O grande problema brasileiro é a Impunidade.
Enquanto o poder judiciário abrigar juízes e desembargadores corruptos nada se resolve.
Compreendo que essa situação a que chegamos é de difícil solução.
Para alguns parece um caminho sem volta.
Os corruptos estão infiltrados em todo o poder do estado e na sociedade.
Eu acredito que seja possível resgatarmos os valores de dignidade que fomos educados..
Para revertemos esta situação, primeiro é preciso cortar na carne.
Demitir todo corrupto do poder judiciário.
É por la que começa o saneamento.
Isso gera resistência de muitos que detêm o poder e que de alguma forma são beneficiados.
Mas, mais do que isso, quem terá o poder e legitimidade para faze-lo?
Vejo que o único caminho democrático é através da politica.
Mas esta, também, está eivada de pessoas da pior espécie.
A unica esperança que tenho é que ainda existe pessoas honestas e em grande numero. Que devem sair do anonimato e do seu conforto para combatermos essa praga.
Temos que entrar na politica.
Precisamos de gente honesta na politica.
Uma vez reunidos nessa batalha, temos que demitir a bem do serviço publico todo corrupto.
Em uma decisão com justiça, mas sem protelações infindáveis
Temos que permitir o livre direito de contestação, mas o julgamento tem que ser sumário.
E tomar-lhe todos os bens adquiridos com sua ação.
sábado, 16 de agosto de 2014
Palestina e Israel, a verdadeira historia
Apesar do assunto estar morno.
Pois a mídia desviou-se para outros assuntos,
Nada como ouvir uma especialista no assunto.
E conhecer a historia como ela é.
E não achismos apaixonados.
Pois a mídia desviou-se para outros assuntos,
Nada como ouvir uma especialista no assunto.
E conhecer a historia como ela é.
E não achismos apaixonados.
Assista ao vídeo aula sobre a Palestina e Israel, de autoria de Arlene Clemesha no link :
Arlene Clemesha é uma historiadora brasileira, professora de História Árabe do curso de Árabe da Universidade de São Paulo (DLO-FFLCH/USP) e atual diretora do Centro de Estudos Árabes da USP.
Nascida na cidade paulista de São José dos Campos, em 18 de dezembro de 1972, Arlene Elizabeth Clemesha é filha de mãe brasileira, Ida Clemesha e pai inglês, Barclay Robert Clemesha,
Concluiu sua graduação em História pela Universidade de São Paulo no ano de 1994. Possui mestrado e doutorado em História Econômica pela mesma universidade, onde atualmente é professora.
É ainda membro do comitê de coordenação do United Nations International Coordinating Network on Palestine (ICNP-UN).
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Meus Ancestrais - Ultimo capitulo
Capitulo
VI – Meu sangue real
Antes
de prosseguir na pesquisa do rei Afonso III, para completar a estrutura da
minha raiz genealógica ficou faltando a ligação dos meus oitavos avôs Antônio
José da Silva e Maria de Ávila da Silva de Figueiredo com meus hexa
avôs General Francisco de Paula Barbosa da Silva e Izabel Maria d'Ávila Lobo
Leite Pereira.
Antônio
José da Silva e Maria de Ávila
da Silva de Figueiredo tiveram duas filhas:
1.
Thereza da Silva e Ávila de Figueiredo que se casou com João Lobo Leite
Pereira e tiveram um filho,
1.1.
Capitão-Mór Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira que se casou com sua
prima de segundo grau Ana Francisca de Ávila e Silva. Dessa relação
tiveram minha hexa avó Izabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira.
e
2.
Maria de Ávila e Silva de Figueiredo, mesmo nome da mãe, que se casou
com Francisco da Rocha Brandão, com quem teve uma filha,
2.1.
Josepha de Ávila e Silva de Figueiredo que se casou com Manoel Coelho
Rodrigues, com quem teve uma filha,
2.2.
Ana Francisca de Ávila e Silva, que se casou com o primo Capitão-Mór
Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira, fechando o elo.
Como
tinha lido que era descendente do Rei de Portugal Dom Afonso III, fiquei
curioso para conhecer a história da terrinha.
Fui
consultar sites de história de Portugal e encontrei que em 1096 o rei Afonso VI de Leão e Castela entregou
o governo do Condado Portucalense, formado em 868 entre
os rios Minho e Douro,
a Henrique de Borgonha pelo
casamento com a sua filha Teresa de
Leão.
Este
tornou-se o Conde de Portucale.
Mas,
como nação européia o Reino de
Portugal só foi fundada em 1.139, a partir do condado Portucalense, que se tornou
autônomo do reino de Leão, após lutas entre os parentes reais
espanhóis.
Nascia
assim o Reino de Portugal, com capital em Coimbra,
e a primeira dinastia portuguesa se iniciava com
D. Afonso Henriques, ou D. Afonso I, filho de Henrique de Borgonha.
Pensei:
Bom, já sei que meus ancestrais têm uma perna no rei da Espanha, por parte da
mãe de D. Afonso I. E o pai, Henrique de Borgonha. Quem era? De onde surgiu?
Fui
então pesquisar pelo seu nome.
D.
Henrique de Borgonha nasceu em 1066 e faleceu em 1112. Pertencia à
família ducal da Borgonha, sendo filho de Henrique, herdeiro do duque Roberto I com Beatriz ou Sibila de Barcelona.
Sendo
um filho mais novo, D. Henrique tinha poucas possibilidades de alcançar fortuna
e títulos por herança, tendo por isso aderido à Reconquista da Península Ibérica. Ajudou o rei Afonso VI de Leão a conquistar
o Reino da Galiza, recebendo como recompensa
pelos seus serviços casamento com a filha ilegítima do monarca, Teresa de
Leão.
Por
sua vez, fui também pesquisar sobre o pai de D. Henrique.
Ele
era filho e herdeiro de Roberto I, Duque de Borgonha, que nasceu
em 1.011
e faleceu em 1.076,
com Hélia de Semur, que nasceu
em 1.015 e
faleceu em 1.055.
Continuei
a busca. Fui pesquisar a origem de Roberto I.
Roberto
I, Duque da Borgonha ou Roberto I Capeto, nasceu em 1011, em Fleury-sur-Ouche, França
e faleceu em 1.076.
Cognominado o Velho, foi Duque da
Borgonha entre 1032 e a sua morte, e o primeiro duque da
dinastia Capetiana que haveria de governar o ducado
até ao século XIV.
Roberto
era o filho mais novo do rei Roberto II de França e irmão de Henrique I.
Roberto
tornou-se Duque da Borgonha por doação do seu irmão Henrique, depois da sua
ascensão à coroa de França.
Pensei:
Olha só onde fui chegar. Sou herdeiro do rei Roberto II de França e do rei Afonso VI de Leão e Castela. Corre sangue
azul na minha veia.
Estava
satisfeito, não nego, de minha filiação com a realeza.
Pensei: Quem foi rei nunca perde a majestade!
Sou nobre, oras bolas. Corre sangue azul nas minhas veias.
Dei-me
por satisfeito, mas ainda estava curioso de como foi a minha ligação com Tomé
de Sousa e Martim Afonso de Sousa e o rei D. Afonso III.
Recorri
novamente à busca na internet.
D.
Afonso I foi casado com Mafalda de Saboia, com teve, entre outros
filhos, D. Sancho I.
Apesar
de não ser o primogênito tornou-se o segundo rei de Portugal, pois seu irmão
mais velho, Afonso
Henriques, veio a falecer.
D.
Sancho I casou-se, em 1.174, com Dulce de Barcelona, infanta de Aragão,
filha da rainha Petronila ou Petronilha de Aragão e Raimundo Berengário IV, Conde de Barcelona.
Teve
entre outros tantos filhos, D. Afonso II, que se tornou o terceiro rei de
Portugal.
D. Afonso
II de Portugal, cognominado o Gordo, o Crasso ou o Gafo, casou-se
com Urraca de Castela, com
quem teve, entre outros filhos, D. Afonso III.
Novamente,
ocorreu um fato que alterou o pragmatismo da seqüência real.
Apesar
de não ser o primogênito, D. Afonso III tornou-se o quarto rei de Portugal,
pois seu irmão mais velho, D. Sancho
II, mesmo tendo coroado, foi destronado pelo Papa Inocêncio IV, por seus conflitos com a
Igreja.
Estava
próximo de encontrar a ligação final.
D.
Afonso III, embora casado, teve um prolongado relacionamento amoroso com Madragana Ben Aloandro, depois
chamada Mor Afonso.
Ela
era filha do último alcaide do período mouro de Faro, o moçárabe Aloandro Ben
Bakr, que era alcaide e governador militar do Castelo de
Faro.
A
cidade de Faro fazia parte do Reino
Muçulmano do Algarve.
Por
via das relações de Madragana com o rei Afonso III de Portugal, de quem teve
cinco filhos, resultou uma numerosa família que se tornou antecessora de quase
todas as famílias reais e aristocráticas
da Europa.
Desse
relacionamento entre outros filhos, tiveram Martim Afonso, que nasceu em 1.250.
Ele
teve o apelido de Chichorro por ser de pequena estatura.
Como
era meio irmão do rei Dinis I de Portugal, que sucedeu seu pai, este
lhe cedeu o 4.º lugar no quadro reservado aos Ricos-homens
do reino.
Martim
Afonso foi casado com Inês Lourenço de Valadares, ou de Sousa, filha de Lourenço Soares de Valadares e de Maria
Mendes de Sousa, de quem descendem as famílias Sousa (Sousa
de Arronches e Sousa do Prado) entre outras famílias.
Na
sequencia familiar, tiveram o filho
1.
Martim Afonso de Sousa Chichorro II que casou-se com Aldonça Ares de
Briteim com quem teve o filho,
2.
1º Senhor de Mortágua, Vasco Martins de Sousa Chichorro que se casou com
D. Inês Dias Manoel, com quem teve o filho,
3.
2º Senhor de Mortágua Martim Afonso de Sousa que se casou com a Abadessa
do Rio Tinto D. Aldonça Rodrigues de Sá, com quem teve o filho,
4.
Martim Afonso de Sousa que se casou com Violante Lopes de Távora, com
quem teve o filho,
5.
1º Senhor de Prado Pedro de Sousa que se casou com Maria Pinheiro,
com quem teve os filhos
6.a)
Senhor do Prado Lopo de Sousa que se casou com Brites de Albuquerque,
com quem teve o filho Martim Afonso de Sousa.
6.b)
Abade de Rates João de Sousa cujo relacionamento com Mécia Rodrigues de
Faria, gerou o filho Tomé de Sousa.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Meus Ancestrais - Capitulo V
Capitulo
V - Não é que sou quatrocentão.
No
decorrer da pesquisa, qual não foi minha surpresa quando encontrei nada mais
nada menos do que Tomé de Sousa, o primeiro governador do Brasil Colonial.
Pensei:
Quero minha parte nas Capitanias Hereditárias!
Observando
a estrutura genealógica, verifiquei que Tomé de Sousa era primo irmão de Martim
Afonso de Sousa, o fundador de São Vicente.
Um
fato curioso é que Tomé de Sousa e Martim Afonso de Sousa eram primos.
Na
História Genealógica da Casa Real Portuguesa encontrei o seguinte:
Tomé de Sousa nasceu em 1503 e faleceu em 1579.
Tomé de Sousa foi o primogênito bastardo
do prior de Rates,
João de Sousa e de Mécia Ro drigues
de Faria. Seu pai seguiu a vida eclesiástica, sendo abade de Rates.
Foi um militar e político português.
A fim de consolidar o domínio
português no litoral, a 7 de Janeiro de 1549 Tomé de Sousa
foi nomeado como primeiro governador-geral do Brasil,
recebendo Regimento para fundar, povoar e fortificar a cidade de Salvador,
na capitania real da Bahia. Manteve-se no cargo até 1553, sucedido por Duarte da
Costa. Após seu mandato como governador-geral, em 1553, retornou a
Portugal onde ocupou outros importantes cargos públicos.
Martim Afonso de Sousa nasceu em 1500
e morreu em Portugal, em 1571.
Foi Senhor de Prado, e Alcaide-mor de
Bragança e mais tarde Governador da Índia e do Estado do Brasil
Foi militar português, comandante da
primeira expedição colonizadora, enviada ao Brasil, pelo rei de Portugal D.
João III, no ano de 1530. Foi nomeado conselheiro da Coroa. Primeiro donatário
da Capitania de São Vicente, atual Rio de Janeiro.
De família nobre, foi amigo de Dom
João III, quando crianças.
Estudou matemática, cosmografia e
navegação.
Em
Castela, Martim casou-se com Dona Ana Pimentel, com quem teve uma filha, que
segue a filiação abaixo:
1.
Inês Pimentel que se casou com o 4º Conde Monsanto Antônio de Castro
Pimentel, com quem teve o filho,
2.
5º Conde de Monsanto Luiz de Castro que se casou com Mécia Noronha, com
quem teve o filho,
3.
Álvaro Pires de Castro e Souza que se casou com Maria de Portugal, com
quem teve a filha,
4.
Joana Inez de Portugal que se casou com Luiz da Silva Telo de Menezes,
com quem teve a filha
5.
Maria da Silva que se casou com Francisco Antônio da Silva, com quem
teve o filho
6.
Antônio José da Silva que se casou com Maria de Ávila da Silva de
Figueiredo, que pertencia à linhagem de Tomé de Souza.
Tomé
de Sousa casou-se com D. Maria da Costa, com quem teve uma única filha, D.
Helena de Sousa.
Ai
há controvérsias.
Segundo
algumas fontes, ele também era pai de Garcia D'Ávila.
Garcia
d'Ávila nunca se identificou como filho de Tomé de Sousa porque a lei
portuguesa proibia que capitães-mores e governadores doassem sesmarias a seus
familiares
De
qualquer forma segue a seguinte dinastia:
1.
Garcia D'Ávila casou-se com a Índia Francisca Rodrigues, com quem teve
uma filha,
2.
Isabel de Ávila que se casou com Diogo Dias de Beja, com quem teve um
filho,
3.
Francisco Dias de Ávila que se casou com Maria Ana Pereira, com quem
teve um filho,
4.
Garcia D'Ávila II que se casou com Leonor Pereira, com quem teve uma
filha,
5.
Catarina Fogaça II que se casou com Vasco Marinho Falcão, com quem teve
uma filha,
6.
Isabel de Ávila Marinho que se casou com Manoel Paes da Costa, com quem
teve uma filha,
7.
Maria de Ávila que se casou com Figueiredo, com quem teve uma filha,
8.
Maria de Ávila da Silva de Figueiredo que se casou com
Antônio José da Silva,
descendente de Martim Afonso de Souza.
Nesse ponto, quase 200 anos depois, torna-se em comum a
descendência de Tomé de Souza e de Martim Afonso de Souza, formando meus
ancestrais, que na raiz genealógica são meus oitavos avôs.
Pensei:
Minha família está na História do Brasil. Sou quatrocentão!
Há
alguns fatos curiosos na linhagem de Tomé de Souza.
O
primeiro, histórico.
A
bisneta de Tomé de Souza, Isabel de Ávila se casou com Diogo Dias de Beja, que
era neto de Diogo Álvares Correia, o Caramuru, e da Katherine Du Brézil, a India
Paraguaçu.
Pensei:
Até índio tenho na família. E índia famosa
O
segundo, também histórico
Tomé
de Sousa doou a Garcia d'Ávila catorze léguas de terras de sesmaria que lhe
haviam sido outorgadas pelo rei Dom Sebastião.
Estas terras iam de Itapoã até o Rio Real e
Tatuapara, pequeno porto cinqüenta metros sobre o nível do mar.
Foi lá que
Garcia d’Ávila, após ter vencido as tribos indígenas existentes ao norte de
Salvador, ergueu sua Casa da Torre em 1550, um castelo medieval
em pleno paraíso tropical. Em 1557, já era o homem mais poderoso da Bahia.
A
Casa da Torre de Garcia d'Ávila localiza-se no atual município de Mata de São
João, no litoral norte da Bahia. Erguida sobre uma elevação na atual Praia do
Forte, no litoral de Tatuapara, foi originalmente denominada por seu
proprietário como Torre Singela de São Pedro de Rates, embora tenha ficado mais
conhecida como Castelo de Garcia d'Ávila, Torre de Garcia d'Ávila, Forte de
Garcia d'Ávila ou Casa da Torre.
A seguir imagens das ruínas da Casa da Torre.
A seguir imagens das ruínas da Casa da Torre.
Outro
fato curioso foi que encontrei uma tia que casou com o sobrinho, nos anos de
1.600.
Leonor
Pereira se casou com seu sobrinho Garcia D'Ávila II, que era filho de sua irmã Maria
Ana Pereira.
Esse
fato se explica pelo fato de que as irmãs tinham uma diferença de idade tal,
que a tia tinha idade igual a do sobrinho.
Levou
certo tempo até que eu conseguisse decifrar tudo isso, mesmo colocando em uma
peça gráfica.
Depois
de pronto é fácil visualizar e entender todo esse emaranhado familiar.
A
pesquisa continua e iremos descobrir que os primos Martim Afonso de Sousa e Tomé de Sousa,
descendiam, por linha bastarda, do rei Afonso III de Portugal.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Meus Ancestrais - Capitulo IV
Estava
eufórico.
Consegui
achar os elos com dois laços de família, que nunca imaginei que poderia fazer.
Pensei: Toda essa informação disponibilizada no
site de genealogia não deve ter sido fácil levantar. Somente alguém muito
interessado em fazer todo esse levantamento de dados conseguiria descobrir esses
nomes todos para compor uma árvore genealógica. Por que será que fez isso? Quem
terá feito isto?
Estava
curioso em descobrir minha origem mais remota.
Pensei:
Ah! Agora, pouco importa quem fez e porque fez. Está feito. E posso acessar.
Vou aproveitar e pesquisar ate onde puder.
Eu
não sabia onde ia chegar.
Mas, sabia que até um passado recente os
nascimentos, casamentos e óbitos eram registrados nas igrejas e cemitérios, ao
invés dos cartórios de registro civil, como é hoje. Pela simples razão de que
os cartórios não existiam e quem detinha essa informação eram as igrejas.
O que dificultaria uma pesquisa mais profunda.
Pensei:
Não devo ir muito longe. Pouco importa. Vou prosseguir até onde der.
Retornei,
então, ao site de genealogia na pagina do meu bisavô Theodoro Vianna Barbosa.
Resolvi
pesquisar primeiro a família Almeida, da minha bisavó Elvira Rosalea de Almeida
Barbosa.
Entretanto,
na trilha da família Almeida, só consegui avançar até meus tetravós Bento Joaquim
de Almeida e Rita de Cássia Almeida.
Resolvi
voltar ao meu bisavô Theodoro e continuar a busca pela vertente da família
Barbosa.
Comecei
pela mãe dele, Cecília Lodovina Barbosa Brandão, mas também não avançou muito.
Cheguei até meus tetravôs José Bernardo Brandão e Rita Lodovina Barbosa Brandão.
Não havia mais registros de antecedentes.
Como
já dispunha de muita informação, resolvi montar, em uma planilha Excel, uma
estrutura de raiz genealógica.
Pensei:
Se não fizer isso vou me perder.
Digitei
novamente no Google o nome do meu trisavô José Júlio Vianna Barbosa da Silva.
Além
da opção do site de genealogia http://familytreemaker.genealogy.com,
onde fazia minhas pesquisas, encontrei uma pagina onde havia uma referencia a
tese de formatura dele, apresentada na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,
onde se formou, do ano de 1864.
Nesse
documento as primeiras paginas da dissertação são dedicadas aos agradecimentos
de praxe, onde pude confirmar filiações que já obtivera no site de genealogia.
Reproduzo
abaixo parte do documento.
Voltando
a pagina do site de genealogia, acessei a página de meu tetra avô Tenente
Coronel Theodoro Barbosa da Silva.
Nessa
pagina encontrei o nome de seus pais.
Seu
pai era outro militar, General Francisco de Paula Barbosa da Silva.
Pensei:
A família esta no topo do poder militar. Deviam ser pessoas importantes no
Império. Vamos avançar. Vamos ver ate aonde isso chega.
Na
pagina do General Francisco encontrei o nome de seus pais Coronel Antônio
Agostinho Barbosa da Silva e Anna Maria de Jesus Rolim.
Foi
nesse ponto que percebi que o nome de família Barbosa terminava com os pais do
General Francisco. Não havia mais registros de seus antecedentes.
Pensei:
Que pena! Estava ficando interessante.
Voltei
então a pagina do Tenente Coronel Theodoro para pesquisar o nome de sua mãe.
Ela chamava-se Izabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira.
A
vertente da família d’Ávila Lobo Pereira prosseguia.
Como
estava indo para o passado fui pesquisando todas as vertentes que se abriam,
pois não sabia aonde ia chegar.
Quando
eu montava esse quebra cabeça, não foi fácil compreender o que acontecia.
Em
razão de naquela época ser muito comum as famílias casarem-se entre si, primo
com prima, algumas vertentes se entrelaçavam.
E
a pesquisa não terminou por ai. Tem mais.
Qual é sua religião? parte II
Este é o vídeo que me referi em um comentário anterior.
No inicio faz uma apologia da religiosidade do povo brasileiro.
Até ai, tudo bem.
Qualquer um pode se manifestar e exaltar o que acredita e gosta.
Isso é liberdade de expressão.
Porém, aos 25 segundos o narrador pergunta, textualmente:
”O Brasil merece ter um presidente da Republica que duvida da existência de deus?”
Como assim?
O que tem a ver com a política o fato de o candidato ter ou não ter religiosidade?
Aqui no Brasil é governo é laico.
Pelo menos é que está escrito na constituição.
O que é muito bom.
Misturar as coisas é voltar a um passado que não deixou boas recordações.
Remete a era medieval, quando o papa tinha mais poderes que reis!
Alguém sente saudades da inquisição, quando quem não fosse cristão ia para a fogueira?
Ou, mais recentemente, ao nazismo, quando quem não fosse ariano era humilhantemente levado a um campo de concentração e morto cruelmente.
Para quem quiser saber como é um estado não laico, veja como é o Irã, por exemplo, onde quem governa de fato são os religiosos islâmicos xiitas.
Depois, aos 29 segundos um jornalista inescrupuloso, numa entrevista, coloca Dilma numa saia justa, idêntica a que fizeram, certa vez, com FHC, quando candidato.
Ele pergunta maldosamente:
“A senhora acredita em deus ou é religiosa?”
Isso é maldade sim.
Ela tem o direito a seguir ou não a religião que bem entender.
Isso é um direito que não podemos transigir.
Isso não é discutir idéias politicas.
Ou discutir ações de governo.
Isso é preconceito religioso.
Eu acho que cada um deve manifestar o que pensa.
Mas, como já disse outras vezes:
“Qualquer cidadão por mais competência que tenha, por mais ética que tenha, por mais do mais que tenha, se disser que é ateu o povo não vota.”
A questão fundamental é que o povo, sem ofensas, é ignorante.
E mais do que isso, intolerante a quem não tem religião ou não acredita em deus.
Não se trata de hipocrisia dela ou de quem for ateu, fazer campanha politica nos diversos segmentos da sociedade.
Ou visitar templos ou qualquer lugar onde se cultua alguma crença religiosa.
Afinal, la é um local onde se reúnem pessoas.
Ela ou quem quer que seja, na ação politica, quer apenas seu voto.
Não pretende mudar a forma de pensar da religião de ninguém.
Agora, pra mim, é um absurdo a sociedade aceitar que o sujeito possa se candidatar e ser eleito mesmo sendo ladrão, traficante, assassino. Só não pode ser ateu.
domingo, 10 de agosto de 2014
Dia dos pais
Hoje é o dia dos pais.
Mas, eu não sinto falta do meu pai, que já morreu anos atrás.
Calma!
Explico.
A vida é assim.
Tem seus ciclos.
Cada um tem seu ciclo.
O dele acabou.
Bem antes do que eu esperava.
Entendo isso.
O importante para mim é o legado que ele deixou.
Ensinou-me a ser justo.
A ser digno.
A ser ético.
Pra mim, ele esta presente sempre.
Em minhas decisões.
Em meus pensamentos.
Em meu comportamento.
Por isso não sinto falta dele.
E por que falo isso?
Porque devemos amar nossos pais e todos a quem amamos, enquanto estão vivos.
Aproveitar cada momento.
Com muita intensidade.
Porque a vida é assim.
Mas, eu não sinto falta do meu pai, que já morreu anos atrás.
Calma!
Explico.
A vida é assim.
Tem seus ciclos.
Cada um tem seu ciclo.
O dele acabou.
Bem antes do que eu esperava.
Entendo isso.
O importante para mim é o legado que ele deixou.
Ensinou-me a ser justo.
A ser digno.
A ser ético.
Pra mim, ele esta presente sempre.
Em minhas decisões.
Em meus pensamentos.
Em meu comportamento.
Por isso não sinto falta dele.
E por que falo isso?
Porque devemos amar nossos pais e todos a quem amamos, enquanto estão vivos.
Aproveitar cada momento.
Com muita intensidade.
Porque a vida é assim.
sábado, 9 de agosto de 2014
Qual é sua religião?
Tenho visto pessoas postarem insinuações maldosas contra a Dilma pelo fato de ela não ter religião ou ate ser ateia.
Ai eu vou discordar.
Ela tem todo o direito a ter ou não ter religião.
Como ateu que sou, fico indignado e me sinto ofendido com essa discriminação.
Dilma não é candidata a líder religiosa.
Portanto, não se pode apoia-la ou não, pelo fato de ter ou não religião.
De minha parte, não é pelo fato de ela sera atéia, que vou apoia-la.
Não considero isso em minha decisão.
São outras as razões que não me agradam nela.
Até porque o estado é laico.
Uma coisa, porém, é certa.
Não ter religião não significa que a pessoa não tenha caráter.
Que não tenha ética.
Que não tenha competência.
Muito pelo contrario.
Já vi muitos que se dizem religiosos serem bandidos, mafiosos, assassinos.
Já vi ate lideres religiosos roubando e enganando seus fiéis.
Assim, como padres pedófilos, que embora sejam padres, pelo fato de serem pedófilos, não podem desqualificar todos os que seguem a religião católica.
Ou porque a pessoa é islâmica, qualifica-la de terrorista ou homem bomba.
Cada um é cada um, independente de sua religiosidade ou não.
Quem se utiliza desses meios para desqualificar, quem quer que seja, precisa imediatamente rever seus conceitos.
Essa atitude preconceituosa se assemelha a época da Inquisição ou mesmo do nazismo.
Isso é inadmissível.
Ai eu vou discordar.
Ela tem todo o direito a ter ou não ter religião.
Como ateu que sou, fico indignado e me sinto ofendido com essa discriminação.
Dilma não é candidata a líder religiosa.
Portanto, não se pode apoia-la ou não, pelo fato de ter ou não religião.
De minha parte, não é pelo fato de ela sera atéia, que vou apoia-la.
Não considero isso em minha decisão.
São outras as razões que não me agradam nela.
Até porque o estado é laico.
Uma coisa, porém, é certa.
Não ter religião não significa que a pessoa não tenha caráter.
Que não tenha ética.
Que não tenha competência.
Muito pelo contrario.
Já vi muitos que se dizem religiosos serem bandidos, mafiosos, assassinos.
Já vi ate lideres religiosos roubando e enganando seus fiéis.
Assim, como padres pedófilos, que embora sejam padres, pelo fato de serem pedófilos, não podem desqualificar todos os que seguem a religião católica.
Ou porque a pessoa é islâmica, qualifica-la de terrorista ou homem bomba.
Cada um é cada um, independente de sua religiosidade ou não.
Quem se utiliza desses meios para desqualificar, quem quer que seja, precisa imediatamente rever seus conceitos.
Essa atitude preconceituosa se assemelha a época da Inquisição ou mesmo do nazismo.
Isso é inadmissível.
Vai pagar com dinheiro ou com cartão de crédito?
Eu não apoio o projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional que autoriza o comerciante a cobrar preços distintos para o pagamento realizado com dinheiro ou com cartão de crédito.
Em todo o mundo, o preço com dinheiro ou com cartão é o mesmo.
Há uma distorção por aqui?
Sim, há.
Realmente, as operadoras cobram um preço escorchante dos comerciantes, pelos seus serviços.
Só que a forma de corrigir a distorção não é mantendo a extorsão e criando subterfúgios para penalizar o consumidor.
Aliás, a constituição brasileira que vigora, previa que não se poderia cobrar mais do que 12% a.a. de juros.
Cade isso?
Não vingou!
Sumiu!
Aqui continua sendo um pais no qual agiotas são chamados de banqueiros.
Isso é que tem que acabar!
Quando não fizemos o que deveríamos ter feito!
Esse momento histórico foi o divisor de águas do PT.
Se todos nós não tivéssemos ficado quietos, a historia do PT era outra.
O PT teria encerrado ali sua sanha de poder.
Naquele momento foi perdida a grande chace de ter defenestrado Lula do poder.
E não o fizemos porque?
Porque temos o péssimo habito de acreditar em quem sabe nos enganar.
E isso ele fez com maestria.
Damos ouvido a quem não merece ser ouvido.
Observe o olhar do Lula.
Ele não consegue encarar a câmera de frente.
Desvia o olhar.
Olha para o alto.
Tipico de quem mente.
Mas, isso não foi o suficiente.
Ficamos com peninha dele.
Afinal, ele, humildemente, pediu desculpas em rede nacional de televisão.
Como somos pueris!
Acreditamos que fossem verdadeiras.
Mas, a realidade é que ele estava a-pa-vo-ra-do!
No seu intimo, tinha a certeza que tomaria um impeachment a la Collor!
Quanto a nós, além de sermos presas fáceis de estelionatários, de sermos tolerantes com quem pede desculpas, ainda sofríamos da síndrome do salvador da pátria.
E esse salvador, travestido de homem do povo, era demais!
Um pobre trabalhador chegando ao poder...
Não poderíamos tira-lo do poder.
Ledo engano.
Primeiro porque isso nunca lhe deu credencial de honestidade e competência.
Pagamos caro por esse sonho...
Que no final virou um pesadelo!
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Meus Ancestrais - Capitulo III
Capitulo
III – No passado, o valor da palavra empenhada
Fiquei
entusiasmado com a descoberta da minha ligação com meu primo Paulo Fairbanks.
Pensei:
A internet é fabulosa. A gente acha tudo.
De
repente, me surgiu uma lembrança de mais uma ligação familiar, que sempre me
deixou intrigado.
Recordei
que, durante minha adolescência, meu pai comentava de um parentesco distante que
tínhamos com Theodoro Quartim Barbosa, fundador do Banco do Comércio e
Indústria de São Paulo S.A., depois denominado apenas Comind.
Pensei:
Vou pesquisar para ver se acho esse elo perdido.
Fui
ao computador e na internet digitei no Google o nome Comind.
Pensei:
Essa pesquisa vai ser moleza.
Encontrei
um site que continha a seguinte informação:
O Banco do Comércio e Indústria de
São Paulo S.A. foi um banco brasileiro fundado em 1889 pela elite cafeeira
paulista, tendo como principais acionistas Theodoro Quartim Barbosa, Antônio da
Silva Prado, J.J. Abdalla e Elói Chaves.
E
que em 1985, ocupava a 5ª posição no
ranking nacional de bancos. Possuía dezessete mil funcionários e trezentas
agências quando, em 19 de Novembro, sofreu uma intervenção federal. Suas
agências foram leiloadas e distribuídas pelo Banco Central entre diversos
outros bancos, que absorveram instalações e funcionários.
Pensei:
Não! Com o nome do banco não vou achar nada. Vou pesquisar o nome do Theodoro. Claro, é com
o nome dele que devo achar alguma ligação entre nós.
Digitava
ansioso.
Pensei:
Deve ser mais fácil encontrar alguma coisa sobre Theodoro, afinal foi um
banqueiro famoso.
Encontrei
o nome dele em diversos sites, que faziam referencia a sua pessoa e familiares,
mas não encontrava nada que pudesse relacionar com a minha família.
Continuei
a busca.
Encontrei
uma passagem histórica muito interessante, que marcou seu integro caráter. Reproduzo
o texto abaixo.
“Houve um tempo em que o fio do bigode e a
palavra dada valiam tanto ou mais do que uma escritura.
Em fins dos anos 60, promulgada a Lei
4.728/65, que regulou o mercado de capitais, começava a ser implantado o modelo
de mercado financeiro segmentado e as instituições pediam ao Banco Central
permissão para abrir companhias de crédito, financiamento e investimento, de
crédito imobiliário e bancos de investimento, bastando integralizar parte do
capital e comprovar alguma experiência.
Predominavam, então, figuras
tradicionais como José Maria Whitaker, Gastão Vidigal, Walther Moreira Salles,
Magalhães Pinto, Alfredo Egydio de Souza Aranha (tio de Olavo Setúbal, que com
José Carlos Moraes Abreu fundara o
Federal Itaú, em 1964, iniciando sua trajetória bem-sucedida), Aloisio Foz, Luiz de Moraes Barros, Amador Aguiar, Eudoro
Villela, João Nantes, Adolpho da Silva Gordo e Avelino Vieira -, alguns dos
quais titulares de bancos que acabaram caindo no ranking do setor ou que,
simplesmente, desapareceram, como o Banco do Commercio e Indústria de São
Paulo, em cujo prédio está localizada, desde os anos 80, a Bolsa de Valores de São
Paulo.
No auge da história do Commercio e
Indústria, uma figura se destacava pela extrema austeridade, a de Theodoro
Quartim Barbosa, com suas enormes sobrancelhas brancas.
Um episódio dos anos 60, com o doutor
Theodoro, como era chamado, retrata o velho (e saudoso) Brasil.
Os Bancos do Commercio e Indústria e
Francês e Italiano detinham, cada qual, a metade das ações de uma próspera
instituição de financiamento do crédito varejista, a Comit.
Theodoro resolveu comprar a parte dos
italianos e convidou os diretores do Francês e Italiano a visitá-lo no 3o
andar.
O doutor Theodoro definiu um valor
que julgou correto e propôs a operação de compra. Os italianos concordaram com
a avaliação, mas fizeram um reparo. "Pelo preço proposto, nós compramos
sua parte", disseram ao presidente do Commercio e Indústria.
E ocorreu o que hoje pareceria
improvável.
Impassível, o doutor Theodoro
concordou e chamou os advogados para fazer os contratos, como relata um
jornalista que conheceu de perto os bastidores do banco, Ro bert
Appy.
O doutor Theodoro vendeu os 50% da
Comit para os italianos e, pouco tempo depois, fundou outra financeira, a
Comind, partindo do zero.
Numa época em que as negociações
verbais de compra e venda de instituições tinham tanta força quanto continuam
tendo hoje as transações fechadas em Bolsa, o gesto de Theodoro Quartim Barbosa
simbolizou o valor da palavra e o conceito do preço "justo".
Se era "justo" para ele,
por que deixaria de ser "justo" também para o vendedor?
Uma cena, convenha-se, inimaginável
nos tempos atuais, em que não se pede licença para fazer uma proposta hostil e
tentar tomar o controle de uma empresa nas grandes bolsas do mundo.”
Pensei:
Ele é da família, mesmo. Esse senso de justiça é típico da minha família.
Resolvi
voltar ao site de genealogia familytreemaker na pagina do meu trisavô José
Júlio Vianna Barbosa da Silva, onde havia localizado seus herdeiros.
Pensei:
Acho que nesse site devo encontrar a ligação.
Como
na pagina do meu trisavô havia o nome de seus pais, resolvi continuar a
pesquisa por eles.
O
pai do meu trisavô José Júlio era militar. Seu nome era Tenente Coronel
Theodoro Barbosa da Silva. Sua mãe chamava-se Emerenciana Henriques de Freitas
Vianna.
Acessei
a pagina do Tenente Coronel Theodoro e descobri que ele teve duas esposas.
A
primeira esposa, Emerenciana, era a minha tetravó.
Como
o Tenente Coronel Theodoro ficou viúvo, casou-se com Angélica Silvina Moreira da Silva, com quem teve
outros filhos. Dentre eles havia Francisco de Paula Moreira Barbosa.
Acessando
a pagina de Francisco descobri que ele foi o pai de Theodoro Quartim Barbosa, o
fundador do Comind.
Assim,
meu trisavô José Julio era meio irmão de Francisco e, por conseqüência, tio de
Theodoro do Comind.
A
minha ligação com meu primo de “enésimo” grau Theodoro do Comind não era assim
tão distante. Estava uma geração acima da ligação com a família de meu primo
Paulo Fairbanks Barbosa.
Fiquei
contente com essa constatação.
Agora
estava provado.
Meu
pai tinha razão, quando dizia que éramos parentes do fundador do Comind.
Para
descontrair, me ocorreu uma idéia, que me fez rir de mim mesmo.
Pensei:
Toda família tem o primo rico e o primo pobre. Eu era o primo pobre. Theodoro era
o primo rico.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Meus Ancestrais - Capitulo II
Capitulo II – Foto de família
Antes
de prosseguir nessa viagem ao passado, que revelará surpreendentes descobertas,
tenho que registrar minha estrutura familiar próxima.
Sou
engenheiro civil, casado com Maria Cristina Abdo Cavalcante Duarte, com quem
tive os filhos Michelle, Mirella e Rodrigo.
Dessa
arvore, já tenho netos.
Michelle
teve com Hugo Marun um filho chamado Victor.
Mirella
teve com Andre Ribeiro Tannus três filhos cujos nomes são Laura, Natan e Lina.
Rodrigo
é solteiro e não tem filhos.
Tenho
os irmãos Sarah Regina da Silva Duarte e Luis Antonio da Silva Duarte.
Sarah
é jornalista, teve com José Bueno de Camargo Filho os filhos Marcel e Michel.
Luis
é procurador de estado, e teve com Maria Luisa Rodrigues de Lima Carvalho os filhos Daniel e
Thomaz.
Meus
pais são José Geraldo Barbosa Duarte, falecido em 1.999 e Maria José Souto da
Silva Duarte.
Por
parte de mãe, sou descendente do meu avô Aventino Teixeira da Silva e da minha
avó Aida Lopes Souto da Silva.
Meu
avô Aventino era fazendeiro na ilha do Marajó, onde nasceu minha mãe. Residia
com minha avó em Belém do Pará.
Minha
mãe Maria José sempre foi uma mulher muita ativa. Cuidava da casa com muita
dedicação e carinho.
Ela
conheceu meu pai em Campinas, quando visitava minha tia Enid, que na época
residia lá.
Enid
Souto da Silva Alves é a irmã mais velha da minha mãe. Foi casada com Sebastião
Alves, que era engenheiro agrônomo e responsável pela fazenda experimental do
estado, em Monte Alegre
do Sul.
Durante
minha infância, era nessa fazenda que passei divertidas férias, junto com meus
irmãos e brincávamos com minha prima Cristina, filha dessa minha tia.
Havia
ainda os primos Aventino José, que morava com meus avôs em Belém, e Aida. Na
minha infância e adolescência tive pouco relacionamento com eles, pois eram
mais velhos.
A
outra irmã, também mais velha que minha mãe, é Edy Maria Souto da Silva Souza,
que foi casada com Vicente Germano de Souza, mas não teve filhos.
Edy
foi professora primária, mas exerceu por pouco tempo sua profissão. Tinha como
característica marcante o fato de ser a mais aristocrática das irmãs.
A
terceira irmã, mais nova que minha mãe, é Cecília Souto da Silva, falecida em
2009.
Cecília
casou-se com David Roberts, um americano, alto executivo da Mobil Oil. Como ele
foi designado para atuar em Lisboa, Portugal, fixou sua residência por lá.
Como
conseqüência, tivemos pouca convivência tanto com ela como com seus filhos
David e Lynn, que também eram mais novos.
O
irmão caçula de minha mãe era Aventino Teixeira da Silva Júnior, conhecido como
Tinoca.
Tinoca
faleceu muito jovem em um acidente aéreo.
Na
época, não havia a tecnologia de radares para rastreamento do vôo, como é hoje.
Também não havia instrumentação adequada a bordo, fazendo com que todos os vôos
fossem visuais.
O
avião que ele estava, um DC-3 da FAB, fazia a rota Rio de Janeiro - Belém do
Pará.
Quando
se aproximava de Belém acabou saindo da rota. Foi parar na ilha do Marajó, onde
o piloto perdido ficou voando em círculos na busca do aeroporto Val de Cãs, até
o avião ficar sem combustível.
O
piloto tentou um pouso de emergência na ilha, mas com condições adversas de
pouso, soltou-se um motor, que era transportado a bordo, esmagando meu tio e
alguns outros passageiros.
Esse
trágico acidente foi muito marcante para minha mãe, que tinha pavor de voar.
Por
conta disso, ela me impediu veementemente da tentativa de ser de piloto de
avião, que era meu sonho. Que só pude realizar anos mais tarde, quando comprei
um ultraleve.
Meu
avô Aventino era filho de Antonio Moreira da Silva e Cecília Ferreira Teixeira.
Minha
avó Aida era filha de Jose Augusto Souto e Maria Jose Lopes.
Por
este ramo de família foi até onde consegui identificar meus ancestrais.
Por
parte de pai, sou descendente do meu avô Alcindo Rocha Duarte e da minha avó Sarah
de Almeida Barbosa.
Meu
pai era o filho mais velho.
Teve
uma brilhante carreira na área advocatícia. Ao longo de sua vida me transmitiu
muitos conhecimentos na área do direito, que muito me ajudaram em minha vida
profissional.
Era
uma pessoa muito tranqüila e sensata. Não me recordo de tê-lo visto metido em
uma discussão acalorada na qual ele não mantivesse sua serenidade.
Os
irmãos de meu pai são Nilze Therezinha Barbosa Duarte e Paulo de Tarso Barbosa
Duarte.
Tia
Nilze, como ela exigia ser chamada, quando criança, foi dedicada professora
primária. Com sua paciência exemplar tinha uma didática especial para o
aprendizado de crianças. Lembro que ela me ajudou a me alfabetizar logo cedo.
Tia
Nilze não se casou nem teve filhos.
Ela
residia com meu avô Alcindo, que era viúvo.
Foi
na casa deles que também passei divertidas férias em Campinas.
Aproveitava
essas ocasiões para manter contato mais intensivo com meus primos da família
Duarte, Serginho e Renato.
Nessa
época Campinas era uma típica cidade do interior, tranquila, com características próprias.
Lembro
que as pessoas se cumprimentavam de maneira diferente de São Paulo. Eles
falavam:
-
Ó Nilze...ó fulano.....ó sicrano.
Achava
engraçado.
Paulo
era o mais moço. Foi praticamente criado pela minha tia Nilze, pois minha avó
Sarah faleceu quando ele era criança.
Paulo
é um notável jurista, tendo sido Promotor de Justiça e Professor Titular da
Faculdade de Direito da PUC Campinas, onde é muito querido pelos seus alunos.
Casou-se
com Maria Helena, com quem teve os filhos André, Fernando e Rodrigo. Esses
primos, como eram mais jovens do que eu, também tive pouco relacionamento.
Da
família Rocha Duarte, conheci tio Chico, irmão do meu avô Alcindo, que teve um
único filho chamado Sérgio.
Sérgio
ficou órfão de mãe cedo. Como tinha quase a mesma idade de meu pai foram criados
praticamente juntos, como irmãos. Foram grandes amigos a vida toda.
Sérgio
é casado com Therezinha, com quem teve os filhos Serginho, Renato, Renata e
Marcelo.
Quanto
a outros antepassados do meu avô Alcindo, consegui identificar os nomes de meu
bisavô Francisco José Duarte e da minha bisavó Maria Josefina Rocha Duarte.
Foi
na família Almeida Barbosa, por parte da minha avó Sarah, que a trajetória de
descoberta de meus antepassados avançou.
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