quarta-feira, 16 de julho de 2025

Faço porque posso!!!

 



Trump, em estilo de Imperador Romano, afirmou categoricamente que impôs a absurda taxação de 50% "porque posso".
É verdade, pode mesmo.
As Instituições americanas assistem a toda sua prepotência e autoritarismo caladas.
Ninguém ousa contestar sua supremacia fascista!
Os que reagiram contra foram afastados, como exemplo Elon Musk, que habitava o salão oval da Casa Branca com acolhida entusiasmada de Trump e que, de uma hora pra outra, virou seu inimigo.
Ou universidades, como Harvard que foram punidas por ele com perseguição "caça as bruxas", para usar as mesmas palavras que ele se referiu ao que acredita fazerem contra Bolsonaro.
Trump é mais falastrão do que realizador.
Ele pode ate pensar que é um Julio Cezar americano, mas, com suas ações sem nexo, age como um Nero colocando fogo no mundo!
Esquece-se que ambos, com toda sua autoridade, foram assassinados por integrantes do poder, por estes terem se cansado de seu exagerado poder.  

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Os ganhadores e perdedores da crise da taxação de Trump


Abstraindo-se de ideologismos políticos e focando no pragmatismo de resultado a conclusão que se chega é que, nessa crise provocada pela voluntariedade de Trump em taxar as importações brasileiras em 50% nos EUA, quem melhor esta se saindo é o presidente Lula.
Lula esta reagindo com a sensatez e prudencia que se espera de um presidente.
Decidiu criar um comitê interministerial para dialogar com os setores produtivos exportadores que serão mais atingidos se Trump mantiver a absurda taxação.
Diz que se reunirá pessoalmente com empresários, demonstrando sensibilidade politica num momento critico.
Enquanto isso, a família Bolsonaro, que no primeiro momento  se intitularam como autores intelectuais da taxação por Trump, não entendeu que essa atitude prejudica o Brasil, porque o foco de seu objetivo era exclusivamente a anulação de futura condenação do ex-presidente Bolsonaro, pelo Supremo,.
O fato demonstra claramente que o lema "Brasil acima de tudo" era da boca para fora.
Os interesses pessoais da família Bolsonaro é que esta acima de tudo.
O Brasil, que se dane.
Mostra, mais uma vez, que ex-presidente Bolsonaro prefere resolver suas vontades não pelo lado democrático ou utilizando-se de meios jurídicos, mas prefere caminhar pela trilha do enfrentamento à Lei e às instituições, razão pela qual ele sofre processo na Justiça.
Evidentemente que a pretensão de livrar o ex-presidente Bolsonaro da futura condenação pelo Supremo, com uma taxação, nunca teria exito.
O Estado brasileiro nunca se submeteria á tal interferência em sua soberania. 
Para que isso pudesse ter sucesso, seria preciso que os EUA invadissem militarmente o Brasil,  derrubassem as instituições constitucionais brasileiras, para ao final ter o ex-presidente Bolsonaro livre. 
É mais fácil e menos custoso aos EUA concederem asilo politico a Bolsonaro, apos sua condenação.
Tudo isso mostra, mais uma vez, que o ex-presidente Bolsonaro é um incapaz.
Mas pretensioso o suficiente para planejar e gerar atos que, ao final, acabam tendo insucesso e o prejudicam tanto politicamente como juridicamente.
Outro que também começou mal, quando do anuncio da taxação, foi o governador Tarcísio, que apoiou uma eventual anulação da futura condenação do ex-presidente, dentro da ideia da família Bolsonaro, de que com isso Trump recuaria com a taxação.
Depois procurou ministros do Supremo para tentar liberar o ex-presidente Bolsonaro para que pudesse viajar aos EUA e negociar com Trump o recuo na taxação.
Como se o ex-presidente tivesse essa efetiva condição.
Trump pode ate ter citado que a perseguição ao ex-presidente Bolsonaro era uma das razões  da taxação.
Mas, ha outras interesses, não revelados, que realmente fizeram Trump tomar essa decisão.
Com essa atitude tola, para dizer o minimo, do governador Tarcísio, este teve arranhada suas pretensões a candidato a presidente em 2026.
Mas, felizmente para ele, Tarcísio percebeu que entrou pela porta errada e teve a humildade de recuar e mudar o tom de sua reação contra a taxação de Trump, reconhecendo que cabe ao presidente Lula a incumbência de resolver a crise. 
O jogo de xadrez continua.
Minha aposta é que a taxação de 50% não vingará.
Trump já foi e voltou nesse tema varias vezes.
Tudo dependera da avaliação de Trump dos estragos que tal decisão provocara aos americanos.


sábado, 12 de julho de 2025

Os bolsonaristas continuam enfiando os pés pelas mãos!


Ridícula a proposta de Tarcisio.
Se ele não tomar cuidado vai acabar se queimando nas próximas eleições.
Não tem o menor cabimento mandar Bolsonaro, que não tem nenhum cargo no sistema institucional brasileiro ir conversar com Trump.
Corre o risco de nem ser recebido.
O fato é que todos que detêm algum cargo publico so pensam em si.
Na cabeça atordoada de Tarcisio deve ter passado que Bolsonaro conseguiria acabar com a taxação esdruxula e com isso ganhar os louros eleitorais.
Sabendo disso, só tolo para acreditar que o Supremo iria dar essa colher de chá para Bolsonaro!
Ninguém está nem ai para o povo.
Todos querem apenas tirar proveito da situação!

O jogo de xadrez, no tabuleiro politico nacional, segue.





Trump mimetiza Lula em ações repulsivas ao cidadão comum.
Lula solidarizou-se à Cristina Kirchner, por identificar-se com sua própria prisão, pelo mesmo motivo de corrupção, e, como todo criminoso, consideram-se injustiçados.
Trump solidarizou-se a Bolsonaro, também por identificar-se pela tentativa frustada de golpe de estado e porque ambos afirmam serem perseguidos politicamente pela Justiça, por terem cometido os abomináveis atos contra a democracia.
Ainda que Trump tenha escapado de uma condenação, primeiro porque o tramite judicial ocorreu em instancia inferior e teve o curso do processo mais lento, e, com isso, por ter conseguido ser eleito presidente dos EUA, obteve a suspensão do processo, como determina a legislação americana.
Diferente de Bolsonaro, que por ter seu processo sendo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal teve seu processo tramitado com mais celeridade e poderá ser preso antes da próxima eleição.
Em outra ação, Lula acolheu a ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, esposa do ex-presidente Ollanta Humala, que solicitou e recebeu asilo politico no Brasil.
Como Trump entende que Bolsonaro é alvo de "caça às bruxas", certamente, esta construindo razões que justifiquem que, num futuro próximo, venha acolher Bolsonaro nos EUA através de um asilo politico.
E fará igual a Lula, que enviou avião da FAB para trazer Nadine ao Brasil, enviando avião da Força Aérea americana para levar Bolsonaro a seu exílio.
E mais uma vez Bolsonaro fugirá para os EUA, como fez no final de 22.
Com toda essa confusão internacional, pelo fato de Trump ter penalizado o estado brasileiro com a absurda taxação de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA e o suposto acolhimento de Bolsonaro em seu pais, aqui no Brasil ha consequenciais politicas.
A taxação, ao invés de provocar uma reação contra as autoridades brasileiras, como os golpistas esperavam, acabou por unir os brasileiros na defesa da soberania nacional.
Com isso, ganhou Lula, que conseguiu se recuperar da queda de popularidade que enfrentava.
Por outro lado, o esperado asilo de Bolsonaro nos EUA também agradará a classe politica de oposição à Lula.
Com a saída de cena de Bolsonaro do tabuleiro politico nacional ficará mais fácil para os candidatos de direita se movimentarem livremente para suas candidaturas a presidente em 26.
As amarras, que Bolsonaro vem mantendo, impedindo que as candidaturas de direita possam crescer, serão, finalmente, rompidas.






sexta-feira, 11 de julho de 2025

A traição da familia Bolsonaro ao povo brasileiro




Após a derrota eleitoral de Bolsonaro, nos dias seguintes, ate a efetiva posse de Lula, fiquei numa angustiante expectativa, diante de tantas especulações, que recebia pela internet, de que haveria um golpe militar, a qualquer momento.
Essa mesma angustia senti no dia 8 de janeiro, quando vi pela televisão, que uma imensa manifestação ocorria em Brasilia, fazendo-me crer que o tal golpe de estado, estava, finalmente, acontecendo, diante da inerte reação das forças de segurança que, num primeiro momento, não combateu as invasões e depredações dos prédios das instituições brasileiras.
Felizmente, tudo não passou de uma tentativa frustada e a democracia foi preservada.
Agora, com a sanção de Trump, impondo exorbitantes taxas de exportação que, se mantida, prejudicará todos os brasileiros, sejam empresários, que poderão ter reduzidas suas exportações; seja empregados, que pela queda na produção, poderão perder seus empregos; seja o cidadão comum que sofrera as agruras do aumento da inflação, fiquei, novamente, apreensivo.
Num primeiro momento acreditei que tal medida de Trump era uma resposta às falas de Lula nos BRICS, que demonstravam, aos olhos de Trump, uma ameaça aos EUA.
Evidentemente, Trump aproveitou a ocasião, para dar essa resposta à Lula, e, indiretamente, a todos integrantes dos BRICS, mas travestida em apoio a Bolsonaro, como se depreende do texto emitido por Trump.
A ponto dos filhos de Bolsonaro exaltarem as medidas de Trump.
Primeiro Eduardo, que deu a entender que tinha obtido sucesso, junto ao governo de Trump, com suas ações lobistas naquele país.
Depois, Flavio,mais audacioso, manifestou-se como um sequestrador, estabelecendo o valor do resgate, com sua afirmação de que Trump irá aumentar ainda mais as taxas, se o Congresso não aprovar uma anistia irrestrita para beneficiar os que tentaram dar um golpe de Estado.
Trump tem suas razões para apoiar Bolsonaro.
Afinal foi o mentor de Bolsonaro na tentativa de golpe contra o Congresso americano, na qual incentivou a invasão do Capitólio, para impedir a confirmação da eleição de Biden.
Infelizmente, a legislação e a Justiça americana não foram capaz de dar uma reposta à ação golpista de Trump, como acontece no Brasil com Bolsonaro.
Com isso, foi possível que Trump voltasse ao poder, desta vez mais arrogante, dono de si, a ponto de sentir um Imperador tendo o mundo a seus pés. 
Neste momento de tensão, acabou por haver uma união do povo brasileiro em torno da defesa da autonomia das instituições brasileiras e contra a tentativa de Trump tornar o Brasil uma colonia americana e ficar sujeito às suas vontades.
Com toda essa ação urdida por Trump, junto com a família Bolsonaro, quem acabara levando os louros será Lula.
O Brasil não ira se submeter a Trump.
Lula, que estava em declive politico, recebeu de presente de seu inimigo politico uma força positiva, que não aguardava ter. 
A bandeira nacionalista, a camisa verde amarela, que Bolsonaro portava, foi entregue por ele à Lula.
Neste momento quem defende o povo brasileiro é Lula, enquanto a família Bolsonaro virou o carrasco.
Certamente, não haverá nenhuma anistia capaz de livrar Bolsonaro da cadeia, que o aguarda, e as negociações a nível diplomático acabarão por reduzir a taxação imposta por Trump, como ele já fez em outras ocasiões.
Quem acabara mal nessa historia será a família Bolsonaro, que poderá se reunir, todos juntos, numa prisão.
Além da rejeição natural que o povo brasileiro terá por eles, por terem agido como traidores da pátria.





  

quinta-feira, 10 de julho de 2025

A irresponsabilidade dos governantes nos prejudica!

Paladino Chocolates | Se você ama chocolate, precisa experimentar nossas  trufas! 😍 São 7 sabores para agradar a todos os paladares. Deixe aqui nos  comentários... | Instagram

Quando, ha 17 anos atrás, acolhi a decisão do Dr. Paulo Renato de me submeter a uma cirurgia, combinei como minha esposa que, enquanto estivesse internado, diariamente, ela deveria manter uma caixa com chocolates para serem oferecidos à enfermagem.
Embora a maioria dos enfermeiros trate bem os pacientes, dar um chocolate simboliza afeto, cuidado e desejo de proporcionar alegria e com isso espera-se ter a mesma reciprocidade.
Quando você está internado num hospital, sua vida está nas mãos dos enfermeiros.
Assim consegui sobreviver bem os 45 dias de UTI.
Mas, essa não está sendo a política adotada por Lula em seu relacionamento com o psicopata Trump.
Não que precisemos adula-lo como um cachorro faz com seu dono.
Mas, temos que ter muito tato ao lidar com uma pessoa destemperada, arrogante, prepotente, e com muitas outras desqualificações, que o desabonam.
Lula pensa que é o Davi na luta contra o Golias.
Mas, nessa luta quem sempre vai ganhar sera o Golias!
Não tem como contestar, Trump é o presidente da maior potencia econômica e militar do mundo!
A decisão de Trump de taxar em 50% todos os produtos brasileiros exportados para os EUA, se mantida, quebrará a economia brasileira.
A verdade é que a ação de Trump não foi propriamente uma ação, mas uma reação.
Na ultima reunião dos BRICS Lula, numa demonstração de desafio à Trump, voltou a defender a desdolarização do comercio global.
Trump reagiu imediatamente impondo a taxação de 50%.
O fato é que tanto Lula como Trump têm agido com muita irresponsabilidade.
Como o povo brasileiro não tem como atuar diretamente contra Trump, temos que fazer nosso dever de casa.
Ou tiramos Lula da presidência já, para tentarmos acalmar Trump e conseguirmos que essa absurda decisão seja anulada.
Ou exigir que Lula abaixe a crista, peça perdão aos brasileiros por expor o Brasil a uma situação perigosa e peça perdão a Trump por ter agido de maneira que pareceu agressiva a ele e esperar que isso seja suficiente para que Trump reveja sua posição.
Tudo isso poderia ter sido evitado se Lula não tivesse, anteriormente, abandonado seu slogan de campanha eleitoral que dizia "União e Reconstrução".
Em crise governamental, por incompetência dele e de seus ministros, Lula voltou a velha politica do "Nós contra Eles", que prega a desunião e só agrada a militância petista e não o povo brasileiro.
Lula acredita que agindo com agressividade vai conseguir reverter sua posição desfavorável politicamente.
Não vai.
Como disse no inicio, sem chocolate não se consegue ter um dia a dia tranquilo.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Assistindo uma nova queda da democracia

 



Ao longo da minha vida assisti duas grandes rupturas institucionais.
A primeira, com 12 anos, quando, em 1964, os militares assumiram abruptamente o poder no Brasil.
A elite da sociedade brasileira, apavorada com o fantasma do comunismo, considerou normal medidas de restrição de direitos e aceitou, passivamente, a ditadura com poderes excepcionais, que utilizava-se de prisões arbitrarias, torturas e mortes.
Entretanto, essa ditadura não era personalista.
Havia um simulacro de democracia, na medida que os ditadores se revezavam em mandatos presidenciais "eleitos" pelo Congresso, que estava sob seu domínio.
Foi a nossa sorte, pois aos poucos ela foi perdendo força ate que em 1985 fizeram a devolução dos poderes aos civis.
Sessenta anos depois, assisto nos EUA, que para mim e para o mundo, era a expressão máxima da democracia, passar por algo semelhante, após a eleição de Trump.
Mas, a ruptura nos EUA esta com vestimenta nova.
Não aconteceu abruptamente, mas acontece homeopaticamente.
Primeiro, Trump assumiu um discurso deslegitimando as eleições.
Apesar de ter ganho com vantagem a eleição!
Depois, nomeou aliados em postos estratégicos do governo e da alta cúpula do Judiciário e conta com o apoio do Congresso, de maioria republicana.
Com a narrativa de combate ao desperdício do dinheiro publico, demitiu funcionários públicos essenciais para o funcionamento da democracia e esvaziou diversas entidades de apoio social.
Trump também precisava de um inimigo, para ele demonstrar seu patriotismo, dentro do lema "Tornar a América Grande Novamente".
Estabeleceu os imigrantes como o inimigo dos EUA.
Coisa que já havia feito em seu mandato anterior, mas desta vez com um combate com mais enfase.
Mas, não ficou só no âmbito interno.
Também identificou o mundo como inimigo dos EUA!
Impôs, abusivamente, altas taxações de produtos importados de países com quem os EUA mantem ha décadas relações comerciais, provocando instabilidade no mercado de livre comercio. 
A justificativa é que o mundo se locupletava com a facilidade em exportar aos EUA, esquecendo-se que, graças a essa liberdade, o povo americano tirava proveito ao ter acesso do bom e do melhor produzido no mundo, a um preço relativamente baixo. 
E que impondo taxas altas de importação, quem perderá será o povo americano, que poderá ter reduzida a diversidade de produtos e ter seus preços elevados.  
Trump caminha a passos largos para a autocracia, não de esquerda, como aconteceu em diversos países latino americanos, mas de uma direita autoritária, que mesmo empunhando bandeiras liberais de mercado, consegue enganar as pessoas, como se faz com um sapo na água quente, que não se da conta do perigo e morre com a fervura lenta.
Age como se fosse um Imperador Romano, que dominava o mundo Ocidental.
Ao invés de ser um Julio Cezar, parece mais um Nero querendo incendiar o mundo.
A sorte dos americanos é que Trump esta com idade avançada, mas deixara herdeiros que podem sucede-lo e piorar a situação.
Mas, como sempre, tudo é eterno enquanto dura.


segunda-feira, 30 de junho de 2025

Mais um rombo no estado!



Pensava sobre esse assunto ha tempos e me preparava para escrever sobre ele.
Não foi preciso teorizar, pois as evidencias mostraram que o modelo das MEIs foi mal desenhado.
Quando foi criado, haviam duas intenções dos legisladores:
Uma, para divulgar ao publico, que dizia que as MEIs vieram para que muita gente saísse da informalidade e virassem "gente", que teriam as portas do credito bancário facilitado.
Tudo oba oba para enganar.
E outra, nunca revelada, que tinha como objetivo arrecadar impostos, que os informais nunca pagaram.
O valor unitário de arrecadação pode ate parecer merreca, mas quando se multiplica pelo numero de contribuintes, ganha dimensão interessante!
Essa turma de políticos e funcionários públicos que estão na estrutura de poder, que toma decisões de estado, só pensam em arrecadar o quanto mais!!!!
A ganancia em arrecadar mais sempre fala alto em suas decisões.
Explica-se.
Arrecadando-se mais, podem gastar mais!
Simples assim.
O que interessa para eles é o aqui e agora!
O futuro?
Nem pensam nisso.
Quando o estado tiver que cumprir a promessa de aposentadoria, que compõe o combo do imposto das MEIS, o problema só vai aparecer quando os "donos" das MEIS forem se aposentar.
Nesse momento toda essa corja não vai estar mais no poder, não serão responsabilizados por isso e a bomba vai estourar na mão dos futuros que estiverem no poder.
Mas, antes do prazo, alguém, com inteligencia, enxergou o problema e acabou por revelar que o estado é quem foi enganado!
Como pode dar certo um sistema que promete oferecer uma aposentadoria de  um salario minimo para o "dono" da MEI se o que ele arrecada é absurdamente inferior ao que arrecada um autônomo, que contribui com o INSS para ter a mesma aposentadoria de um salario minimo?  
Está ai o resultado.
Deficit!!!
Impressionante como falta inteligencia nos que detêm poder e legislam nesse país!
Acham-se espertos, mas são  tolos irresponsáveis!
Agora, ou se faz uma reforma nas MEIs, buscando uma arrecadação ao INSS  compatível com que paga um autônomo, ou, no futuro próximo, todos os contribuintes que pagaram corretamente sua cota ao INSS poderão ser prejudicados, numa nova enganação.
Este país não tem jeito.
Enquanto não tivermos na estrutura de estado gente capacitada e responsável continuaremos à deriva no meio do oceano!!! 


terça-feira, 24 de junho de 2025

Qual é a verdade sobre a bomba nuclear do Irã?




Vivemos, no passado, acreditando na farsa de que Sadan tinha um arsenal químico, criada para justificar a invasão do Iraque, ate ser demonstrada que não passava de mentira, criada pela CIA.
Novamente tanto o povo americano como o resto do mundo esta sob uma nova mentira, de que o Irã atingiu nível de enriquecimento de urânio para fazer bomba atômica.
Quem afirmou isso?
Nada mais, nada menos do que o canalha, proto fascista e corrupto de Netanyahu.
Os israelenses, em maioria, querem tira-lo do poder e julga-lo pelos atos corruptos praticados em governos anteriores.
Houve manifestações nesse sentido, mesmo durante o massacre cometido pelo governo israelense em Gaza, mas que foram recolhidas diante da escalada da guerra.
O povo israelense está inconformado com a suspensão das negociações com os terroristas do Hamas para devolver os prisioneiros judeus que mantem desde aquela fática invasão.
A devolução dos prisioneiros não interessa a Netanyahu.
Para se manter no poder, ele precisou criar uma interminável guerra, para ao final tentar sair-se como um herói nacional.
Igual tentou o ditador argentino Galtieri, que declarou guerra contra a Inglaterra justificada pela posse das ilhas Malvinas, que na verdade, foi apenas uma justificativa para poder estender sua permanência no poder, já que a ditadura militar estava em seus estertores.
Seu azar é que escolheu um país errado, com poderio militar muito maior do que a Argentina, daí seu fracasso.
Como podemos assistir, o poderio militar de Israel é muito maior do que o dos inimigos que luta.
Interessante que o governo Netanyahu através do Mossad sabia onde estava um general no Irã e o matou, mas não conseguiu impedir a invasão de terroristas do Hammas, que mataram e sequestraram milhares de judeus, sem que houvesse qualquer reação durante o ocorrido.
Os israelenses que pensam e não são induzidos a mentiras, aguardam uma explicação sobre isso.
Um dia isso será revisado e poderá ser descoberta uma farsa que justificou a aniquilação da Faixa de Gaza.
Para concluir, Trump pode ter enxergado uma janela de oportunidade baseado em uma farsa.
Deveria ter continuado negociando, com todas as dificuldades, um acordo de não utilização de armas nucleares com o governo do Irã.
Que, mesmo diante da suposta destruição das instalações nucleares, devera ser retomado, para evitar no futuro que o Irã atinja esse objetivo.
Enquanto ficamos nos posicionando em torno de narrativas, a verdadeira historia continua submersa e não a enxergamos com nitidez.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Lula o perdulario!


Lula em seus alucinados delírios enxerga que vivemos o mesmo momento de sua primeira gestão, quando o veleiro da economia navegava com vento de popa, possibilitando um crescimento do Brasil a níveis invejáveis e gastos públicos compatíveis com a arrecadação.
E não ha quem consiga faze-lo enxergar que com essa atitude o Orçamento Publico fica desequilibrado, com consequência no aumento dos juros, que o governo paga para financiar sua divida!
Hoje, o Brasil, mesmo sem a aceleração daquela época, arrecada muito mais impostos e taxas!
Se não houvesse tanta gastança generalizada, associada ao botim dos recursos públicos, o que se arrecada seria mais do que suficiente para atender todas as ações sociais e gastos com mais investimentos públicos.
É fato que a maquina publica, que engole grande parte do orçamento é resultado de anos e anos de engorde de gastos praticados tanto pelo Executivo, como pelo Legislativo, como pelo Judiciário!
E isso em todos os níveis de governo.
Seja municipal, estadual e federal.
Uma boa parte desse gasto se dá com o crescimento de funcionários públicos de alto custo, 
que aconteceu nas gestões executivas do PT.
Cada vez que o PT entra no poder monta cabides de empregos para abrigar seus "cumpanheiros", incapacitados para agir profissionalmente, mas bons em desviar dinheiro publico.
Porém, o gosto por torrar dinheiro publico não é só do PT.
O Legislativo aumentou os gastos com os políticos, tanto salarialmente como em assessoria e ajudas de custos, além de financiar partidos políticos, que se multiplicaram, e financiamento de campanhas eleitorias com custos, absurdamente incompatíveis com o custo das eleições pelo mundo.  
Os dirigentes dos demais poderes institucionais também fazem o mesmo com a maior tranquilidade. 
Torra-se dinheiro publico como se eles fossem os únicos beneficiários das arrecadações.
Igual fazia a realeza no passado.
No passado, se pagava aos melhores profissionais do serviço publico salários e benefícios, corrigidos pela inflação, bem menores do que se paga hoje. 
Os funcionários públicos do alto escalão tiveram aumentos reais que, dificilmente, se paga a funcionários de empresas privadas. 
Além de que a casta dos funcionários mais bem pagos no serviço publico era composta por um reduzido numero de profissionais. 
Atualmente, graças a manobras no Legislativo e no Judiciário, incorporaram mais funções à essa casta, com a justificativa de que são funções assemelhadas.
O critério, no passado, para compor essa casta de funcionários de carreira diferenciada do restante do funcionalismo publico, como por exemplo juízes, era restrita.
Hoje, um advogado publico, um procurador, um delegado de policia tem salários equivalente a um juiz, só porque todos tem formação em direito. 
No limite dessa interpretação, todo funcionário publico de nível universitário, como engenheiro, medico e outros bacharéis deveriam ganhar o mesmo salario e beneficio.
Mas, não é isso que acontece, para tristeza dos que não foram incluídos nessa farra.
Com tudo isso, a maquina publica além de perder qualidade, que tinha no passado, teve seu custo crescido muito além do que seria razoável gastar, comparativamente,  com o que se gasta para as mesmas funções em países pelo mundo.
Temos  a maquina publica com numero de funcionários maior e mais cara do mundo!
Resta-nos reagir, democraticamente, contra tudo isso ou sujeitarmos-nos a pagar uma carga tributaria cada vez maior.
A decisão é nossa.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

O trapalhão Trump





Trump, desde sua posse, tem-se apresentado com uma pretensa superioridade, tipica de metido a valentão, mas não correspondida com as reações aos seus excessos praticados.
Foram com as taxações de produtos importados, que chegaram a valores absurdamente altos e acabaram voltando, demonstrando absoluta falta de estudos sólidos, que justificassem tais medidas, e que não passavam de fogos de artificio mais barulhentos do que com efeitos pirotécnicos de qualidade.
Foi com o estrondoso anuncio de que promoveria em poucos dias a pacificação entre a Russia e a Ucrânia, mas que, ate agora, ficou na arrogante narrativa de um embusteiro.
Foi também com a arrogante pretensão de estabelecer um acordo de desarmamento nuclear com Irã, em 60 dias, e que nada avançou.
Agora, com a guerra unilateral de Israel contra o Irã, se posta com arrogância de canalhas, dizendo que " agora é tarde para conversar" com o Irã e desejando "boa sorte" ao aiatolá Khamenei, o chefe supremo religioso do Irã, a quem, em tom de ameaça, tinha dito, antes, que sabia onde se escondia e que seria fácil mata-lo.
Trump vai entrar nessa guerra?
Pelo histórico de tolices, nesse atual mandato, poderá se dar mal se o fizer.
O problema é que suas insandices, como foi com as taxações, reverbera pelo mundo todo, causando apreensão e estragos econômicos generalizados.
A invasão da Russia e a guerra de Israel conturbaram o preço do petróleo e derivados, que acaba por provocar inflação mundial.
Se os Estados Unidos ingressarem nessa guerra a situação pode piorar dramaticamente.
E poderá arrastar a humanidade para uma impensável III Guerra mundial.  
Que o bom senso retorne à cabeça desses alucinados.

terça-feira, 17 de junho de 2025

A guerra de Israel e o Irã.



O inicio e continuidade da guerra de Israel contra o Irã, com a justificativa de impedir que o Irã conclua a fabricação de bombas atômicas, é uma questão complexa para se defender ou criticar a posição de Israel.
Vista sob o angulo de estrategia militar israelense, diante da ameaça do Irã querer destruir Israel, parece ser correta.
Como pudemos observar nos contra ataques do Irã à Israel, Israel está, eficientemente, preparado, com seu sistema de defesa contra armas convencionais, que praticamente anulou os efeitos destrutivos que o Irã pretendia cometer.
Olhando sob esse ponto de vista singelo, não há porque apoiar Israel.
O problema está com relação ao lançamento de bombas atômicas do Irã contra Israel.
Pelo que se saiba, não há como impedir os efeitos destrutivos de uma bomba atômica, depois de lançada.
Poderia Israel tentar impedir que essas bombas caíssem em solo israelense, mas os efeitos radioativos se espalhariam pela região, diante da proximidade de Israel ao Irã, e Israel acabaria sofrendo as consequências nefastas.
Se houver uma reação de Israel lançando bombas atômicas contra o Irã, o mundo sentiria os efeitos também.
Com esse olhar o melhor é impedir que o Irã tenha uma bomba atômica.
Entretanto, sob o ponto de vista de um pais poder utilizar bombas atômicas, esse problema existe e, diante da quantidade de bombas atômicas disponíveis
pelo mundo, há um potencial destrutivo suficiente para acabar com a humanidade, se os governantes dos países detentores da bomba ficarem ensandecidos.
O que no mundo de hoje, não parece ser algo muito distante.
A Russia, que invadiu a Ucrânia, já ameaçou lançar uma bomba atômica na Ucrânia.
Os EUA a utilizaram na II Guerra Mundial no Japão, quando só aquele país detinha esse poder.
Outros países pelo mundo conseguiram construir essas armas, que estão prontas para acabar com a humanidade. 
Excluir esse ou aquele do clube dos donos das armas poderosas não garante que não corramos o risco do fim do mundo. 
O desarmamento nuclear deveria ser total.
Anos atrás, quando ainda havia um pouco mais de sensatez dos políticos, tanto os EUA como a antiga URSS tentaram reduzir o potencial atômico.
Mas, não acabaram com esse armamento.
Nem poderiam faze-lo diante do numero de novos países que conseguiram conquistar essa tecnologia.
O fato é que o risco real do fim da humanidade esta ai e não será a destruição do Irã que acabará com esse risco.
Enquanto a disputa pelo poder a qualquer custo continuar ativa na cabeça das lideranças mundiais, nós, o povo, estaremos sujeitos a viver em constante apreensão.  

  

sexta-feira, 13 de junho de 2025

A queda do Air India



Sobre a lamentavel queda do avião da Air India, p
elas imagens, não se vê problemas estruturais que tivessem causado a queda. 
Ficou evidente que a razão da queda foi a perda de potencia dos motores na decolagem.
Ainda não é possível afirmar o que causou essa falta de potencia, mas vou dar umas especuladas.
Quando voava de ultraleve, na década de 90, tive problemas de perda de potencia em 2 situações de voo e uma numa decolagem.
Durante o voo, a primeira vez aconteceu quando tinha acabado de tirar o breve de piloto desportivo, portanto com pouca experiencia para situações de emergência.
Voava sozinho nas redondezas da pista de ultraleves, que tinha na margem da represa Guarapiranga, quando o motor perdeu potencia.
Depois descobri que houve um entupimento no filtro de ar.
Sobrevivi a essa acidente porque estava sobrevoando naquele momento uma pista de avião abandonada, que pertencia ao antigo frigo Eder, em Itapecerica da Serra.
Consegui, mesmo estolando, fazer um pouso sem maiores danos à aeronave e sem me machucar.
A segunda vez, já bem treinado para fazer pouso de emergência, tinha 
minha mulher de passageira.
Sobrevoava a represa Billings quando, de repente, perdi a potencia no motor.
Descobri, depois que a aeronave tinha sofrido uma pane elétrica. 
Como estava voando em alta altura foi possível voltar para a margem da Billings e identificar uma clareira, onde fiz um pouso de emergência perfeito.
Não houve nenhum dano tanto à aeronave, como pessoal.
Quanto a falta de potencia na decolagem aconteceu quando, anteriormente, fiz um pouso numa pista em um sitio de um amigo piloto, em São Lourenço da Serra.
Como a pista era em aclive, no pouso, acabei danificando parcialmente o trem de aterrizagem do lado direto.
Meu ultraleve tinha 2 assentos lado a lado.
Como voava sentado no assento do lado direito, para suavizar o peso na volta, resolvi sentar do lado esquerdo.
O problema aconteceu porque eu estava acostumado a usar a mão direita para manejar o manche e a mão esquerda para manusear a manete que controla o empuxo do motor. 
Como inverti a posição da mãos, nessa decolagem usei a mão esquerda para segurar o manche e a direita para manusear a manete.
Como estava no processo de decolagem e estava ganhando altura,  sem pensar, em movimento automático, puxei a manete para trás, para a posição neutra, como se estivesse puxando o manche para decolagem.
O ultraleve imediatamente perdeu potencia e eu,  sem entender o que estava acontecendo, consegui pensar rápido e ver que havia tirado a potencia do motor.
Foi o tempo suficiente para acelerar novamente e evitar que caísse sobre as arvores à frente. 
Isso me faz pensar que um dos pilotos do Air India possa ter reduzido a potencia dos motores, no caso, de forma intencional.
Mas, o outro piloto poderia reagir.
Como houve a notificação de "mayday" para a torre, acho pouco provável que um dos pilotos tenha tentado o suicídio.
Mas, por alguma razão, ainda desconhecida, o computador de bordo, em pane,  poderia ter feito um comando para reduzir a potencia do motor, sem que os pilotos pudessem reverter tal situação. 
Uma outra hipótese poderia ser o sugamento pelas duas turbinas de pássaros, como aconteceu com o avião em Nova Iorque, que teve as duas turbinas paralisadas por sugar pássaros, mas conseguiu pousar no rio Hudson, sobrevivendo todos a bordo.
No caso de Nova Iorque o avião estava com altura suficiente para realizar o pouso de emergência.
No caso do Air India ele estava a baixa altura e não tinha a menor chance de tentar um pouso de emergência.
Para mim, pelas imagens que assisti não da para ver nenhuma revoada de pássaros sobre a pista.
Então, em principio, esta hipótese, para mim, está descartada.
Entretanto, ha uma hipótese que considero plausível.
Problema no reversor da turbina, que é utilizado para ajudar a frear o avião, apos o pouso.
Esse problema aconteceu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em dois aviões da TAM.
Um foi no pouso de um Airbus, quando o piloto, ciente que havia um problema no reversor da turbina, acabou não tirando a potencia da manete que acionava o motor com o problema, impedindo que o avião desacelerasse e acabou por causar o acidente em que todos a bordo e dos que estavam no local da queda  morressem.  
O outro acidente, que considero assemelhar-se com o caso da Air India, foi o da Fokker, que tinha um problema no reversor, que se abriu na decolagem, causando o acidente com morte de todos a bordo e dos que estavam no local da queda.
Por alguma razão, ainda desconhecida, no caso da Air India, uma, ou mesmo as duas turbinas, poderiam ter tido acionado o reversor do motor, pelo computador de bordo em pane ou pelo próprio equipamento, como aconteceu nos aviões da TAM, que não foi feita a manutenção antes dos voos fatais, mesmo sabendo-se que havia problemas. 
Uma ultima hipótese, que considero remota, pode ter ocorrido com a contaminação do combustível com água.
Já ocorreu acidentes no passado, mas hoje ha um controle maior sobre a qualidade do combustível.
Mas, nada pode ser descartado.
Só saberemos o que realmente aconteceu apos a pericia que sera realizada.  




terça-feira, 10 de junho de 2025

Bolsonaro esta na berlinda!






O depoimento do Tenente Coronel Mauro Cid ao Supremo, ontem, mostrou como funcionava as entranhas da tentativa frustada do golpe de estado, apos Bolsonaro ter perdido a eleição de 22.
Independentemente dele tentar se afastar da quadrilha, para buscar sua inocência, Mauro Cid deixou claro que havia uma articulação para um golpe.
Disse mais, confirmou a obstinação de Bolsonaro em querer provar que sempre houve fraude nas urnas eletrônicas, que essa vontade vem de longa data, mas que ele nunca conseguiu provas disso.
Se conseguisse, teria o motivo necessário para a consecução do golpe.
O que diferencia Bolsonaro de outros ditadores golpistas é que estes armaram falsas situações, para justificar o golpe, que fizeram na sequencia.
Como por exemplo, quando ainda era chanceler, Hitler forjou um incêndio no Congresso alemão e culpou os comunistas.
Assim, conseguiu do presidente Hindenburg um decreto restringindo a liberdade e os direitos dos cidadãos alemães, que com  morte dele, acabou por pavimentar que Hitler tomasse o poder total para si.  
Os ditadores nunca tiveram crises existenciais de como seria o depois.
Quando surgiu vestígios de armação, uma vez no poder, nunca foram punidos por isso, pois conseguiram, facilmente, desmentir e o assunto caiu no vazio.
O que valeu foi a versão do ganhador, como sempre acontece.
Não seria difícil para Bolsonaro armar uma simulação de fraude nas urnas.
Contava com diversos apoiadores que fariam qualquer coisa para ajuda-lo a se manter no poder e impedir a posse de Lula.
Uma vez concretizada a falsa prova de fraude, ele assinaria o decreto, discutido e elaborado antes, e depois era só aguardar a obediência dos militares, que estavam apenas aguardando o chefe se decidir, para ocupar as ruas e concretizar o golpe militar.
Mesmo com a resistência contra o golpe de alguns chefes militares, uma vez dado inicio acabariam aderindo, por questão disciplinar.
A conclusão que chego, neste momento, é que Bolsonaro queria o golpe, mas desde que fosse por uma causa real e não mentirosa.
Não teve a ousadia necessária para ser um ditador.




domingo, 8 de junho de 2025

20 anos de MENSALÃO!



Faz 20 anos que a jornalista Renata Lo Prete trouxe a publico uma entrevista com o deputado Roberto Jefferson, que por se sentir desprestigiado por Lula, denunciou o MENSALÃO!!!!!
Se naquele momento a sociedade brasileira tivesse tido uma postura de extremo rigor contra a CORRUPÇÃO, Lula não teria sido reeleito, não teria eleito Dilma, nem teria surgido Bolsonaro.
Houve, apenas, uma reação do Supremo Tribunal Federal, que, na época, agiu corretamente, punindo a maioria dos integrantes do MENSALÃO.
Lula foi poupado, pois, espertamente, ofereceu a cabeça de seus assessores mais próximos, como Zé Dirceu, para que fossem sacrificados pelo STF.  
Assim, seguiu governando, como se ele não tivesse sido o grande chefe do MENSALÃO.  
A sociedade se contentou com a ação punitiva do STF e se acomodou.
Fez pior, continuou prestigiando aqueles condenados no MENSALÃO, que se reabilitaram na politica ou fizeram sucessores, assim como aqueles envolvidos, mas que escaparam das condenações. 
Como a sociedade permitiu que os corruptos voltassem ou continuassem no poder, elegendo-os novamente, estes sentiram-se a vontade e, na sequencia, promoveram o PETROLÃO, de maior dimensão, quanto aos valores roubados da União.
Apesar do intenso combate ao PETROLÃO pela Operação Lava Jato, esta operação acabou sendo anulada pela ação do mesmo STF, agora com outra configuração, que acabou trazendo consigo a IMPUNIDADE!
Pelo ato de tolerância à CORRUPÇÃO, junto com a IMPUNIDADE estamos pagando a conta até hoje, com sucessivos governos, que aumentaram exponencialmente o a corrupção em todos os níveis de poder das instituições do Estado. 
O resultado foi a exposição do assalto aos aposentados do INSS, que, certamente, acabará com o mesmo fim da Lava Jato.
Pior, não enxergo vontade da sociedade brasileira em mudar essa situação.
O jogo segue com a disputa entre Lula e Bolsonaro em 2026.
Parece que não aprendemos nada.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Zambelli e suas trapalhadas




Carla Zambelli em mais um episodio de ações impensadas e tresloucadas decidiu fugir de sua condenação, que lhe foi imposta por cometer crime contra o estado brasileiro, através da tentativa de invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça.
Zambelli contratou um conhecido hacker, Walter Delgatti, que também foi condenado pelo mesmo crime, para tentar ajudar o ex-presidente Bolsonaro em sua luta contra o Poder Judiciário.
Não teve o sucesso esperado, tanto o de ajudar Bolsonaro, como de provocar desordem no sistema do CNJ.
Resultado foi condenada a 10 anos de prisão.
Mas, suas ações tresloucadas não ficaram por ai.
À véspera da eleição de 22 saiu correndo nas ruas de São Paulo, armada, em perseguição a uma pessoa, que se manifestava contra seu idealismo politico.
Tal ato, no entender de Bolsonaro, acabou por contribuir com a perda de votos de eleitores hesitantes, que poderiam votar nele, mas que acabaram migrando seu voto e ajudando na eleição de Lula.
A fuga à sua prisão, embora planejada, foi insensata e desnecessária, pois se aguardasse os desdobramentos legais, possivelmente, teria o Congresso a seu lado na suspensão de sua prisão, enquanto cumprisse seu mandato.
Seus pensamentos confusos continuaram.
Se tivesse simplesmente fugido e tivesse ficado calada, quando descoberta, poderia alegar que foi fazer tratamento de saúde.
Mas, não.
A sua prepotência injustificada fez com que viesse espertamente a publico para afirmar que fugiu, sim, e que por ter passaporte italiano conseguiria abrigo na Itália e escaparia da prisão no Brasil.
Ai ela atiçou a ira do Ministro Moraes do STF, que reagiu decretando sua prisão cautelar, além de inserir o nome dela no alerta vermelho da Interpol, e mais decretou o congelamento dos bens e direitos financeiros dela, deixando-a na penária.
Com o pedido de prisão pela Interpol, Zambelli poderá ser presa pela Justiça italiana, aguardando sua extradição.
Exatamente como aconteceu com o também fugitivo petista Pizzolato, ex-diretor do BB, condenado no Mensalão, que foi preso na Itália e depois deportado para o Brasil.
Não bastou ter passaporte italiano.
O que vai acontecer com ela no futuro é mera especulação.
No momento ela conseguiu dominar as mídias, obscurecendo a repercussão do maior assalto aos aposentados do INSS, que prejudicava a imagem de Lula.
Certamente Lula deveria agradecer à "cumpanheira" Zambelli pelo que tanto que ela fez, com suas ações sem sentido, que acabou por ajudar o PT.




terça-feira, 27 de maio de 2025

O duelo dos gladiadores no poder



Sinto-me como se estivesse sentado no Coliseu de Roma, assistindo ao duelo de grupos de gladiadores na arena.
De um lado a família Bolsonaro, liderada por Jair.
De outro os membros do Supremo Tribunal Federal, liderados por Alexandre de Moraes.
O primeiro a atacar foi Jair, que acusava fraude nas urnas eleitorais.
O filho de Jair, Eduardo, proclamou que basta "um soldado e um cabo" para fechar STF.
Ficou só na ameaça.
Apesar de Jair ter trazido sua equipe de governo militares da alta patente, parte da qual teve participação efetiva na tentativa de golpe de estado, não tiveram audácia suficiente para fechar o Supremo.
Antes de pensar no golpe, Jair preferiu o caminho democrático e tentar uma reeleição.
A turma do Supremo, querendo derrotar a pretensão de Jair, encontrou em Lula a unica possibilidade de impedir a vitoria dele numa eleição. 
Assim, resgatou Lula de sua inerigibilidade, num golpe baixo, anulando suas condenações e liberando-o da prisão.
Lula foi eleito.
Parecia que a briga tinha chegado ao fim, com o Supremo como vencedor.
Só que o duelo não terminou.
Diante da manifestação de 8 de janeiro, o Supremo entendeu que a briga continuava e partiu para o ataque detendo, julgando, condenando e prendendo uma pequena parte dos participes da manifestação.
Ao mesmo tempo que fazia crescer uma devassa na vida de Jair, para encontrar irregularidades, que pudessem condena-lo a algum crime e afasta-lo da vida publica.
Foi assim que surgiu a investigação de um suposto falso atestado de vacinação, a apropriação indevida e suposta venda de joias recebidas pelo então presidente Jair e que deveriam ser do patrimônio da União.
Durante essas investigações fisgaram Mauro Cid, que, com medo de ser preso junto com seu pai, acabou aceitando fazer uma delação premiada na qual denunciou a tentativa de golpe de Jair.
Não agiu como um herói da pátria, mas como um covarde apavorado.
Também acabaram encontrando vestígios dessa tentativa de golpe em documentos, que estavam na posse de integrantes do governo de Jair.
Jair Bolsonaro ao invés de concentra-se em defender-se das acusações menores do falso atestado e das joias, que certamente não dariam em nada, decidiu manter-se na luta.
Continuou com agressões verbais contra o Supremo, em especial contra Moares.
Reagindo a isso, Moraes aprofundou a investigação do golpe e, finalmente, conseguiu que Jair e outros se tornassem réus, para leva-los a um julgamento no Supremo. 
A família Bolsonaro não ficou quieta.
Tentou buscar no Senado um impeachment contra Moares, mas tal possibilidade não se viabilizou.
A movimentação no Congresso não ficou por ai. 
Criaram a ideia de uma anistia, travestida de bom samaritana, que dizia ser para libertar os manifestantes de 8 de janeiro, condenados a penas extremamente rigorosas pelo crime que cometeram, mas, que na verdade, objetivava mesmo era anular uma futura condenação de Jair no Supremo.
Como a anistia ficou emperrada, Eduardo decidiu mudar-se para os EUA para tentar conseguir, junto ao governo de Trump, um possível a aliado, uma ação contra o Supremo, na figura de Moares, de forma a intimida-lo a não condenar seu pai.
Ainda que tenha, por enquanto, ficado só na ameaça, Moares não se deu por derrotado.
Reagiu firme, sem medo das retaliações que o governo Trump possa fazer contra ele e abriu inquérito contra Eduardo, sobre suas ações intimidatórias.   
O jogo não terminou.
Mas, no final, quem sairá perdedor será o povo brasileiro. 
O certo é que essa luta, que só agrada a audiência da plateia de Coliseu, tornou: 1) às instituições democráticas mais frágeis;
2) um Supremo que exacerbou suas funções constitucionais, com seus membros sentindo-se deuses do Olimpo;
3) um Congresso voltado a atender apenas as vontades de seus integrantes, para se eternizarem no poder;
4) Jair Bolsonaro, um inegável líder que, embora com um patrimônio eleitoral pujante, perdeu a oportunidade de fazer as reformas tão sequiosas que seus eleitores acreditaram que faria, para se dedicar a uma luta, cuja causa não é o bem da coletividade.     
5) a eleição de Lula, que faz um governo populista e irresponsável, mantendo o atraso no desenvolvimento do Brasil.  
  

sábado, 24 de maio de 2025

Trump, o Don Quixote


Trump virou o maluco do Don Quixote na America.
O espanhol via como inimigos moinhos de vento.
Menos mal.
Já na alucinação de Trump, ele vê inimigo em todos os lugares.
Uma hora é a China.
Agora a Europa, ameaçada por taxas de importação de 50%.
Evidentemente, depois, ele muda tudo, como já fez com a China, que chegou a impor taxação de 100%.
O importante, para ele, penso eu, é ele ser machete das mídias o tempo todo.
Ao final, posta-se como vencedor de uma briga que ele mesmo criou.
Não satisfeito em ameaçar países, como fez com o Canada e Groenlândia, investe também contra empresas.
Ameaça taxar a Apple se não produzir os iphones nos EUA, como uma mudança industrial fosse montar uma barraca de pastel na feira.
Não satisfeito ameça as Universidades.
O alvo foi Harvard, que tem 30% de alunos estrangeiros.
Sem nenhum escrúpulo determinou o cancelamento dos vistos dos estudantes de la, o que os tornará imigrantes ilegais.
Parece que uma juíza suspendeu os efeitos, mas ate quando?
Quanto constrangimento desnecessário!
Isso sem contar nas emboscadas criadas contra Zelensky e depois contra o presidente da Africa do Sul.
No caso da Africa, Trump, por desinformação, mal assessoramento ou canalhice mesmo, apresentou um vídeo de matança de pessoas de outro pais africano.
Quem vai parar esse psicopata?

quinta-feira, 22 de maio de 2025

O extermínio dos palestinos



Diante do massacre cometido contra os moradores da Faixa de Gaza, numa tentativa bem sucedida de extermínio do povo palestino, fico estarrecido com os argumentos daqueles que defendem tal barbárie.
E as lideranças mundiais assistem a tudo isso com naturalidade.
Em geral, esses defensores argumentam sobre a historia bíblica dos judeus, que viviam no local antes dos árabes.
Como se junto com o direito da existência do estado de Israel houvesse a concessão dos israelenses matarem palestinos, quando lhes conviesse. 
A questão não é justificar a existência do estado de Israel.
Todos conhecemos historia. 
Mas, sempre falta dizer, quando se conta essa narrativa, que o estado de Israel atual só existe porque houve a II Guerra Mundial. 
Ate então era o estado Palestino que existia no local, com judeus morando la.
O estado de Israel foi criado pelos vencedores da guerra para abrigar judeus sobreviventes do holocausto nazista, pois, diga-se a verdade, os países vencedores não quiseram abrigar os judeus em seus territórios. 
Dito isto, não ha que se discutir historia.
A questão que interessa debater são as ações desproporcionais, violentas e desumanas que o governo Netanyahu, primeiro ministro de Israel, revidou ao infame e condenável ataque do Hamas que matou, sequestrou e mantém prisioneiros inocentes judeus. 
A reação olho por olho, dente por dente foi além da lei de Talião. 
O governo, ao invés de negociar o resgate dos prisioneiros, como se espera de quem quer de volta os seus, primeiro matou e continua matando milhares de palestinos, tão inocentes quanto os judeus submetidos ao cruel ataque do Hamas. 
É crime de guerra, contra a humanidade, sim!
Tudo para que Netanyahu continue no cargo.
Sem guerra, ele teria que deixar o governo. 

terça-feira, 20 de maio de 2025

A democracia em xeque



O poder é atividade comum no reino animal.
É exercida, naturalmente, por lideranças selecionadas geneticamente, que convencionou-se a chama-los de alfa.
Os alfas tem características genéticas, entre outras, de carisma e liderança, que são reconhecidas pelos demais membros do grupo. 
Nenhum outro animal, não importa a espécie, chegará ao posto de líder se não atender a essa regra.   
Assim, como nos demais animais, o ser humano também tinha suas lideranças alfas, que comandavam os pequenos grupos primitivos.
Com o advento da religião, essas lideranças tinham ligações com o divino.
No desenvolvimento humano essa liderança tornou lideres Faraós e Imperadores.
A sucessão dessa liderança era preferencialmente pelo primogênito.
Conceito que, anos mais tarde, os seres humanos continuaram fazendo na sucessão de seus negócios e patrimônios.
N
a Grécia antiga e em Roma, houveram experiencias de Republica e Democracia, mas a figura do Imperador ressurgiu e depois se transformou em Reis.
E assim foi por seculos.
Esse sistema de poder atendia, primordialmente, os interesses da elite que participavam do jogo de poder.
Sim, porque entre eles havia disputa para o comando máximo do poder.
Houve conspirações e mortes para se buscar o poder absoluto.
Para se obter apoios na corte, era preciso demonstrar atenção a elite.
O poder não podia se limitar a oferecer garantia militar.
Assim foram construídas obras de infra estrutura.
Para ganhar simpatia do restante da população eram concedidos poucas bondades governamentais.
No processo evolutivo do ser humano, forças contra o absolutismo dos monarcas levou a criação do primeiro Parlamento na Islândia em 930 e depois na Inglaterra, em 1.295. 
Ainda que os eleitores não fossem toda a população, mas uma minoria da elite, os primeiros passos para acabar com o absolutismo foram dados.
Caminhava-se em direção a uma democracia plena.
No Brasil, o Parlamento foi criado em 1.823.
Com isso  foram criados os Partidos Políticos.
Os partidos conservadores, em razão da tradição de se manter no poder pelo simples fato de serem elites, como eram nas monarquias, não enxergaram que na republica seu papel não era mais só fazer parte da corte imperial.
Mas ter uma atuação voltada a atender a demanda da sociedade democrática.
A democracia também permitiu o acesso a partidos mais progressistas, que tinham como objetivo levar ao povo ao bem estar social.
É inegável que os partidos progressistas lutaram para que o assistencialismo do estado crescesse e alcançasse muita gente, que antes se sentia desamparada.
Os políticos, percebendo que a bondade do governo agradava uma expressiva  massa de eleitores, decidiram utiliza-la como "patrimônio" eleitoral  para se reelegerem, num perigoso circulo vicioso sem fim.
E acabaram tanto os conservadores como os progressistas virando populistas para se manterem no poder.
Houve, então, um demasiado assistencialismo, no qual o direito ao recebimento de benefícios sociais não exigia uma contrapartida de obrigações pelo beneficiado.
Ao invés de trazer um bem estar social crescente, tornou-se um vicio.
O ópio do povo!
A democracia, que era considerada o melhor caminho para a sociedade viver bem, foi sabotada por esse modelo, que acabou por corrompe-la e a leva-la, pelo mundo afora, a um descredito no sistema democrático.
Por outro lado, a maioria dos políticos abandonaram o principio de servir ao povo.
Adotaram o principio de servir-se do povo para enriquecer-se e para se manter no poder indefinitivamente.
As consequências da manutenção no poder foi a não renovação de quadros políticos.
Ha anos são sempre os mesmos, ou seus familiares, que se candidatam e se elegem.
O povo cansado dessa falsa democracia e das condições econômico-sociais só piorarem começou a se encantar pelo canto da sereia do absolutismo novamente, não sob a forma de monarquia, mas pela ditadura.
Esse mesmo caminho, que renasce nos dias de hoje, parece ser cíclico, pois foi adotado com sucesso no seculo passado.
Na Europa surgiram as ditaduras de direita em Portugal, Espanha, Itália e a pior, na Alemanha nazista.
Mas, também houve ditaduras comunista, em outros países, como na União Soviética, na China, na Coreia do Norte, no Vietnam e ate em Cuba, que saiu de uma ditadura de direita e foi para uma comunista.
Mais recentemente a Venezuela integrou-se a esse grupo.
Na America Latina houve um período de ditaduras civis em Cuba, Haiti e Republica Dominicana e militares, como no Brasil, na Argentina, no Chile,na Bolívia, no Uruguai.
Ressurgem partidos de ultra direita, semelhantes ao nazismo, em diversos países pelo mundo.
Ate mesmo os EUA, que foram o exemplo de democracia por seculos, apareceram os primeiros sintomas de um flerte com a ditadura.
Como não é possível fazer previsões futurísticas, apenas suposições baseadas nas tendencias, deixo a cada um que apresente seu palpite para nosso futuro politico.