segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Jovens, venham para as ruas!

Há uma dissociação entre os políticos institucionais e o pensamento coletivo.
Digo aqui o pensamento coletivo daqueles que se propõe a pensar.
Esses políticos não representam a voz do pensamento coletivo nem do próprio povo, que em grande parte são os responsáveis por elegê-los.
Parece um absurdo, mas não é.
O fato é que por comodismo intelectual nosso, na hora da eleição, por falta de opção, acabamos elegendo aqueles que se apresentaram.
E não aqueles que representam o que queremos.
Porque eles não estão la disponiveis.
Por outro lado, há uma fatia expressiva da população pensante que vota em branco ou anula o voto.
Apesar do simbolismo da contestação do “status quo”, nada adianta.
Fica apenas no protesto.
Claro que uma grande parcela da população, que vota nos candidatos que se apresentam, o fazem através do voto fisiológico.
Votam naqueles que de alguma forma os beneficiam com meras migalhas eleitorais.
Votam nos candidatos populistas.
Ou nas celebridades musicais, futebolísticas, que nada acrescentam, alem de servirem de massa de manobra dos políticos profissionais e dos populistas.
E acabaram por integrar os governos atuais.
As verdadeiras metas dos políticos populistas são manter-se no poder.
Isso a grande massa nem se apercebe.
Esses políticos têm discursos progressistas.
O problema é que acreditamos muito nesses discursos progressistas que não passam de enganações para agradar parcelas da população ditas “minorias desprotegidas”.
São os negros, os homossexuais, os miseráveis, a mulher!
E tantos outros chavões.
Quando ditos, brilham nossos olhos de emoção.
Enfim, o reconhecimento da causa.
Que nada, são artifícios para apenas os credenciarem.
Se de fato houvesse uma vontade política de melhorar as condições dessas ditas minorias, bastava melhorar a condição da população como um todo.
Mas, não é isso que acontece.
Na pratica, o Brasil subdesenvolvido nunca chegou próximo do tão sonhado primeiro mundo.
No discurso deles, navegamos no primeiro mundo!
Mas, melhoramos alguma coisa?
Se compararmos o Brasil a outros países que estavam em situação similar desde o final da segunda guerra mundial, o Brasil avançou muito pouco!
No âmbito escolar, por exemplo, estamos muito atrasados.
Na tecnologia, não há pesquisas!
Que parece haver quando há barreiras protecionistas, como foi o da informática.
Copiamos tudo!
E muito mal!
Para completar vendemos matéria prima.
Depois as importarmos de volta, com valor agregado produzido la fora!
Tanto de produtos minerais, como agrícolas!
No âmbito trabalhista temos um engessamento cada vez maior.
Muitos empregos poderiam ser criados se houvesse menos encargos.
No âmbito tributário temos um emaranhado de impostos que rouba o tempo produtivo dos empresários para atender a legislação.
No âmbito financeiro temos um saque ao patrimônio privado com escorchantes juros.
Temos muito a fazer pela frente.
Mas, com essa turma que esta ai, isso nunca vai acontecer.
Não falo aqui só de PT.
Falo das oposições que nada fazem no sentido de mudar a situação atual.
Ninguém tem uma proposta de governo!
Só de poder!
E, instalados no poder, a intenção deles é manter o estado patrimonialista para usufruto próprio e dos que os ajudam a ser manter no poder.
Aqui não me refiro à bolsa família e congêneres.
Isso é “peanuts”!
Falo do bolsa empresário.
Que com artimanhas de toda sorte propiciou o fabuloso butim ao orçamento publico.
A verdade é que não temos empresários empreendedores, como já tivemos no passado.
A maior parte dos que estão ai querem mamar no estado.
A ponto de quebrarem a Petrobras!
A sucatearem o BNDES!
Os correios!
E por ai vai.
Falo dos altos salários e benefícios dos funcionários públicos, como os do poder judiciário!
Os mais bem pagos no mundo!
Falo das benesses recebidas pelos políticos em todas as esferas publicas.
Esses de fato constituem a pior bolsa publica.
Entretanto surgiu nas ruas os movimentos como “Vem pra Rua” e outros que, como diz Reinaldo Azevedo, não têm o vicio do esquerdismo que a minha geração teve.
São jovens que querem um estado que funcione!
Sem um idealismo de tamanho do estado.
É preciso que os participes desses movimentos ingressem na política.
Esse é o único caminho natural para se chegar ao poder, democraticamente.
Foi assim que o PT chegou ao poder.
Claro, que haverá percalços no caminho.
A maquina publica os tentara corrompe-los.
Como já o fez com tantos, antes.
Alguns sobreviveram.
Mas, é assim que as mudanças acontecem.

Jovens, venham para as ruas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.