Interessante o pensamento
e ação desses sindicalistas do ABC.
Todos empregados de
multinacionais que fabricam automóveis.
Ganham bons salários, mas
são contra os patrões.
Acreditam que patrão não
deveria existir.
Como eles pensam que deveria
ser o mundo?
Caberia ao estado o papel
de patrão de todos?
Deve ser assim que pensam.
São todos estatizantes.
Mas, ai de novo, aparece a
figura do patrão, agora travestido de estado.
Só que estado não existe.
O que existe são pessoas
em cargos na estrutura do estado.
Que decidem, que determinam,
que comandam.
Ou seja, o patrão só não é
dono, mas tem que fazer as vezes de patrão.
Se fizer bem feito, é um
carrasco.
E a empresa será tratada
como uma empresa privada.
Se não fizer, é
companheiro.
E a empresa vai ao fiasco.
Como é empresa do governo,
não quebra, não vai à falência.
Mas, seus serviços ficam a
desejar.
Não tem qualidade e são
feitos a qualquer custo.
Aliás essa é uma das razões
que o comunismo não deu certo.
Em geral, os dirigentes das
empresas são negligentes.
E os empregados não
compromissados.
Afinal, tanto faz, como tanto
fez, que o emprego esta garantido.
Eles se esquecem,
entretanto, que todo empreendimento não existe se não houver um empreendedor.
Aquele que acredita e luta
para realizar suas aspirações.
Muitos são os executivos
que se mantiveram firmes nas suas idéias, nos seus princípios e objetivos e
que, em virtude deles, mudaram o mundo de todos.
Já que falamos da área automobilista,
lembrei-me de Henry Ford, aquele empreendedor americano que fundou a Ford Motor
Company.
Ele era um jovem
idealizador, de origem simples, que não visava grandes lucros, apenas queria
produzir mais e mais automóveis. Sonhava em construir carros e distribuir para
todo o mundo, onde os veículos seriam de fácil acesso a qualquer trabalhador
que quisesse adquirir um para sua família.
Acreditava que se os
trabalhadores não fossem pagos adequadamente pelo seu trabalho – e os salários
não acompanharem o ritmo da produção – a economia não podia crescer porque os
consumidores não teriam dinheiro para comprarem as coisas que fabricam.
Pagava aos seus
funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a
sindicalização dos mesmos.
Foi um visionário da
indústria automobilística, sendo considerado o pai da linha de produção. Foi o
primeiro a aplicar a montagem em série, de forma a produzir automóveis em massa
em menos tempo e a um menor custo.
Mas, não pensemos que tudo
foi um mar de rosas e que tudo lhe correu bem.
Teve que enfrentar muitas
dificuldades.
A pior delas foi que na
época teve que lutar na justiça contra o truste da Associação de Automóveis, que
detinha a patente do automóvel e queria impedir que ele produzisse automóveis,
e acabou vencendo.
Porque, esses
sindicalistas, ao invés de falar mal de seu patrão, que possibilitou os empregos
que tem, não fizeram como Henry Ford e montaram sua própria empresa?
Falta-lhes garra?
É verdade.
Falta-lhes garra.
E é essa garra que
movimenta o mundo das empresas.
É a liberdade de poder imaginar
e montar seu empreendimento.
De poder lutar pelo seu
empreendimento ate que ele seja sucesso.
Por isso devemos preservar
a livre iniciativa.
E combater o estado
estatizante.
Por isso meu voto é Aécio.
Voto 45!