A natureza quando estabeleceu a seleção natural estava
certa.
Mas, o ser humano, através do desenvolvimento tecnológico
conseguiu driblar esse mecanismo.
Resultado: proliferam imbecilidades.
E pior, instalaram-se no serviço publico!
Explico.
Domingo, pela manhã, dirigia pela Marginal Tiete em
direção a Rodovia Fernão Dias, pois fui ate Bragança Paulista.
O limite de velocidade é de 90 km por hora.
Acionei o piloto automático e segui.
Em poucos minutos fiquei entediado.
Podia ser 120
km por hora.
Afinal não há cruzamentos.
A qualidade do asfalto esta razoável.
O traçado tem características de uma estrada.
Foi quando me dei conta de que o prefeito marqueteiro das
bicicletas quer voltar ao tempo de Collor.
Sim, o Collor, quando presidente, qualificava os carros da
época de carroça!
Pois o gênio também conhecido como poste pelo bêbado que o
indicou, quer reduzir a velocidade nas Marginais para 70 km por hora!
Ai vai ser uma lerdeza só!
Dá-lhe charreteiro!
Mas, o problema não fica por ai.
Acessei a rodovia federal Fernão Dias.
Lá o limite é de 80 km por hora.
É verdade que há trechos que essa velocidade deveria ser
essa mesmo.
O traçado não permite velocidades maiores.
Mas fico perguntando como é possível se projetar uma
rodovia que não é segura para velocidades maiores?
O pior é que o projetista se intitula engenheiro!
Ca entre nós, uma vergonha para a engenharia nacional.
Eu sendo engenheiro civil fico indignado.
Entretanto, em grande parte do trajeto a velocidade
poderia ser bem superior.
Mas, é mantido o limite de 80 km por hora.
Somente após a cidade de Atibaia, a velocidade tem o
limite aumentado para 110 km
por hora.
Qual a razão disso, se as características físicas da
estrada são as mesmas?
Resposta que não quer calar: Faturar!
Sim, porque outra razão não há para que a rodovia esteja infestada
de radares, ao longo do traçado.
E com pegadinhas sem vergonha.
Em determinados locais, do nada, passa para 60 km por hora.
Aprendi rapidamente.
Tem radar no local!
Mas, novamente o problema não fica por ai.
Na volta, no final da tarde, logo após passar Atibaia, a
rodovia para.
Congestionamento a perder de vista!
Nos painéis instalados na rodovia não há nenhum aviso.
Passei o primeiro retorno.
O congestionamento seguia no anda e para.
Ao passar pelo segundo retorno decidi voltar e tentar uma
alternativa.
Como no passado conhecia um pouco a região, tracei uma
rota que julguei mais curta e rápida.
Pegar a rodovia estadual Dom Pedro, acessar outra rodovia
estadual que passa por Jarinu, Campo Limpo Paulista e, finalmente, acessar a
rodovia estadual Anhanguera.
Ledo engano!
Primeiro fui surpreendido pelo pedágio.
Enquanto da Fernão Dias custa R$1,50, entre pedágio da rodovia
Dom Pedro e da rodovia Anhanguera gastei quase R$15,00!!!
Um absurdo!
Imediatamente pensei:
Tai a razão do congestionamento na Fernão Dias. Ninguém
quer gastar a mais, sem necessidade.
E conclui: O governo do estado é bem mais guloso que o
governo federal. Para a boquinha das concessionárias!!!
Depois, a rodovia de Jarinu, que no passado era tranqüila,
quase sem movimento, me deparei com um transito carregado. Havia alguns caminhões lerdos!
E poucos lugares com ultrapassagem permitida.
Como se não bastasse, há uma alternância de limite de
velocidade surpreendente!
Vai de 100
km por hora, passa por 60, 80 e ate 40 km por hora em curtas
distancias.
Deixa qualquer um maluco.
É um acelera e breca infernal!
Outra estrada que foi retificada e mal projetada.
E, como era de se esperar, um festival de radares!
Nunca vi tanto radar por quilometro rodado.
Péssima opção.
O passeio foi divertido, mas o caminho irritante!
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