quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Afinal, a lei de responsabilidade fiscal é para todos?

O estado do Rio Grande do Sul, entre outros pelo Brasil afora, esta quebrado financeiramente.
Já vem pelo segundo semestre deste ano atrasando a folha de pagamento de seus funcionários e fornecedores.
Assim como o estado do Rio de Janeiro, que chegou ao ponto de ter os hospitais trabalhando em condições precaríssimas.
As razões que levaram a essa situação são múltiplas.
São conseqüência de varias ações de governos anteriores.
E do atual também, que culminaram agora com a bancarrota do estado
A maneira como os políticos agem é de uma irresponsabilidade terrível.
Mas, a maquina publica também colabora para este estado de coisas, que não busca a eficiência.
Ao contrario só pensam em suas benesses.
Assim como aqueles fornecedores do estado que agem desonestamente superfaturando tudo.
E, como não podia deixar de ser a população, também, tem sua parcela de culpa.
Pela sua atitude de ignorar os fatos e só abrir os olhos quando a água esta no pescoço.
Enfim, não há inocentes.
O fato é que há uma lei de responsabilidade fiscal em vigor.
Ainda que alguns tenham tentando burlá-la, com pedaladas fiscais, a lei, se aplicada, pode trazer conseqüências danosas ao infrator.
Como acontece com a presidente Dilma.
Que foi enquadrada pelo TCU- Tribunal de Contas da União.
seu pedido impeachment esta sustentado nessa tese.
Muita gente é a favor do impeachment de Dilma.
Com razão.
Mas, pouca gente sabe que há, hoje, governadores e prefeitos que poderiam ter o mesmo desfecho.
Sabendo disso, o que fez o governador do Rio Grande do Sul?
Colocou em discussão na Assembléia Legislativa daquele estado medidas que objetivam enquadrar o orçamento do estado dentro da responsabilidade exigida pela legislação.
Não pretendo discutir aqui o conteúdo e a qualidade das medidas propostas.
De qualquer forma, parabenizo o governador pela iniciativa.
É assim que deve agir um governante responsável.
Quanto ao conteúdo, espera-se que os parlamentares do estado tenham o mesmo senso de responsabilidade.
Que discutam, melhorem e as aprovem.
Claro que haverá muita gente contrariada.
E já os há, se manifestando contra.
São os funcionários públicos que de alguma forma terão seus rendimentos atingidos.
E os irresponsáveis de sempre, os partidos como PT e satélites que acreditam que dinheiro nasce em arvore.
Que o orçamento publico é ficção de cinema.
Com o Brasil numa recessão atroz, que atingiu empresas e empregados, a arrecadação indiscutivelmente caiu em todas as esferas de governo.
Os governos têm sim que resolver estas questões de frente.
Tem que cortar despesas.
Selecionar prioridades.
Se necessário for, reduzir o tamanho da maquina publica.
Aliás, muitos estados no Brasil já deveriam ter feito isso.
Ultrapassaram o limite legal de gasto com funcionário publico, há muito tempo.
O poder judiciário também é leniente com o assunto.
Por que os Ministérios Públicos desses Estados não cobram isso?
Onde estão as ações contra esses governos que não cumprem o determinado pela Lei?
O que se vê de manifestação do poder judiciário, no caso do estado do Rio Grande do Sul, é o presidente do Tribunal de Justiça já se posicionando contra as medidas tomadas pelo governador.
Alega que se trata de medidas inconstitucionais!!!
Como assim?

Ele esta cumprindo as Leis!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.