sexta-feira, 1 de julho de 2016

Temer ou não temer


Por enquanto, acredito que o governo Temer tem propósitos melhores do que o governo Dilma.
Afinal, assim que ele entrou no governo houve uma mudança na expectativa da economia.
Os sinais pareceram melhorar.
Temer anunciou alto e em bom som que o governo Dilma deixara uma herança maldita!
Um déficit fiscal para 2016 de R$170 bilhões!!!!
Muito maior do que Dilma anteriormente anunciava.
Ou seja, ele estava escancarando as mentiras que Dilma escondia.
Disse ainda que tomaria medidas duras para reconduzir o Orçamento publico para um equilíbrio.
Gostei.
Mas, será?
O tempo passa e eis que Temer anunciou aumentos nos salários de servidores públicos e ate um aumento no Bolsa família.
O Bolsa Família, em particular, é peanuts perto dos demais aumentos.
Estes sim representam um incremento substancioso no déficit fiscal.
Temer justifica que esses aumentos estão amparados no Orçamento.
Que Orçamento?
O deficitário?
Então, o que ele fez foi cumprir a profecia!
Isso não me cheira bem.
Esta me parecendo que Temer esta se ajoelhando aos lobbies e não agindo em nada diferente de Dilma.
Ah! Mas ele esta refém do Senado.
É verdade.
Sua manutenção no poder depende de prosperar ou não o impeachment de Dilma.
De seu lado, Dilma sabe muito bem disso e não entregou a toalha.
Continua ativa na tentativa de voltar.
Afinal, ela conhece tanto quanto Temer como pensam os congressistas!
O importante é que esse jogo ainda não terminou.
E o resultado ainda que previsível, pode surpreender.
Basta Temer ser atingido por algum torpedo indesejável.
Mas, suponhamos que Dilma seja afastada definitivamente.
Ai Temer poderá tomar as medidas duras que prometeu.
Mas para que ele as implemente dependerá desse mesmo Congresso!
Desse Congresso que aprovou as medidas que agora aumentam as despesas publicas.
Ou seja, Temer vai conseguir?
Se conseguir, quanto custara aos cofres públicos esse reequilíbrio?
Sim porque é sabido que o Congresso é um balcão de negócios.
O toma la da cá.
Não ha no Congresso uma vontade cívica de arrumar o pais.
O fato é que eleito ou não com maioria de votos, ninguém apóia medidas duras.
Nem os parlamentares nem o povo.
Os parlamentares querem folia com dinheiro publico.
O povo se contenta com as migalhas que sobram.
Mas, ninguém pensa que somos nós quem paga toda essa farra.
Temos que mudar nosso jeito de pensar.
Ou estaremos fadados a colocar quem quer que seja no governo e o eleito nunca ira colocar o Brasil nos eixos. 

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