Após a derrota eleitoral de Bolsonaro, nos dias seguintes, ate a efetiva posse de Lula, fiquei numa angustiante expectativa, diante de tantas especulações, que recebia pela internet, de que haveria um golpe militar, a qualquer momento.
Essa mesma angustia senti no dia 8 de janeiro, quando vi pela televisão, que uma imensa manifestação ocorria em Brasilia, fazendo-me crer que o tal golpe de estado, estava, finalmente, acontecendo, diante da inerte reação das forças de segurança que, num primeiro momento, não combateu as invasões e depredações dos prédios das instituições brasileiras.
Felizmente, tudo não passou de uma tentativa frustada e a democracia foi preservada.
Agora, com a sanção de Trump, impondo exorbitantes taxas de exportação que, se mantida, prejudicará todos os brasileiros, sejam empresários, que poderão ter reduzidas suas exportações; seja empregados, que pela queda na produção, poderão perder seus empregos; seja o cidadão comum que sofrera as agruras do aumento da inflação, fiquei, novamente, apreensivo.
Num primeiro momento acreditei que tal medida de Trump era uma resposta às falas de Lula nos BRICS, que demonstravam, aos olhos de Trump, uma ameaça aos EUA.
Evidentemente, Trump aproveitou a ocasião, para dar essa resposta à Lula, e, indiretamente, a todos integrantes dos BRICS, mas travestida em apoio a Bolsonaro, como se depreende do texto emitido por Trump.
A ponto dos filhos de Bolsonaro exaltarem as medidas de Trump.
Primeiro Eduardo, que deu a entender que tinha obtido sucesso, junto ao governo de Trump, com suas ações lobistas naquele país.
Depois, Flavio,mais audacioso, manifestou-se como um sequestrador, estabelecendo o valor do resgate, com sua afirmação de que Trump irá aumentar ainda mais as taxas, se o Congresso não aprovar uma anistia irrestrita para beneficiar os que tentaram dar um golpe de Estado.
Trump tem suas razões para apoiar Bolsonaro.
Afinal foi o mentor de Bolsonaro na tentativa de golpe contra o Congresso americano, na qual incentivou a invasão do Capitólio, para impedir a confirmação da eleição de Biden.
Infelizmente, a legislação e a Justiça americana não foram capaz de dar uma reposta à ação golpista de Trump, como acontece no Brasil com Bolsonaro.
Com isso, foi possível que Trump voltasse ao poder, desta vez mais arrogante, dono de si, a ponto de sentir um Imperador tendo o mundo a seus pés.
Neste momento de tensão, acabou por haver uma união do povo brasileiro em torno da defesa da autonomia das instituições brasileiras e contra a tentativa de Trump tornar o Brasil uma colonia americana e ficar sujeito às suas vontades.
Com toda essa ação urdida por Trump, junto com a família Bolsonaro, quem acabara levando os louros será Lula.
Neste momento de tensão, acabou por haver uma união do povo brasileiro em torno da defesa da autonomia das instituições brasileiras e contra a tentativa de Trump tornar o Brasil uma colonia americana e ficar sujeito às suas vontades.
Com toda essa ação urdida por Trump, junto com a família Bolsonaro, quem acabara levando os louros será Lula.
O Brasil não ira se submeter a Trump.
Lula, que estava em declive politico, recebeu de presente de seu inimigo politico uma força positiva, que não aguardava ter.
A bandeira nacionalista, a camisa verde amarela, que Bolsonaro portava, foi entregue por ele à Lula.
A bandeira nacionalista, a camisa verde amarela, que Bolsonaro portava, foi entregue por ele à Lula.
Neste momento quem defende o povo brasileiro é Lula, enquanto a família Bolsonaro virou o carrasco.
Certamente, não haverá nenhuma anistia capaz de livrar Bolsonaro da cadeia, que o aguarda, e as negociações a nível diplomático acabarão por reduzir a taxação imposta por Trump, como ele já fez em outras ocasiões.
Quem acabara mal nessa historia será a família Bolsonaro, que poderá se reunir, todos juntos, numa prisão.
Além da rejeição natural que o povo brasileiro terá por eles, por terem agido como traidores da pátria.
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