quinta-feira, 24 de julho de 2025

Nosso dia D , 1º de agosto, esta chegando!




Quando Trump iniciou sua escalada de taxações sobre produtos importados pelos EUA,  ele dizia que agia assim com o objetivo de eliminar o déficit comercial dos EUA com os países envolvidos em relações comerciais com eles.
Diferentemente das taxações malucas que Trump impôs aos países pelo mundo, a absurda taxação de 50%, que anunciou para o Brasil, deixou de ser econômica para ser política.
Qualquer versão de que Lula, com suas falas e ações melindrou o ego de Trump, tenha sido a razão da punição a ser imposta aos brasileiros, não  é o que está escrito na justificativa que Trump publicou sobre a taxação. 
Por mais que os bolsonaristas tentem lacrar a versão de que Lula foi o responsável.
Poderia ate ser, se Trump não exigisse, como faz um sequestrador em seu pedido de resgate, que seja feita a anulação de todo e qualquer ato Jurídico contra o ex-presidente Bolsonaro, pela tentativa frustada de um golpe de estado.
Talvez, porque Trump identifique-se com Bolsonaro, quando tentou o mesmo, após perder sua reeleição, 
Trump sente-se solidário na busca da impunidade a Bolsonaro, como ele obteve em razão dos tramites jurídicos nos EUA seguirem outro ritual.   
Na verdade os tramites contra Trump foram suspensos por ele ter sido eleito presidente.
A motivação de impunidade de Trump, assim que tomou posse, estendeu-se a todos os condenados na invasão ao Capitólio, inclusive os que assassinaram cinco pessoas naquela invasão, através de um perdão presidencial.
Então a razão real da punição é a favor da impunidade de Bolsonaro.
E quem esta apor trás dessa solidariedade a decisão de Trump?
Eduardo, filho de Jair Bolsonaro, e Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente Figueiredo!
Figueiredo disse que, embora tenha advogado contra as tarifas no primeiro momento, atualmente ele considera que Trump acertou na medida e que está "100% convencido"  de que as tarifas foram o movimento correto pro Brasil.
"Eu concordo", disse Eduardo ao ser questionado sobre a resposta do influenciador. "Tanto que chamo de Tarifa-Moraes. Foram tarifas de 50%, a maior dessa última leva, devido à crise institucional que o Moraes está fazendo", continuou.
Ambos continuam causando divisão entre a direita brasileira, que tem expressivos atores políticos contra o tarifaço, enquanto a ala bolsonarista mais radical, aposta no caos e numa apocalipse da  economia brasileira, como forma de atingir o objetivo de tornar impune Jair Bolsonaro.
Flavio Bolsonaro, que voltou a ser mais comedido contra a punição aos brasileiros, decidiu voltar à velha estrategia de lutar pelo pai usando as armas legais que dispõe.
Ele ingressou no Senado com um novo pedido de impeachment contra Alexandre de Moares.
A data de 1º de agosto, estabelecida por Trump, para punir os brasileiros esta chegando sem que aja qualquer negociação em andamento.
Por mais que autoridades brasileiras estejam tentando abrir um canal de comunicação para negociar o tarifaço, estão encontrando as portas fechadas.
Trump puxou para si a incumbência e não abriu portas para uma conversa.
Trump, inclusive, não nomeou um embaixador americano no Brasil sem maiores explicações. 
Ou seja, Trump não demonstra que quer um diálogo com o Brasil.
Para Trump, ou o Brasil paga o resgate ou ele vai "assassinar o Brasil".
Só que não!
Por mais turbulência que possamos vivenciar por um tempo, será passageiro.
O Brasil não vai acabar, como imaginam os traidores da pátria.
Esta é apenas mais uma crise que o Brasil vai enfrentar de cabeça erguida, como tantas outras que vieram e se foram.
  

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