E como não podia deixar de ser, para compartilhar com aqueles que também se interessam sobre o assunto.
Pelo fato de não estar autorizado não vou citar os nomes das fontes, pois são pessoas do meio acadêmico.
Recebi essa informação:
“Infelizmente os salários dos professores da rede pública e as condições de trabalho estão tão pouco atrativos que têm atraído profissionais de qualidade duvidosa.”
É complementada pela explicação do porque da existência dos profissionais de qualidade duvidosa:
“Hoje, as faculdades que formam professores acabam atraindo alunos de qualidade inferior.
Um exemplo: A USP oferece os cursos de bacharelado e licenciatura.
Bacharelado é um curso diurno de 40 horas por semana e dura 4 anos.
Licenciatura é um curso noturno de 20 horas por semana e dura 5 anos.
Daí já se percebe que o professor sai com uma bagagem bem menor.
O aluno que presta Bacharelado tem que ter nota mínima em Química, Física, Matemática e Português.
Se não atingir nota mínima é desclassificado, mesmo que sobrem vagas.
Mas isso raramente acontece, a concorrência é de 8 a 10 alunos por vaga.
O aluno que presta Licenciatura tem que ter nota mínima só em Português e se zerar em Química, Física, e Matemática não tem problema.
Se tiver vaga ele entra!
Por quê?
Porque se não as vagas não são preenchidas!
A procura é baixa justamente porque o profissional que decide ser professor sabe que será mal remunerado.”
Ou seja, está formado o circulo vicioso!
Uma coisa aqui ficou patente.
Todos os que se encaminham para a educação publica sabem das condições desfavoráveis.
“O salário é injusto e... se eles continuam a exercer a profissão em escola pública é sim por terem se submetido a um concurso público que os qualificou para tal cargo!!!”
Ora, se mesmo assim, prestam concursos é uma decisão de foro intimo, que não cabe discussão.
Entretanto, o argumento de que prestaram concurso publico e viraram donos do cargo é de uma miopia estonteante.
Aliás, essa questão de vitaliciedade no cargo deveria ser extinta.
Como em qualquer atividade privada, o profissional antes de ser contratado, de certa forma também é submetido a um concurso.
E mais, ao longo de sua trajetória está submetido o tempo todo a avaliação de seu desempenho.
O que não acontece no serviço publico!
Mas, de volta à questão salarial.
“E os professores que se formam, se conseguem ser bons, são absorvidos pela rede particular.
Que paga bem melhor que a rede pública.
Por isso tem menos greve.
Na escola particular, geralmente a empresa acolhe o que foi determinado no dissídio entre o sindicato dos professores e o sindicato dos patrões.
Mas, se em determinada escola os professores não ficaram contentes com o acordado, tem-se como negociar com o patrão.
Já teve vezes que o patrão precisava mudar algumas coisas, como tirar alguma conquista do empregado mesmo. Chamava-nos, conversávamos e de novo chegávamos a um acordo.”
Perfeita essa colocação.
O dialogo não é só para aumentar.
Mas, recuar, quando necessário.
Essa é vantagem da empresa privada.
Eu tenho uma visão sobre como deveria ser o ensino publico.
As escolas públicas deveriam ser auto sustentadas.
Seriam concessões a quem fosse da área, receberia um valor do estado por aluno.
Uma coisa aqui ficou patente.
Todos os que se encaminham para a educação publica sabem das condições desfavoráveis.
“O salário é injusto e... se eles continuam a exercer a profissão em escola pública é sim por terem se submetido a um concurso público que os qualificou para tal cargo!!!”
Ora, se mesmo assim, prestam concursos é uma decisão de foro intimo, que não cabe discussão.
Entretanto, o argumento de que prestaram concurso publico e viraram donos do cargo é de uma miopia estonteante.
Aliás, essa questão de vitaliciedade no cargo deveria ser extinta.
Como em qualquer atividade privada, o profissional antes de ser contratado, de certa forma também é submetido a um concurso.
E mais, ao longo de sua trajetória está submetido o tempo todo a avaliação de seu desempenho.
O que não acontece no serviço publico!
Mas, de volta à questão salarial.
“E os professores que se formam, se conseguem ser bons, são absorvidos pela rede particular.
Que paga bem melhor que a rede pública.
Por isso tem menos greve.
Na escola particular, geralmente a empresa acolhe o que foi determinado no dissídio entre o sindicato dos professores e o sindicato dos patrões.
Mas, se em determinada escola os professores não ficaram contentes com o acordado, tem-se como negociar com o patrão.
Já teve vezes que o patrão precisava mudar algumas coisas, como tirar alguma conquista do empregado mesmo. Chamava-nos, conversávamos e de novo chegávamos a um acordo.”
Perfeita essa colocação.
O dialogo não é só para aumentar.
Mas, recuar, quando necessário.
Essa é vantagem da empresa privada.
Eu tenho uma visão sobre como deveria ser o ensino publico.
As escolas públicas deveriam ser auto sustentadas.
Seriam concessões a quem fosse da área, receberia um valor do estado por aluno.
Operariam de forma isolada e com as regras das empresas privadas.
Quanto a questão do conteúdo educacional, seriam avaliadas pelo ogão do estado para continuarem ou não atuando.
Quanto a questão do conteúdo educacional, seriam avaliadas pelo ogão do estado para continuarem ou não atuando.
Sei que existe modelo semelhante no ensino superior e de certa forma é bem sucedido.
Sei também que muitas faculdades são mal avaliadas e continuam abertas.
Claro, tudo isso depende de uma gestão cuidadosa.
Coisa que não vemos em todas as esferas públicas.
E continua com o seguinte:
Sei também que muitas faculdades são mal avaliadas e continuam abertas.
Claro, tudo isso depende de uma gestão cuidadosa.
Coisa que não vemos em todas as esferas públicas.
E continua com o seguinte:
“Mas, na escola pública o patrão é o governador.
Quem conversa é o sindicato, que nem sempre representa os professores da melhor maneira.
O governador não vai chamar todos para uma reunião.”
É bem verdade que o governador não é patrão de ninguém.
O estado é o patrão.
O governador é apenas o gestor do estado.
Ainda que se pretenda misturar as coisas, são bem distintas.
E o estado tem varias categorias profissionais, cada uma com pauta diferente.
Mas, o orçamento é um só!
De qualquer forma, sabemos que a situação do ensino esta péssima.
E tende a se agravar mais!
Pois se não tivermos professores formados, o que acontecerá?
Para a escola publica!
Aliás, já esta capengando, como se observa no seguinte:
Quem conversa é o sindicato, que nem sempre representa os professores da melhor maneira.
O governador não vai chamar todos para uma reunião.”
É bem verdade que o governador não é patrão de ninguém.
O estado é o patrão.
O governador é apenas o gestor do estado.
Ainda que se pretenda misturar as coisas, são bem distintas.
E o estado tem varias categorias profissionais, cada uma com pauta diferente.
Mas, o orçamento é um só!
De qualquer forma, sabemos que a situação do ensino esta péssima.
E tende a se agravar mais!
Pois se não tivermos professores formados, o que acontecerá?
Para a escola publica!
Aliás, já esta capengando, como se observa no seguinte:
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“O Estado põe 50 alunos na sala de aula, põe professor de filosofia para dar aula de matemática, põe estagiário, aluno de faculdade de primeiro, segundo, terceiro ano para dar aula, e o ensino vai ficando cada vez pior.”
Por outro lado há a estrutura educacional.
“Hoje a regra é manter o aluno na escola e passar de ano mesmo sem o aprendizado estar adquirido.
O professor está sempre sujeito às regras do Sistema Educacional e recebe pouca ou quase nenhuma condição material.”
Importante salientar que o Sistema Educacional vigente foi arquitetado por integrantes da área.
Pode até ter sido motivado, desconheço, por determinação expressa do dirigente político de plantão.
Mas, seria o mesmo que culpar o dirigente porque, por exemplo, os engenheiros projetaram um prédio que desabou.
São profissionais da área.
Devem propor as soluções tecnicamente adequadas.
Ou não?
Não é porque um dirigente quer que eu economize cimento e aço que vou executar um prédio sem condições estruturais.
Se o fizer, não sou um profissional, mas serei um imbecil a serviço de um governo imbecil.
De qualquer forma, sem julgar o mérito, foi implantado um Sistema sem que houvesse discordância de seus pares.
Acredito ate que muitos o endossaram.
Se hoje se concluiu que foi um ato equivocado, que se mude.
Ou os dirigentes especializados que estão no poder são imbecis a ponto resistirem a mudanças necessárias?
Ou então, são capachos do governo para não perderem sua boquinha?
Em qualquer situação, havendo uma maioria contra o Sistema deveria exigir, não com greves, mas com abertura de dialogo com os dirigentes.
Sem nunca esquecer que os professores não são os donos do cargo.
O estado ou a empresa privada é que são donos dos cargos.
A meu ver, quem decide se o serviço é bom ou não é quem o recebe.
Imagina se numa empresa o empregado fará greve para melhorar a qualidade do serviço que a empresa presta.
Isso não existe.
Ele que faça o melhor de si para que a empresa preste o melhor serviço.
Claro que se a empresa não tem como objetivo prestar serviço de qualidade, pouco adiantará sua dedicação.
E a empresa se não melhorar perde seus clientes e quebra.
Mas, há uma diferença.
Ainda que isso aconteça você não esmoreceu.
E se persistir sua insatisfação, que peça demissão.
O que é mais importante: seu emprego ou sua dignidade?
No meu ponto de vista, as pessoas perderam o “certo orgulho em trabalhar nas escolas públicas!”
Querem é garantir o seu salário e benefícios e o resto que se dane.
Em geral, pensam:
Deixa pra lá. É assim mesmo!
Essa questão da qualidade do ensino não deveria ser uma bandeira exclusiva dos professores.
Mas, da sociedade, que em ultima instancia é quem será beneficiado ou não.
Se a sociedade é passiva, é passiva, fazer o que.
Por outro lado e bem lembrado assistimos a questão do vandalismo.
“O Estado põe 50 alunos na sala de aula, põe professor de filosofia para dar aula de matemática, põe estagiário, aluno de faculdade de primeiro, segundo, terceiro ano para dar aula, e o ensino vai ficando cada vez pior.”
Por outro lado há a estrutura educacional.
“Hoje a regra é manter o aluno na escola e passar de ano mesmo sem o aprendizado estar adquirido.
O professor está sempre sujeito às regras do Sistema Educacional e recebe pouca ou quase nenhuma condição material.”
Importante salientar que o Sistema Educacional vigente foi arquitetado por integrantes da área.
Pode até ter sido motivado, desconheço, por determinação expressa do dirigente político de plantão.
Mas, seria o mesmo que culpar o dirigente porque, por exemplo, os engenheiros projetaram um prédio que desabou.
São profissionais da área.
Devem propor as soluções tecnicamente adequadas.
Ou não?
Não é porque um dirigente quer que eu economize cimento e aço que vou executar um prédio sem condições estruturais.
Se o fizer, não sou um profissional, mas serei um imbecil a serviço de um governo imbecil.
De qualquer forma, sem julgar o mérito, foi implantado um Sistema sem que houvesse discordância de seus pares.
Acredito ate que muitos o endossaram.
Se hoje se concluiu que foi um ato equivocado, que se mude.
Ou os dirigentes especializados que estão no poder são imbecis a ponto resistirem a mudanças necessárias?
Ou então, são capachos do governo para não perderem sua boquinha?
Em qualquer situação, havendo uma maioria contra o Sistema deveria exigir, não com greves, mas com abertura de dialogo com os dirigentes.
Sem nunca esquecer que os professores não são os donos do cargo.
O estado ou a empresa privada é que são donos dos cargos.
A meu ver, quem decide se o serviço é bom ou não é quem o recebe.
Imagina se numa empresa o empregado fará greve para melhorar a qualidade do serviço que a empresa presta.
Isso não existe.
Ele que faça o melhor de si para que a empresa preste o melhor serviço.
Claro que se a empresa não tem como objetivo prestar serviço de qualidade, pouco adiantará sua dedicação.
E a empresa se não melhorar perde seus clientes e quebra.
Mas, há uma diferença.
Ainda que isso aconteça você não esmoreceu.
E se persistir sua insatisfação, que peça demissão.
O que é mais importante: seu emprego ou sua dignidade?
No meu ponto de vista, as pessoas perderam o “certo orgulho em trabalhar nas escolas públicas!”
Querem é garantir o seu salário e benefícios e o resto que se dane.
Em geral, pensam:
Deixa pra lá. É assim mesmo!
Essa questão da qualidade do ensino não deveria ser uma bandeira exclusiva dos professores.
Mas, da sociedade, que em ultima instancia é quem será beneficiado ou não.
Se a sociedade é passiva, é passiva, fazer o que.
Por outro lado e bem lembrado assistimos a questão do vandalismo.
Não só nas escolas, mas na sociedade como um todo.
“O professor está sempre sujeito às regras e recebe pouca ou quase nenhuma condição emocional contra as agressões dos alunos e depredação da escola por invasores”.
É verdade.
Mas, esse assunto esta mais afeto à legislação que é complacente com os bandidos.
Conseqüência da impunidade e corrupção que se alastra em toda a sociedade.
A conclusão que chego é que o serviço público está falido.
Não será uma greve de uma categoria que fará as mudanças necessárias.
Temos todos ir às ruas e exigirmos mudanças.
Mas, não sem antes, nós mesmos, fazermos uma reflexão do que queremos para construir uma nação.
“O professor está sempre sujeito às regras e recebe pouca ou quase nenhuma condição emocional contra as agressões dos alunos e depredação da escola por invasores”.
É verdade.
Mas, esse assunto esta mais afeto à legislação que é complacente com os bandidos.
Conseqüência da impunidade e corrupção que se alastra em toda a sociedade.
A conclusão que chego é que o serviço público está falido.
Não será uma greve de uma categoria que fará as mudanças necessárias.
Temos todos ir às ruas e exigirmos mudanças.
Mas, não sem antes, nós mesmos, fazermos uma reflexão do que queremos para construir uma nação.
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