domingo, 2 de agosto de 2015

O reacionário das empreiteiras...

É incrível como os petistas perderam, isto é, se um dia tiveram, o senso de ridículo.
Falam as coisas com a maior desfaçatez e esperam que todos acreditem.
Talvez seus correligionários acatem se já não estiverem aborrecidos com tanta mentira e cinismo.
Diante do cenário da operação lava jato que descortinou, e descortina a cada dia, a sordidez com que políticos, funcionários públicos e empreiteiras tratam o dinheiro publico.
E que provocou um inquietante corte no fluxo da corrupção que assola o Brasil.
Incomodado com a falta de recursos, Luiz Marinho, próximo a Lulla, aparece em cena  para mais uma bravata:
-“Destruir o know-how da engenharia brasileira é crime. O judiciário precisa ter essa consciência”.
O que????
Roubar bilhões não é crime?
Mas, prender ladrões é....crime.
A vitima vira réu.
E o réu vira vitima!
Interessante esse raciocínio.
Tem uma lógica inversamente proporcional ao delito.
Por outro lado, o que ele quer dizer com destruir o know-how da engenharia brasileira?
Que know-how é esse?
O do super faturamento?
O de obras inacabadas?
O de obras com atraso?
O de obras mal executadas?
Qual know-how ele fala?
Tem sim que, se for o caso, fechar as empresas que não souberam se comportar num ambiente democrático.
Ate porque se as concorrências tivessem a participação de empresas estrangeiras seriam menos custosas, concluídas no prazo e bem executadas.
Quanto aos trabalhadores, isso não é problema.
O CREA e CAU exigem que empresas estrangeiras para trabalhar no Brasil tenham engenheiros e arquitetos com registro no Brasil.
Então os engenheiros e arquitetos seriam.... os nossos.
A licitação poderia exigir um mínimo de 90% da mão de obra nacional.
Então, não haveria problema algum.
A mão de obra só mudaria de patrão.
Luiz Marinho não quer que empresas brasileiras que participaram das falcatruas sejam alijadas do serviço publico por uma única razão.
É porque encerraria esse ciclo de vacas gordas.....



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