Diante dos números
e fatos envolvendo a roubalheira do Estado, através de obras superfaturadas,
ficamos tão indignados que passamos a acreditar que essa é a causa da recessão econômica
que nos enfiamos.
Não é verdade.
A roubalheira
realmente causou um prejuízo financeiro ao Brasil.
Mas, se assim
fosse, o choque causado pelas ações da Operação Lava Jato, que provocou se não uma
estancada na corrupção, pelo menos a redução da mesma ao tamanho original que
sempre existiu, a economia deveria ter se recuperado rapidamente.
O que não
ocorreu.
Entretanto, um
dos responsáveis, tanto pela roubalheira como pela má gestão, foi o governo
PTista, o que não é novidade.
Mas, não é o único!!!!
Há debilidades
estruturais.
A Constituição
brasileira é a causa maior.
Mas, há outras
também.
Como a estrutura
de privilégios de uma casta de funcionários públicos que se arrasta desde
sempre e que cresceu perigosamente nos últimos 30 anos.
Assim como a
estrutura de privilégios de uma casta do setor privado que “mama” no estado e que
também cresceu perigosamente nos últimos 30 anos.
Ate hoje ninguém
teve coragem de mudar essa situação como deveria.
Nem políticos,
que de certa forma se beneficiam delas, nem a população que de maneira inexplicável
e conivente furta-se de uma discussão objetiva.
Durante o governo
Lulla, os ventos favoráveis da economia mundial esconderam as debilidades
estruturais do Brasil.
Este, ao invés
de ter realizado as reformas necessárias, ficou cego e aprofundou ainda o
problema com ações populistas que agravaram ainda mais a causa principal.
Nesse instante,
em que a economia mundial não vive seus melhores momentos, os efeitos perversos
da debilidade estrutural afloram através do fenomenal aumento do gasto publico
com a inversa queda de receitas, provocando o maior déficit orçamentário.
E não adianta
aumentar as receitas via aumento de impostos.
Tem que ser
atacada a fonte da crise econômica.
O Estado esta
com obesidade mórbida e tem que fazer um regime severo.
Os privilégios
têm que ser extintos.
Tudo aquilo que
for exceção a regra geral, deve ser revisto.
Todos devem ser
tratados por igual perante a Lei.
Assim como deve
haver redução de direitos previstos na Constituição que envolvam custos
financeiros ao Estado.
Os direitos têm
que ser adequados ao tamanho do Orçamento do Estado.
Não adianta
prever uma infinidade de benefícios que não podem ser cumpridos.
Torna-se letra
morta para a população, mas para os oportunistas atentos, que estão próximos ao
poder, acaba por se tornar mais um privilegio de uma minoria.
Assim, tem que
se mexer na Previdência.
Tanto a privada
como a do setor publico.
Esta em
especial, do jeito que esta, é impagável.
Mas, ambas tem
que ser estruturadas na realidade da expectativa de vida do povo brasileiro.
Por outro lado,
a distribuição de funcionários públicos tem que ser revista.
Deve-se
aumentar a quantidade de funcionários públicos onde é efetivamente necessário
aumentar, para melhorar o serviço publico.
E reduzir drasticamente
onde esses cargos são meramente para abrigar apaniguados.
Além, é claro
da extinção da estabilidade do jeito como ela é hoje.
O ingresso por
concurso não pode ser a única forma de avaliação do funcionário publico.
Aqueles que
nada produzem devem ser demitidos sumariamente, como ocorre no setor privado.
É obvio, devera
haver adaptações legais que evitem demissões injustificadas.
Mas, não pode
haver a sensação de que prestou concurso virou um feudo intocável!
Enquanto não
optarmos por reformas no Estado, a economia continuara a deriva.
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