quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Planos de Saúde e o SUS em pauta.

Essa questão do plano de saúde é um assunto que passou a nos trazer preocupação nos últimos anos.
No passado, talvez por vivermos menos, talvez por nos preocuparmos menos com a saúde, os planos de saúde privados nem existiam.
O que havia era o sistema publico de saúde.
Que atendia razoavelmente bem.
É certo que não havia toda essa parafernália de exames e tratamentos que dispomos hoje.
Daí o preço ser menor.
Quem não se lembra do Hospital das Clinicas, que era a referencia hospitalar?
Os primeiros planos de saúde privados começaram na década de 50 e eram incipientes.
Começaram a tomar força na década de 60 e70.
Como todo o resto, nos últimos vinte anos, o custo da medicina subiu estratosfericamente.
E nos obriga a ter um plano de saúde.
Hoje qualquer empregado de uma empresa mais estruturada tem um plano de saúde.
Não é mais privilegio de uma elite.
O sistema publico de saúde mudou de nome e virou SUS.
Que atende a todos, indistintamente.
Ainda que sua clientela seja os mais pobres, há algumas pessoas que tem plano de saúde privado, mas acabam se utilizando de alguns tratamentos.
Quando não se consegue determinados tratamentos na medicina privada, principalmente aqueles mais caros ou aqueles com utilização de tratamento no exterior, há uma procura pelo SUS.
Basta ingressar na justiça, que se consegue isso!
A justiça, sem se preocupar com o custo, aceita tudo.
Afinal, a conta quem paga é o contribuinte.
O fato é que o sistema publico deveria atender o básico da medicina convencional.
O argumento de que todos têm direito a medicina é certo.
Mas, isso não significa que o sistema deva arcar com medicina de ponta.
Afinal, tudo tem um orçamento.
E os orçamentos são finitos!
Se quisermos tratamentos caros, devemos pagar mais impostos.
É simples.
Pois os impostos são a origem da receita para custear o SUS.
Na medicina privada, os planos ficaram caros.
É verdade.
Todos reclamam indignados.
E com razão.
Mas, esquece-se que a medicina evoluiu e evolui todos os dias.
E que exigimos que nossos planos de saúde contemplem todos os tratamentos de ponta.
Se quisermos tratamentos caros, temos que pagar por eles.
É simples, também.
Afinal, são os valores pagos no plano de saúde a origem da receita para custear os planos de saúde.
Então, devemos discutir mais e melhor o assunto, antes de reclamarmos, seja da qualidade dos serviços, seja do preço a pagar para te-los.
Esse assunto aparece na pauta da discussão do Congresso, apresentada pelo presidente do senado, Renan Calheiros, a Dilma.
Que tal discutirmos esse assunto?
Temos que saber quanto queremos pagar e quanto isso nos possibilita de serviços disponíveis.
Montada a equação, acaba-se a reclamação.
Depois, é claro, temos que exigir que nos entreguem o que pagamos.

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