quarta-feira, 10 de junho de 2015

O Pais das COTAS

Desde criança aprendi que é melhor ensinar alguém a pescar do que lhe dar o peixe pescado.
Com esse pensamento percebi que a qualidade da pescaria sempre melhora quando o ensinamento da pesca se amplia.
E não ao contrario.
Quando se da o peixe simplesmente, ninguém aprender a pescar.
O resultado?
Um dia não haverá mais peixe pescado, pois não haverá mais pescador.
No mundo todo se ensina a pescar.
Aqui no Brasil pensa-se diferente.
Talvez por ser o único pais em que tem a jabotiquaba, como sempre se refere o Prof. Marcos Villa, ficamos igual a ela e desenvolvemos o pensamento único e inusitado.
No passado, já utilizamos a reserva de mercado de indústrias.
O objetivo era proporcionar um ambiente não concorrencial para que empresas nacionais, coitadinhas, tivessem privilégios para poder crescerem.
A ideia parecia genial.
Mas, o resultado foi qual mesmo?
Ficamos anos amargando uma indústria obsoleta, que ao invés de crescer desenvolvendo tecnologia inovadora, não o fez.
Aproveitou-se da reserva de mercado e enriqueceu, isto sim, o bolso de seus acionistas.
O Brasil só deu o salto de qualidade quando o presidente Collor, finalmente, abriu o Brasil para a concorrência externa.
Os atuais governantes e expressiva parte da intelectualidade nacional, agora, reformataram a reserva de mercado.
Não mais para as indústrias.
Agora serão pessoas.
Inventaram a tal de cota racial.
Para ingressar nas universidades, no funcionalismo publico há cotas para negros.
Como se fazer reserva de mercado ajudasse o desenvolvimento intelectual do privilegiado.
Não!
Isso não é ensinar a pescar.
É dar o peixe pescado.
Ao invés de cotas, o correto, a meu ver, é proporcionar condições de ensino compatível para uma disputa intelectual entre os concorrentes.
E não estabelecer cotas, onde, certamente, a qualidade do beneficiado é bem inferior aos demais concorrentes.
No ensino, com a queda do padrão do aluno ingressante, a qualidade do ensino, na media, cairá.
Sim, porque nas escolas o professor tem que acompanhar o nível médio da classe.
Caso contrario, anulara o efeito do privilegio das cotas, reprovando o aluno mal preparado.
O fato é que com essa pratica o nível de qualidade cai.
O funcionário publico despreparado também não terá a oportunidade de se qualificar.
Primeiro porque qualificar trabalhadores na iniciativa publica não é pratica corrente.
De outro lado, o próprio privilegiado, como qualquer ser humano, sabedor de sua condição, em sua maioria se acomoda e não se interessa em se qualificar.
Ate porque se o tivesse feito antes, não entraria pela cota.
Agora o CNJ, Conselho Nacional de Justiça, determinou que 20% das vagas para juízes e funcionários do judiciário, obrigatoriamente, deverão ser reservadas para negros.
Isso é um absurdo!
Hoje o poder judiciário vire e mexe da mostra da perda de qualidade em suas decisões, do abuso em privilégios e salários alavancados para seus membros.
Enfim, o poder judiciário já não é o mesmo do passado.
Colocando privilegiados em seu meio, será que vai melhorar?
Me engana que me provoca os instintos mais primitivos.

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