sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Desvendando a Esfinge americana

Começou a primeira crise diplomática da era Trump!
Em menos de uma semana no poder!
O presidente do México cancelou encontro agendado para semana que vem.
Tudo começou depois que Trump assinou decreto presidencial determinando a construção de seu fantasioso muro entre os dois países.
Aqui cabe um comentário.
Não há uma relação de beligerância entre México e os USA que justifique a construção de um muro.
Ao contrario, há uma convivência sadia entre os povos e uma intensiva relação em termos comerciais.
Em tese, a razão primordial desse ato é intensificar o bloqueio da forte e presente migração ilegal de mexicanos.
Entretanto, ao contrario do que se poderia imaginar, os mexicanos migrantes são bem acolhidos pela comunidade americana.
Ela os explora em sub empregos e paga salários abaixo do que pagariam a um americano nativo.
Ou seja, os mexicanos são bem vindos sim.
Entretanto, a compensação para o trabalho mais barato é o déficit no orçamento do sistema de educação, saúde, segurança publica, justiça e previdência que esses imigrantes acabam onerando o governo americano.
Principalmente o custo com segurança publica e justiça, uma vez que as cadeias americanas estão lotadas de latinos.
Mas, ao invés de se expor essa verdade, afirmam que os mexicanos estão tomando as vagas de empregos.
Só não dizem que muitos americanos nativos não se dispõem a executar esse mesmo trabalho, pelo valor que os mexicanos se propõe a receber.  
Voltando ao muro da vergonha de Trump, além dele decidir construir o muro, ele quer que a conta seja paga pelo povo mexicano!
Ai o presidente mexicano se aborreceu e cancelou a reunião.  
Será Trump um louco?
Sua performance cheia de expressões faciais pode ate dar ensejo a essa ideia.
Lembra um Mussolini americano.
Ou será Trump um crédulo da quebra de paradigmas da economia, como foi Dilma, em termos do que ela fez com a economia brasileira?
No nosso caso brasileiro, vimos que não deu certo.
Amargamos os últimos anos numa recessão terrível!
Ou será que ele esta tomando estas posições de caso pensado?
Veja, por trás do muro, há questão da renegociação do NAFTA.
Outro tema polemico, que Trump colocou na mesa.
Então, trata-se de uma estratégia empresarial de negociar o jogo do ganha-perde?
Ele ganha e os outros perdem.
No passado, os maiores empresários bilionários americanos construíram suas fortunas negociando através dessa trapaça.
Inventavam problemas inexistentes para levar vantagem numa negociação.
Para a supressão do problema inexistente, exigiam uma vantagem a favor deles.
Para quem é pequeno, está em fase de crescimento, não tem muito a perder, e tem uma ambição desmesurada, com uma imensa perspectiva pela frente de crescer muito, essa estratégia funciona.
Mas, não é o caso do status dos USA.
Eles têm o poder e tem muito a perder.
Mas, Trump parece acreditar que com a questão do muro poderá criar um afastamento econômico muito grande entre os dois países.
Assim, num primeiro momento, parece que Trump conseguiu ter êxito em sua estratégia de criar um atrito na negociação do NAFTA com os mexicanos nos termos atuais.
Provavelmente o NAFTA será substituído por acordos comerciais bilaterais mais vantajosos aos USA e com um controle de fronteiras mais rígido.
O México não se exporá a uma guerra comercial com os USA por muito tempo.
Seria como matar a galinha dos ovos de ouro.
Entretanto, o jogo do ganha perde, ainda que não concorde, pode ser valido numa relação empresarial, principalmente quando se é dono da empresa.
Mas, Trump não é dono dos USA!
Ele esta de passagem.
Daqui a 4 anos ou 8, se for reeleito ele volta a condição de um simples cidadão.
Isso se não tomar um impeachment antes, pelas insatisfações que pode causar a gente poderosa.
A globalização para os USA foi a melhor coisa para os USA.
A maior parte da indústria americana, portanto capital americano, mudou suas fabricas para o exterior, para ter custo mais barato e para poder oferecer aos americanos e ao mundo produtos mais baratos.
Para vender mais e lucrar mais!
Com essa ideia de Trump de quebrar a cadeia de produção espalhada pelo mundo, centralizando as indústrias nos USA fará o custo da empresas subir.
Como conseqüência o preço das coisas para os americanos tende a subir.
O povo americano vai gostar disso?
Nunca esquecendo que ja na posse seu índice de popularidade estava baixo!
E os empresários, vão se submeter a essa nova ordem?
Essa equivocada visão de nacionalização e protecionismo nunca deu certo no terceiro mundo.
Aqui no Brasil vivenciamos essa posição em especial no governo Geisel e ensaiamos um retorno no governo Dilma.
Não fomos bem sucedidos.
Entretanto, o poder americano é maior.
O que os USA decidir pode prevalecer.
Mas, é uma boa decisão para tentar agradar aqueles que apoiaram Trump?
O fato é que esse povo do cinturão da ferrugem perdeu seus empregos, não por conta dos imigrantes mexicanos e nem pela disseminação das indústrias americanas pelo mundo afora.
Há toda uma tecnologia que substituiu os operários por maquinas.
Aqueles operários chorões que imaginam um retorno de seus empregos deveriam ter se  atualizado, estudado, para poderem ocupar cargos mais valorizados, ao invés de acreditar nessa fantasia.
Trump pretende também acabar com a tecnologia?


domingo, 22 de janeiro de 2017

Para onde vamos?

Vivemos momentos inéditos.
A dialética, que nos ajudaria e entender melhor o mundo, não existe mais.
Cada um é dono de uma intolerável e absoluta verdade.
Cuidado!
Se você pensar um pouco diferente, você pode se tornar um inimigo.
Mesmo se antes eram amigos.
Claro que há vários pontos de vista nos quais convergimos.
E outros tantos que divergimos.
É natural.
Não pensamos exatamente igual.
Ainda bem!
Viva a divergência!
Com inteligência e compreensão.
Mas, hoje, se não agirmos com hipocrisia, e fingirmos que pensamos igual a uma maioria que elegeu uma determinada verdade como absoluta, você vira inimigo desse grupo.
Pelo simples fato de pensar diferente.
Ou ate mesmo ter um olhar diferente de uma mesma coisa observada.
Afinal, dependo do ângulo que vemos, podemos ver faces diferentes de uma mesma coisa.
Não falo de uma dicotomia.
Não há um nós contra eles, único.
Há vários nós.
Há vários eles.
Que não se aglutinam entre si.
Por vezes há uma interação por conveniência, que é efêmera.
Cada grupo de nós ou cada grupo de eles, num determinado momento, poderão também se estranhar.
Por questões de divergência algumas vezes pontuais, mas o suficiente para que se tornem antagonistas.
A conciliação esta cada vez mais difícil.
A intolerância cada vez maior.
Essa divisão esta nos levando para um insuportável estado de guerra.
O ódio esta dominando nossos pensamentos.
Todos nos sentimos perfeitos, éticos, moralistas, honestos.
Deixamos de ser humanos, porque errar é humano.
Viramos deuses de um Olimpo imaginário.
O outro é humano.
Por ser humano, quando erra, deve ser castigado.
Cruelmente!
Perdemos aquele pensamento de recuperar o próximo.
Entretanto, quando erramos, não aceitamos que erramos.
Somos deuses.
Deuses não erram!
Acreditamos, sim, que ha uma conspiração contra nós.
Arrogantemente não reconhecemos nossa condição de erro.
Erro, se há, foi o de nos condenar.
E quando somos castigados, não há um arrependimento.
Mas, mais ódio nos domina.
Com volúpia de injustiçado queremos ser mais cruéis, assim que recuperamos nossa condição de deuses.
Para onde vamos?

domingo, 15 de janeiro de 2017

Liberação da maconha

A todo momento nos deparamos com uma duvida cruel.
Libera-se ou não a maconha?
Ha experiencias pelo mundo de liberação dessa droga.
Alguns ate acreditam nos resultados medicinais que o uso controlado possa proporcionar.
Outros afirmam que liberada haveria um arrecadação de impostos de valor surpreendente.
Além, de que se gastaria outro tanto a menos no combate ao crime!
Qual a melhor solução?
Liberar ou continuar proibindo?
Financeiramente é obvio!
Liberar.
Mas, e as pessoas?
Ficariam sem a “proteção” do estado?
Temos embutido em nossa cultura paternalista que o estado é nosso protetor.
O estado protege alguém?
Bobagem!
Só os que estão no poder e a si próprios!
Então, com a legalização, não aumentaria o numero de viciados?
De pronto, acreditamos que sim.
Temos a tendência em acreditar que com a liberação muita gente "sairia do armário" e se drogaria!
Mas, é verdade que quem estava no armário não usava?
Claro que não.
Minha conclusão se baseia no consumo de cigarros.
Ele é liberado.
No passado, quando era charmoso fumar houve ate um crescimento na população fumante.
Mas, com o simples fato da informação do mal que o cigarro faz, o consumo de cigarros tem diminuído ano a ano!
Foi mais eficiente que proibir.
Fuma quem quer e se mata quem quiser.
Viciados sempre haverá.
Proibido ou não.
Então, que se libere!
Ah! Apenas para registro.
Nunca fui usuário dessa ou qualquer outra droga. 
Por opção, porque oferta nunca faltou!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Quando planejamento vira planeja aumento...

É noticia de que estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro tem suas despesas com custeio de inativos, ou seja, aposentados do estado, crescendo mais do que a folha de pagamentos dos ativos.
Então cortar salários dos ativos não significará substancial redução de despesas.
Ainda que deva ser um caminho a ser percorrido.
Agora com a bomba estourando nas mãos, os governantes terão que encontrar uma solução para reequilibrar as contas do estado.
E todos sairão prejudicados.
Mas, por que se chegou a essa situação?
A resposta é simples.
Faltou planejamento.
Explico.
La atrás, quando o estado deveria fazer provisão de recursos para custear as futuras despesas com aposentados, ao invés disso, como sobrava recursos deu aumento nos salários de seus funcionários.
Dinheiro esta sobrando....
Vamos gastar!
É incrível, mas é assim que nossos governantes pensam e agem.
Ninguém planeja nada!
Isso acontece também com as obras.
Constroem-se hospitais, escolas, etc.
Mas, alguém fez a conta de quanto irá custar para funcionar?
Pode ter certeza que não.
O que se enxerga é se há recursos para fazer a obra.
Sim, porque construir é fácil.
Se gasta na obra, é fato.
Mas, quando fica pronta, cessa a despesa.
Essa conta é fácil de entender e fazer.
Mas, e depois?
Depois a gente vê.
É assim que pensam todos.
Ninguém se da conta de que ha toda uma cadeia de suprimentos e mão de obra necessária para funcionamento.
E isso é para sempre!
Inclusive os recursos para aposentar aqueles que la trabalharam.
O fato é que nós brasileiros temos dificuldade em poupar.
Sim, temos um dos mais baixos níveis de poupança no mundo.
Assim, como faz parte de nossa cultura, aqueles que vão governar, pensam igual.
Nem podia ser diferente!
Afinal povo e governantes somos todos brasileiros.
Lembro dos tempos que tinha construtora e contratava empreiteiros de mão de obra.
O valor da empreitada era suficiente para pagar os salários dos empregados, o lucro do empreiteiro e sobrava uma parcela que deveria ser guardada para que no final do ano o empreiteiro pagasse o décimo terceiro de seus funcionários.
Mas, ele guardava?
Não!
Depois chegava ao final do ano e ele reclamava que não tinha dinheiro para quitar o décimo terceiro.
Resultado?
Tinha que pegar dinheiro emprestado do banco e pagar juros escorchantes.
Quantas vezes eu os orientava para que poupassem.
Poucos foram os que me ouviram.
A maioria era atacada pela incontrolável saga de gastar.
Enquanto a roda girava, era possível manter a bicicleta em pé.
Mas, bastou diminuir a velocidade que começaram a aparecer os problemas.
Foi o que aconteceu com os governos.
Diminuiu a arrecadação e ficaram todos quebrados.
Será que eles aprenderam?
O tempo dirá.



quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

A decisão da ministra Carmen Lucia

Muito bonito todo mundo aplaudiu...
Mas, a decisão da ministra Carmen Lucia, liberando dinheiro bloqueado do estado do Rio de Janeiro, pela União, foi uma decisão correta?
Se formos pensar pelo lado da União, não.
Não foi uma decisão correta.
Por quê?
Explico.
O o governo do estado do Rio de Janeiro, pegou dinheiro emprestado la atrás e se comprometeu a pagar, dando como garantia esses recursos que ora foram bloqueados.
Como não paga sua divida, a União bloqueou esses recursos, que seriam repassados ao estado, conforme preceitua a distribuição fiscal de impostos.
Ou seja, legalmente e moralmente a União esta certa.
Age sob a determinação explicita do que prevê a Lei.
Mas, a questão não fica por ai.
Some-se ainda o fato de que os responsáveis pela gestão do estado do Rio de Janeiro, tanto o Executivo como o Legislativo, não tomam medidas enérgicas para conter os gastos e buscar o reequilíbrio fiscal.
No caso, a maior responsabilidade compete ao Legislativo carioca, que precisa votar Leis para que o Executivo possa cumpri-las.
Porque o estado só pode fazer aquilo que a Lei determina.
Sem o amparo legal o Executivo fica de certa forma, de mãos atadas.
O Legislativo carioca vem agindo com irresponsabilidade na medida em que contemporiza na tomada de medidas drásticas e necessárias para restabelecer o equilíbrio orçamentário do estado.
Com os gestores agindo com irresponsabilidade, mais do que nunca, a União esta certa.
Esse é o lado da razão.
Mas, por outro lado, os funcionários, aposentados e pensionistas estão com seus salários e proventos atrasados.
Eles, pessoalmente, não tem culpa pela irresponsabilidade dos gestores públicos.
A liberação desses recursos é decisiva para que o estado possa honrar com essa sua obrigação patronal.
Esse é o lado da emoção.
O fato é que a emoção sempre fala mais alto.
Mas e as consequências?
A conseqüência principal é que se postergam decisões que precisam ser tomadas o quanto antes.
Quanto mais demora, maior é a sangria.
A emoção tem a capacidade de cegar a razão.
Entretanto, na medida em que o Judiciário intervém na gestão da coisa publica, liberando recursos corretamente bloqueados, deve também agir com sua parcela de responsabilidade.
Afinal, na visão pragmática desequilibra forças de credibilidade e confiança. 
Se quiser agir com emoção, tudo bem.
Mas que não deixe de agir também com a razão.
Que proponha medidas como a intervenção no estado, retirando os poderes do atual governador e colocando um interventor que aja com mais racionalidade e determinação.
Mas, não foi isso que eu vi.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

2017 será um ano melhor?

É uma pergunta com múltipla escolha.
Depende do ponto de vista de quem responde.
Para aqueles que compõem a massa de desempregados ou empresários “demitidos”, para alguns pode ate ser melhor.
Caso arrumem um subemprego, informal ou com salário inferior a que tinha antes, mas que lhes satisfaça, pode ser um ano melhor.
Se arrumar um emprego semelhante ao que perdeu, certamente será um ano bem melhor!
Mas, é isso mesmo?
O problema é que estamos acostumados a vivenciar situações sem sustentabilidade.
Talvez ate sejamos um passo na evolução natural.
Aquele tão desejado mundo estável, confortável, esta realmente fora de nossas perspectivas.
Para que o Brasil desse um passo a frente no sentido de ser um país socialmente mais justo, mais harmônico, muitas reformas precisariam ser feitas.
A reforma trabalhista é uma delas.
Mas, diante do quadro de desemprego alguns se amparam para dizer que a hora é imprópria, pois haveria perda de direitos.
Que direitos?
Desempregado só tem um direito.
O de procurar emprego.
O resto é lenda.
E a reforma trabalhista não pretende furtar direitos dos trabalhadores.
Mas adequar a realidade trabalhista a uma flexibilidade que ate poderia ajudar na recontratação dos atuais desempregados.
Ajustar a realidade trabalhista brasileira às praticas que se encontramos no mundo desenvolvido.
Mas, será feito ou ficara em cosméticos?
Outra questão é acabarem com os prejuízos adquiridos pelo estado, ao privilegiar servidores públicos com benefícios, estranhos às maiorias dos trabalhadores da iniciativa privada.
Como por exemplo, licença prêmio, quinqüênio e outros benefícios que nem imaginamos existir, mas ha.
Assim como ajustar os salários de diversas categorias de servidores, que têm salários maiores do que grupos com a mesma educação no setor privado.
Nunca nos esquecendo que nos últimos 20 anos essas mesmas categorias tiveram aumentos reais e substanciosos de salários, por conta da irresponsabilidade de nossos dirigentes.
Mas, essa reforma dificilmente será encarada.
O que será tentado é a reforma na Previdência Social.
Que é necessária, sim.
É preciso ajustar a Previdência Social para os desafios da longevidade.
Mas não é uma reforma justa.
Pois não atinge o acesso a uma aposentadoria bem mais generosa aos funcionários públicos.
Nem aqueles que nunca contribuíram ou por opção ou por impossibilidade.
Visa apenas atingir o trabalhador honrado que cumpriu as regras ao longo de sua vida profissional.
Nunca se esquecendo que a Previdência Social não é apenas um sistema de aposentadoria.
É mais abrangente.
Tem cunho social também.
Então, a reforma deveria prever a separação.
Uma coisa é aposentadoria, que tem que ser auto-sustentável, sim.
Outra é assistencialismo social, com todos os benefícios sociais que a sociedade deseja que seja competência do estado.
Só que esta deve custeada através do Orçamento Publico.
E não com os recursos daqueles que contribuem para sua aposentadoria.
Misturar, como é hoje, mascara a realidade do sistema de aposentadoria.
A questão de acabar com os prejuízos adquiridos pelo estado, vai além do funcionalismo publico.
Há a questão tributária.
O atual sistema de impostos é injusto, por varias razões.
Entre elas, há grupos empresariais, próximos ao El Rey, que se beneficiam através de concorrência desleal, através da menor exigência na cobrança de impostos.
Ou ate isenção ou imunidade!
Há necessidade de uma reforma fiscal.
Mas, todas essas reformas serão implementadas?
Acho que não.
Continuaremos cambaleando, como sempre fizemos.
A recuperação econômica que houver será pela inércia e não pelas reformas necessárias que nunca sairão do papel.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Zona Azul

E essa questão da zona azul?
Mais uma pegadinha do Haddad...
Que ja se vai tarde!
Acabou com o talão físico da zona azul drasticamente.
Esse processo, de transição entre as folhas física de Zona Azul e a Zona Azul digital, ocorreu num curto período de tempo.
De repente, muita gente ficou com talões físicos de Zona Azul na mão, sem poder usar!
Imagine se todos os pedágios das estradas acabassem com as cabines de cobrança de um dia para outro.
E você fosse obrigado a usar o Sem Parar.
Como imposição.
E olha que essa opção do Sem Parar já existe há anos.
E continua o cidadão podendo optar entre usá-lo ou continuar pagando na cabine de pedágio.
Ainda que tenha criticas ao Sem Parar, também.
Para mim o Sem Parar é um roubo.
Por isso ate hoje não aderi.
Cobram o mesmo valor do pedágio e, além disso, você tem que pagar uma taxa mensal.
Quando deveria ser o contrario.
Deveria haver desconto e não haver cobrança de taxa alguma.
A tecnologia deve vir para baratear e dar mais conforto.
E não ao contrario.
Voltando a Zona Azul.
As folhas e talões eram mais fáceis de adquirir.
Estávamos confortavelmente adaptados ao sistema!
Por outro lado, em qualquer lugar do mundo sempre ha um totem, em cada esquina, para adquirir o direito do uso da vaga de estacionamento na rua.
Aqui temos que ser diferentes.
Agora sou obrigado a baixar um aplicativo em meu celular.
Opa! Não é qualquer celular.
Tem que ser um i-pad!
Isso para não falar que muitos não conseguem baixar ali, na hora da necessidade do uso.
Você tem que, antecipadamente, cadastrar seus dados pessoais e informar o numero do seu cartão de credito, onde será debitado o valor do "talão digital".
No site do CET há uma lista das empresas "cadastradas", que são as responsáveis pela cobrança.
Ai tem tetra, mas isso é uma outra historia.
Ou mais uma sacanagem do Haddad para prejudicar ainda mais a vida do paulistano!
Quero ressaltar que não sou contra a idéia.
O que acho é que para mim complicou.
Muitas pessoas, como eu, não gosta de baixar aplicativos e fazer cadastro pela internet. 
Outras nem usam celular smartphone.
Isso sem falar na questão de ter que usar seus créditos de internet no seu celular.
Se não der pau na hora!
Complicou ou não?
Ah! Mas o CET ainda oferece uma opção.
Você pode comprar o cartão azul digital em um ponto de venda credenciado.
Antes, havia aquelas bancas de jornal que você podia adquirir o talão com facilidade.
Hoje elas não vendem mais!
Onde estão esses malditos Pontos de Venda?
Só o Haddad sabe.
Ou seja, se você de repente quiser usar uma zona azul em Sampa, ou vai tomar multa e pontos na CNH ou vai de táxi ou de uber!
Que se de uma alternativa viável.
Pra mim, o cartão físico era muito bom.
Modernizar sim, sempre.
Mas, a tecnologia deve vir a nosso favor e não como uma imposição.
Questão de direito do cidadão! 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A reforma da Previdência Social

Tenho visto alguns analistas contrários a reforma na Previdência Social elaborarem cálculos que provam que a Previdência atualmente não é deficitária e concluem pela intempestividade em fazê-la.
A questão da Previdência não pode ser objeto apenas de uma visão fotográfica da contabilidade atual, como propõem eles.
Não tenho elementos para concordar ou discordar da visão deles, pois não conheço com profundidade os números do governo.
Arrisco a dizer que muitos deles também não conhecem e constroem suas teorias no absoluto achismo.
Entretanto, mesmo que alguns estejam certos, trata-se, certamente, de uma visão que não enxerga o futuro.
O que deve ser visto, e isso é que muitos analistas contrários à reforma da previdência não o fazem, é entender como ficara a Previdência no futuro, com a população que utilizara o sistema envelhecendo e a população ativa diminuindo.
É obvio que se tornará deficitária, se hoje não o for, em poucos anos.
No atual modelo de Previdência a conta não ira fechar.
Mesmo que seja uma reforma que não atinja hoje aqueles que estão na iminência de se aposentar, mas ela deve ser feita para equacionar uma solução para o futuro.
Aliás, como todos no mundo o fazem ou já fizeram.
Discordar da necessidade da reforma Previdência Social é ter uma visão míope e acreditar em contos de fada.
Exatamente igual como fez Lulla, que dizia à população que estava dopada, que a crise econômica mundial era apenas uma marolinha.
Hoje estamos vendo o tamanho da marolinha.
A crise econômica nos fez viver dois anos de depressão e sabe-se lá quantos anos ainda mais teremos pela frente para recuperarmos os danos causados.
Não caiamos no mesmo erro.
Ate porque, se o fizermos, para corrigir no futuro será muito mais doloroso.
Depois, bem eu não estarei aqui vivo e não sentirei os efeitos perversos de uma decisão errada.
Mas, quem estiver não vai adiantar chorar pelo leite derramado.
O estrago já estará causado.
Essas considerações distorcidas em nada contribuem para um planejamento futuro.
É importante salientar, também, que a reforma não ira atingir aqueles que já se encontram aposentados, como muitos contrários a reforma, de maneira criminosa difundem a idéia.
Seu intuito é apavorar os aposentados, sem necessidade nenhuma, para tê-los a seu lado como massa de manobra para suas equivocadas opiniões.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Mitos e verdades

O entendimento da situação econômica brasileira é cercado de mitos e verdades que nos confundem e nos impedem de enxergar com clareza como resolvê-la.
A verdade é que a situação econômica brasileira ficou sujeita a crise mundial de 2008.
O mito é que iríamos superá-la graças à brilhante gestão de Lulla e do PT.
Aquela frase de Lulla, que dizia que a crise mundial, para nós, tratava-se de uma marolinha e que não nos atingiria foi determinante.
Lulla passou a ser o "doutor" das melhores práticas de gestão publica!
Zombava do caos pelo mundo e ensinava como o Brasil superou a crise.
Agora sentimos os efeitos deletérios daquela prepotência.
Infelizmente, escolhemos o mito.
Não foi só Lulla que enxergou com miopia o futuro que nos reservava.
A maior parte dos governantes pensou igual.
Como vínhamos de uma bonança financeira com ventos favoráveis, o Estado passou a arrecadar mais.
Com dinheiro sobrando em caixa, fomos todos contaminados pelo vírus da gastança indiscriminada.
O Estado gastou o que tinha e o que não tinha com obras desnecessárias dentro de um plano de prioridades do estado.
Obras, por sua natureza caras e que foram superfaturadas, para poderem roubar.
Institui-se no Brasil o rouba mais faz.
Mas, se não fizer, não tem problema.
So não pode deixar é de roubar!
Sobrava dinheiro para essas aventuras.
E partiu-se para a roubalheira generalizada.
Outra verdade.
Faz falta para o Estado o dinheiro roubado.
Outro mito.
Se não houvesse o roubo, a situação estaria melhor.
Escolhemos o mito.
É obvio que faz falta ao estado o dinheiro roubado.
Mas, a partir do momento que estancou a roubalheira, pelo menos no nível que vinha, essa sangria deixou de existir.
O que de fato deixou o Brasil em situação critica foi a Gestão Publica.
Sem um olhar critico da possibilidade orçamentária a longo prazo, incharam o Estado com um numero imprudente de funcionários concursados, comissionados e terceirizados.
Aumentaram os salários dos funcionários públicos, despreocupadamente.
Além do aumento, algumas carreiras tiveram um incremento salarial, por conta de uma equiparação salarial com categorias que estruturalmente não eram equivalentes.
Nivelaram, por cima, os salários.
Houve um absurdo aumento no custo com pessoal.
Prestar concurso público, que até meados da década de 90 era desprezado, passou a fazer parte do plano de muitos brasileiros, que enxergavam essa alternativa como a melhor opção de vida profissional.
Ate ai era uma festa só.
Com a queda nas exportações de commodities, com a queda no preço do barril do petróleo, cabia aos Gestores do Estado ter tido a prudência de cortar despesas, lá atrás.
Mas, Estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas, não se preocuparam com isso.
Daí que seus governantes não puseram o pé no freio.
Ao contrario, continuaram gastando.
E, finalmente, uma verdade, que mesmo nós sabendo que está ai, fingimos não ver.
O Estado tem seus poderes divididos em três pernas:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
E elas não caminham numa mesma direção.
Cada Poder tem seus objetivos e não se conversam, fazendo com que o país tropece a cada momento.
O Executivo pode gastar desmesuradamente.
Basta apresentar ao Legislativo um orçamento irreal.
Se o Legislativo tiver sido atendido em seus próprios interesses, aprova o orçamento sem maiores delongas.
Não há uma preocupação em discutir o que é e o que não é prioridade.
Mas, vá o Executivo botar o orçamento nos trilhos.
Ai todo mundo é contra.
Contraria interesses!
Por outro lado, o Legislativo, formado por um emaranhado de opiniões desconexas, cria Leis para gastos, como se o orçamento publico fosse ilimitado.
Na pior das hipóteses aumentam os impostos e fica tudo resolvido.
Já o Judiciário entende que privilégios são direitos adquiridos.
Assim, não aceita corte de privilégios.
Se alguém se sentir prejudicado, terá o respaldo do Judiciário para ter seu privilegio restituído.
Por força da ultima palavra pertencer ao Poder Judiciário, nem Legislativo nem Executivo conseguem estabelecer um plano de adequação do Estado à realidade financeira.
Mexeu em privilégios, não pode.
O Judiciário faz suas interpretações das Leis sem se atentar que o Estado não fabrica dinheiro a deus dará.
E se o fizer cria inflação ou dividas impagáveis.
O mito.
O Presidente da Republica pode tudo.
Preferimos acreditar no mito.
Cobramos ações do presidente como se a ele e só a ele competisse decidir tudo.
Esquece-se que o Presidente é manietado.
Igual aquela brincadeira de pega vareta.
A brincadeira é aquela que começa juntando as varetas como se fosse colocar um espaguete na panela.
Apoiando o feixe no chão, abra a mão deixando as varetas caírem.
Alternadamente, os jogadores tentam retirar as varetas uma a uma, sem tocar nas outras. 
Sempre que o feixe se movimentar ou outra vareta for tocada, a vez passa para o próximo jogador. 
Com o presidente é o mesmo.
Ele para mexer num ministério, para tomar uma decisão mais ousada, precisa saber mexer.
Se a vareta da presidência se movimentar, ele perde.
E hoje, com os ânimos exaltados da população, com razão, não há duvida, parte-se para manifestação de Fora Temer!
Ou seja, é difícil agradar os mais variados e contraditórios interesses.
Como fazer?
Precisamos alinhar, através de um consenso coletivo e principalmente envolvendo os três Poderes, quais são os pontos básicos que desejamos para o Brasil.
Temos que agir como adultos e não como crianças mimadas.
Temos que abrir mão de nossos privilégios sem mágoas.
Temos que pensar em não o que o Brasil pode fazer por nós, mas o que cada um de nós pode fazer pelo Brasil.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Que Justiça é essa?

Não é porque exemplarmente Sergio Moro vem atuando na operação Lava Jato, assim como o Ministério Publico e Policia Federal, que a Associação dos Magistrados Federais, de forma arrogante, possa contestar os privilégios adquiridos por seus membros alegando em sua defesa que trata-se de revanchismo a atual pretensão de se cortar supersalários de juízes e de todos os integrantes do poder judiciário, nessas condições.
O Congresso discute esse tema, mas poucos se apercebem de sua importância.
Temos que lavar a jato todo o Brasil.
Roubalheira não é apenas assaltar os cofres da Petrobras!
É também apropriar-se do patrimônio publico através de privilégios habilmente travestidos de inocentes benefícios, que somados formam os supersalários.
E ad aeternum!
A coisa se nivela aos políticos ladrões, pois os tais benefícios foram conquistados porque eles tem o poder na mão, sem o qual nunca seria possível tais conquistas.
Alguns ate podem argumentar que enquanto a Lava Jato estiver em curso é melhor esquecer mesmo.
Para não atrapalhar.
Mas, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Alegam que não é preciso mexer nesse tema agora, só porque o presidente do Senado Renan Calheiros quer.
Não é Renan que quer. 
Eu quero!
Muita gente quer!!
Não é porque Renan não consegue emplacar essa discussão que ela tem que ser abandonada.
O que importa é a opinião publica, que não se manifestou sobre o assunto. 
Mas, se quisermos continuar a ser roubados, fazer o que?
Paguemos mais impostos para sustenta-los!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O que trava a economia brasileira?

O crescimento da economia não acontece sem o capitalismo.
Capitalismo, que muitos confundem com riqueza, é o ato de se usar o capital para crescimento.
É utilizar os lucros auferidos na produção no reinvestimento da produção.
Mais produção significa mais gente ganhando para produzir, mais gente em condições de consumir, mais lucro e a economia não para de crescer.
Todos saem ganhando.
Destinar o lucro para guardar ou desperdiçar em atividades não produtivas, não é capitalismo.
É riqueza.
Daí que riqueza sem investimento produtivo não é capitalismo!
O modelo brasileiro é de estocar riqueza.
E não gerar riqueza.
Não conseguimos entrar para valer na era do capitalismo.
Quem aufere lucros acaba preferindo aplicar seu lucro em aplicações financeiras.
E não em reinvestimento na produção, para aumentá-la.
Interessante que muitos saíram do nada, mas quando atingem um determinado patamar, se acomodam e param de investir na produção.
Muitos até venderam seus ativos produtivos e migraram para aplicações financeiras.
Mas, foi graças a esse ímpeto capitalista que chegaram aonde chegaram.
Sem que eu possa explicar, a partir de um determinado momento, acomodaram-se no modelo brasileiro e passaram a estocar riqueza, sem produção.
A porta dessa acomodação chama-se ciranda financeira.
Que hoje, mais do que nunca, corre solta.
Muito já se falou que os juros básicos da economia brasileira, a tal SELIC, é uma da travas da economia.
É verdade.
São os altos juros da SELIC que atraem aqueles que têm recursos para aplicar em bancos.
Se a SELIC fosse baixa, talvez, os investidores se interessassem em aplicar seus recursos na produção.
Ate por falta de opção!
O fato é que a renda auferida em juros não é revertida para a produção.
Aumenta apenas a riqueza de quem aplica.
Isso não é capitalismo!
O problema se agrava ainda mais porque o dinheiro arrecadado na ciranda financeira não vai para a produção, tampouco.
Serve apenas para custear a divida publica.
Que por sua vez, grande parte dessa divida brasileira não foi utilizada para aumento da produção quando contraída.
Foi majoritariamente utilizada para roubos, privilégios, desperdícios.
E essa roda continua.
O governo continua se endividando para pagar salários de seus funcionários, aposentadorias, privilégios, roubos, desperdícios.
E aumentando sua divida.
Assim, nunca sairemos da situação de falta de crescimento.
Em primeiro lugar o Estado precisa acertar suas contas.
Gastar somente o que cabe dentro do seu orçamento.
O primeiro passo foi dado com a limitação do gasto.
A tal PEC que muitos amaldiçoam foi aprovada no Congresso.
Tem que fazer a reforma da previdência para também caber dentro do orçamento.
Tem que acabar com os roubos, privilégios e desperdícios.
Difícil e demorado, não?
Entretanto, há um jeito de mudar rapidamente essa situação.
Primeiro, os juros tem que cair.
E de outro lado é preciso confiança!
Enquanto vivermos com esse ambiente inóspito de falta de confiança não será possível mudar.
Na medida em que as pessoas voltarem a ter confiança no futuro e a acreditar que o futuro será melhor do que hoje, aquele investidor que preferia aplicar na ciranda financeira, com os juros baixos, pela ganância de ter mais lucros será impelido a investir na produção.
Ressalte-se que a ganância não é algo mal.
Sem ela, não há o fator de aumento do lucro e conseqüente aumento do giro da roda da economia.
Isso é capitalismo!
Que recuperemos essa ganância.
Que recuperemos a confiança.
Esse é o desafio para que voltemos a crescer.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Lei para conter abuso de autoridade

Renan volta ameaçar colocar na pauta da discussão do Senado Lei para conter abuso de autoridade.
Alguns viram a cara por se tratar de Renan.
Mas, precisamos, sim, de uma Lei para conter abuso de autoridade. 
Não a Lei que Renan quer, como vingança e protecionismo para políticos.
E o primeiro artigo deveria prever acabar com a aposentadoria quando um membro do poder judiciário for pego em desvio de função ou em abuso de autoridade.
Tem que perder o emprego, como qualquer cidadão.

E não se aposentar e viver o resto de sua vida com um salario de marajá!!!
Não é porque o sujeito é togado que vira cidadão acima de qualquer suspeita.
Todos tem que ser iguais perante a Lei!
Lembra do juiz Lalau?

Lembra daquele juiz do RJ que "roubou" o carro do Eike Batista?
E outro que deu carteirada numa agente de transito?

Não satisfeito a processou e seus pares a condenaram a pagar indenização a ele!
Ta cheio de exemplos de abuso de autoridade!!!
E nada acontece!!!!!!

Não podemos mais tolerar abuso de autoridade!
Seja do Judiciário, do Executivo e do Legislativo.
Seja do funcionário publico, que o destrata ou atende com desdem numa repartição, só porque é funcionário publico e se acha acima da Lei!
Temos que exigir uma Lei adequada para conter esses abusos.

Lava Jato...segundo tempo!

Aguarda-se na Lava Jato uma enorme quantidade de políticos a serem incluídos na delação de Marcelo Odebrecht e séquito.
Ficamos todos eufóricos!!!
Finalmente os políticos corruptos serão presos!
Mas, cuidado!
Ha uma estrategia atrás disso.
A intenção de inundar uma quantidade enorme de políticos objetiva travar o STF.
Porque diante da prerrogativa de fórum privilegiado é la e só la que os políticos com mandato federal podem ser julgados.
Como julgar uma enorme quantidade de acusados?
Por quantos anos serão arrastados esses processos?
Cabe ao MP ter uma contra estratégia pragmática.
Deve separar o joio do trigo.
O que é difícil, eu sei!!
Como saber quem é culpado, sem investigar, quem é quem?
Minha estrategia seria eleger uma seleção dos "piores políticos".
Os lideres!
Os bagrinhos seriam poupados de processos.
A vida é feita de escolhas!
Não se pode ter tudo ao mesmo tempo.
Os eleitos seriam levados ao tribunal para julgamento exemplar.
Ou se faz isso ou sera uma vitoria de Pirro.
Nenhum politico sera condenado!

domingo, 11 de dezembro de 2016

Resumo do que penso sobre a Previdência Social

Previdência Social, como o próprio nome diz, é para aquele cidadão que quando estiver em idade avançada tenha a garantia de uma renda que ele mesmo custeou ao longo de toda sua vida de trabalho.
Evidentemente amparo em cálculos atuariais.
E não pagar aposentadorias acima do teto previdenciário sem que o beneficiário tenha contribuído integralmente para que haja recursos para atender essa despesa. 
Nem privilégios a essa ou aquela categoria profissional só porque ela tem acesso mais fácil ao poder.
Isso é se apropriar de recursos públicos de forma privada.

Para não dizer assalto aos cofres públicos.
Muito menos deve custear Programas Sociais de quem nunca contribuiu com a Previdência.
Para estes, que se faça um Programa Social especifico, custeado pelo estado, sim, e dentro de suas possibilidades orçamentárias.

Mas que não utilize recursos de quem contribuiu.
Isso tem que acabar!
Tem que ser fortalecida a aposentadoria social.
Quem quiser ganhar mais, ótimo.
Que faça sua poupança privada e se beneficie sem utilizar recursos públicos.
Esse deve ser o foco da reforma da Previdência.