É
sabido que o saneamento básico é um dos componentes de qualidade de vida.
Mais
do que apenas o índice de IDH, que é o índice de desenvolvimento humano, o mais
importante é que havendo saneamento básico há melhor qualidade da saúde da
população.
Entretanto,
tomei conhecimento de que no Brasil há mais de 3,5 milhões de pessoas que despejam
seu esgoto de forma irregular.
Isso
mesmo.
Apesar
de ter em frente a suas casas uma rede coletora de esgoto, essa população não
regulariza a ligação de esgoto.
A
fiscalização dessa regularização compete a prefeitura.
Que
não se interessa por isso.
Principalmente
porque, em geral, o serviço de fornecimento de água potável e coleta e
tratamento de esgoto esta sob a administração do estado e não da prefeitura.
Aqui
em São Paulo esse serviço é prestado pela SABESP, uma empresa sob a administração
do governo do estado.
Foi
feita uma pesquisa para saber o por que dessas pessoas optarem pelo não uso da
rede de esgoto.
O
principal motivo para esse comportamento é o financeiro.
Primeiro
porque não há multas!
E
também, para não pagar a taxa desse serviço.
É
certo que não é um serviço barato.
A
SABESP cobra por esse serviço o mesmo valor que cobra pelo abastecimento de água.
Ou
seja, feita a ligação de esgoto a conta dobra de valor.
Mas,
há outras razões como a própria desinformação da existência e da necessidade de
se regularizar.
Alem,
é claro, daqueles que não quererem quebrar o piso da casa para fazer o serviço.
O
fato é que essa atitude só contribui para contaminar o lençol freático.
Isso
quando não é lançado de forma mais irregular.
As
famosas ligações clandestinas na qual o morador conecta seu esgoto à rede de
água pluvial.
Ai
a situação é mais critica.
Esse
esgoto acaba sendo levado para os rios e represas, prejudicando a qualidade da água.
Ate
quando a ignorância prevalecera sobre a racionalidade?
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