Temer ontem apresentou o
Orçamento para 2017 com um novo déficit fiscal.
Agora será de R$139
bilhões.
Menor daquele proposto
para este ano que foi de R$170 bilhões.
O ano não terminou.
Então tudo ainda é
previsão.
Inclusive a meta deste
ano.
O fato é que Temer, através
do Ministro da Fazenda mandou o recado de que o déficit seria bem maior!!
Mas, como o governo Temer
pretende implementar concessões, venda de ativos e outras medidas para garantir
mais receita, conseguiram, então, apresentar uma proposta de déficit menor, para
2017.
Ou sejam Temer disse que fez a lição de casa.
Entretanto, qualquer que
fosse o numero, déficit significa aumento de divida publica!
Divida publica aumentando, significa aumento de taxa de juros.
Porque um país em continuo
endividamento, no limite tende a quebrar.
Pela lei de mercado, quanto maior o
risco de calote, maior o juros!
Agrava-se assim a retomada
do crescimento.
Juros altos significa baixo investimento na produção.
O que fazer?
Equilibrar o Orçamento, diria qualquer um menos desavisado.
Ai é que esta o problema.
Equilibrar o Orçamento.
Dificuldade que o governo Dilma vinha enfrentando e não encontrava uma solução, além das pedaladas fiscais.
Entretanto, considero que
os cortes de despesas foram apenas “peanuts”.
Poderia ser bem maior.
O que tem de desperdício, multiplicidade de função, privilégios imorais, irresponsabilidade funcional de servidores.
Além é claro do assalto aos cofres públicos.
Arrisco a dizer que seria possível
zerar o déficit.
Mas, para isso, o estado
deveria ser bem mais enxuto.
Melhor gerido.
Medidas rigorosas deveriam
ser colocadas em pratica.
Ainda que houvesse uma
disposição política para buscar zerar o déficit com o corte de despesas mais
radical, reconheço que num governo democrático no qual os interesses
individuais estão acima dos interesses coletivos, isso é quase impossível.
Sobretudo porque deveríamos
ser mais éticos.
O que é uma utopia.
Ou seja, vivemos o pior
dos mundos.
Assim, restou ao governo entender
que o corte das despesas chegou no limite.
Se cortar mais, pode cair.
Como caiu o antecessor.
Assim, só resta a solução
de aumentar impostos.
Infelizmente!
Quando?
Quando puder.
A conjuntura política dirá
a hora certa.
O bode esta na sala.
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