A redução de gastos com essa atitude, diante do esbanjamento de recursos públicos é gota d’água.
Então onde realmente estaria a economia de recursos públicos?
Vou dar apenas um breve trailer desse Thriller.
Como sabemos a administração publica é divida em administração direta e administração indireta.
A direta são os governos federal, estadual e municipal.
Ainda que mereçam uma reestruturação administrativa, no caso do governo federal e estadual, assim como em grandes capitais, o grande ralo por onde escoa o dinheiro publico esta na administração indireta.
Coisa que pouca gente se da conta.
Eu não tenho o numero, mas em todo Brasil devem existir entre federais, estaduais e municipais algo em torno de 20.000 empresas!
O mecanismo é simples.
Criam-se estatais, empresas de economia mista.
Já começa com a estruturação administrativa cara.
Terá um presidente, diretores, gerentes, conselheiros de administração e conselheiros fiscal.
Dois ou três diretores bastariam para dirigir uma empresa dessas, se fosse na iniciativa privada.
Mas, como nesse cabide estará alojado a “elite” política do partido que ocupa o poder, tem que haver muitos cargos.
Se ficasse apenas nisso, convenhamos, estava de bom tamanho.
Mas, não!
É preciso acomodar os apadrinhados políticos.
Aqueles que são cabos eleitorais, os amigos dos amigos, os filhos dos amigos, o papagaio e o cachorro do amigo.
Gente que não produz nada, alem de despesa.
E são muitos.
Tem que abrigar essa gente e custa caro.
Mas, como essa empresa da administração indireta levantara recursos para custear toda essa despesa?
Bem ai é que entra a velha e surrada formula de transferir recursos da administração direta para a administração indireta, dentro da lei.
A lei 8666, que é a lei que regulamenta as licitações, em seu artigo 25 diz que: “ É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial... para a contratação...de empresas de notória especialização.”
A mesa esta posta.
Agora é só servir.
Ai entra a criatividade.
Inventa-se um serviço qualquer, custoso.
Contrata-se, sem licitação.
Ou seja, paga-se o que quiser.
Sem concorrência.
Os produtos que serão entregues, se espremer não da um suco de limão....estragado.
Mas, gera receita e servirão para manter aquela estrutura.
Sabe aqueles viadutos construídos e abandonados que você já deve ter visto Brasil afora?
Que liga nada com coisa nenhuma.
Pois é...
O desvio legal de dinheiro publico é assim que acontece.
Cortar 10 ministérios ajuda?
Ajuda.
Mas, onde tem que mexer mesmo...
Ah! Meu amigo.

Ninguém tem coragem de falar, quanto mais mexer. 

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