Desde
criança aprendi que é melhor ensinar alguém a pescar do que lhe dar o peixe
pescado.
Com
esse pensamento percebi que a qualidade da pescaria sempre melhora quando o
ensinamento da pesca se amplia.
E
não ao contrario.
Quando
se da o peixe simplesmente, ninguém aprender a pescar.
O resultado?
Um dia não haverá mais
peixe pescado, pois não haverá mais pescador.
No
mundo todo se ensina a pescar.
Aqui
no Brasil pensa-se diferente.
Talvez
por ser o único pais em que tem a jabotiquaba, como sempre se refere o Prof. Marcos
Villa, ficamos igual a ela e desenvolvemos o pensamento único e inusitado.
No
passado, já utilizamos a reserva de mercado de indústrias.
O
objetivo era proporcionar um ambiente não concorrencial para que empresas
nacionais, coitadinhas, tivessem privilégios para poder crescerem.
A ideia parecia genial.
Mas,
o resultado foi qual mesmo?
Ficamos
anos amargando uma indústria obsoleta, que ao invés de crescer desenvolvendo
tecnologia inovadora, não o fez.
Aproveitou-se
da reserva de mercado e enriqueceu, isto sim, o bolso de seus acionistas.
O
Brasil só deu o salto de qualidade quando o presidente Collor, finalmente,
abriu o Brasil para a concorrência externa.
Os
atuais governantes e expressiva parte da intelectualidade nacional, agora, reformataram
a reserva de mercado.
Não
mais para as indústrias.
Agora
serão pessoas.
Inventaram
a tal de cota racial.
Para
ingressar nas universidades, no funcionalismo publico há cotas para negros.
Como
se fazer reserva de mercado ajudasse o desenvolvimento intelectual do
privilegiado.
Não!
Isso
não é ensinar a pescar.
É
dar o peixe pescado.
Ao
invés de cotas, o correto, a meu ver, é proporcionar condições de ensino compatível
para uma disputa intelectual entre os concorrentes.
E
não estabelecer cotas, onde, certamente, a qualidade do beneficiado é bem inferior
aos demais concorrentes.
No
ensino, com a queda do padrão do aluno ingressante, a qualidade do ensino, na
media, cairá.
Sim,
porque nas escolas o professor tem que acompanhar o nível médio da classe.
Caso
contrario, anulara o efeito do privilegio das cotas, reprovando o aluno mal
preparado.
O
fato é que com essa pratica o nível de qualidade cai.
O
funcionário publico despreparado também não terá a oportunidade de se qualificar.
Primeiro
porque qualificar trabalhadores na iniciativa publica não é pratica corrente.
De
outro lado, o próprio privilegiado, como qualquer ser humano, sabedor de sua
condição, em sua maioria se acomoda e não se interessa em se qualificar.
Ate
porque se o tivesse feito antes, não entraria pela cota.
Agora
o CNJ, Conselho Nacional de Justiça, determinou que 20% das vagas para juízes e
funcionários do judiciário, obrigatoriamente, deverão ser reservadas para
negros.
Isso
é um absurdo!
Hoje
o poder judiciário vire e mexe da mostra da perda de qualidade em suas decisões,
do abuso em privilégios e salários alavancados para seus membros.
Enfim,
o poder judiciário já não é o mesmo do passado.
Colocando
privilegiados em seu meio, será que vai melhorar?
Me
engana que me provoca os instintos mais primitivos.
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