Sempre fui favorável ao desarmamento da população.
Acreditava nas
instituições publicas como protagonistas no combate ao crime.
Acreditava, também, que menos armas nas mãos das pessoas contribuem para a redução da violência banal.
Como de fato aconteceu nos últimos anos ocorreu, apos a proibição mais restrita de porte de arma.
Entretanto, o que se vê na realidade brasileira é o crime
cada vez mais armado.
Mais organizado.
Mais eficiente.
E a policia, embora atuante nas ruas, não consegue reduzir a
criminalidade.
A policia não esta em todas as partes para evitar os crimes.
Nem poderia.
Uma das causas é a deficiência nas investigações criminais.
Pouco se prende em situações que demande investigação.
Pouco se evita de crimes porque as investigações não são para prevenir.
Por outro lado, o combate ao contrabando de armas é deficiente.
Ingressam e circulam pelo pais, com muita facilidade, armas, mesmo sendo elas proibidas.
No outro pilar, a justiça esta cada vez mais tolerante ao
crime.
Virou deboche o mantra a policia prende e a justiça solta.
As leis penais favorecem mais o criminoso do que a vitima.
O sistema carcerário se tivesse que abrigar todos os
criminosos não esta capacitado.
Hoje, mesmo com toda deficiência das instituições, ha superlotação de presídios!
Hoje, mesmo com toda deficiência das instituições, ha superlotação de presídios!
Talvez as leis sejam mais brandas para o estado resolver a incapacidade
de abrigar a todos os que cometem crimes.
Para completar, a corrupção endêmica em todo o sistema
publico conseguiu provar que o crime compensa.
Diante desse quadro cada um de nós, pouco a pouco, enxerga
como uma das saídas para o combate à criminalidade a liberação das armas.
Com essa medida cada cidadão terá a oportunidade de se
defender a seu modo, sem depender exclusivamente das instituições.
Instituições que não cumprem seu papel constitucional,
satisfatoriamente.
Hoje, estarrecido, leio nos jornais que um medico, Dr.
Benicio Orlando Saraiva Leão Filho, 39 anos, foi morto nas dependências da Cidade
Universitária da USP, quando saia de uma festa.
Sua execução, entretanto, não foi por crime promovido por
bandidos.
Mas, por pessoas comuns.
Após ele ter acidentalmente esbarrado em um ciclista, que também
circulava pelo local.
Fizeram justiça com as próprias mãos!
Imediatamente após a leitura dessa matéria, me ocorreu essa
reflexão.
Estamos, de fato, habilitados a possuir armas?
Temos a serenidade para distinguir um crime de um acidente,
que poderia acontecer com qualquer um?
Parece que não.
Sem armas, o assassino do medico matou-o com uma pedrada que
acertou fulminantemente a cabeça do medico, levando-o a óbito.
Se ali todos estivessem armados, quem sabe mais mortes haveria,
após uma fragorosa troca de tiros entre as partes.
Enquanto estivermos neste estado de irritabilidade, na qual
se mata por razões fúteis.
Se mata para acalmar o estado emocional abalado.
As
armas nos dão a resposta sobre a liberação ou não.
A conclusão final é de que antes de liberar armas, é preciso acalmar a população.
É preciso educar a população a respeitar seus direitos e a cumprir
seus deveres.
Só assim, a criminalidade será reduzida.
Como ocorreu em países nórdicos, que conseguiram atingir um nível de cidadania que hoje fecham presídios, por falta de presos.
E não liberam armas, porque não é necessário a auto defesa.
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