Sem o reconhecimento, não há como avançar ou buscar soluções.
Diante da maneira prepotente com que Trump inciou seu atual mandato, estabelecendo absurdas taxas de importação aos países com os quais os EUA mantem relações comerciais ha anos, não tem jeito.
Ou se negocia com ele ou o pais será prejudicado.
A maneira como Trump anunciou, apresentando uma tabela listando as taxas para cada pais, já mostrou o caráter impositivo do que ele chama de negociação, mas que disso não tem nada.
Os acordos firmados são mais uma submissão à vontade dele, já que não foi estabelecida uma relação ganha -ganha.
O único que ganhou nesses acordos espúrios foi o ego de Trump, que apresenta-se ao publico americano como um hábil negociador.
Até os americanos, que, supostamente, seriam beneficiado com essa taxação, ao consumirem os produtos importados acabarão pagando essa taxa embutida no preço final do produto.
Por mais que Trump afirme que as taxas praticadas anteriormente traziam deficit financeiro aos EUA, o equilíbrio deveria ser buscado através de verdadeiras negociações com argumentos e não com o uso do potencial americano de força econômica e militar.
Os países que se acertaram com Trump o fizeram, primeiro, para evitar um colapso em suas economias, ainda que sentirão mitigado os efeitos da nova taxação.
Seus dirigentes reconheceram o problema Trump e entenderam que o enfrentamento seria mais prejudicial.
Depois, entenderam que, com o tempo, os próprios americanos perceberão os efeitos das taxações e poderão revindicar um afrouxamento dessas taxas.
Mesmo que Trump mostre-se insensível com as pressões, que acontecerão, haverá eleições ano que vem, nas quais o povo americano poderá mudar o atual quadro de domínio dos Republicanos, elegendo Democratas, e com isso haver uma maior resistência contra as taxações negociadas por Trump, reduzindo-as a um patamar mais palatável.
Enquanto isso, no Brasil, Lula ainda não reconheceu que Trump é o valentão da rua.
E que ou abaixa a cabeça ou será responsabilizado, nas próximas eleições brasileiras, com o agravamento da situação econômica, que já não é confortável, diante da gastança desmensurada praticada pela gestão Lula.
No primeiro momento, com a assunção da responsabilidade pela taxação por Eduardo Bolsonaro e ter ajudado a reverter a queda da popularidade de Lula, essa condição é passageira.
O povo esquece rápido.
O que vai prevalecer é a situação econômica no momento das próximas eleições.
Ou seja, o que importará não é quem causou o mal, mas quem conseguiu resolve-lo.
Diante disso, Lula, pessoalmente, tem por obrigação tentar ligar a Trump, se curvar a ele, de maneira que Trump sinta-se o vencedor dessa encrenca.
Se Trump vai ou não receber seu telefonema, isso é como jogo de xadrez.
Cada um é responsável pelo seu lance e não pelo do outro.
Lula tentando ligar, pelo menos poderá afirmar que tentou.
Se não o fizer, ficará patente que não tentou conversar com Trump e recairá sobre ele a responsabilidade pelos prejuízos que poderão vir.
Deus nos livre de que os “democratas “ vençam as próximas eleições nos Estados Unidos porque de democratas eles não têm nada. São apoiadores de comunismo. E acho que Trump não deve negociar mesmo com países que se tornaram ditaduras e o Brasil é um deles. A China apesar de ser ditadura foi mais inteligente do que o Brasil nesse ponto. Maria Alice Rezende de Campos Prado.
ResponderExcluirO tarifaco de Trump serve apenas para dar a Lula a desculpa que precisava.
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