Finalmente, ontem, houve uma reunião entre Governadores com o Presidente
da Republica e o Ministro da Fazenda para chegarem a um consenso de como
enfrentar a crise fiscal que aflige tanto o governo federal, como estrados e municípios.
Parece, se não houver mudanças de ultima hora, que houve um convencimento
de que é chegada a hora de se implementar a solução de adequar o orçamento com
medidas impopulares, mas necessárias.
Independentemente das ações que poderão a ser tomadas, é importante não
esquecer como chegamos a essa situação.
Temos que fazer uma retrospectiva, para entender o que houve sem
ficarmos com aquela impressão de que a crise chegou hoje.
Não!!!
Essa situação remonta de 2008, quando houve a crise econômica mundial.
Por aqui, o governo federal dizia que era uma marola!
Que não nos atingiria.
O povo assistia de camarote, rindo ao ver o circo pegar fogo no exterior
e zombando que aqui nada acontecia graças a espetacular gestão do PT!
Ledo engano!
A crise já estava nos atingindo!
Mas, nossos governantes, em todas as esferas, continuaram a farra.
Inflacionariam gastos que agora não são capazes de arcar.
Endividaram os estados, pois a captação estava fácil, e não usaram para
investimentos públicos para melhorar a vida do cidadão.
Estados como RJ e RS mostram que se chegou a esse ponto foi por absoluta
irresponsabilidade de seus governantes.
Usaram os empréstimos e a receita eventual para aumentar salários de
servidores públicos, com o intuito de os agradar e assegurar sua manutenção no
poder!
Estelionato eleitoral.
Mas, não fica por ai.
Sabiam desde 2014 que a situação econômica brasileira estava ficando difícil.
Deveriam ter colocado o pé no freio la atrás.
Mas, não.
Novamente o interesse político de se manter no poder falou mais alto!
Todos eles têm que ser responsabilizados, sim.
Temos que fazer uma nova Lava Jato, esta para identificar quem agiu
irresponsavelmente, incluindo os parlamentares, e os impedir de retornar a vida
publica.
E o Judiciário também tem que agir com responsabilidade.
Felizmente o Supremo agiu.
Ontem, coincidentemente, o Tribunal de Justiça do RJ tomou uma contrariedade
do Supremo.
Como vinha exigindo do governo do estado que lhe fosse repassado os valores
projetados como no Orçamento, esquecendo-se de que na realidade não estavam
sendo cumpridos pela absoluta queda na arrecadação, foi imposto pelo Supremo
que recebam, proporcionalmente, apenas aquilo que lhes é devido na forma real e
não na projetada.
O Supremo também decidiu que não é da competência do Tribunal cometer o
abuso de poder de Justiça de bloquear contas do governo do estado a seu favor.
Os poderes da Republica necessitam de um banho de realidade!
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