sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Verdade revelada

Este texto foi  extraído dCASA do BODE.'.
Trata-se de um resgate da verdadeira historia que foi escondida para muitos.
Leia por sua conta e risco.





Antes de fazer qualquer julgamento sobre esta imagem, conheça a história e descobrirá que a divindade celebrada no dia 25 de dezembro não se resume ao homem Jesus, mas à fusão e incorporação de vários Deuses solares muito anteriores ao Cristo que hoje é conhecido.

Se voltássemos 2 mil anos no tempo, Roma estaria festa. Eram os preparativos para os festejos do Deus solar Mithra, o filho do grande Deus Ahura Mazda que simbolicamente vencia o Touro. Seu aniversário era celebrado nos dias 25 de dezembro, ou seja, 3 dias depois do solstício de inverno do Hemisfério Norte. Em diversas mitologias pagãs ancestrais, o solstício de inverno representava o nascimento do Deus-Sol. Afinal, é neste momento que o sol encontra-se no ponto mais distante com relação à latitude da Terra e por isto ocorre o fenômeno da noite mais longa e escura do ano. À medida que o sol vai aproximando-se de seu ponto mais alto visto a partir da Terra, ocorre o fenômeno oposto: o dia começa a ficar mais longo até que no solstício de verão ele chega ao apogeu da iluminação no dia mais longo do ano. E assim, neste ciclo infinito, os antigos comemoravam os ciclos solares com os mais variados festejos, temperados pelos elementos culturais e geográficos de cada povo.

Roma sempre fora um império que promovia a tolerância e a liberdade religiosa, mas isto se tornou um problema para os planos de dominação patrícia, pois as revoltas regionais baseavam-se nas identidades oriundas das religiões provinciais. O imperador Constantino pediu que seus correlegionários pesquisassem qual seria a melhor maneira de criar uma ideologia suficientemente forte para manter as províncias romanas coesas e eles chegaram à conclusão de que o cristianismo seria uma religião adequada a tais fins, desde que devidamente adaptada.

Constantino formulou uma lenda em torno de sua conversão ao cristianismo e no ano de 325, realizou um concílio com os bispos aliados do projeto imperial. Estes bispos modificaram completamente o cristianismo, embutindo à figura de Jesus diversos elementos pagãos. Foram escolhidos 4 evangelhos para dizer a "verdade incontestável" da nova religião e todos os outros seriam considerados "apócrifos" e, portanto, proibidos, queimados e banidos sob pena de morte para os que os preservassem. Jesus, que fora um judeu reformista do século I, deveria ser completamente modificado de sua originalidade e os livros que o descreviam passaram a ser adulterados para coadná-los ao projeto romano. Nos evangelhos reinventados, foram incluídas passagens que exaltassem Roma tais como "dai a César o que é de César", a lavagem de mãos de Pilatos e elementos de outros profetas ou divindades foram atribuídos a Jesus. Por exemplo, Apolônio de Tyana, o mensageiro do Deus Apolo, era conhecido por multiplicar os peixes, transformar vinho em água e ressuscitar mortos.

O calendário oficial também começaria a ser modificado. As festas associadas aos Deuses pagãos começaram a ser cristianizadas, num processo que durou quase 2 milênios. Ao mesmo tempo em que se destruía a memória pagã, embutia seus símbolos e significados no cristianismo, a religião oficial do império, criada para atender aos interesses da elite escravocrata romana. Um banho de sangue varreu a Europa, norte da África e Oriente Médio para a imposição do cristianismo e com o édito do imperador Teodósio, todos os cultos pagãos foram proibidos, passando a ser considerado "bruxaria" e, portanto, passível de pena de morte.

Mas não se consegue destruir facilmente algo que está profundamente enraizado, mesmo por aqueles que tenham o monopólio das armas e da violência. Assim, era preciso desconstruir os cultos antigos e criar algo que fosse abjeto e assustador, um personagem que seria a base para a destruição dos cultos pagãos: o diabo. Este ser deveria incluir nele características dos Deuses pagãos e a referência seria o Deus greco-romano Pã, com chifre, casco e cavanhaque de bode. Pã, que era o Deus da alegria, da natureza e dos prazeres da vida, foi convertido no oposto ao Cristo inventado, que era descrito como sério, assexuado e símbolo da dominação da cidade sobre o campo. A nova entidade maléfica incorporaria também o tridente de Posseidon, o popular Deus dos mares. Pelos quatro ventos a igreja espalho que Pã morrera e que em seu lugar assumira o demônio que não tinha a beleza e a alegria do Deus-bode, mas a maldade de um ser que representava tudo que deveria ser evitado.

Com a queda do império romano, a igreja católica manteve as estruturas políticas e militares do Estado sob seu controle. Agora ela passaria a desenhar a Europa medieval à sua imagem e semelhança, implantando o feudalismo à medida que convertia reis e nobres, forçadamente ou baseada na troca de interesses. A idade das trevas estava instalada e, com as grandes navegações, chegaram ao continente americano e assim o cristianismo foi implantado para colonizar o território e submeter os índios à vontade do conquistador.

Esta imagem, portanto, resgata o "Cristo" verdadeiro: uma combinação de Jesus com Mithra e outras divindades solares como o Deus grego Apolo e o Deus egípcio Rá. Também reconcilia duas divindades associadas ao amor, Jesus e Pã, sendo o segundo detentor de chifres que representam a força animal, o poder natural. Esta é, portanto, a mais completa e lúcida imagem para representar o Deus Sol que morre durante o outono e renasce no solstício de inverno. É o Deus imolado, sacrificado, mas que triunfa sobre as trevas. É o Deus que ao longo do ano percorre as 12 constelações do zodíaco (a eclíptica), que pode ser chamada de 12 apóstolos. É a divindade que oferece o sangue e a carne, como fazia o Deus Dionísio. É o Deus que tem uma esposa, uma Deusa que é a Mãe-Natureza, que foi proibida de ser cultuada, pois na nova religião o que vale são as leis do patriarcado.

Mas ainda há um problema que permaneceu nisto tudo. O calendário cristão gregoriano foi criado para o hemisfério norte e enquanto lá eles celebram o inverno, aqui vivemos em pleno verão. O natal aqui deveria acontecer em torno de 24 de junho, quando se festeja o dia de São João. Para completar, o capitalismo inventou o consumismo como signo desta data e, portanto, pouco restou a originalidade desta festa.

Aos que tiverem a compreensão da natureza como sagrada e das divindades solares como representação da força criadora da vida, esta imagem é a mais bela representação do Deus que todo ano nasce, morre e ressuscita no terceiro dia após o solstício de inverno.

Créditos da imagem: Caroline Jamhour.

Algumas indicações de leitura: Do ponto de vista do mito, Mircea Eliade, Joseph Campbell e a enciclopédia chamada "Mitologia: mitos e lendas de todo o mundo". Sobre o paganismo, Gerard Gardiner, Janet e Stewart Farrar, Claudiney Pietro. Historiadores romanos antigos tem o Flavius Josephus, Tito Livio e Plutarco, além do próprio Julio César. Dos contemporâneos, Paul Veyne, Jean Pierre Vernant e Moses Finley. Sobre a Europa medieval tem o Le Goff e o Perry Anderson. Filosofia: Nietzsche, Feuerbach, Russell e Marx. Há algumas publicações da Folha sobre a história das religiões e da bíblia que servem como introdutórias e também alguns compêndios da história da igreja. O volume sobre o Império Romano da História da Vida Privada possui boas referências. Um pequeno livro que vale a pena citar: "O diabo no imaginário cristão" de Carlos Nogueira.

Indicações de documentários:
Os Rivais de Jesus (NatGeo); Zeitgeist (há alguns erros, mas é um bom documentário); Augustus (sobre o Império Romano); Roma (ascensção e queda).

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Somos éticos?

Leio nos jornais que agricultores do Rio Grande do Sul exportaram trigo contaminado para países africanos e asiáticos.
Não serve nem para alimentar animais.
Deveria ser descartado.
Mas, não, foi exportado para países tão inescrupulosos quanto nós estamos demonstrando ser.
Fico estarrecido.
Muitos ainda acreditam que o mundo é dos espertos.
Não a esperteza de inteligencia, para o bem.
A esperteza da sacanagem, do oportunismo desleal. 
Lembro-me daquela propaganda de cigarro contracenada pelo jogador Gerson, que dizia:
 "O negocio é levar vantagem em tudo!"
Depois queremos ética na politica.
Assim vai ser difícil mudar a politica! 

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Investir em ações de estatais é uma boa?



Investir em ações de estatais é uma boa?
No meu ponto de vista não deveria ser.
Primeiro porque entendo que não é papel do estado ser empresario.
Por uma razão objetiva.
O estado não deve ter como meta lucrar.
Deve, sim, perseguir ardorosamente servir com presteza, qualidade e ao menor custo.
Deve focar nos serviços essenciais ao funcionamento da sociedade.
Mas, enfim, aqui no Brasil ha inúmeras estatais.
E não tão focadas na pratica que descrevi. 
Mas, pelo menos no discurso, dizem estar focadas em dar lucro.
Isso atrai investidores.
Assim suas ações estão disponíveis para aplicação na Bolsa de Valores.
Por que isso acontece?
Porque a empresa estatal para alavancar seus negócios precisa se capitalizar.
E uma das fontes para isso é o investidor.
Sem investidor privado essas empresas estatais ficariam dependentes de outras fontes de recursos.
A primeira opção seria recorrer a financiamentos bancários.
Entretanto o mercado financeiro, para liberar créditos, fica refratário quando uma empresa não apresenta lucro.
Acreditam que a capacidade de pagamento do empréstimo esta condicionada a seu desempenho, que é representado pelo lucro da empresa.
Outra opção seria através de aportes governamentais, oriundos dos impostos.
Mas ha uma limitação orçamentária.
Então volta a questão: Investir em ações de estatais é uma boa?
Num primeiro momento poderíamos acreditar que sim.
Mas, vai depender da boa Gestão da empresa.
Sabemos que o controle da direção das estatais esta na mão do governo, que nomeia toda a cúpula diretiva.
É ai que mora o perigo.
Vai depender dos governantes estarem imbuídos em fazer uma boa gestão.
No caso das estatais no Brasil, se observa que viraram cabides de empregos.
Atender os interesses politico eleitorais esta em primeiro lugar.
Contrataram muita gente despreparada.
Gente que só gera custo desnecessário.
Se ficasse por ai, haveria apenas uma redução do lucro.
Mas, ainda uma outro fator decisivo.
O faturamento.
Novamente, observa-se que houve a quebra do paradigma da livre concorrência.
O governo manipula os preços dos seus produtos.
Sim, porque o estado para resolver seus problemas utiliza-se desse mecanismo, que mostra-se uma péssima solução.
Mas, que é adotada.
Assim se volta a questão:Investir em ações de estatais é uma boa?
Parece que não.
Principalmente quando os governantes não tem credibilidade, como o governo petista atual. 
Pior, permitiram acesso à estrutura das estatais a uma quadrilha de bandidos que a saqueiam aviltosamente.    
Decididamente eu não tenho coragem de comprar ações de estatais.





Papa Francisco

Papa Francisco surpreende ao fazer duras críticas a cúpula da Igreja.
Ao ler essa manchete, fico cada dia mais entusiasta desse homem.
Posso falar com tranquilidade, pois sou ateu.
Ele condenou os vícios da Cúria Romana e descreveu 15 doenças que, segundo o Papa, contaminaram parte da Igreja, entre elas:
Síndrome do acúmulo de bens,
Síndrome da imortalidade,
Mal de Alzheimer espiritual,
Esquizofrenia existencial,
Doença do lucro mundano,
Doença da rivalidade,
Doença da gloria vã.
Terrorismo das fofocas,
Doença dos covardes que falam por trás,
Doença daqueles que tratam os chefes como seres divinos para subir na carreira,
Mal do poder e do narcisismo.
Admiro sua coragem e ousadia em enfrentar uma organização criminosa que se instalou não só na religião católica, mas em grande maioria das religiões.
Precisamos de lideranças assim na politica.
Não é só na religião que observamos essa doenças!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Vai comprar ações da Petrobrás?

Li nos jornais que o mega investidor George Soros aposta na Petrobras e compra mais ações.
Muito embora ele tenha informações privilegiadas que não tenho, dai ele ser um mega investidor e e eu não, ha um fato concreto.
O preço do petróleo internacionalmente caiu.
Muito!
E deve continuar baixo.
Minha interpretação é que isso ocorre porque ha em desenvolvimento fontes alternativas de energia frente ao petróleo.
Menos poluidoras inclusive. 
Ha quem acredite que em 50 anos o petróleo sera substituído de forma drástica.
E isso assusta os produtores de petróleo.
Sabem que se não venderem seus estoques hoje, que ultrapassam 50 anos, ficarão com um mico no futuro.
Para fidelizar o consumo no produto nada como torna-lo barato.
Por outro lado, hoje mesmo, os USA exploram o xisto. 
Ainda que seja tão poluidor quanto o petróleo.
Mas, não é importado.
Aliás o próprio USA, que no passado era um dos maiores importadores de petróleo hoje é auto suficiente.
Sua produção interna cresceu.
Com muita oferta de petróleo e fontes alternativas, começa a haver uma queda na demanda do petróleo produzido pela OPEP..
Se ha uma coisa que o mercado sabe fazer é se ajustar a realidade.
É o que esta acontecendo. 
Aliás fez isso no passado quando na década de 70 elevaram o preço do petróleo estratosfericamente.
Não havia fontes alternativas.
Ai é que entra a questão da Petrobrás.
A grande expectativa de faturamento e lucro da Petrobrás é o pre-sal.
Inclusive muito se discutiu o que se faria com o lucro fabuloso que imaginavam que essa produção proporcionaria ao pais.
Entretanto, sua exploração é caríssima.
Com preço de petróleo baixo, fica inviável!
Esquece o pre-sal.
Por outro lado, hoje a Petrobrás tem um problema de caixa.
Precisa importar combustível para atender a demanda interna.
Falta refinaria.
Mas, quando a refinaria Abreu e Lima funcionar a todo vapor, acaba com esse problema de importação. 
Ainda que resolva o problema de caixa da Petrobrás, pela importação de combustível mais barato, com preço de petróleo baixo, a Petrobras quando vende petróleo também recebe menos.
E a venda de petróleo excedente continuara sendo menos lucrativa.
Ate porque não é de alta qualidade.
Não sei como a Petrobras pode ter suas ações valorizadas no futuro, como já foi no passado. 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Onibus escolares

Lei Municipal em São Paulo, aprovada pela Câmara, prevê tarifa zero para todos os alunos da rede publica.
É interessante, mas sou contra.
Explico.
O correto seria disponibilizar ônibus escolares especiais e grátis para todos os estudantes irem a escola. 
Seja da rede publica ou privada.
E, juntamente, proibir pais levarem filhos para a escola. 
Quem o fizesse seria multado.
Com isso, seria resolvido parte dos problemas de transito.
Principalmente junto às escolas.
Isso fica nítido durante as ferias escolares.
Haveria um custo expressivo para a municipalidade?
Sim, haveria.
Mas quanto a cidade não ganharia com isso?
Haveria redução de poluição, tempo no transito, irritação dos motoristas.
Interessa ao prefeito fazer isso? 
Pelo jeito não.

Abortos ilegais viram caso de policia

Leio nos jornais mais um caso de jovens que fazem aborto e são presas.
Como não poderia deixar de ser, a jovem em questão é pobre e sem condições financeiras para realizar o aborto.
Com quatro meses de gravidez, a jovem com 22 anos, resolveu ingerir comprimidos abortivos de um remédio ilegal.
Em decorrência desse ato passou mal.

Com fortes dores abdominais procurou o Hospital Municipal do M'Boi Mirim, onde foi presa.
A médica que a atendeu a denunciou.
Em 2014, calcula-se que um milhão de abortos ilegais foram realizados no Brasil.
Desse montante 33 mulheres foram presas.
Injustamente e face sua condição financeira.
Nessa estatista não foram computadas outras tantas que faleceram durante ou em consequência do procedimento, muitas vezes realizados em condições precárias e sem higiene. Até quando continuaremos com essa hipocrisia de considerar o aborto um crime?
O estado não deve interferir em decisões de foro intimo do cidadão.
Cabe a mulher ser dona de suas decisões.

sábado, 20 de dezembro de 2014

O custo de exercer seu direito - parte I

Na ultima quinta feira, pela manhã, seguia pela Rodovia dos Bandeirantes, rumo a Jundiaí.
Estava a caminho de uma chácara onde aconteceria uma festa de fim de ano, que a empresa onde trabalho organizara.
Como sai mais cedo de casa, acionei o piloto automático para 100 km por hora.
Posicionei-me na terceira faixa, deixando livre a quarta faixa para aqueles que quisessem passar em velocidade superior.
Naquele horário o trafego estava tranquilo.
Pouco movimento.
Absorto, ouvia os comentários de jornalismo da radio Jovem Pan e pensava na vida.
Percebei que passou um carro, a minha esquerda.
De repente ouvi um barulho que parecia um tiro.
Fiquei assustado.
Meu coração disparou.
Imaginei que estava ocorrendo algum assalto na rodovia.
Olhei para os lados.
Nada vi.
Olhei para frente.
Vi que o vidro do para brisas do meu carro tinha um estilhaço, na altura do meu olho.
Foi ai que me dei conta que não foi um tiro, mas que uma pedra fora arremessada contra meu carro.
Provavelmente pelo carro que me ultrapassara.
A pedra devia estar na pista.
Quando o carro passou a uns 120 km por hora, as rodas devem ter lançado a pedra.
Olhei de novo e pensei:
Se essa pedra tivesse furado o vidro, viria direto no meu rosto.
Que perigo!
Primeiro me acalmei com o acidente.
Logo em seguida vi a aproximação do pedágio.
Ao chegar na cabine e ser cobrado de R$7,70 pensei:
“Peraí!
Eles vão ter que me ressarcir do prejuízo.
Não é só faturar não.
Eles têm por obrigação fazer a manutenção da pista e deixá-la com segurança para quem trafega.
Ganham para isso.”
Relatei para a cobradora o acidente.
Solicitei que chamasse a policia rodoviária, para que fosse elaborado um Boletim de Ocorrência.
Ela pediu para estacionar o carro adiante e aguardar que em breve chegariam.
De fato, em poucos minutos chegou um carro da policia rodoviária.
Novamente relatei o fato ao sargento que me atendeu.
Ele solicitou-me a documentação do carro e minha carteira de habilitação.
Pegou o celular dele e tirou fotos do meu carro.
Em seguida respondi aos questionamentos de identificação e de residência, para que ele lavrasse o Boletim de Ocorrência de Acidente de Transito Rodoviário.
Disse que tão logo pudesse, faria o lançamento das informações no computador da base da policia.
Forneceu-me o endereço do comando da policia rodoviária em Jundiaí e orientou-me que pegasse lá o tal Boletim, ao final da tarde, quando estivesse retornando.
Agradeci as recomendações.
Já estava me preparando para ir embora, quando ele disse que deveria aguardar a presença de um represente da CCR, a concessionária da via.
Explicou-me que a mesma também precisaria fazer um registro do evento.
Perguntei o porquê.
O Boletim da policia não era suficiente?
Ele argumentou que era praxe, pois a concessionária também precisava fazer o registro dela.
Alertou-me que se não o fizesse, poderia ter dificuldade na tentativa de ressarcimento.
Aquiesci, um pouco aborrecido.
Para que tanta burocracia?
Mas, enfim, tinha tempo.
Decidi seguir a risca os tramites.
Fiquei uma hora aguardando o tal representante.
Cobrei do sargento varias vezes a presença da empresa.
Ele desconcertado, toda vez, dizia que estavam chegando. Era só aguardar mais uns minutinhos.
Mas, nada de aparecer.
Resolvi, então, apelar para a vitimização.
Brasileiro adora isso cair nessa conversa.
Fica com pena.
Deixei a vaidade de lado e disse que apesar de não parecer, era idoso.
Que estava cansado.
Argumentei, também, que me aguardavam na festa e estava atrasado.
Não estava mentindo, mas tem hora que precisamos carregar nas cores.
Ele tentou mais uma vez chamar pelo radio.
Foi informado que havia outras ocorrências e que iriam demorar a aparecer.
Ele então me liberou.
Mas recomendou-me que passasse em alguma base da CCR e fizesse a lavratura do registro do evento.
Pensei:
“So agora ele me fala isso...
Se me tivesse dito antes, já teria feito.
Quem sabe ate já estaria na festa.”
Mas, enfim, como não queria me estressar mais, agradeci a presteza do atendimento e elogiei seu trabalho.
Melhor ficar de bem.
Ao prosseguir a viagem, chegando a Jundiaí, pensei:
“Vou dar uma passada no comando, ver onde fica.”
Chegando la, encontrei dois funcionários da CCR que estavam saindo numa viatura.
Parei-os, contei-lhes o ocorrido e solicitei que fizessem a lavratura do tal registro.
Felizmente, estavam com boa vontade.
Aceitaram me atender.
Novamente, repeti todas as informações que prestara para o policial rodoviário, tiraram fotos e ao final me deram um numero do registro do evento para as tratativas junto à concessionária.
No dia seguinte, liguei para a CCR para receber orientações do que deveria proceder para ser reparado do meu prejuízo.
Forneci o numero do registro da ocorrência.
A assistente pediu que encaminhasse por e-mail copia do Boletim de Ocorrência e três cotações.
Já recebi duas cotações.
O reparo com a troca do para brisas fica por volta de R$1.500,00.

Aguarde a continuação desta novela.


O petroleo é nosso!

Desde criança, quantas vezes fui obrigado a ouvir a frase: 
O petróleo é nosso! 
Nunca entendi bem.
Primeiro porque nunca fomos auto suficientes em petróleo.
Sempre o importamos.
O pouco que se produzia era insuficiente para atender a demanda.
Chegamos próximo a situação de auto suficiência ha poucos anos atrás, graças a exploração em alto mar.
Mérito da empresa.
Por outro lado, esse ufanismo todo, nunca representou vantagem financeira para nós brasileiros.
O preço dos combustíveis nunca foram baratos.
Ou seja, se a exploração e o refinamento do petróleo pudesse ter sido explorado pelas empresas multinacionais, provavelmente tivéssemos pago o preço justo.
Inclusive pela competição que ocorreria, que influenciaria um preço menor.
O que no meu ponto de vista seria bem melhor.
Entretanto, o que se viu foi que essa exclusividade da Petrobrás serviu apenas para manipulação do preço dos combustíveis.
Para baixo, quando o governante de plantão queria segurar artificialmente a inflação.
Como fez Dilma em 2014, para se reeleger.
Para cima, quando queria fazer caixa para o governo ou para a empresa.
O que continua Dilma fazendo.
O preço do barril do petróleo caiu drasticamente, mas o preço do combustível internamente se manteve no valor que vinha sendo praticado.
Em resumo, nunca o preço do combustível acompanhou o mercado mundial.E cá entre nós, a qualidade do combustível nacional não é das melhores.
Dai que sempre fui a favor da privatização da Petrobrás.
Aliás, em parte ela é privatizada.
Ha acionistas privados.
As ações da Petrobrás são vendidas na Bolsa de Valores do Brasil e ate em Nova York.
O controle da empresa é que esta na mão do governo.
Que também, só serve aos seus interesses políticos.
Para nomear apadrinhados com régios salários.
Sempre foi assim.
Entretanto, nos últimos governos petistas essa logica extrapolou.
Primeiro porque lotearam a direção da empresa por pessoas desqualificadas para a função.
Pior ainda.
Virou alvo de butim.
Quadrilheiros assaltaram a Petrobrás sem o menor escrúpulo.
Os petistas que tanto ardorosamente clamavam:
O petróleo é nosso...
Agora continuam clamando....
Desta vez, como podemos ver na imagem!



Maluf

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou, nesta quarta-feira, o registro de candidatura do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP). 
A decisão autoriza o deputado a assumir, a partir de 2015, um novo mandato na Câmara Federal, como se nada tivesse acontecido.
Enquanto a Interpol corre atrás dele para prende-lo...o Brasil lhe da poder.


O crime compensa no Brasil!!!! C.Q.D.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Sarney!

Sarney teve a pachorra de dizer: " É preciso proibir que ex-presidentes ocupem qualquer cargo publico, mesmo que eletivo. Foi um erro que cometi ter voltado". Só agora ele enxergou isso. Tremendo cara de pau!


Extintor de Incêndio em carros!

A partir de 1º de janeiro de 2015, os veículos brasileiros deverão estar equipados com extintores de incêndio do tipo ABC.
Esse ai da foto



Os equipamentos permitidos atualmente pela legislação federal, do tipo BC, deverão ser substituídos até 31 de dezembro de 2014. 
A mudança é para todos os tipos de veículos.
De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir veículo sem equipamento obrigatório é infração grave, com multa e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do proprietário do veículo, que deverá ser retido para regularização.
Esse acessório foi introduzido como obrigação legal graças a um lobby bem sucedido anos atrás.
Conheço a historia, contada pelo filho de um dos dois fabricantes, a Yannes, que na época foi umas das beneficiadas.
Não serve pra nada, ele reconhecia.
Ou melhor, serve para os fabricantes encherem os bolsos.
Só é obrigatório no Brasil.
O pior é que não tem um deputado decente para acabar com isso!


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Caminhos da irritação!

A natureza quando estabeleceu a seleção natural estava certa.
Mas, o ser humano, através do desenvolvimento tecnológico conseguiu driblar esse mecanismo.
Resultado: proliferam imbecilidades.
E pior, instalaram-se no serviço publico!
Explico.
Domingo, pela manhã, dirigia pela Marginal Tiete em direção a Rodovia Fernão Dias, pois fui ate Bragança Paulista.
O limite de velocidade é de 90 km por hora.
Acionei o piloto automático e segui.
Em poucos minutos fiquei entediado.
90 km por hora é pouco.
Podia ser 120 km por hora.
Afinal não há cruzamentos.
A qualidade do asfalto esta razoável.
O traçado tem características de uma estrada.
Foi quando me dei conta de que o prefeito marqueteiro das bicicletas quer voltar ao tempo de Collor.
Sim, o Collor, quando presidente, qualificava os carros da época de carroça!
Pois o gênio também conhecido como poste pelo bêbado que o indicou, quer reduzir a velocidade nas Marginais para 70 km por hora!
Ai vai ser uma lerdeza só!
Dá-lhe charreteiro!
Mas, o problema não fica por ai.
Acessei a rodovia federal Fernão Dias.
Lá o limite é de 80 km por hora.
É verdade que há trechos que essa velocidade deveria ser essa mesmo.
O traçado não permite velocidades maiores.
Mas fico perguntando como é possível se projetar uma rodovia que não é segura para velocidades maiores?
O pior é que o projetista se intitula engenheiro!
Ca entre nós, uma vergonha para a engenharia nacional.
Eu sendo engenheiro civil fico indignado.
Entretanto, em grande parte do trajeto a velocidade poderia ser bem superior.
Mas, é mantido o limite de 80 km por hora.
Somente após a cidade de Atibaia, a velocidade tem o limite aumentado para 110 km por hora.
Qual a razão disso, se as características físicas da estrada são as mesmas?
Resposta que não quer calar: Faturar!
Sim, porque outra razão não há para que a rodovia esteja infestada de radares, ao longo do traçado.
E com pegadinhas sem vergonha.
Em determinados locais, do nada, passa para 60 km por hora.
Aprendi rapidamente.
Tem radar no local!
Mas, novamente o problema não fica por ai.
Na volta, no final da tarde, logo após passar Atibaia, a rodovia para.
Congestionamento a perder de vista!
Nos painéis instalados na rodovia não há nenhum aviso.
Passei o primeiro retorno.
O congestionamento seguia no anda e para.
Ao passar pelo segundo retorno decidi voltar e tentar uma alternativa.
Como no passado conhecia um pouco a região, tracei uma rota que julguei mais curta e rápida.
Pegar a rodovia estadual Dom Pedro, acessar outra rodovia estadual que passa por Jarinu, Campo Limpo Paulista e, finalmente, acessar a rodovia estadual Anhanguera.
Ledo engano!
Primeiro fui surpreendido pelo pedágio.
Enquanto da Fernão Dias custa R$1,50, entre pedágio da rodovia Dom Pedro e da rodovia Anhanguera gastei quase R$15,00!!!
Um absurdo!
Imediatamente pensei:
Tai a razão do congestionamento na Fernão Dias. Ninguém quer gastar a mais, sem necessidade.
E conclui: O governo do estado é bem mais guloso que o governo federal. Para a boquinha das concessionárias!!!
Depois, a rodovia de Jarinu, que no passado era tranqüila, quase sem movimento, me deparei com um transito carregado. Havia  alguns caminhões lerdos!
E poucos lugares com ultrapassagem permitida.
Como se não bastasse, há uma alternância de limite de velocidade surpreendente!
Vai de 100 km por hora, passa por 60, 80 e ate 40 km por hora em curtas distancias.
Deixa qualquer um maluco.
É um acelera e breca infernal!
Outra estrada que foi retificada e mal projetada.
E, como era de se esperar, um festival de radares!
Nunca vi tanto radar por quilometro rodado.
Péssima opção.
O passeio foi divertido, mas o caminho irritante!


Agua! SOS!

A gente não se da conta que a coisa mais fundamental da vida é a água!
Nosso corpo tem uma porcentagem alta de água.
Sem água morremos.
Não só para tirar a nossa sede..
Para nos alimentar também.
Quando poluímos os rios, os lagos, as represas, não estamos somente deteriorando a potabilidade da água para nosso consumo.
Estamos matando os peixes e perdendo uma fonte de alimentação.
Há sistemas hídricos cujos peixes sumiram!
Quando eles sobrevivem, são contaminados.
Ao pescá-los, para nos alimentar, estaremos ingerindo material tóxico.
Essa água poluída ainda será utilizada na agricultura, para irrigação.
Todo aquele material tóxico será incorporado nas verduras, nos legumes, nas frutas que iremos consumir.
Servira de alimento para o gado, frangos, suínos.
Seguirá a nossa cadeia alimentar ate chegar a nosso organismo.
E nos matará aos poucos.
Você já pensou nisso?
Cuide da água.

Celso Daniel em pauta

Parece que o assassinato do prefeito Celso Daniel voltara a ser investigado.
O Supremo Tribunal Federal anulou o processo em curso e toda a investigação devera retornar ao inicio e ser refeita. 
Isso é bom.
É preciso esclarecer ate que ponto petistas estão envolvidos.
Também sempre é bom lembrar que Celso Daniel não era nenhum santo. 
Extorquia dinheiro dos empresários de ônibus de Santo Andre pra fazer caixa pra campanha presidencial de Lulla.
Ele era o tesoureiro da campanha!
Ali foi o nascedouro do mensalão!
Alem de roubar para o PT, a gangue que o cercava enfiava um tanto no bolso.
Ele não gostou.
Tentou impedir.
Eles não gostaram. 
Foi morto.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Cinismo de Dilma

O cinismo de Dilma frente as denuncias de corrupção em seu governo atingiu o clímax ontem.
Ela mandou beijos para uma repórter que a inquiriu sobre o tema Petrobras.
Essa atitude ultrapassa qualquer limite de respeito ao povo, à imprensa em seu papel de informar e à própria Petrobras que se encontra desmoralizada por tanta corrupção.
Esse tipo de conduta fere a ética esperada de uma chefe de nação.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Ate onde chegou a insegurança publica!

Bandidos roubam arma de militar na Granja do Torto!
Lá é uma casa de campo utilizada pela Presidência da República.
Portanto, deve ou pelo menos deveria ter segurança máxima!
Pois é...
Pelo jeito, não tem.
O crime ocorreu na madrugada da terça-feira.
Parece piada...
Mas não é.
É incrível ate onde chegou a audácia dos bandidos.
Eles já não tinham mais medo da policia.
Agora, nem do exercito tem!
Claro, contam com a impunidade da justiça!
Com a corrupção generalizada.
Com os direitos humanos!
Estes, vão vaticinar que os bandidos são uns coitadinhos.
Por outro lado, cá entre nós, esse militar que foi assaltado não deve ter preparo nenhum.
Quer dizer que os bandidos se aproximam dele e ele não viu nada?
Pelo jeito, não tomou nenhuma atitude.
Que é que isso?
Foi pego na surpresa, é?
Pra mim é um zero a esquerda!
Deveria ser expulso por incompetência.
Mas, vai?
Claro que não.
É outro coitadinho...
Bem, de coitadinho a coitadinho, estou vendo ate onde chegou a insegurança publica!
Quero poder ter minha arma para poder me defender sozinho!
Porque do jeito que esta...sou presa fácil!
Mas, eles vão deixar?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Enchentes em São Paulo

Por um lado temos uma parcela da população extremamente imbecil, pela sua natureza ignorante, que joga tralhas no rio e nas ruas.
Acreditam que evaporam.

Que não poluem.
Sei la.
Certo dia, no centro de SP, presenciei um desses vendedores de bugigangas que, apos almoçar, jogou seu prato descartável junto ao meio fio da rua. 
Ao me dirigir a ele e aconselha-lo a não fazer isso, pois com esse ato iria entupir boeiros.

Ele simplesmente respondeu que não morava la, que não era "pobrema" dele e riu de sua esperteza.
O que fazer?
De outro, temos um alcaide que despreza a limpeza, não promove campanhas de educação nem fiscaliza esses absurdos.
E as enchentes continuam....



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A evolução da corrupção brasileira

O Brasil, no passado recente, tinha um habito comum e difundido com bom humor.
Chamavam de "jeitinho brasileiro".
Bastava ter um problema na área publica.
Ia-se ao departamento, com muito tato ou por influencia de alguém superior, e pedia-se ao funcionário publico uma solução.
Em pouco tempo era resolvido.
Com certa boa vontade.
Como reconhecimento pela boa vontade, dava-se uma gratificação de baixo custo.
O funcionário que recebia tinha um certo recato e sentia-se constrangido em receber. 
Mas recebia.
E ficava agradecido.
Passaram-se os anos e o jeitinho sofreu uma evolução.
Criava-se dificuldade para vender facilidade.
Aquela boa vontade ficava condicionada a uma gratificação mais expressiva.
Nada de presentinhos baratos.
Agora tinha que ser grana viva.
Com valor maior.
Mas, o funcionario que participava desses arranjos, fazia às escondidas.
Com muita discrição.
Tinha medo de ser pego.
Entretanto, de uns tempos para cá, a dificuldade virou obstrução.
A venda de facilidade virou extorsão!
Não é mais você quem chega la e tenta negociar uma comissão.
É o funcionário quem determina o quanto terá que ser pago.
Sob pena de você perder o que quer.
E algumas vezes um pouco mais.
Hoje você corre o risco de ser penalizado despudoradamente, pela sua falta de sensibilidade.
Tudo é feito descaradamente! 
Quem cobra sente-se confortavelmente impune.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

FHC: é preciso 'aceitar derrotas' e 'preservar a democracia'

Leio que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mandou nesta sexta-feira um recado para aqueles que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e defenderam a necessidade de uma “intervenção militar” no País, em protesto em São Paulo no último dia 1º. 
Sem citar diretamente o protesto, FHC lembrou o movimento das “Diretas Já” e disse que o povo brasileiro não pode esquecer a própria história.
“Hoje, passado tanto tempo, nós temos democracia, nós temos liberdade. E é dever nosso, do PSDB, dos democratas do Brasil, dos partidos coligados, dos que estão em outros partidos e têm noção da história, e do povo brasileiro, em primeiro lugar, preservar a democracia e a liberdade, respeitando as regras do jogo, respeitando a Constituição, aceitando derrotas e estando sempre disposto, derrotado ou vitorioso, a defender o Brasil”, afirmou FHC.
Perai!!!
FHC ja atrapalhou o impeachment de Lulla no mensalão.
Que aconteceria sem a menor sombra de duvida.
Mas, FHC veio com mesma conversa fiada.
E convenceu os partidos de oposição e muitos eleitores oposicionistas.
Tinha o argumento forte de que Lulla iria sangrar ate a eleição e não se reelegeria.
Pois é...
Foi o que vimos?
Não!
Lulla deu a volta por cima, se reelegeu, elegeu Dilma e Haddad.
Cala a boca FHC.
Sera essa a posição do PSDB?
Eu estou de saco cheio dessa turma que fica em cima do muro e de alguma forma tira proveito da situação.
Pelo jeito, nós é que teremos que dar um jeito na situação.
Vamos pra rua!!!

sábado, 6 de dezembro de 2014

Novidade do Haddad

O prefeito Haddad agora veio com outra novidade.
As marginais, cujo limite de velocidade é de 90 km/hora, brevemente terá reduzido o limite para 70 km/hora!
Daqui a pouco ir a pé será mais rápido!
A justificativa da medida é que ha muita morte no transito!!!!!
Entendi.
A seguir essa teoria não vou mais usar facas. Posso me cortar!
Nem corda. Posso me enforcar!
Para com conversa fraca prefeito.
Deixa eu dar uma olhada em seu governo...
Epa!
Agora já entendi porque quer reduzir a velocidade.
É que a meta de vagas na educação do governo dele esta muito longe do prometido.
Reduzindo a velocidade....
Fica compatível com suas ações de governo!
Va trabalhar, prefeito!
E deixe a gente em paz!


Momento nacional

Estes últimos dias na política brasileira foram nada surpreendentes.
Ao contrario, demonstraram mais uma vez que o mundo político não quer se transformar.
Optaram pela mesmice de sempre.
Não se convenceram de que a população quer mudanças.
Despudoradamente aceitaram o “toma la da ca” aprovando a quebra da Lei da Responsabilidade Fiscal, na contrapartida de terem verbas a seu favor liberadas no orçamento publico.
O que comentar?
Eles fazem ouvidos moucos.
Nem a tentativa de manifestação dentro do Congresso logrou sucesso.
Renan Calheiros, presidente do Senado, autoritariamente, os despejou para fora do Congresso.
Há muita gente indignada, manifestando-se pelas redes sociais.
É um avanço.
Ate pouco tempo atrás, estavam todos mudos.
Mas, será que somos muitos?
E essa onda de revolta chegara aonde?
O fato é que nossa cultura latina tem essa característica de rebelar-se tempestivamente, mas não é obstinada.
E pior.
Na medida em que ações governamentais prometidas pelo futuro ministro da fazenda forem tomadas e atingir cada um de nós, cada um terá uma reação.
Uns, para não atrapalhar a recondução da economia para seu prumo, pensam, ou fingem que pensam:
“Agora as coisas vão se acertar.
O pais vai entrar no eixo.”
Os eternos esperançosos!
Ledo engano.
Sonhar é bom, mas ser iludido com delírios nada resolve.
Os políticos continuam la, a postos, para continuar suas roubalheiras, seus privilégios, suas negociatas.
Outros, para se safar dos efeitos deletérios, focarão suas atenções em resolver seus problemas pessoais, para não cair no buraco que se depara.
Mais impostos, mais desempregos, mais dias difíceis.
No fundo, estão certos.
Sabem que se não cuidarem de si, ninguém o fará.
E todos se acomodarão e se calarão.
Então, como quebrar esse paradigma?
Ouço muitos clamarem pela volta dos militares.
Mas, serão eles mesmos os salvadores da pátria?
Não acredito que sejam.
Não precisamos apenas de força física.
Precisamos de liderança.
Que os militares não tem.
A liderança que imagino deve ter um programa de construção de uma nação civilizada, humanizada, menos extremada economicamente, na qual todos tenham acesso facilitado a um vida digna.
Não uma liderança como foi a de Lulla.
Ele e sua turma tinham apenas como objetivo um programa de se instalar no poder e de la nunca mais sair.
Esse tipo de liderança, repugno.
Mas, tenho que concordar que para se atingir as reformas políticas necessárias, demanda certo tempo.
E para que se tenha esse tempo é necessário se chegar ao poder e se manter la.
Essa foi a estratégia petista.
Que reconheço como a única que é operativa num ambiente democrático.
Entretanto, seu objetivo final diverge de minhas convicções.
Não sou bolivariano, nem abraço idéias populistas.
Muito menos aceito o patrimonialismo do estado para roubalheiras.
Sou um liberal, que acredita em um estado voltado às ações de estado e não um estado empresarial.
Um estado que disciplina a vida dos cidadãos sem interferir nas suas decisões intimas e pessoais.
Sou favorável a um assistencialismo social do estado, como uma ação de auxilio ao cidadão em seus momentos difíceis, que alguns, eventualmente, passam.
Mas, sou frontalmente contra um assistencialismo paternalista e sem fim.
É fato que, no bojo de programa do PT, havia ações que buscavam uma melhora social de parte da população excluída.
O que parecia bom.
Entretanto, nunca se ouviu dizer quantos, por esse auxilio, conseguiram se reerguer e voltar a ser produtivo.
Porque esse não era o objetivo final.
A real motivação da aplicação dessas ações tinha como objetivo a legitimação da manutenção do PT no poder, pelo voto democrático.
Afinal, conseguiram reeleger Dilma graças a esse patrimônio político construído pelo Bolsa Família.
Tenho que concordar que uma das maneiras democrática de se chegar ao poder e se manter la, é essa.
Principalmente quando se tem um heterogeneidade sócio econômica e cultural num pais continental.
E mais, a estratégia petista foi mais abrangente.
Infiltrou-se no poder judiciário e em todas as instituições que tem o poder de decisão do pais.
Hoje, podemos afirmar que o governo petista esta consolidado no momento brasileiro.
A rigor, agradam uma parcela da população, que de alguma forma se sentem inseguros com o destino da nação, mas confortáveis com os benefícios conquistados.
De empresários, passando por servidores públicos, pela classe media que comprou seu primeiro carro, a miseráveis do Bolsa Família.
Por mais que haja uma oposição, o PT contraria poucos que tem expressão oposicionista e poder de decisão.
Nesse aspecto, a inteligência do PT saiu-se mais uma vez exitosa.
Não será fácil tira-los do poder.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O preço dos combustiveis

Efeitos colaterais nefastos da roubalheira na Petrobras.
O preço do barril de petróleo caiu pelo mundo.
Consequentemente, o preço dos derivados, como gasolina e diesel, despencaram!
Enquanto isso, aqui no Brasil, recentemente, os preços da gasolina e diesel tiveram alta.
E a Petrobrás não pode abaixar os preços!
Pois esta com problema de caixa.
Ai pergunto:
De que adianta nos vangloriarmos da Petrobras ser brasileira?
La fora os preços estão quase 20% mais baratos.
Se fosse privatizada e o mercado aberto para as empresas internacionais, estaríamos pagando bem menos.
Quiça reduzindo até o índice da inflação....
Reduzindo o custo do transporte publico e o preço das passagens de onibus.....

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Reflexões sobre a economia

Tenho acompanhado algumas discussões sobre a questão econômica do Brasil.
Vários economistas e cientistas políticos de renome, em seus diagnósticos, apontam para a necessidade de que sejam solucionados: a inflação acima da meta, crescimento do PIB baixo e desequilíbrio fiscal, com gastos bem maiores do que se arrecada.
Este desequilíbrio foi de tal monta que acabou culminando com o descumprimento da lei de responsabilidade fiscal.
Coisa ate então inimaginável.
E deveria ser punido ate com a cassação de mandato.
Ouço falar que o modelo consumista das pessoas está esgotado.
As pessoas chegaram no limiar do consumo.
Neste ponto tenho ressalvas.
O capitalismo pressupõe o consumo.
Quanto maior e mais rápido for o giro, todos ganham mais e arrecada-se mais.
Nesse quesito o governo Dilma acertou quando abaixou o IPI de automóveis e da linha branca de equipamentos domésticos.
Ensinou que mesmo reduzindo o imposto a arrecadação final não decresceu.  
E mais, pela primeira vez conseguiu quebrar o pensamento empresarial feudal, que acredita ser melhor ganhar na unidade do que na quantidade.
O mundo todo sabe que é o contrario.
Como decorrência, os empresários que acreditaram na quebra desse paradigma saíram-se muito bem.
Por outro lado, ouço sugestões de que o governo deveria priorizar os investimentos.
O que concordo plenamente.
Ate porque investimentos são necessários para que as obras como as de infra estrutura possam permitir a continuidade do desenvolvimento.
Nisso o governo Dilma patinou.
E muito!
Demorou em aceitar as privatizações, ou o nome que se queira dar. 
Hoje já há gargalos não só na área de mobilização, tanto de pessoas como de cargas. 
Não há portos, aeroportos, ferrovias, hidrovias, rodovias suficientes para atender a demanda existente.
Mas, é na área de energia que a coisa esta mais grave.
Para se ter uma idéia, se hoje o Brasil deslanchasse, não haveria energia elétrica disponível.
Quanto a solução na economia, de uma forma recorrente, ouço propostas com soluções ortodoxas como juros altos e aumento da carga tributaria, que já é elevada.
Eu não concordo com essas soluções.
De fato, juros altos inibem o consumo.
Acredita-se que com isso esfrie a inflação.
Mas, o consumo é uma das fontes de arrecadação!
Será arrecadado menos!
Por outro lado, inibe também os investimentos.
Quem tem recursos, ao invés de aplicá-los em negócios, corre para os bancos, na busca de altos ganhos em aplicações financeiras, sem fazer esforço.
É o retorno da tal ciranda financeira.
Como o governo não consegue cortar as despesas o suficiente, a solução imediata é aumentar os impostos para equilibrar as contas publicas.
Já se fala nisso como certo.
Ate em recriar a maldita da CPMF já tem vários políticos apoiando a idéia!
Entretanto, assim agindo haverá também uma redução de consumo.
Os salários dos trabalhadores não suportarão os aumentos de preços dos produtos de consumo, pela elevação da carga tributaria.
Teremos que gastar menos.
Enfim, essa alternativa é um remédio duro, questionável, e leva anos para fazer efeito.
Eu mesmo fui um dos pequenos empresários que sucumbiram com essas medidas na época do FHC.
Atuava no mercado imobiliário com incorporações de imóveis.
Durante a década de 90 os negócios imobiliários reduziram a tal ponto que apenas poucas incorporadoras, com produtos bem localizados, conseguiam realizar vendas.
Meu ponto de vista é que para incentivar os investimentos, gerar empregos e promover o desenvolvimento tem-se que enxergar a questão de impostos de uma forma abrangente.
E ao contrario do que taxar mais se deve taxar menos.
Interessante nessas discussões é que os economistas e cientistas políticos não abordam a questão do ICMS!
Talvez por ser imposto estadual e estar fora dos holofotes da mídia.
Se você conferir a sua conta de energia elétrica vai se surpreender com a taxação de ICMS.
E isso vale para tudo.
Da feira, ao supermercado, à farmácia, tudo o que consumimos.
Você não imagina quanto de ICMS você paga.
E a situação desse imposto piorou ao longo dos anos.
No passado, a indústria recolhia o ICMS, que depois era compensado pelo comerciante, cabendo ao consumidor final o pagamento do imposto embutido no preço do produto consumido.
Hoje essa metodologia mudou.
Não há mais compensação.
Assim, um produto que transita por varias empresas numa cadeia de produção, vai chegar à ponta super indexado de ICMS.
Sim, o imposto estadual é que é de fato perverso e inibe o desenvolvimento industrial.
Mas, disso não ouço comentários.
E a sanha dos governos estaduais em arrecadar, obscurece a visão dos governantes de que com a redução do ICMS haveria mais consumo, mais desenvolvimento, mais arrecadação.