Assistimos perplexos, nos últimos
dias, o fechamento de importantes hospitais públicos do estado do Rio de Janeiro.
Imagens de doentes sendo
recusados ao atendimento.
Tapumes colocados nas
portas dos hospitais!
O governador Pezão, com
zombeteira cara de coitado, dizia aos quatros ventos que nada podia fazer.
Devia uma fortuna a
fornecedores e não tinha recursos no caixa do estado para quitar.
Mas, como é possível ter
acumulado vultosa divida apenas nesse exercício?
Duvido.
O caixa do estado já vinha
sendo mal gerido há anos!
O fato é que o estado gastava
sem medidas.
O governo carioca acreditava
ou, pelo menos, usava como argumento para sustentar sua gastança, a falácia da futura
arrecadação milionária do pré-sal.
Que morreu antes de
nascer.
É verdade, também, que com
a crise econômica política que o Brasil apreciou em 2015, houve queda na
arrecadação geral do estado.
Mas, não foi um ato de surpresa.
Era esperada por todos.
Anunciada pelos
especialistas.
Só não se preveniu quem
não quis.
Por que, então, os
governos não se prepararam para enfrentar essa crise?
Porque o governo federal
criou a expectativa do retorno da CPMF!
Que no inicio era apenas
para atender o governo federal.
Era o que dizia Levy
cinicamente.
Nem o riso de mentiroso
ele conteve quando anunciou a medida.
Pois, de fato, havia uma
expressiva parcela que seria dedicada aos estados.
Que foi anunciada logo
depois.
O governador Pezão, amigo
de primeira hora do governo Dilma, animou-se todo com essa nova fonte de
arrecadação.
Mas, houve resistência contra
a aprovação da medida no Congresso.
O que fazer?
Muito simples.
Recorre-se ao velho e
surrado esquema de criar dificuldades...
Para vender facilidades.
As cabeças estrategistas
logo detectaram uma solução.
Saúde publica!
Nada como a população ser
mal atendida na saúde publica, por falta de recursos financeiros, para que todo
mundo apóie novas fontes de receitas.
Foi com essa argumentação,
inclusive, que a CPMF foi criada.
Era originalmente para ser
utilizada na melhora da saúde publica.
Mas, como vimos, foi uma
mentira.
Foi usada para custear a
sequiosa maquina publica.
Que não pode ver dinheiro
que logo vai gastando.
O fato é que, novamente, a
tese de justificar o retorno da CPMF para acudir a saúde publica ganhou força.
Brincando com vidas
humanas essa estratégia foi deflagrada.
Fica fácil constatar isso.
Dois dias antes do natal
fecham-se importantes hospitais no Rio de Janeiro.
Comoção nacional!
No feriado abrem-se, pois
o socorro chegou.
Mas, perai.
Precisava chegar nessa
situação para que o governo federal acudisse o estado do Rio de Janeiro?
Por que não ajudou antes
de chegar ao estado de emergência decretado pelo governador Pezão?
Porque era preciso ter um
fato concreto!
Não por falta de
planejamento.
Qualquer idiota faria esse
socorro a tempo.
Ao contrario, tudo saiu
como planejado.
Foi pavimentado o caminho
para o retorno da CPMF.
Nenhum parlamentar vai
querer ter em seu currículo a negativa de apoio a causa da saúde.
E tudo volta como antes,
no quartel de Abrantes.
Esperar para ver o
resultado.
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