E essa aprovação do projeto de lei da terceirização na Câmara.
O tiro saiu pela culatra.
E tende a piorar!
Vai pro Senado, que se mostra contrario à ideia de avanço.
Sabe-se la o que mais inventarão.
Quando esse projeto de lei foi gestado, as cabeças pensantes deste pais tinham como objetivo dar mais agilidade na operação das empresas.
Dar mais competitividade.
Aproximar o Brasil das relações operacionais que são praticadas no primeiro mundo.
Mas, não.
Aqui ao se tentar dar um passo a frente, da-se dois para trás!
Sim, inventaram uma obrigação de fazer, que ate então não existia.
Se o Senado mantiver essa excrecência e não houver vetos na presidência, por ocasião do sancionamento da lei, as empresas contratantes das terceirizadas terão que reter e recolher o INSS sobre a folha de pagamento da sua terceirizada.
O governo petista é contra a terceirização, mas, imediatamente quando pode, terceiriza sua obrigação de cobrança de impostos!
E não remunera a empresa por isso.
Já os bancos, que recebem o pagamento de impostos, são remunerados.
Mas, isso é outra história.
A lei nos moldes que se apresenta é um retrocesso!
Melhor seria deixar como esta.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
terça-feira, 21 de abril de 2015
O papel da familia
Tenho assistido muita discussão sobre família.
O conceito de família era, tradicionalmente, representado por
um casal, um pai, ele macho, e uma mãe, ela fêmea, que se uniam e se reproduziam,
tendo filhos.
Hoje esse conceito é tão abrangente que transcende os laços genéticos.
Ainda que sempre houvesse a alternativa de adoção de crianças pela chamada família
tradicional.
Mas, como disse, esse conceito vai mais longe.
Hoje se admite uma família cujo pai e mãe, originariamente, ambos
são do mesmo sexo.
Pela impossibilidade física de se reproduzirem, são obrigados a adotar filhos.
Grande parte da sociedade manifesta-se contra esse modelo.
Argumentam uma serie de razões morais, religiosas e tudo
mais.
Por outro lado, observo um esfacelamento da família tradicional.
Muitos casais separados.
Já há muito tempo nos deparamos com famílias onde a mãe é mãe
e pai ao mesmo tempo.
O mais comum é a formação de novas famílias, cujos filhos têm
irmãos de pais ou mães diferentes.
Diante de todo esse quadro atual, que entendo não ser motivo
de tanta celeuma por ele próprio, vejo problemas maiores que acabam não sendo
diagnosticados e discutidos.
A violência infanto juvenil.
No modelo de família tradicional, os filhos eram criados com
a presença mais atuante da mãe.
As mães tinham afazeres domésticos, mas o contato próximo permitia
uma melhor atenção aos filhos.
Outras mães quando trabalhavam, contavam com a presença da
avó para representá-las.
Pois esta ficava em casa.
Como grande parte dessas famílias vivia no campo ou em
cidades pequenas, era possível um contato das mães durante as refeições.
Era quando havia o contato entre mãe e filho.
Quando havia a troca de carinhos.
Por outro lado, nesse meio todos se conheciam.
Havia uma ligação mais forte entre as pessoas.
A sociedade tinha outros hábitos, outros valores.
Com o crescimento das cidades, as mães tiveram que trabalhar
distantes de sua casa.
Não havia mais a possibilidade de fazerem as refeições
juntos com seus filhos.
Por outro lado, em muitos casos, não havia mais a avó disponível
para substituir a mãe.
Nesse novo modelo social muitos desses filhos não recebiam
carinho de suas mães ou de seus familiares.
Mesmo que sob os olhares de um parente ou de uma vizinha cuidadora,
ficavam soltos na rua, em contato com o que desse e viesse.
O fato é que não recebiam a educação moral e cívica para o convívio
social disciplinado.
E, indisciplinados, foram buscar uma compensação do afeto em
atividades não convencionais.
Por outro lado, nesse novo cenário, as pessoas começaram a
perder sua identidade.
Eram incógnitos no meio da multidão.
E mais um ingrediente foi acrescido nesse caldeirão.
Sem serem identificados, esses menores iniciam, alguns
timidamente, com pequenas transgressões.
Como não há quem os advirta ou lhes imponha limites, essas
transgressões crescem, ate chegar ao crime.
Ai acontece aquelas cenas dramáticas que assistimos de mães
chorando pelos seus filhos na porta de educandários, quando menores, ou nas delegacias
ou nas penitenciarias, quando maiores de idade.
Estão la desesperadas, lamentando pela sorte deles.
Mas, agora é tarde.
O processo de criminalização teve inicio la atrás.
Apesar de muitos acreditarem que possam ser recuperados, dependendo
do grau do crime cometido, acho difícil uma reversão do quadro.
Principalmente porque as instituições publicas responsáveis por essa tarefa estão falidas.
A maioria ao sair dessas instituições sai pior do que entrou.
Concordo que haja níveis de doenças mentais, cujo efeito
criminoso se equipare ou se mostre pior do que dos jovens cuja descrição
relatei.
Nesses casos deixo as conclusões para os especialistas.
Também não pretendo ser simplista a ponto de acreditar que não
haja outros fatores contributivos para a violência.
Mas, fundamentalmente, acredito que quando uma criança é
tratada, desde sua tenra idade, com muito amor e carinho, com educação para convivência
social, muitos desses males podem ser diminuídos ou até contidos por toda a
vida.
Concluo, então, que não importa como sejam constituídas as famílias.
O importante é haver uma boa e sadia convivência familiar.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Este é o pais da impunidade! E não é de hoje!
Iniciava-se
o ano de 1986.
Nessa
época era sócio de uma pequena construtora e incorporadora.
Havíamos construído
alguns prédios de quatro andares na praia da Enseada, no Guarujá.
Queríamos
realizar uma nova incorporação, mas estávamos pessimistas.
Os
negócios fluíam em ritmo muito lento.
Já vinha
nesse ritmo há anos.
Tanto é
que em 1984 resolvemos diversificar nossas atividades entrando no ramo da
gastronomia.
Construímos
uma pizzaria, no bairro de Moema, que foi um sucesso de publico.
Em seguida,
em 1985, adquirimos um outro restaurante, nos Jardins, que atendia almoço
executivo.
Outro
sucesso de publico.
A inflação
estava alta, mas o negocio de alimentação não se ressentia tanto.
Afinal,
as pessoas comem com ou sem crise.
Jose
Sarney, que assumira a presidência da Republica em decorrência da morte de Tancredo
Neves, lança o Plano Cruzado.
Os negócios
deram uma guinada e aceleraram o ritmo.
A economia soltou as amarras.
O mercado
imobiliário agitou-se.
As
pessoas começaram a procurar imóveis para comprar.
Imediatamente,
vislumbramos uma oportunidade de deslanchar nosso negocio imobiliário.
Resolvemos,
então, nos desfazer dos negócios gastronômicos e focar na construção de prédios.
Tínhamos um
terreno de estoque na Vila Mascote, em São Paulo.
Rapidamente,
realizamos o lançamento imobiliário, vendendo as unidades em curto espaço de
tempo.
Enquanto
isso, procurávamos outro terreno para um lançamento de prédio no Guarujá.
Foi
quando encontramos um terreno com uma casa velha, que um casal desejava vender.
Eles nos
contaram que pretendiam vender sua casa e comprar outra, mais nova e mais próxima
da praia.
Informaram-nos
que já haviam encontrado a casa para adquirir.
E que estavam
até em negociação avançada com o proprietário.
Mas, dependiam dos recursos com a venda da sua casa para fechar a compra.
Mas, dependiam dos recursos com a venda da sua casa para fechar a compra.
Diante
dessa situação redonda, fechamos o negócio rapidamente.
Como a
operação era casada, pois efetuaríamos a quitação do valor ajustado ao mesmo
tempo em que o casal faria o mesmo com os outros vendedores, marcamos a
lavratura das escrituras no Cartório de Registro no mesmo dia.
Afim de
que fossem obtidos os documentos legais de ambos os vendedores tivemos que
aguardar alguns dias.
Dois ou três dias antes da data marcada para a lavratura da escritura, o vendedor da casa, que o
casal pretendia comprar, telefonou a eles avisando que sua esposa não poderia
comparecer ao evento.
Como
moravam no interior de São Paulo e sua esposa estava acamada, por estar muito doente,
não seria possível o deslocamento e comparecimento dela.
Mas,
disse ele, que estaria de posse de uma procuração publica dela, se concordassem.
O casal achou
estranho.
Pediram
um tempo para analisar a questão.
Sabedores de que nós tínhamos pressa na aquisição, o casal ponderou que poderíamos encontrar outro terreno.
Se isso acontecesse eles acabariam perdendo aquela oportunidade tão desejada de mudar para uma casa melhor.
Chegaram a conclusão de que se não concordassem com o pleito, o negocio teria que ser adiado para vai saber quando.
Comunicaram, então, ao vendedor que não se opunham que ele comparecesse à lavratura da escritura
munido de uma procuração publica da esposa.
Mas, a
senhora do casal ficou preocupada com a saúde da outra senhora vendedora.
Afinal,
ela também como esposa, colocou-se na posição da outra.
Ficou imaginando
quanto aflita estaria aquela senhora em vender sua casa e não conhecer quem a
compraria.
Essa ideia ficou latejando em sua cabeça.
Na noite
anterior a lavratura da escritura decidiu telefonar para ela e perguntar como
estava.
Ao fazer
a ligação telefônica, do outro lado, atendeu um parente.
Ao
perguntar como estava o estado de saúde da senhora que vendia a casa obteve
como resposta:
- Ela
esta morta.
Abalada
com a noticia ficou sem saber o que falar.
Ficou imaginando mil coisas.
O que
teria acontecido que a doença se agravara a tal ponto que a senhora faleceu
assim, de repente.
Ficou
preocupada com o viúvo.
Como ele
deveria estar se sentindo.
Deveria estar sofrendo duplamente.
Vendia a
casa e perdia a esposa.
Mas,
ainda assim, conseguiu transmitir votos de condolências.
Para seu espanto
ouviu como resposta:
- A
senhora já faleceu há anos!
Ai ela se
espantou de vez.
Ficou perplexa e muda.
Imaginou outras
mil coisas.
Não
conseguia entender como o marido estava vendendo a casa alegando que a mulher
estava doente.
Talvez
porque estando sua esposa morta e não ter sido regularizado essa situação no
Registro de Imóveis, ele quis usar desse expediente.
Mas,
estava agindo de forma incorreta.
Agora,
com essa descoberta, o negocio poderia ate não mais se concretizar.
No mínimo,
teria que ser regularizado tudo para só depois passar a escritura.
Ela não
aceitaria pactuar com um negocio mal feito.
Muita
abalada recompôs-se.
Desculpou-se
por não saber do fato e pediu para conversar com o viúvo.
Este
atendeu a ligação, estranhando o telefonema.
Ela, então,
disse que lamentava os fatos que tomara conhecimento e que diante disso estava suspensa a lavratura da
escritura no dia seguinte.
Nova
surpresa.
Este respondeu
que não estava vendendo sua casa no Guarujá.
Nem a havia
colocado a venda.
E quis
saber exatamente o que estavam fazendo em seu nome.
Chocada
ela contou tudo.
Ao final,
ela viu seu sonho se desintegrar.
Em
seguida nos telefonou e contou os fatos.
E disse
que manteria a venda conosco.
Afinal,
palavra dada é palavra empenhada.
E concluiu dizendo que, depois, com tranqüilidade, escolheriam outra casa.
Talvez até
melhor que aquela que não mais poderiam comprar.
Afinal, com
dinheiro na mão, tudo fica mais fácil para fazer um bom negócio.
No dia
seguinte, à tarde, ao chegar ao cartório, o casal avisou ao escrivão que não faria a outra
escritura.
Ele já sabia.
O
verdadeiro dono já havia avisado e solicitara a presença da policia.
Que
estava no cartório.
Os
policias estavam a paisana, aguardando o momento certo para prender o estelionatário.
Logo em
seguida o falso vendedor chegou.
Todo sorridente e amável.
Para caracterizar
o crime, o protocolo de lavratura foi mantido ate o momento do pagamento, quando
os policiais entraram em cena e prenderam o sujeito, levando-o algemado para a delegacia.
Em
seguida, com o ambiente conturbado, conseguimos lavrar a nossa escritura.
Ainda
ficamos algum tempo conversando e tomando conhecimento dos detalhes de tudo o
que havia acontecido.
Foi
quando, para surpresa geral, veio a noticia que o estelionatário já estava
solto.
Este é o
pais da impunidade!
quinta-feira, 16 de abril de 2015
PJ – Terceirização interna
Já faz tempo que disseminou-se no mercado a terceirização interna de trabalho, também conhecida como PJ.
Mas, o que é uma PJ?
Trata-se da empresa constituída por um profissional ou um grupo de profissionais que irão prestar serviço em uma empresa, não na condição de empregado registrado, mas como terceirizados.
Mas, o que é uma PJ?
Trata-se da empresa constituída por um profissional ou um grupo de profissionais que irão prestar serviço em uma empresa, não na condição de empregado registrado, mas como terceirizados.
A PJ serve para que o profissional receba seu “salario”.
Entretanto, diferentemente da empresa o valor do INSS pelo funcionário está limitado a R$513,01.
Isto ocorre porque o salário máximo de contribuição é de R$ 4.663,75.
Ou seja, para quem receber acima de R$4.663,75, a empresa irá dispender um valor maior, enquanto o empregado vai dispender um valor fixo de R$513,01.
Por exemplo, um funcionário com salário de R$5.000,00 a empresa deve recolher um INSS de R$1.350,00, enquanto o funcionário contribui com R$513,01.
Já se o salário for de R$10.000,00 a empresa deve recolher um INSS de R$2.700,00, enquanto o funcionário continuará contribuindo com R$513,01.
Não esquecendo que o INSS também incide sobre o 13º salário e sobre as férias.
Agora vamos a uma abstração filosófica, que deve ter ocorrido num determinado momento no passado.
O empresário resolveu fazer a conta para avaliar quanto custa um funcionário para sua empresa.
Foi anotando os seguintes gastos mensais:
a) Salário bruto de R$10.000,00
b) INSS no valor de R$2.700,00
c) Parcela correspondente a 1/12 do 13º salário bruto, no valor de R$833,33
d) INSS sobre a parcela correspondente a 1/12 do 13º salário bruto, no valor de R$224,99
e) Parcela correspondente ao valor de R$800,00, que deve depositar na conta de FGTS do funcionário.
f) Parcela correspondente a 1/12 do valor da multa de 50% do FGTS, no valor de R$400,00
g) Parcela correspondente a 1/12 das férias bruta, acrescidos do 1/3, no valor de R$1.083,33
h) INSS sobre a parcela correspondente a 1/12 das férias bruto, no valor de R$224,99
i) Parcela correspondente a 1/12 do Aviso Prévio indenizado, no valor de R$833,33.
j) INSS sobre a parcela correspondente a 1/12 do Aviso Prévio Indenizado, no valor de R$224,99
k) Plano de Saúde no valor de R$200,00
l) Vale refeição no valor de R$550,00
E conclui que gasta R$18.074,96!
A PJ é interessante quando atende aos dois que se relacionam.
O empregador e o funcionário.
O empregador que reduzirá parte de seu custo trabalhista.
E o empregado que receberia antecipadamente seus rendimentos de direito, oriundos da relação trabalhista.
Explicando melhor.
O empregador tem como obrigação trabalhista pagar o salário nominal, o 13º salário no final do ano e as férias com 1/3, após um ano de trabalho.
Ainda deve efetuar mensalmente o recolhimento de INSS e de FGTS.
Quando demite o funcionário deve pagar o aviso prévio ou uma indenização de 30 dias e pagar a multa de 50% do valor depositado na conta de FGTS do funcionário.
Além de arcar com os custos dos chamados benefícios, como vale refeição, plano de saúde, seguro de vida, entre outros.
Na questão do INSS, a empresa é obrigada a recolher em torno de 27% do valor nominal pago a seu funcionário.
Já o funcionário é descontado de seu salario, dependendo da faixa salarial, pela alíquota de 8 a 11% sobre o valor nominal de seu salário.
O empregador que reduzirá parte de seu custo trabalhista.
E o empregado que receberia antecipadamente seus rendimentos de direito, oriundos da relação trabalhista.
Explicando melhor.
O empregador tem como obrigação trabalhista pagar o salário nominal, o 13º salário no final do ano e as férias com 1/3, após um ano de trabalho.
Ainda deve efetuar mensalmente o recolhimento de INSS e de FGTS.
Quando demite o funcionário deve pagar o aviso prévio ou uma indenização de 30 dias e pagar a multa de 50% do valor depositado na conta de FGTS do funcionário.
Além de arcar com os custos dos chamados benefícios, como vale refeição, plano de saúde, seguro de vida, entre outros.
Na questão do INSS, a empresa é obrigada a recolher em torno de 27% do valor nominal pago a seu funcionário.
Já o funcionário é descontado de seu salario, dependendo da faixa salarial, pela alíquota de 8 a 11% sobre o valor nominal de seu salário.
Entretanto, diferentemente da empresa o valor do INSS pelo funcionário está limitado a R$513,01.
Isto ocorre porque o salário máximo de contribuição é de R$ 4.663,75.
Ou seja, para quem receber acima de R$4.663,75, a empresa irá dispender um valor maior, enquanto o empregado vai dispender um valor fixo de R$513,01.
Por exemplo, um funcionário com salário de R$5.000,00 a empresa deve recolher um INSS de R$1.350,00, enquanto o funcionário contribui com R$513,01.
Já se o salário for de R$10.000,00 a empresa deve recolher um INSS de R$2.700,00, enquanto o funcionário continuará contribuindo com R$513,01.
Não esquecendo que o INSS também incide sobre o 13º salário e sobre as férias.
Agora vamos a uma abstração filosófica, que deve ter ocorrido num determinado momento no passado.
O empresário resolveu fazer a conta para avaliar quanto custa um funcionário para sua empresa.
Foi anotando os seguintes gastos mensais:
a) Salário bruto de R$10.000,00
b) INSS no valor de R$2.700,00
c) Parcela correspondente a 1/12 do 13º salário bruto, no valor de R$833,33
d) INSS sobre a parcela correspondente a 1/12 do 13º salário bruto, no valor de R$224,99
e) Parcela correspondente ao valor de R$800,00, que deve depositar na conta de FGTS do funcionário.
f) Parcela correspondente a 1/12 do valor da multa de 50% do FGTS, no valor de R$400,00
g) Parcela correspondente a 1/12 das férias bruta, acrescidos do 1/3, no valor de R$1.083,33
h) INSS sobre a parcela correspondente a 1/12 das férias bruto, no valor de R$224,99
i) Parcela correspondente a 1/12 do Aviso Prévio indenizado, no valor de R$833,33.
j) INSS sobre a parcela correspondente a 1/12 do Aviso Prévio Indenizado, no valor de R$224,99
k) Plano de Saúde no valor de R$200,00
l) Vale refeição no valor de R$550,00
E conclui que gasta R$18.074,96!
Ou seja, um funcionário que ele imagina que paga R$10.000,00 por mês, custa-lhe na realidade R$18.074,96.
Ai imaginou se não haveria uma forma de reduzir esses custos.
Ai imaginou se não haveria uma forma de reduzir esses custos.
Foi quando ouviu falar na PJ.
Resolveu, então, propor ao funcionário, um “bem bolado” para reduzir seus custos.
Propôs ao funcionário que constituísse uma empresa, a tal PJ.
Ofereceu um salário maior do que recebia como empregado.
Como exemplo, vamos fazer as contas para um empregado com salário de R$10.000,00.
Esse funcionário, recebe liquido o valor de R$7.599,72.
Sim, pois do seu salário nominal de R$10.000,00 é deduzido o valor de R$1.886,67, referente ao IRRF, e o valor de R$513,61, referente ao INSS.
Assim, se o empresário propusesse pagar o valor do salário PJ de R$12.444,11 , que correspondente a soma das seguintes verbas:
a) Salário líquido de R$7.599,72
b) Parcela correspondente a 1/12 do 13º salário, no valor de R$633,31
c) Parcela correspondente ao valor de R$800,00, que seria depositado mensalmente em sua conta de FGTS
d) Parcela correspondente a 1/12 das férias acrescidos do 1/3, no valor de R$911,08,
e) Verba a título de reembolso de impostos e despesas que o funcionário terá que gastar na sua PJ, no valor de R$2.500,00.
Para o funcionário, seria o valor equivalente ao que receberia como registrado.
Em geral, o empresário faz as contas que resulta num salário de R$12.716,66, que corresponde a soma das seguintes verbas:
a) Salário bruto de R$10.000,00
b) Parcela correspondente a 1/12 do 13º salário bruto, no valor de R$833,33
c) Parcela correspondente ao valor de R$800,00, que seria depositado mensalmente em sua conta de FGTS
d) Parcela correspondente a 1/12 das férias bruta, acrescidos do 1/3, no valor de R$1.083,33
Muitas vezes, arredonda entre R$13.000,00 e R$14.000,00.
E acaba concedendo 15 dias de férias para cada ano trabalhado.
Na demissão, acaba avisando com alguns dias de antecedência.
Dessa forma o empresário economiza mensalmente R$4.074,96.
Por ser uma proposta “ganha ganha”, pois ambos saem ganhando, foi o que acabou acontecendo na pratica.
Muito embora haja uma insegurança jurídica.
Acontece que há casos de funcionários, que trabalhavam no esquema PJ, terem ajuizado reclamação trabalhista e em algumas vezes até ganharam parcialmente a demanda.
A nova lei de terceirização, entre outros assuntos, busca regularizar essa situação, trazendo mais segurança jurídica para o empresário contra demandas trabalhistas.
Entretanto, muitos temem que com a nova lei de terceirização, haverá prejuízo do empregado.
A lei em si não trará prejuízo a nenhum funcionário, quando aplicada no sistema “ganha ganha”.
Entretanto, não se pode negar que a melhora ou a piora da remuneração do trabalhador é determinada pela conjuntura econômica.
E hoje vivemos uma conjuntura desfavorável.
Melhor seria se essa lei, que tramita no Congresso há mais de 10 anos, tivesse sido aprovada lá atrás, quando a conjuntura econômica era mais favorável.
Resolveu, então, propor ao funcionário, um “bem bolado” para reduzir seus custos.
Propôs ao funcionário que constituísse uma empresa, a tal PJ.
Ofereceu um salário maior do que recebia como empregado.
Como exemplo, vamos fazer as contas para um empregado com salário de R$10.000,00.
Esse funcionário, recebe liquido o valor de R$7.599,72.
Sim, pois do seu salário nominal de R$10.000,00 é deduzido o valor de R$1.886,67, referente ao IRRF, e o valor de R$513,61, referente ao INSS.
Assim, se o empresário propusesse pagar o valor do salário PJ de R$12.444,11 , que correspondente a soma das seguintes verbas:
a) Salário líquido de R$7.599,72
b) Parcela correspondente a 1/12 do 13º salário, no valor de R$633,31
c) Parcela correspondente ao valor de R$800,00, que seria depositado mensalmente em sua conta de FGTS
d) Parcela correspondente a 1/12 das férias acrescidos do 1/3, no valor de R$911,08,
e) Verba a título de reembolso de impostos e despesas que o funcionário terá que gastar na sua PJ, no valor de R$2.500,00.
Para o funcionário, seria o valor equivalente ao que receberia como registrado.
Em geral, o empresário faz as contas que resulta num salário de R$12.716,66, que corresponde a soma das seguintes verbas:
a) Salário bruto de R$10.000,00
b) Parcela correspondente a 1/12 do 13º salário bruto, no valor de R$833,33
c) Parcela correspondente ao valor de R$800,00, que seria depositado mensalmente em sua conta de FGTS
d) Parcela correspondente a 1/12 das férias bruta, acrescidos do 1/3, no valor de R$1.083,33
Muitas vezes, arredonda entre R$13.000,00 e R$14.000,00.
E acaba concedendo 15 dias de férias para cada ano trabalhado.
Na demissão, acaba avisando com alguns dias de antecedência.
Dessa forma o empresário economiza mensalmente R$4.074,96.
Por ser uma proposta “ganha ganha”, pois ambos saem ganhando, foi o que acabou acontecendo na pratica.
Muito embora haja uma insegurança jurídica.
Acontece que há casos de funcionários, que trabalhavam no esquema PJ, terem ajuizado reclamação trabalhista e em algumas vezes até ganharam parcialmente a demanda.
A nova lei de terceirização, entre outros assuntos, busca regularizar essa situação, trazendo mais segurança jurídica para o empresário contra demandas trabalhistas.
Entretanto, muitos temem que com a nova lei de terceirização, haverá prejuízo do empregado.
A lei em si não trará prejuízo a nenhum funcionário, quando aplicada no sistema “ganha ganha”.
Entretanto, não se pode negar que a melhora ou a piora da remuneração do trabalhador é determinada pela conjuntura econômica.
E hoje vivemos uma conjuntura desfavorável.
Melhor seria se essa lei, que tramita no Congresso há mais de 10 anos, tivesse sido aprovada lá atrás, quando a conjuntura econômica era mais favorável.
Assim não haveria esse temor.
Mas, não se pode negar também que, por ser uma alternativa que pode reduzir o custo do empresário, de certa forma poderá impedir mais demissões indesejadas.
Mas, não se pode negar também que, por ser uma alternativa que pode reduzir o custo do empresário, de certa forma poderá impedir mais demissões indesejadas.
Mesmo que isso resulte em perda parcial da remuneração do funcionário.
Afinal, melhor do que estar desempregado é ter um emprego remediado.
Afinal, melhor do que estar desempregado é ter um emprego remediado.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Terceirização
Tenho visto muitos
comentários sobre o assunto terceirização.
Inclusive de alguns que nem sabe ao certo o que vem a ser uma terceirização.
Pois sempre trabalharam como terceirizados.
Gostam disso, pela liberdade e autonomia que tem e....
Sem se dar conta, são contra!
Quando fui
sócio de uma construtora, já na fundação da empresa tínhamos
ideias de vanguarda para a época.
Não tínhamos almoxarifado
central.
Não tínhamos equipamentos próprios.
Não tínhamos operários.
Anos depois da nossa opção formulou-se a ideia do “just in time”, que nada mais era do que nossa filosofia
de comprar o que precisávamos quando precisávamos, sem manter materiais em
estoque num almoxarifado central.
Quanto a
ferramentas e equipamentos, aproveitamos
a introdução da opção de locação, que se iniciava.
Surgia a terceirização
de ferramentas e equipamentos!
E os operários
contratávamos de empreiteiros.
Era a
terceirização da mão de obra.
Minha empresa era
focada em captar serviços e gerencia-los.
As
preocupações com estoque, aquisição e manutenção de ferramentas e equipamentos, e
contratação de mão de obra delegávamos a terceiros.
Era uma
empresa enxuta e, talvez por essa razão, nunca tive grandes problemas financeiros.
Terceirização
não significa perda de direito algum.
Todos os
nossos operários eram registrados.
Exigíamos isso.
Não porque
fossemos benévolos.
Mas, porque a
legislação trabalhista estabelece solidariedade entre o tomador de mão de obra
e o contratado.
Não queríamos encrenca com processos trabalhistas.
Ainda que, mesmo assim, sempre sobrava alguma coisa nessa área.
Enfim, risco de negocio.
Terceirização, enfim, é uma forma de contratação.
Um empregado de uma empresa terceirizada não significa
que não terá registro trabalhista.
Quando ocorre
a contratação sem registro, não se chama terceirização.
Denomina-se, simplesmente,
contratação informal.
Que sempre existiu.
Ou a contratação de um profissional autônomo.
Ja este, também é um terceirizado quando presta serviço a uma empresa.
Por que
empresas privadas e públicas adotam essa forma de contratação?
As empresas
privadas, como fazia quando era empresário, querem focar em seu negócio.
Não desejam
montar estruturas pesadas e custosas.
Querem ter
musculatura para serem ágeis, para poderem se adaptar as condições de mercado do
momento.
O mundo é constituído
por milhares de micro e pequenas empresas, que de alguma forma contratam outras
ou são contratadas por outras.
Isso chama-se
cadeia de produção.
O governo, em
tese, também que ver-se livre das amarras da legislação trabalhistas do
funcionalismo público, que engessam o serviço público, tornando-o obsoleto e
desqualificado.
Sempre fui favorável
a terceirização.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Sem parar!
Eu não utilizo o sistema “Sem Parar”, pois acho um absurdo você ter que
comprar um aparelho, além de pagar o mesmo valor do pedágio.
Em qualquer lugar civilizado do mundo, o aparelho seria
gratuito e o valor teria um desconto.
Claro que deveria acontecer o mesmo por aqui.
Não há necessidade de mão de obra, risco de roubo ou assalto,
enfim, a concessionaria sai na vantagem com o sistema.
O pior não é esse absurdo.
Que há como contornar, ainda que nos resulte enfrentar filas.
Agora, colocar uma cancela para bloquear a livre passagem do
usuário do sistema, a meu ver é criminoso!
Como se pode constatar, desta vez na região de Ourinhos, quando
a cancela não abriu e provocou 2 acidentes de transito, envolvendo caminhões, na
mesma praça de pedágio, num curto espaço de tempo.
Em um desses acidentes um carro ficou prensado entre 2 caminhões!
O motorista do carro não morreu de forma inexplicável.
Agora pergunto.
Pra que cancela?
Sim, não ha necessidade alguma.
Há radares fotográficos que possibilitam multar aquele que
passar sem pagar.
E mais, se houver um problema de leitura, a mesma foto
possibilitara a consulta pela placa do usuário e verificado que ele é aderente
ao sistema, cobra-se o pedágio não cobrado e fica tudo resolvido.
Fico pasmo em ver que todos aceitam isso e ninguém fala nada sobre isso.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
A corrupção no Brasil
Este final de semana estava assistindo um programa na TV
fechada quando me surpreendi com uma propaganda estranha.
Havia um chamado para que cidadãos brasileiros denunciassem
suborno de funcionários públicos por companhias americanas.
Ao ver isso fiquei surpreso e prestei atenção.
A principio pensei tratar-se de uma brincadeira.
Mas, não.
Na continuidade vi que em contra partida da denuncia, havia a oferta de uma recompensa substancial e
o anonimato ao denunciante.
Confesso que não acreditei.
Os USA estão preocupados com a eventual participação de empresas americanas em atos de corrupção no Brasil!
O fato é que nos USA há uma lei anti corrupção vigente que
visa investigar e combater atos de corrupção transnacional e funciona.
Não é objeto de pronunciamento do presidente americano,
como fez Dilma na cúpula das Américas.
Numa tentativa vã, para não dizer mentirosa, anunciou que combate a corrupção com firmeza.
Oras bolas, que conversa fiada é essa?
Todos os Mensaleiros da cúpula Petista
já estão livres, leves e soltos.
Graças a uma lei de anistia, habilmente editada
por Dilma para beneficiar os companheiros.
Que teve efeito justamente ao contrario ao combate a corrupção.
Ampliou a sensação de impunidade aos amigos do rei.
Enquanto isso, os políticos envolvidos no Petrolão, que fizeram
parte do governo dela, continuam a margem do processo penal.
É muito cinismo!
Uma visão sobre Cuba
Tive a oportunidade de assistir um documentário no canal Globo
News sobre Cuba.
Imperdível!
Comentário que o repórter constatou:
“Em Havana não se encontra ninguém em situação miserável,
passando fome ou sem ajuda medica, por outro lado, são poucas as pessoas que
conseguem ter um pouco mais do que o mínimo necessário.”
O povo tem direito a uma cesta básica disponibilizada pelo
estado.
O que me chamou a atenção é que cada cidadão tem direito a apenas
um pão francês por dia.
Para comprar os itens da cesta básica, ao invés de um cartão
digital como é no Bolsa família, a compra é feita pela anotação numa caderneta,
chamada Libreta.
Assim como os carros antigos, essa Libreta me remeteu ao túnel
do tempo, conduzindo-me ao final da década de 50.
Fez-me recordar das compras a fiado na qual os donos dos Empórios e Mercearias controlavam as contas de cada cliente nas antigas cadernetas.
Entre outras pérolas recolhidas pela excelente reportagem
selecionei essa:
Um motorista de táxi, defensor do socialismo, disse que a
medicina em Cuba é de graça, diferente dos países capitalistas que cobram caro.
Como assim?
De graça?
Nada é de graça.
Esse coitado foi tão “cubaduzido” pelos alienígenas que
dirigem aquela nação que acha que os serviços públicos caem do céu!
Ele acredita que do nada surge o tudo!
Não entende que o estado, quando disponibiliza qualquer
serviço, o faz porque há uma arrecadação de recursos dos cidadãos.
Seja através de impostos, como é no sistema capitalista.
Seja através de coloca-los a trabalhar para o estado com um salário
vil, como lá é o caso.
Em Cuba aplica-se a mais valia do estado.
Que dá um retorno pífio, mas engana bem.
domingo, 12 de abril de 2015
Greve dos professores parte II
Dando continuidade ao tema, recebi vários comentários, que aproveito para melhorar a qualidade da minha visão.
E como não podia deixar de ser, para compartilhar com aqueles que também se interessam sobre o assunto.
Pelo fato de não estar autorizado não vou citar os nomes das fontes, pois são pessoas do meio acadêmico.
Recebi essa informação:
“Infelizmente os salários dos professores da rede pública e as condições de trabalho estão tão pouco atrativos que têm atraído profissionais de qualidade duvidosa.”
É complementada pela explicação do porque da existência dos profissionais de qualidade duvidosa:
“Hoje, as faculdades que formam professores acabam atraindo alunos de qualidade inferior.
Um exemplo: A USP oferece os cursos de bacharelado e licenciatura.
Bacharelado é um curso diurno de 40 horas por semana e dura 4 anos.
Licenciatura é um curso noturno de 20 horas por semana e dura 5 anos.
Daí já se percebe que o professor sai com uma bagagem bem menor.
O aluno que presta Bacharelado tem que ter nota mínima em Química, Física, Matemática e Português.
Se não atingir nota mínima é desclassificado, mesmo que sobrem vagas.
Mas isso raramente acontece, a concorrência é de 8 a 10 alunos por vaga.
O aluno que presta Licenciatura tem que ter nota mínima só em Português e se zerar em Química, Física, e Matemática não tem problema.
Se tiver vaga ele entra!
Por quê?
Porque se não as vagas não são preenchidas!
A procura é baixa justamente porque o profissional que decide ser professor sabe que será mal remunerado.”
E como não podia deixar de ser, para compartilhar com aqueles que também se interessam sobre o assunto.
Pelo fato de não estar autorizado não vou citar os nomes das fontes, pois são pessoas do meio acadêmico.
Recebi essa informação:
“Infelizmente os salários dos professores da rede pública e as condições de trabalho estão tão pouco atrativos que têm atraído profissionais de qualidade duvidosa.”
É complementada pela explicação do porque da existência dos profissionais de qualidade duvidosa:
“Hoje, as faculdades que formam professores acabam atraindo alunos de qualidade inferior.
Um exemplo: A USP oferece os cursos de bacharelado e licenciatura.
Bacharelado é um curso diurno de 40 horas por semana e dura 4 anos.
Licenciatura é um curso noturno de 20 horas por semana e dura 5 anos.
Daí já se percebe que o professor sai com uma bagagem bem menor.
O aluno que presta Bacharelado tem que ter nota mínima em Química, Física, Matemática e Português.
Se não atingir nota mínima é desclassificado, mesmo que sobrem vagas.
Mas isso raramente acontece, a concorrência é de 8 a 10 alunos por vaga.
O aluno que presta Licenciatura tem que ter nota mínima só em Português e se zerar em Química, Física, e Matemática não tem problema.
Se tiver vaga ele entra!
Por quê?
Porque se não as vagas não são preenchidas!
A procura é baixa justamente porque o profissional que decide ser professor sabe que será mal remunerado.”
Ou seja, está formado o circulo vicioso!
Uma coisa aqui ficou patente.
Todos os que se encaminham para a educação publica sabem das condições desfavoráveis.
“O salário é injusto e... se eles continuam a exercer a profissão em escola pública é sim por terem se submetido a um concurso público que os qualificou para tal cargo!!!”
Ora, se mesmo assim, prestam concursos é uma decisão de foro intimo, que não cabe discussão.
Entretanto, o argumento de que prestaram concurso publico e viraram donos do cargo é de uma miopia estonteante.
Aliás, essa questão de vitaliciedade no cargo deveria ser extinta.
Como em qualquer atividade privada, o profissional antes de ser contratado, de certa forma também é submetido a um concurso.
E mais, ao longo de sua trajetória está submetido o tempo todo a avaliação de seu desempenho.
O que não acontece no serviço publico!
Mas, de volta à questão salarial.
“E os professores que se formam, se conseguem ser bons, são absorvidos pela rede particular.
Que paga bem melhor que a rede pública.
Por isso tem menos greve.
Na escola particular, geralmente a empresa acolhe o que foi determinado no dissídio entre o sindicato dos professores e o sindicato dos patrões.
Mas, se em determinada escola os professores não ficaram contentes com o acordado, tem-se como negociar com o patrão.
Já teve vezes que o patrão precisava mudar algumas coisas, como tirar alguma conquista do empregado mesmo. Chamava-nos, conversávamos e de novo chegávamos a um acordo.”
Perfeita essa colocação.
O dialogo não é só para aumentar.
Mas, recuar, quando necessário.
Essa é vantagem da empresa privada.
Eu tenho uma visão sobre como deveria ser o ensino publico.
As escolas públicas deveriam ser auto sustentadas.
Seriam concessões a quem fosse da área, receberia um valor do estado por aluno.
Uma coisa aqui ficou patente.
Todos os que se encaminham para a educação publica sabem das condições desfavoráveis.
“O salário é injusto e... se eles continuam a exercer a profissão em escola pública é sim por terem se submetido a um concurso público que os qualificou para tal cargo!!!”
Ora, se mesmo assim, prestam concursos é uma decisão de foro intimo, que não cabe discussão.
Entretanto, o argumento de que prestaram concurso publico e viraram donos do cargo é de uma miopia estonteante.
Aliás, essa questão de vitaliciedade no cargo deveria ser extinta.
Como em qualquer atividade privada, o profissional antes de ser contratado, de certa forma também é submetido a um concurso.
E mais, ao longo de sua trajetória está submetido o tempo todo a avaliação de seu desempenho.
O que não acontece no serviço publico!
Mas, de volta à questão salarial.
“E os professores que se formam, se conseguem ser bons, são absorvidos pela rede particular.
Que paga bem melhor que a rede pública.
Por isso tem menos greve.
Na escola particular, geralmente a empresa acolhe o que foi determinado no dissídio entre o sindicato dos professores e o sindicato dos patrões.
Mas, se em determinada escola os professores não ficaram contentes com o acordado, tem-se como negociar com o patrão.
Já teve vezes que o patrão precisava mudar algumas coisas, como tirar alguma conquista do empregado mesmo. Chamava-nos, conversávamos e de novo chegávamos a um acordo.”
Perfeita essa colocação.
O dialogo não é só para aumentar.
Mas, recuar, quando necessário.
Essa é vantagem da empresa privada.
Eu tenho uma visão sobre como deveria ser o ensino publico.
As escolas públicas deveriam ser auto sustentadas.
Seriam concessões a quem fosse da área, receberia um valor do estado por aluno.
Operariam de forma isolada e com as regras das empresas privadas.
Quanto a questão do conteúdo educacional, seriam avaliadas pelo ogão do estado para continuarem ou não atuando.
Quanto a questão do conteúdo educacional, seriam avaliadas pelo ogão do estado para continuarem ou não atuando.
Sei que existe modelo semelhante no ensino superior e de certa forma é bem sucedido.
Sei também que muitas faculdades são mal avaliadas e continuam abertas.
Claro, tudo isso depende de uma gestão cuidadosa.
Coisa que não vemos em todas as esferas públicas.
E continua com o seguinte:
Sei também que muitas faculdades são mal avaliadas e continuam abertas.
Claro, tudo isso depende de uma gestão cuidadosa.
Coisa que não vemos em todas as esferas públicas.
E continua com o seguinte:
“Mas, na escola pública o patrão é o governador.
Quem conversa é o sindicato, que nem sempre representa os professores da melhor maneira.
O governador não vai chamar todos para uma reunião.”
É bem verdade que o governador não é patrão de ninguém.
O estado é o patrão.
O governador é apenas o gestor do estado.
Ainda que se pretenda misturar as coisas, são bem distintas.
E o estado tem varias categorias profissionais, cada uma com pauta diferente.
Mas, o orçamento é um só!
De qualquer forma, sabemos que a situação do ensino esta péssima.
E tende a se agravar mais!
Pois se não tivermos professores formados, o que acontecerá?
Para a escola publica!
Aliás, já esta capengando, como se observa no seguinte:
Quem conversa é o sindicato, que nem sempre representa os professores da melhor maneira.
O governador não vai chamar todos para uma reunião.”
É bem verdade que o governador não é patrão de ninguém.
O estado é o patrão.
O governador é apenas o gestor do estado.
Ainda que se pretenda misturar as coisas, são bem distintas.
E o estado tem varias categorias profissionais, cada uma com pauta diferente.
Mas, o orçamento é um só!
De qualquer forma, sabemos que a situação do ensino esta péssima.
E tende a se agravar mais!
Pois se não tivermos professores formados, o que acontecerá?
Para a escola publica!
Aliás, já esta capengando, como se observa no seguinte:
.
“O Estado põe 50 alunos na sala de aula, põe professor de filosofia para dar aula de matemática, põe estagiário, aluno de faculdade de primeiro, segundo, terceiro ano para dar aula, e o ensino vai ficando cada vez pior.”
Por outro lado há a estrutura educacional.
“Hoje a regra é manter o aluno na escola e passar de ano mesmo sem o aprendizado estar adquirido.
O professor está sempre sujeito às regras do Sistema Educacional e recebe pouca ou quase nenhuma condição material.”
Importante salientar que o Sistema Educacional vigente foi arquitetado por integrantes da área.
Pode até ter sido motivado, desconheço, por determinação expressa do dirigente político de plantão.
Mas, seria o mesmo que culpar o dirigente porque, por exemplo, os engenheiros projetaram um prédio que desabou.
São profissionais da área.
Devem propor as soluções tecnicamente adequadas.
Ou não?
Não é porque um dirigente quer que eu economize cimento e aço que vou executar um prédio sem condições estruturais.
Se o fizer, não sou um profissional, mas serei um imbecil a serviço de um governo imbecil.
De qualquer forma, sem julgar o mérito, foi implantado um Sistema sem que houvesse discordância de seus pares.
Acredito ate que muitos o endossaram.
Se hoje se concluiu que foi um ato equivocado, que se mude.
Ou os dirigentes especializados que estão no poder são imbecis a ponto resistirem a mudanças necessárias?
Ou então, são capachos do governo para não perderem sua boquinha?
Em qualquer situação, havendo uma maioria contra o Sistema deveria exigir, não com greves, mas com abertura de dialogo com os dirigentes.
Sem nunca esquecer que os professores não são os donos do cargo.
O estado ou a empresa privada é que são donos dos cargos.
A meu ver, quem decide se o serviço é bom ou não é quem o recebe.
Imagina se numa empresa o empregado fará greve para melhorar a qualidade do serviço que a empresa presta.
Isso não existe.
Ele que faça o melhor de si para que a empresa preste o melhor serviço.
Claro que se a empresa não tem como objetivo prestar serviço de qualidade, pouco adiantará sua dedicação.
E a empresa se não melhorar perde seus clientes e quebra.
Mas, há uma diferença.
Ainda que isso aconteça você não esmoreceu.
E se persistir sua insatisfação, que peça demissão.
O que é mais importante: seu emprego ou sua dignidade?
No meu ponto de vista, as pessoas perderam o “certo orgulho em trabalhar nas escolas públicas!”
Querem é garantir o seu salário e benefícios e o resto que se dane.
Em geral, pensam:
Deixa pra lá. É assim mesmo!
Essa questão da qualidade do ensino não deveria ser uma bandeira exclusiva dos professores.
Mas, da sociedade, que em ultima instancia é quem será beneficiado ou não.
Se a sociedade é passiva, é passiva, fazer o que.
Por outro lado e bem lembrado assistimos a questão do vandalismo.
“O Estado põe 50 alunos na sala de aula, põe professor de filosofia para dar aula de matemática, põe estagiário, aluno de faculdade de primeiro, segundo, terceiro ano para dar aula, e o ensino vai ficando cada vez pior.”
Por outro lado há a estrutura educacional.
“Hoje a regra é manter o aluno na escola e passar de ano mesmo sem o aprendizado estar adquirido.
O professor está sempre sujeito às regras do Sistema Educacional e recebe pouca ou quase nenhuma condição material.”
Importante salientar que o Sistema Educacional vigente foi arquitetado por integrantes da área.
Pode até ter sido motivado, desconheço, por determinação expressa do dirigente político de plantão.
Mas, seria o mesmo que culpar o dirigente porque, por exemplo, os engenheiros projetaram um prédio que desabou.
São profissionais da área.
Devem propor as soluções tecnicamente adequadas.
Ou não?
Não é porque um dirigente quer que eu economize cimento e aço que vou executar um prédio sem condições estruturais.
Se o fizer, não sou um profissional, mas serei um imbecil a serviço de um governo imbecil.
De qualquer forma, sem julgar o mérito, foi implantado um Sistema sem que houvesse discordância de seus pares.
Acredito ate que muitos o endossaram.
Se hoje se concluiu que foi um ato equivocado, que se mude.
Ou os dirigentes especializados que estão no poder são imbecis a ponto resistirem a mudanças necessárias?
Ou então, são capachos do governo para não perderem sua boquinha?
Em qualquer situação, havendo uma maioria contra o Sistema deveria exigir, não com greves, mas com abertura de dialogo com os dirigentes.
Sem nunca esquecer que os professores não são os donos do cargo.
O estado ou a empresa privada é que são donos dos cargos.
A meu ver, quem decide se o serviço é bom ou não é quem o recebe.
Imagina se numa empresa o empregado fará greve para melhorar a qualidade do serviço que a empresa presta.
Isso não existe.
Ele que faça o melhor de si para que a empresa preste o melhor serviço.
Claro que se a empresa não tem como objetivo prestar serviço de qualidade, pouco adiantará sua dedicação.
E a empresa se não melhorar perde seus clientes e quebra.
Mas, há uma diferença.
Ainda que isso aconteça você não esmoreceu.
E se persistir sua insatisfação, que peça demissão.
O que é mais importante: seu emprego ou sua dignidade?
No meu ponto de vista, as pessoas perderam o “certo orgulho em trabalhar nas escolas públicas!”
Querem é garantir o seu salário e benefícios e o resto que se dane.
Em geral, pensam:
Deixa pra lá. É assim mesmo!
Essa questão da qualidade do ensino não deveria ser uma bandeira exclusiva dos professores.
Mas, da sociedade, que em ultima instancia é quem será beneficiado ou não.
Se a sociedade é passiva, é passiva, fazer o que.
Por outro lado e bem lembrado assistimos a questão do vandalismo.
Não só nas escolas, mas na sociedade como um todo.
“O professor está sempre sujeito às regras e recebe pouca ou quase nenhuma condição emocional contra as agressões dos alunos e depredação da escola por invasores”.
É verdade.
Mas, esse assunto esta mais afeto à legislação que é complacente com os bandidos.
Conseqüência da impunidade e corrupção que se alastra em toda a sociedade.
A conclusão que chego é que o serviço público está falido.
Não será uma greve de uma categoria que fará as mudanças necessárias.
Temos todos ir às ruas e exigirmos mudanças.
Mas, não sem antes, nós mesmos, fazermos uma reflexão do que queremos para construir uma nação.
“O professor está sempre sujeito às regras e recebe pouca ou quase nenhuma condição emocional contra as agressões dos alunos e depredação da escola por invasores”.
É verdade.
Mas, esse assunto esta mais afeto à legislação que é complacente com os bandidos.
Conseqüência da impunidade e corrupção que se alastra em toda a sociedade.
A conclusão que chego é que o serviço público está falido.
Não será uma greve de uma categoria que fará as mudanças necessárias.
Temos todos ir às ruas e exigirmos mudanças.
Mas, não sem antes, nós mesmos, fazermos uma reflexão do que queremos para construir uma nação.
sábado, 11 de abril de 2015
Greve dos professores
A greve dos professores no estado de São Paulo
virou moda.
Todo ano tem, na mesma época.
São Paulo Teacher Week.
Ainda que no caso já passe de um mês!
Merece atenção sim.
Por que fazem greve?
Essa discussão sobre os professores tem vários
planos e ângulos diferentes
É uma ação política de opositores do governo,
que paralisam por paralisar, com o objetivo de desgastar a imagem do governante?
É uma ação de reivindicações de ajustes salariais?
É uma ação para apresentação de propostas para
melhoria do ensino publico?
Confesso que fico na duvida.
Talvez haja ate mais assuntos.
Ou uma mescla de todos.
Vamos tentar analisar ponto a ponto.
Então vejamos a questão salarial.
Ah! Antes disso, vamos lembrar que há
professores da rede publica e da rede privada.
Já ai ha um divisor.
Será que um professor da escola privada ganha
muito mais do que o professor da escola publica?
Confesso que não sei.
Mas, deve haver mesmo uma diferença salarial a maior
dos professores da escola privada.
Sim, porque não vejo professores das escolas
privadas fazerem greves.
Mas, mesmo que haja uma diferença a favor da
escola privada, não deve ser expressiva.
Pois se fosse, por que os professores da rede
publica não pedem demissão e vão trabalhar na escola privada?
Particularmente, acredito que a questão
salarial não deve ser o motivo para tanta greve.
Afinal, quando o professor escolheu a carreira
não sabia que aquela profissão não era assim tão bem remunerada?
Digo isso porque professor no Brasil nunca foi uma
profissão bem remunerada como outras profissões o são.
Sem discutir o mérito, pois de passagem já digo
que sou favorável que professor seja bem remunerado.
E que deva ganhar, no mínimo, em iguais condições
a outras profissões universitárias.
Apenas para ilustrar, quem estudou, no passado,
na rede escolar publica, como eu, teve uma excelente formação.
Poucas eram as escolas privadas bem
conceituadas.
Hoje, inverteu.
A escola publica, em geral, é de baixa
qualidade e em geral a privada é melhor.
Ou não?
Parece-me que o problema não esta no salário.
Que, realmente, deixa a desejar.
Minha visão sobre o problema é que a estrutura
educacional esta mal formulada.
Enquanto a escola privada quer se distinguir em
qualidade, a maioria das escolas publicas não tem essa preocupação.
Nem os responsáveis pelas Secretarias de
Educação do estado ou do município.
Aliás, este problema de qualidade esta em todo
serviço publico.
De uma forma geral, o servidor publico, acha
que o emprego é dele.
Ele fez um concurso e passou e agora ele é o
dono do cargo.
Faz o que quer, como quer, quando quer.
Não precisa dar satisfação a ninguém.
Nós contribuintes somos uns chatos, que
atrapalham suas vidas.
Perai!
O emprego não é dele não!
Esse é outro lado da questão.
É preciso acabar com essa estrutura arcaica de
que o concursado é dono do emprego.
Temos que repensar toda a estrutura do serviço publico
e acabar com esses feudos.
O servidor publico deve satisfação do que faz
como qualquer trabalhador da iniciativa privada.
E quando não atende os interesses da empresa,
pode ser demitido.
Mas, não é isso que vejo como propostas dos
grevistas.
Querem aumentos salariais e que se dane o
resto.
Alias, tanto pensam assim que estão em greve ha
um mês, com prejuízo de todos os estudantes e o que eles fazem?
Nada.
Deixam os estudantes a própria sorte.
Deixam os pais dos estudantes desesperados.
Como querer exigir que a sociedade os apoie se eles
mesmos dão as costas para a sociedade negando ensino que é sua obrigação de
fazer.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Delator muda versão e nega sobrepreços nos contratos da Petrobras!
Interessante como esses canalhas, que butinaram o governo,
subestimam a nossa inteligência.
Paulo Roberto Costa, que se beneficiou da delação
premiada, resolveu alterar sua versão.
Agora, disse que não houve sobrepreço
nos contratos da Petrobrás!
Talvez, em conluio com as empreiteiras denunciadas, que
disseram o mesmo.
A tese deles é que o dinheiro que foi desviado...
Que poderá
também no futuro ser retificado para doação divina....
Pois então, a tese é que o dinheiro desviado foi parte do lucro da
empresa!
Que lindo!
Com isso pretendem descaracterizar que houve roubo de
dinheiro público!
Sim, dinheiro que saiu do lucro da empresa não é dinheiro publico!
Como são engenhosos esses advogados!
Para quem não sabe, o lucro usual em empresas desse tipo
gira em torno de 10%.
Ai é que a porca entorta o rabo.
Como o valor desviado é bem superior a 10%, como explicar
o enriquecimento dessas empresas, se operavam com prejuízo?
Claro que houve superfaturamento, sim!
Sem esse artificio, não seria possível todos ganharem o
que ganharam.
Gestão temeraria
Lembro de quando era criança, minha mãe administrava a
casa com sucesso.
Mesmo com os poucos conhecimentos de administração que
tinha, pois não teve formação universitária.
Provavelmente era uma administradora nata, já que seus
aplicativos eram pura intuição.
Separava a quantidade de matéria prima certa para que no
preparo da comida a empregada não desperdiçasse.
Nada de fazer comida para um batalhão, como algumas
empregadas gostam de fazer e, depois, sobrar comida.
A mesa era farta, sim, mas não sobrava comida para ser
jogada fora.
O material de limpeza e higiene também era dosado.
Tudo estava sob seu controle.
O resultado era que, praticamente, não havia nem desperdício,
nem roubo por parte das empregadas.
Minha mãe zelava pelas finanças da família na casa.
É bem verdade que os gestores de hoje não têm a mesma preocupação
com as finanças das empresas que trabalham.
Afinal, qual é o comprometimento que tem com as empresas?
Nenhum!
Estão nelas para ganharem seu provento e só.
Ainda que em muitos casos querem ainda mais.
Querem roubar.
Isso me remete ao tempo de estudante universitário, quando estagiava numa
construtora.
Foi lá que conheci a face obscura do caráter do ser
humano, que até então desconhecia.
A obra era grande e tinha em torno de 200 operários.
Havia um apontador de mão de obra que era o responsável pela
parte de relações de trabalho na obra.
Já estava na empresa há muitos anos.
Era de confiança!
Eu estranhava seu jeito de se vestir.
Era cheio de pulseiras e colares de ouro.
Não entendia como era possível um sujeito com salário não
muito alto se vestir assim.
Curioso indaguei-o.
Ele, para justificar sua condição financeira exuberante, respondeu
que fazia negócios fora do expediente.
Um dia ele foi acometido de uma doença que o afastou do
trabalho compulsoriamente.
No dia seguinte foi dia de pagamento dos operários.
Como o apontador não estava lá, o engenheiro residente
solicitou que eu e outro estagiário assumíssemos o papel do apontador e realizássemos
o pagamento.
No final do dia constatamos que uns 15 operários não
apareceram para receber.
Comunicamos o fato ao engenheiro que nos orientou a aguardar
que nos próximos dias os faltantes apareceriam para receber.
O que de fato aconteceu com uns 5.
Os outros 10, nada de aparecer.
Passou-se uma semana e ninguém reclamava de seu salário.
Na verdade nunca apareceram.
Eram funcionários fantasmas!
Ah! Nem o apontador mais voltou para a obra!
Nessa obra não ficou só nisso.
Certo dia o mesmo engenheiro residente solicitou que eu
acompanhasse a pesagem do aço que seria entregue na obra.
Fui até a usina e acompanhei o carregamento e pesagem da carreta.
Peguei o tíquete com o peso.
Havia cumprido minha missão.
Deveria retornar à obra, mas, por mera curiosidade, resolvi seguir aquela carreta, sem que o
motorista percebesse.
No meio do caminho o motorista descarregou parte da carga em
outra obra.
Estranhei, pois que aquele carregamento era totalmente para
a obra que estagiava.
Se não tivesse presenciado o fato e denunciado ao engenheiro
da obra, muito provavelmente a empresa iria arcar com o custo total da carga e só
ter recebido parte.
Onde quero chegar com esses exemplos?
A questão é que podendo roubar, alguns roubam.
Outros desperdiçam.
Portanto, um gestor tem que ser honesto.
Concordo que não é fácil identificar essa característica na
contratação.
Mas, sem ela, abre-se a porta para que toda a equipe
sinta-se à vontade para roubar ou desperdiçar.
Além de ser honesto, o gestor tem ser alguém com muita experiência.
Não só das técnicas que aprendeu na escola, mas que seja
perspicaz para perceber o desvio de conduta de seus comandados.
E não foi isso que vimos nos gestores do PT no governo.
Dilma pode espernear dizendo que é honesta, o que não
acredito, pois mentiu muito em sua campanha eleitoral.
Mas, imaginemos que seja honesta e ingênua.
Só isso para explicar do porquê, na qualidade de
Conselheira da Petrobras, não tenha detectado que a compra da Refinaria de Pasadena tenha sido
super faturada.
Mas, não é só ela.
Graça Foster também.
Como uma presidente da Petrobrás pode ser uma gestora sem
experiência, a ponto de não perceber o prejuízo financeiro que a empresa foi
submetida.
Como pode ser uma profissional especializada, que não
tenha os conhecimentos técnicos para estabelecer parâmetros que pudessem
detectar os desvios cometidos?
Não estamos falando de grãos de areia no oceano.
Foram bilhões de reais!
A conclusão que chego é que minha mãe fazia todo aquele
esforço porque era comprometida com a honra, com a honestidade.
Mas, no mundo profissional poucos são os que são comprometidos.
Assinar:
Postagens (Atom)