E por falar em oposição...

Como bem disse meu amigo Antonio Sálvio Rezende:

“A longa entrevista de FHC no programa Manhattan Connection nada acrescentou ao que sabíamos e pensamos.

Suas idéias e convicções estão ultrapassadas e desprovidas de novos rumos para a política moderna.

O seu grande mérito no período em que esteve no poder foi ser ministro de Itamar Franco, na elaboração do Plano Real.

Foi, no primeiro mandato, aluno exemplar de Itamar.

Depois, no segundo período, não foi tão eficaz.

Abriu caminho para a subida de Lula.
Durante a entrevista. que tomou todo o tempo do programa, foi às vezes reticente, ou "em cima do muro".

Tucanou, para ser mais explicito”.

Concordo com ele.

Mas, acima de tudo foi etico.

Coisa que não vemos entre os petistas.

Digo mais.

Foi FHC quem recomendou que não se iniciasse um processo de impeachment contra o Lulla por ocasião do mensalão.

Dizia ele que Lulla iria sangrar ate a eleição seguinte e encerraria o ciclo do PT.

Crente que ele seria reconduzido como o salvador da pátria.

Deu no que estamos assistindo.

Por outro lado há o ponto de vista do meu amigo Sérgio Rizick Buchalla que diz com muita propriedade:

“A verdade é que o PSDB não tem um único nome de expressão.

Aécio não "quase" levou a presidência.

O povo é que não tinha outra opção.

Dizer que o seu nome é forte dentro do PSDB é pura ilusão.

Talvez, daqui pra frente, como cabeça de oposição, se construir um bom projeto para 2018, etc., quem sabe?!

Mas, por enquanto, Aécio foi um tiro no escuro até mesmo para o PSDB.
Você percebe isso, claramente, pelo número de abstenções.

Mesmo não sendo o maior de todos os tempos, mas dada a relevância dessa última eleição, acho que há de se considerar que os eleitores não queriam nem um nem outro.

Os que votaram em Aécio migraram de Marina, na última hora.

Os que foram Marina, por algum tempo, não queriam Aécio ou Dilma. Ou seja, essa eleição foi a mais confusa de todas.”