O estado patrimonialista
brasileiro é uma folia.
Enquanto a maior parte da
população paga juros abusivos.
Não!
Não estou me referindo a
taxa de juros de cheque especial ou de cartão de credito.
Esses juros são um assalto
a mão desarmada.
Refiro-me a taxas de juros
na compra de um bem como automóvel, como
capital de giro das empresas, empréstimo consignado.
Esses juros que andam na
casa dos 3% ao mês.
Ainda que possam parecer
baixos, pois não são, tem gente que paga juros de 6% ao ano!
Sim, 6% ao ano!
Abaixo do que o governo
paga de juros no mercado financeiro.
Hoje a taxa SELIC é de 13,15%
ao ano!
Sabe quem financia taxa
abaixo da SELIC?
O BNDES!
Sim, o BNDES financia, com dinheiro publico, alguns felizardos, cobrando a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, que hoje é de
6% ao ano.
Como é possível o governo
pagar juros de 13,15% ao ano e cobrar 6% ao ano?
Só no Brasil
patrimonialista!
Isso quebra qualquer um!
Ainda que o ministro Levy
tenha dito que iria acabar com esse subsidio, como o BNDES continua sem transparência,
nem eu e nem a velhinha de Taubaté acreditamos que seja verdade.
Isso sem falar das taxas
de juros que foram emprestados com recursos do BNDES para países no
estrangeiro.
Isso é um segredo a sete
chaves.
Ninguém sabe!
Ainda que desconfiemos de que
certos países nem o principal devolverão.
Como já ocorreu no passado
em que certos países tiveram suas dividas, para com o Brasil, perdoadas.
Lulla foi benevolente com
o chapéu alheio.
O fato é que esses
recursos ditos emprestados a países não foram apenas uma solidariedade com
esses países.
Serviram, isto sim, para que
esses países contratassem empreiteiras brasileiras para executar obras.
Elas levavam o
financiamento e ganhavam a obra.
Sem concorrência.
Qual o valor dessas obras?
Outro mistério.
Foram superfaturadas?
Eu não sei!
Enquanto o brasileiro
comum se aperta nesse ajuste fiscal, muita gente, amigos Del Rey, comemoram os
benesses que este governo proporcionou e sabe-se lá ate quando irão
proporcionar.
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