Essa questão de cotas
tornou-se um assunto polemico.
H á os que são a favor.
Há os que são contra, como eu.
Aparentemente todos tem razão,
sob o ponto de vista do lado que se esta.
Basicamente a diferença
esta nos resultados.
Para os que são a favor
esquecem-se que por essa via, nivela-se os demais por baixo.
Daí que se for no serviço público, o serviço cairá de qualidade.
Daí que se for no serviço público, o serviço cairá de qualidade.
Se for no ensino, o ensino
cairá de qualidade.
O que alias já vem
acontecendo mesmo sem cotas.
Todos oriundos de um
ensino deficitário, que ingressam em faculdades de quinta categoria, que lhes
abrem o acesso visando apenas tomar-lhes a mensalidade, terão um diploma.
Mas sem a devida qualificação.
O resultado é que, pelo
fato de terem um diploma, ao se deparar com empresários também desqualificados
e ou gananciosos passam a concorrer no mercado de trabalho de forma desleal.
Aceitam salários mais
baixos, depreciando o mercado e aqueles que são qualificados.
No meu ponto de vista entendo que o correto é
dar apoio para a subida de quem quer subir.
E não para a descida de todos!
Tenho um case sobre isso.
Ha 12 anos atrás, quando
começou essa estoria de cotas participei na Fundação
Instituto de Administração do "Programa FIA de acesso à
Universidade", dirigido a estudantes carentes.
Fui nomeado pelo então
presidente Prof. Claudio Felisone para implantar o programa.
Basicamente foi
estruturado um curso pre vestibular no qual selecionávamos por provas os 50
melhores alunos da rede publica de uma determinada região.
Esses selecionados eram preparados
para acessar a universidade publica.
Tivemos expressivas
vitorias de alunos que ingressaram na USP, UNICAMP.
Isso é ação positiva!
Sem cotas!
Com esforço e dedicação
daqueles alunos que efetivamente queriam um ensino de qualidade!
Para lecionar nesse curso selecionamos
estudantes da USP.
Como fazíamos junto aos
alunos uma avaliação dos professores, pois não é que entre eles, o de Historia,
detectamos que fazia apologia ao PTismo ao invés de dar aulas.
Assim que tive certeza
demiti-o imediatamente!
Veja que o canalha não
estava preocupado em ajudar a melhorar a condição do mais pobre para ingressar
na universidade, que ele próprio estava cursando.
Queria fazer proselitismo político
para angariar adeptos ao PT!
Provavelmente era adepto
das cotas.
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