quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A candidatura Bolsonaro




Vi um vídeo pró-candidatura Bolsonaro sob o titulo “É difícil discordar”.
Trata-se de uma pessoa que inicialmente manifesta sua vontade em votar em João Amoedo.
Qualifica-o como o arquiteto certo e qualificado para construir um Brasil novo.
Mas, ai ele argumenta que para construir um Brasil novo é preciso antes limpar o terreno que hoje está podre e sujo com a corrupção que se instalou no Brasil.
No seu imaginário, ele acredita que Bolsonaro no cargo de presidente fará com êxito essa empreitada de limpeza.
Afirma que Bolsonaro é o único com coragem suficiente para enfrentar a máfia da corrupção.
Muitos acreditam nisso, daí ate o elevado numero de potenciais eleitores que se manifestam a favor de Bolsonaro.
E conclui sua exposição manifestando que, mesmo a contragosto, é o momento de votar em Bolsonaro.
João Amoedo ficaria para outra etapa da construção.
Realmente, a principio, o que ele diz é difícil discordar.
Só que não.
A política não se trata de uma simples empreitada de construção civil.
É muito mais complexa.
A começar pelos clientes, no caso nós brasileiros.
Cada um pensa diferente do outro.
Ha, realmente, aqueles que querem mudar o país.
Mas, ha muitos, no caso os eleitores do PT e também os eleitores daqueles políticos que se locupletaram que pensam diferente desse conceito de que o Brasil precisa mudar.
Estes acreditam que seus políticos estão certos.
Tanto o é que muitos Congressistas se reelegerão.
E no caso do PT, mesmo que Lulla ou seu avatar não se eleja, terá um enorme numero de viúvas lastimando.
Portanto o empreiteiro não vai atender apenas aqueles que querem um país limpo da corrupção.
Vai ter que atender uma enorme torre de Babel.
Será que Bolsonaro terá essa capacidade?
Ou criara uma crise institucional que acabara terminando com um novo impeachment?
Não podemos esquecer que Dilma não caiu porque foi pega roubando em flagrante delito.
Ela caiu porque brigou com Eduardo Cunha, então presidente da Camara.
Se Dilma tivesse se composto com ele, estaria ate hoje no poder.
O fato é que as razões que a levaram ao impeachment foram picuinhas que passariam despercebidas por qualquer outro presidente que tivesse o Congresso a seu lado.
Tudo porque Dilma acreditou que pudesse enfrentar o terreno do Congresso!

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