terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Quanto Levy é transigente?

No nosso dia a dia quantas e quantas vezes temos que flexibilizar?
Se fossemos agir com rigor criaríamos atritos em todas as nossas relações.
Por um lado, agir com flexibilidade é bom.
Mas, de outro pode nos levar a cometer erros que só nos daremos conta ao final.
Vai depender de quanto é a nossa disposição em transigir.
E da capacidade em reagir.
Porque falo isso?
O futuro ministro da economia Levy tem um enorme desafio pela frente.
Não será fácil superar as obstruções que se deparará.
Diante das medidas indigestas que terá que tomar, sofrerá criticas de todo lado.
Quanto ele vai transigir?
Porque quando nos deparamos com um não pela frente, podemos ter a reação de aceitar ou, no caso dele, não aceitar e pedir demissão do cargo.
Acontece que os “nãos” são ditos homeopaticamente.
E de maneira a não parecer que foi um “não”.
É ai que mora o perigo.
É um “não” em uma determinada ação.
Ai o que você faz?
Em nome do todo, você acaba aceitando.
E assim vai, até que quando se da conta sua proposta foi totalmente desconfigurada.
E você continua acreditando que em nome de algo maior valeu a pena transigir.
O conserto da economia brasileira vai depender da firmeza e determinação de Levy.
Quanto ele é transigente?

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