sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A vergonhosa inflação

Não precisa ser um especialista no assunto para entender que os fatores que promoveram a aceleração da inflação brasileira que passou a barreira dos dois dígitos foram fundamentalmente os preços com energia.
A energia elétrica teve expressiva alta em função do manejo da fonte geradora.
Ao invés da produção por hidroelétrica, que não demanda combustível, por razões hídricas, foi parcialmente substituída pela produção por termoelétricas que demanda combustível.
Essa situação continua.
As hidroelétricas continuam trabalhando com menos carga, pois a falta de água nos reservatórios perdura.
De outro lado, toda a logística de transporte demanda também combustível.
Assim, para que houvesse redução no preço da energia elétrica e nos transportes bastaria haver uma redução no preço dos combustíveis.
Sabe-se também que nos preços dos combustíveis esta oculta uma alta taxação de impostos, estaduais e federais.
Se houvesse real intenção do governo na redução desses preços, bastaria haver um a redução no preço do combustível via redução dos impostos incidentes!
Agindo assim, o governo reduziria a inflação.
Conseqüentemente poderia reduzir a taxa básica de juros, a SELIC, proporcionando ao governo a possibilidade de pagar menos juros!
Ou seja, com a redução dos impostos sobre o combustível haveria redução dos juros.
Claro, que não seria equivalente financeiramente.
Mas, isso é o que menos importa, no primeiro momento.
Redução de juros significa ativação da economia.
Economia ativada significa geração de empregos e aumento na arrecadação de impostos.
Dai que a media prazo haveria uma equivalência ou ate superação na arrecadação de impostos.
Aquela parcela que teria sido perdida, seria recuperada adiante.
Entretanto, mesmo sem reduzir impostos haveria a possibilidade de redução no preço dos combustíveis.
É verdade.
Hoje, a diferença entre o preço do diesel entre o Brasil e o preço internacional é de 44,8%!!!!
Isso mesmo, pagamos mais caro quase 50% no preço do diesel.
Da para imaginar quanto haveria de redução no custo dos transportes e energia elétrica se zerássemos essa diferença?
Na gasolina hoje também há uma diferença de 32,4%.
Sera que apenas eu que vejo isso?

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