A
campanha eleitoral esta nas ruas.
Mas,
antes houve um planejamento dos partidos para que as candidaturas fossem vitoriosas.
O
Partido Novo, utilizando a mesma cartilha que o PT outrora usava, não quis
fazer coligações.
Optou
por uma chapa puro sangue.
Apostou
que seu candidato João Amoedo conseguiria viabilizar sua candidatura conquistando
votos eleitorais de uma parcela de eleitores que se manifestavam nas pesquisas como
indecisos ou optavam por votos em branco e nulo.
Mas,
para isso há um desafio enorme.
Tornar-se
conhecido, já que ate então era um desconhecido na política.
Pode
ate não chegar bem colocado, mas conseguirá fazer uma exposição interessante do
partido para as próximas eleições.
Suas
ideias foram bem aceitas entre os eleitores liberais.
De
outro lado, Ciro tentou, mas não conseguiu nem apoio da esquerda, nem do
centrão.
Ficou
isolado e cada dia mais deve perceber que mais uma eleição vai escapar pelos
dedos.
Seu
planejamento teve uma péssima execução.
Já
Alckmin conseguiu se aliar com o centrão, conquistando um tempo precioso na TV
e rádios, que acredita alavancarão sua candidatura.
Ou
seja, fez um excelente planejamento e uma excelente execução.
So
que não.
Há
um problema nessa coligação.
O
Centrão aliou-se a ele, é verdade.
Mas
no plano estadual, está dividido.
Outras
coligações foram feitas na qual Alckmin ficara impedido de subir no palanque de
alguns estados.
Isso
poderá roubar-lhe alguns dos votos pretendidos.
De
certa forma, esse planejamento foi mal costurado.
Ou
foi o que foi possível.
Já
Bolsonaro disparou de inicio.
Sem
nenhum planejamento estratégico.
De
repente, seu discurso agradou o ouvido dos eleitores revoltados com essa
situação que o governo PTista nos meteu.
E
sua candidatura surgiu vigorosa.
Tornou-se
a figura do salvador da pátria.
Tem
grande chance de ir para um segundo turno.
Interessante
que quanto mais seus adversários batem nele, como massa de pão, a intenção de
votos nele cresce.
É
o fenômeno eleitoral deste ano.
Mas,
o melhor planejamento é do PT, sem a menor sombra de duvida.
Evidentemente
Lulla não foi escolhido como o candidato porque ele queria.
Foi
escolhido porque nas pesquisas era o primeiro colocado.
Há
muitos eleitores de Lulla, suficientes para arrastar a candidatura do PT para o
segundo turno.
Então,
ele tinha que ser o candidato.
Mesmo
sabendo que a candidatura Lulla não poderia ser levada adiante, o PT apresentou
Lulla como o candidato.
Depois,
ao ter sua candidatura negada, surgirá mais um poste de Lulla.
E
como consequência, Lulla transferiria votos para Haddad, seu sucessor na
candidatura.
É
uma ideia factível e de fato acontecerá.
Mas,
alguns começaram a debochar da ideia.
Concluíram
que não haveria tempo suficiente para tornar Haddad conhecido.
Assim
Lulla não conseguiria promover a pretendida transferência de votos.
Acreditaram
que com essa estratégia o candidato do PT acabará sendo um fiasco.
So
que não.
Esse
é o truque.
Como
votamos nas urnas?
Colocamos
o nome do candidato?
Não.
Digitamos
o numero do candidato.
Ou
seja, no caso, o numero 13.
Pouco
importa quem seja o candidato.
Na
cabeça dos eleitores de Lulla eles estarão votando em Lulla!!!
A
mensagem de que Lulla era candidato teve tempo suficiente para fixar-se na
cabeça de seus eleitores.