Essa polarização entre as candidaturas à presidente de Lulla e Bolsonaro trata-se de uma discussão que me preocupa.
São dois polos que se julgam opostos.
Mas, não são.
Ambos não prestam.
Lulla é um exemplo clássico de como construir uma candidatura com perseverança e determinação.
Tijolo por tijolo.
Foi construída ao longo dos anos, dentro de um planejamento a médio prazo.
Lulla so conseguiu se eleger presidente na quarta tentativa!!!
E ainda assim so foi eleito após se apresentar como Lulla paz e amor!
Ninguém queria um insano como presidente.
A memória do ultimo insano eleito, Collor, foi terrível!
Isso se chama viabilizar a candidatura.
Seus primeiros anos no governo foram bons.
Mas, Lulla não era aquilo que todos acreditaram.
Mostrou-se um líder de uma quadrilha que se apoderou do governo não para roubar os ovos de ouro, mas para matar a galinha!
Seu maior erro foi eleger Dilma.
Que se mostrou um elefante em loja de louças.
A ponto de sofrer um golpe, sim.
Que apoiei e não me arrependo.
Se ela continuasse no governo, o Brasil quebraria de vez.
Ainda bem que se descobriu o “Mensalão” e se defenestrou Jose Dirceu.
Porque seria ele o candidato natural a sucessão de Lulla.
Ai teríamos de fato nos tornado uma Venezuela.
Viva Roberto Jefferson, o cagueta dos bandidos, que sem querer nos livrou de um mal maior.
Independentemente das ações de Lulla, ele mitou!
Formou um exercito de seguidores, catequizada ao longo dos anos, que nunca o abandonarão.
Mas, Lulla perdeu o encantamento.
Pode ser candidato a chegar ao segundo turno.
Mas, não se elegera!
Ja Bolsonaro é uma onda contra Lulla.
Não tem sustentação.
Semelhante a onda Collor que veio e acabou emplacando.
No segundo turno daquela eleição era Lulla contra Collor.
Restou-nos eleger Collor.
Vimos a merda que deu.
Esse jogo político tem que saber jogar para não repetirmos a mesma experiência e acabarmos votando em Bolsonaro no segundo turno.
Bolsonaro é um medíocre membro do baixo clero no Congresso que se sobressaiu com suas bravatas não convencionais.
Nada além de um cachorro latindo atrás do carro que passa.
Pelo fato de ser de origem militar, acredita-se que tenha qualidades que não tem.
Aliás essa outra onda de acreditar que o retorno dos militares ao poder é outro mito que precisa acabar.
Basta de mitos!
Fala-se como se o governo militar tivesse sido o melhor dos mundos.
Não é verdade como mito.
Primeiro é preciso separar o governo militar em 3 fases.
A 1ª fase, com Castelo Branco, foi saneadora na política.
Mas, manteve a democracia.
Houve eleições em 1965 para governador.
Em 1966 houve eleições para o Congresso.
Ja a 2ª fase teve o endurecimento do regime.
Como surgiu e cresceu as ações do terrorismo, o governo militar optou por criar medidas que impediram a livre democracia.
Bastava o combate firme contra os terroristas.
Mas esse não foi o pensamento militar.
Que cometeu excessos, sim.
Ainda que não se possa comparar aos abusos cometidos em outros países da America latina.
Mas, mesmo assim, foram condenáveis.
A 3ª fase foi a o processo de retorno do poder aos civis.
Por pressão política da oposição democrática ao regime conseguiu-se o retorno da votação a governador em 1982 e culminou com devolução da eleição para presidente em 1989.
A lembrança boa que temos do governo militar, embora tenha acontecido na 2ª fase, esta no fato de termos vivido anos de desenvolvimento e crescimento como o experimentado nos anos 1970.
Foram tão boas, que conseguiu apagar de nossa memória os anos de chumbo.
Mas, há uma explicação para isso.
Assim como Lulla viveu um momento único na economia com a explosão no preço de venda de commodities que tínhamos para vender e que injetou dinheiro na economia fazendo o Brasil crescer, na década dos anos 1970 sobrava dólar no mundo para emprestar.
E o Brasil se endividou como nunca.
O crescimento brasileiro se apoiou no crescente aumento da divida externa!
Que não se sustentou, pois os investimentos não foram suficientes para gerar riqueza para quitar a divida externa.
O resultado é que os anos 1980 foram anos difíceis na economia brasileira.
O fato é que o governo militar entregou o Brasil com HIPERINFLAÇÃO!!!!!!
É a prova concreta de sua INCAPACIDADE DE GESTÃO!!!
Por outro lado foi GEISEL o mais "comunista" dos governos militares. Inundou o Brasil de ESTATAIS!
Acreditar que governos militares são limitadores do livre pensamento e possam impedir que aja um pensamento esquerdista convivendo no ambiente democrático, so em cabeça de FASCISTAS.
Alias, para que ninguém se esqueça, Hugo Chaves era militar e implantou uma ditadura militar de esquerda na Venezuela!
O fato é que Geraldo Alckmin é nesse momento a única figura política de expressão para combater Lulla.
Não está envolvido na lava jato!
Tentam colar casos de corrupção em seu governo, mas não há nada de concreto que possa associa-lo ao crime organizado.
Diferente de Temer que foi pego em conversa no palácio com bandidos.
Apesar de haver inúmeras criticas a seu governo uma coisa é certa.
Alckmin tem competência para governar o Brasil.
O governo Alckmin não quebrou o estado de São Paulo, como fez Cabral no Rio de Janeiro.
Nem esta em estado de penúria como outros estados.
Entretanto, não basta ficamos por aqui nos preocupando quem será nosso próximo presidente.
Temos que fazer isso.
Mas, não podemos nos esquecer do Congresso.
Sem um Congresso com parlamentares dignos pouco importará quem será o próximo presidente.
Se hoje temos um Congresso corrupto essa circunstância não é o problema fundamental.
Basta haver o combate a corrupção.
Que há.
Temos um recente ex-presidente da Câmara Federal preso e condenado!
O Judiciário esta cumprindo seu papel.
Mas, a falta de comprometimento dos congressistas com os destinos do Brasil nos prejudica muito mais.
É o nosso futuro!
Temos que escolher integrantes do Congresso que se dediquem a colocar o Brasil nos trilhos.
Ai sim, com um presidente bem escolhido e congressistas bem intencionados, teremos a única chance de construir aceleradamente nosso desenvolvimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.