terça-feira, 2 de junho de 2015

Ajuste fiscal - parte 1

Você descobriu que o que você ganha não é suficiente para pagar as suas contas.
O que você faz?
Pega dinheiro emprestado do agiota?
Se responder sim, saiba que você vai ficar em situação ainda pior.
Vai gastar mais!
Tenta ganhar mais?
Boa opção.
Mas, você não tem mais tempo disponível para trabalhar em outro emprego.
Seu tempo esta todo tomado.
Sobra o que?
Cortar as despesas.
Claro!
Mas, não é isso que o governo federal faz.
Ele resolve aumentar a taxa SELIC, que corresponde a taxa de juros que o governo vai pagar para os bancos e seus aplicadores.
Resultado.
Vai pegar dinheiro de agiota.
Vai gastar mais!
A desculpa é que aumentando a taxa SELIC o consumidor vai gastar menos.
E com isso faz um ajuste na economia.
Conversa fiada.
Os juros nos bancos estão impagáveis.
Aliás, sempre foram.
O que o governo esta mais uma vez fazendo é transferência de dinheiro publico para o setor privado de forma enviesada.
Para o consumidor gastar menos, basta o governo restringir o dinheiro disponível para os bancos emprestarem, que o dinheiro seca.
Reduz-se o credito sem aumentar juros SELIC.
Acontece que os bancos querem manter seus lucros fabulosos.
Então como não emprestam para a população, tem que arrumar um otário para emprestar.
Voltou a ciranda financeira.
Que faz um mal danado para a economia.
Ninguém investe.
Pra que correr risco se a taxa de juros é atraente?
Esse é um dos lados da questão.

Há outros que tratarei em outro comentário. 
Para aguçar.
Você sabia que todo o dinheiro do ajuste fiscal que foi prometido pelo Levy e Barbosa servira apenas para pagar o aumento dos juros SELIC?

Redução da maioridade penal é a solução?

         Ha algum tempo assistimos adolescentes participando ativamente em crimes violentos.
        A situação piora a cada dia.
        A reação das instituições publicas, frente a esse desafio, restringe-se a prendê-los e encaminhá-los a uma Instituição, onde deveriam se submeter a medidas sócios educativas, como preconiza o Estatuto da Criança e Adolescente.
A policia cumpre sua parte. Prende-os.
Mas, as Instituições responsáveis pelo cumprimento das medidas sócio educativas, são incapazes de receber esses jovens e corrigi-los.
Claro, há exceções.
Mas, o que se vê é que em pouco tempo, esses jovens saem das Instituições e continuam praticando crimes.  
Agora discute-se no Congresso a redução da maioridade penal.
Mas, será que essa é a solução?
Pesquisei e encontrei um texto de Vinicius Bandera, Pós-doutorando em História Social (USP), Doutor em Sociologia (UFRJ), Mestre em Ciência Política (UNICAMP), que aborda essa problemática.
Vou procurar resumir.
Explica-nos o autor que ao longo da história, os menores ficavam sob a ação direta da polícia, que se encarregava de levar para a delegacia tanto os menores abandonados quanto os menores delinqüentes.
Na delegacia, esses adolescentes submetiam-se a uma triagem para terem um destino de acordo com a situação de cada um.
Triagem essa que, não raramente, estava condicionada ao subjetivismo das autoridades policiais, ainda mais se considerarmos que àquela época o respeito aos direitos humanos era bem menos protegido do que é atualmente.
Como conseqüência da triagem uns ficavam presos à espera de julgamento e outros libertos, de volta às ruas.
Esses libertos eram entregue aos responsáveis, ou a instituições governamentais, principalmente para internação em escolas militares de aprendizes, ou a instituições assistenciais, principalmente da Igreja Católica.
Nessas instituições eram encaminhados para empregos no comércio, na indústria, na área rural, e mesmo a particulares, sob o regime de soldada, que é uma espécie de adoção sob regime de emprego, geralmente doméstico. Além de outros destinos menos cotados.
A quase totalidade desses menores era de origem pobre ou miserável, geralmente oriundos de famílias incursas em ambientes de marginalidade, nos quais vigoravam os chamados maus costumes, os hábitos "viciosos", enfim o mundo da desordem.
Ser menor abandonado era uma espécie de rito de passagem para se chegar a ser um menor delinquente, embora somente uma minoria dos menores abandonados chegasse a delinquir, no sentido de conflitar com a lei.
Como decorrência do avanço civilizatório modernizador capitalista e do agravamento do problema menores abandonados e delinquentes, surgiu o Código de Menores, sancionado em 1927.
O Código se apresentava como sendo uma lei para todos os menores, independentemente de  condições sociais, étnicas e  ideológicas  dos menores e/ou de seus familiares.
Não obstante, na prática, seus "clientes" mais frequentes eram os menores de antes: pobres ou miseráveis, com baixa ou nenhuma escolaridade, oriundos de lares e ambientes imersos no mundo da desordem, negros ou mestiços em sua maioria. 
O Código, malgrado com o tempo ter-se tornado anacrônico, era uma lei avançada para a época, no que tange a proteger e/ou corrigir os menores de idade.
Acontece que como no caso do futuro Estatuto da Criança e do Adolescente, não se muda a realidade por decreto.
O que implica dizer que o problema menores abandonados e delinquentes atravessou décadas, à revelia do Código de Menores, vindo a transformar-se nos  atuais problemas crianças e adolescentes em risco social e adolescentes em conflito com a lei.
Problemas estes que  suscitaram a necessidade de uma nova lei, representada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que, a despeito de ser bem mais favorável à causa infanto-juvenil do que fora o Código de Menores, também tem sido insuficiente em mitigar substantivamente a triste realidade de grande parte de crianças e adolescentes enquadrados em seus artigos.
Isto devido principalmente a que, como no período de vigência do Código, a realidade, na qual qualquer  lei se inscreve, não sofreu alterações significativas que viessem  a possibilitar  uma maior aproximação com os preceitos do ECA.
Por outro lado, na esteira da modernização industrializadora, o Brasil foi conduzido a um grande salto em termos de desenvolvimento econômico e tecnológico.
No entanto, tratava-se de um desenvolvimento concentrador de  riquezas, que trouxe um incremento de densidade populacional para as cidades mais desenvolvidas.
Sobretudo as do sudeste, acometidas de seguidos êxodos rurais, que sobrecarregavam a capacidade urbana de atender a essa demanda excedente.
Faltavam serviços públicos como saúde, educação, saneamento básico, entre outros.
Faltavam empregos e moradias, levando muitas famílias a não terem outra opção senão ocupar áreas sem estrutura habitacional adequada, como as favelas, que se desenvolviam em extensão, desordem urbanística, número de habitantes e marginalidade e criminalidade.
Todo esse quadro estrutural atingia diretamente a questão do menor, que, desde sua origem, em meados do século XIX, esteve associada, em grande parte, à desigualdade social, que persistia como um problema crônico.
No plano ideológico, a política do menor  seguia  tendo  considerável  porção  do  viés  cientificista de indigitar o menor como alguém fora da ordem, portanto  merecedor  de correção.
Não  se  aventava  a lógica  de  que a correção deveria passar  por  responsabilizar o Estado em garantir para todas as crianças e  adolescentes, independentemente de condição social ou étnica, os três lotes: cívico, político e social de direitos básicos indicados por Marshall  como componentes da cidadania liberal.
A lógica continuava a ser responsabilizar o menor por sua “culpa” de  se  encontrar  marginalizado, concedendo-lhe  a  correção  como  forma  de  seu adestramento social.
Também continuava o papel hegemônico do Estado em dirigir a política do menor.
Concluindo o problema social envolvendo crianças e adolescentes em risco social e adolescentes em conflito com a lei segue em um estado de extrema gravidade.
As razões para tal gravidade estão na continuidade do alto nível de desigualdade social que marca a sociedade brasileira, na influência perniciosa da indústria cultural em forjar valores e comportamentos baseados no individualismo possessivo, na deficiência escolar, sobretudo em se tratando de escola pública de ensino básico, em não educar os alunos para o fortalecimento de uma consciência crítica diante do mundo em que estão inseridos, além de fornecer-lhes uma educação de baixa qualidade em termos de disciplinas curriculares, e na deficiência, não menos grave do que a escolar, dos dispositivos estatais em educar os adolescentes cumpridores de medidas socioeducativas.
 Finalmente, a razão provavelmente de maior gravidade, por estar na raiz do problema, é a incapacidade de muitas famílias em educar suas crianças e adolescentes de modo a prevenir que elas entrem em situação de risco social, o que contribui de forma bastante acentuada para que sejam futuros agentes de conflitos com a lei.
Tal incapacidade decorre do fato de essas famílias estarem acometidas de alguns dos males, ou até todos, que acometem seus filhos e não contarem com apoio suficiente de organizações governamentais e/ou não-governamentais que lhes deem subsídios suficientes para desenvolverem uma consciência critica e uma condição material capazes de proteger a si a seus filhos.

Não atacando essas fontes principais de fatores de risco, de modo a fazerem serem vencidos por fatores protetivos, a tendência é que os problemas crianças e adolescentes em risco social e adolescentes em conflito com a lei prossigam no mesmo diapasão de então ou até venham a se agravar, a despeito da vigência de uma  lei bem qualificada do ponto de vista protetivo/corretivo e da diligência de uma multiplicidade de projetos, organizações e agentes bem intencionados em mitigar ambos os problemas. 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Entre a cruz e a caldeirinha

        Quando o governo federal instituiu o ambicioso programa habitacional Minha Casa Minha Vida não o fez sob forma de doação total do estado a população mais carente.
        O cliente do Programa tem um compromisso contratual de efetuar pagamentos de prestações mensais.
Na faixa 1 do programa, que é a que  atende famílias com renda inferior a R$1.600,00, o cliente paga prestações mensais entre R$25,00 e R$80,00 por ate 10 anos.
Embora isso represente apenas algo como 5% do valor total do imóvel, não é uma doação plena.
Entretanto, agora com a crise financeira, a inadimplência desses contratos aumentou para quase 22% dos contratos.
O que faria o agente financeiro nos casos de inadimplência?
Retomar o imóvel.
Ai é que a porca entorta o rabo.
Como despejar o cliente inadimplente, se o objetivo do Programa é justamente proporcionar reduzir o déficit de moradias e promover condições para que a população mais carente tivesse acesso digno a uma moradia?
Mesmo em condições melhores da economia sempre há uma inadimplência.
O cliente tem pouco comprometimento com o pagamento e pouco incentivo para fazê-lo.
Na primeira oportunidade o cliente prioriza outros pagamentos, pelo fato de saber que nunca será retomado seu imóvel.

Como resolver essas questões?

domingo, 31 de maio de 2015

Produtividade do trabalhador brasileiro

Vire e mexe ouve-se falar da produtividade do trabalhador brasileiro.
Pesquisa atual revela que são necessários 4 trabalhadores brasileiros para atingir a mesma produtividade de um americano.
Escandaloso isso, não?
Mais escandaloso é saber que o trabalhador brasileiro ganha, também, muito menos do que o trabalhador americano.
Uma das causas para explicar este quadro esta quanto ao tempo de estudo.
Mas, não se trata apenas do estudo formal.
Aqui no Brasil não se qualificam profissionais.
É preciso treinamento.
Muito treinamento.
Aqui o empregador precisa contratar um determinado funcionário.
Faz uma seleção meia boca.
Contrata, via de regra, o mais barato.
Afinal, o lucro é o que interessa.
E joga o sujeito aos leões para exercer a atividade.
Sem que, ao menos, ele conheça a cultura da empresa.
Está certo que em muitas empresas a cultura “soy yo”.
O que pensa o dono da empresa naquele momento.
Que vai mudando, como biruta de aeroporto, a cada dia.
Poucas são as empresas, para não dizer aquelas mais estruturadas ou ainda as multinacionais, que tem uma cultura definida.
Que fazem no mínimo uma integração.
Que inovam tecnologicamente.
Que tem manuais de produção.
Como querer produtividade?
A questão também passa pelo consumidor.
È bem verdade que o consumidor esta ficando mais exigente.
Hoje há grande reclamação nos Procons.
Que acaba exercendo uma forçada melhora na qualidade.
Efetivamente para que essa situação se modifique é preciso que o consumidor deixe de adquirir os serviços ou os produtos de empresas que não se preocupam com a qualidade.
Tem que fazer o empresário depredatório sentir no bolso.
Alem de buscar o menor preço, o consumidor deve também se preocupar com a qualidade do que consome.
Agindo assim obrigara o fornecedor a se distinguir pela qualidade.
Conseqüentemente haverá mais qualificação na empresa.
Haverá melhora na qualidade do produto ou do serviço.
O cliente ficara mais satisfeito.
O empregado será mais bem remunerado.
O empresário terá mais lucro.


Temer e sua comprensão

Michel Temer, vice presidente e articulador politico do governo, reconhece erros e pede paciência.
Vamos la.
Ele como articulador politico esta no papel de falar isso.
Mas, perai!
Quem tem que reconhecer erros, antes de qualquer pessoa é a Dilma!
Ela é a presidente!
Ela é quem tem que vir a publico e falar isso com todas as letras.
Com muita sinceridade.
E não com sua costumeira enrolação.
Com suas mentiras fantasiosas.
Alias, Temer agindo assim, so corrobora essa intenção.
E pedir paciência?
Paciência pra que?
Pra gente continuar calado enquanto eles cometem mais e mais erros?
Mais e mais roubos?
Temer, se quiser compreensão, comece a agir com dignidade.
Sei que não e da praxe da turminha.
Mas, sem isso, não espere de mim paciência.
Estou muito impaciente, isso sim!.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Reeleição

O Congresso brasileiro acabou com a figura da reeleição de prefeitos, governadores e presidentes.
Mas, não acabou para vereador, deputado e senador.
Se vale para um deveria valer para todos.
Ainda que o legislativo seja um colegiado e uma reeleição não seja tão problemática, como se imagina ser a de cargos no executivo.
Mas, acredito que deva haver reeleição, sim.
Para todos.
Sou a favor da reeleição. 

Depois, devem dar lugar a outro.
Mas, em todos os cargos elegíveis.
Acredito ainda que no caso do cargo de presidente é fim de carreira.
Uma vez eleito e reeleito, não deveria ser permitido se eleger para mais nada.
Talvez, senador.
Mas, o ideal é que atingido o cargo máximo, o ocupante se retire da vida publica.
Ainda que possa compor um colegiado de conselheiros.
Esse colegiado seria composto de ex-presidentes, que seriam consultados por quem estivesse no cargo de presidente.
Mas, acima de tudo que aquele que for eleito, seja para que cargo for, tem que cumprir o mandato ate o final do mandato. 
Nada de se eleger e depois virar ministro, secretario, presidente de estatal.
Saiu do cargo para fazer parte do governo, tem que renunciar. 
E perder o mandato. 
E quem renunciar fica inelegível por 10 anos.

Privilegio adquirido

Dezoito universidades federais entram em greve.
Em São Paulo, universidades como USP, Unesp e Unicamp já admitem greve para 2015.
Sabe o que penso disso? 
Má gestão.
Não falo da má gestão atual.
Ate porque não conheço o dia a dia do orçamento.
Acredito ate que o esforço dos dirigentes das universidades é colossal.
Falo do tal  "direito adquirido". 
Essa palavra quando ouço me enoja.
Toda vez que um pilantra arruma um jeito de se dar bem no serviço publico, às custas dos impostos que pagamos, vem com essa conversa. 
Direito adquirido!
Ainda que seja legal, pois afinal esta amparado em lei.
Mas, pelo fato de existir, não significa que seja justo ou ético. 
Ao contrario, se faz muitas leis para beneficiar minorias privilegiadas, que tem acesso ao poder de legisla-las.
Para mim o certo é chamar de privilegio adquirido.
O problema é que como em tudo que é da legislação do servidor publico, uma vez criados se eternizam.
Ninguém os pode tirar.
Por conta do privilegio adquirido! 
Isso é coisa feudal! 
Não tem nada de direito adquirido.
Tudo na vida é dinâmico.
Melhor ainda.
Se são direitos, deve valer para todos.
E não para uma minoria isoladamente.
Se eu posso perder meu emprego, quando a empresa, por qualquer razão, precisa reduzir seus quadros.
Os servidores públicos também deveriam poder ser demitidos, quando o governo precisasse ajustar seus quadros.
Se não recebo aumento salarial porque a empresa esta em dificuldades financeiras, eles também devem se submeter a mesma situação.
Mas, não é isso que acontece.
Eles são intocáveis.
E pior, sentindo-se donos de seus feudos exigem o que imaginam ser-lhes por direito.
E batem o pé.
Fazem greves.
A greve atual é para aumentar salários e benefícios.
Não se importam se o governo pode ou não pagar.
Eles são privilegiados.
Para eles tudo pode. 
Não que seja contra que todos possam melhorar de vida.
Sou favorável.
Mas, hoje o orçamento da maioria das universidades esta comprometida com a folha de pagamentos.
Onera em 100% do orçamento.
Ou mais.
Não sobra dinheiro para mais nada.
É por essas e outras que as universidades estão sucateadas.
E endividadas!
Não ha dinheiro para investimento e melhorias.
Mas, os funcionários querem mais aumentos.
O fato é que os dirigentes ficam de mãos atadas para fazer uma gestão melhor.
Ou o Brasil repensa sobre o assunto e acaba com esses privilégios adquiridos, ou o pais vai ficar cada dia mais ingovernável.

Saiba um pouco sobre o Haiti

Poucos conhecem a historia do Haiti.
Alguns acreditam que lá seja uma ilha comunista igual Cuba.
Engano.
Haiti não é comunista.
Nunca foi.
Na década de 50 havia um medico chamado François Duvalier.
Sujeito passivo e brando, a tal ponto que lhe apelidaram de Papa Doc.
Esse apelido foi em razão de que ele era afetivo ao cuidar de pacientes camponeses.
Como um papai doutor.
Mas, em 1957 foi eleito presidente.
Logo que assumiu o poder, para a surpresa de todos, se transformou rapidamente num vingativo ditador e massacrou a oposição.
Papa Doc utilizando-se da ignorância popular e crença no vuduismo, controlava a população com mão de ferro, utilizando-se de uma milicia.
Os Totons Macoutes.
Que significa bicho papão!
Essa milícia impunha uma rígida disciplina.
Não dava oportunidade a ninguém de se manifestar contra o regime.
A ignorância e a miséria prosperam.
Nesse cenário de desgraça o Haiti foi submetido a uma ditadura de bandidos.
Semelhante a que os petistas pretendem impor por aqui.
Papa Doc roubou o pais em tudo que pode.
E mandou a grana pra Suíça.
Fez seu herdeiro o filho Jean Claude, conhecido como Baby Doc.
Em razão de grave crise econômica e empobrecimento do pais, Baby Doc acabou fugindo para a Europa.
Na Europa levava uma vida de magnata.
A grana roubada nunca voltou ao Haiti.
A desgraça que esses bandidos promoveram no pais foi tanta que ate hoje o pais não conseguiu se recuperar.

terça-feira, 26 de maio de 2015

A nova fronteira do desconhecido

No passado não muito distante acreditava que um Presidente da Republica era um soberano.
Resíduos da cultura tradicional, que mantinha vivos em minha cabeça.
Cultura que remonta a época na qual os lideres políticos não só eram herdeiros da dinastia real.
Mas comandantes de exércitos.
Que lideravam na frente das batalhas, pessoalmente.
Que dominavam o mundo, sob sua própria vontade e decisão.
Não importava o que a população queria.
Mas, hoje, a cultura democrática é diferente.
A liderança política não é mais exercida pelo mais valente.
Pelo mais forte e preparado fisicamente.
Pelo mais ousado frente ao mundo desconhecido.
A liderança política conserva o carisma como componente.
Mas, o que se vê é que o carisma militar hoje foi modificado para o carisma em habilidades pessoais.
Como ser um artista.
Como ser um exímio jogador de futebol.
Como ser uma celebridade social.  
Vejo nisso uma distorção.
As habilidades pessoais são merecedoras de admiração, sim.
Mas, no seu âmbito.
Não deveriam ser utilizadas para exercer uma liderança política.
Só por elas.
A liderança política tem como finalidade representar os interesses de seus eleitores e dos demais cidadãos a quem lidera.
Ainda que não seja o soberano do passado, suas decisões continuam soberanas.
Para isso, todo político deveria deixar claro suas propostas, seu pensamento.
Na medida em que essas idéias convergem para um expressivo pensamento comum, deveriam ser eleitos.
O verdadeiro político democrático não deveria desempenhar o papel de paizinho de todos, nem de agradar a maioria para ser eleito.
Deve ter algo mais.
Não basta apenas representar os interesses da população.
O político ideal deve inovar.
Deve ter sede de conhecimento.
Deve ter coragem para descobrir o desconhecido.
Refletir e propor soluções para avançarmos para um mundo onde todos possam ter dignidade e ser tratados com humanização.
Hoje a fronteira do desconhecido não são mais territoriais.
As conquistas não são mais para submissão dos conquistados.
As conquistas são sociais. 
As conquistas são intelectuais.
Temos que conduzir essas mudanças!

Occupy a politica

O movimento Occupy Wall Street, que começou em 2011, em Nova York, apesar de ter tido uma adesão maciça, demonstrou que o método de protesto para mudar ou influenciar decisões políticas, esta ultrapassado.
Aqui no Brasil, também.
Houve grandiosas manifestações de rua, impactou na mídia, mas, concretamente, não resultou em modificações políticas.
Um ou outro espasmo, pelo medo que, momentaneamente, provocou nos dirigentes políticos.
Ate pelo fato de ser uma novidade na atual politica brasileira.
Mas nada decisivo.
E o próprio movimento acabou perdendo forças, apesar de continuar retumbante nas redes sociais. 
Como diz uma das lideranças do movimento Occupy, Micah White:
“O maior risco é nos tornarmos espectadores dos nossos próprios protestos”.
É bem verdade, que no caso brasileiro, as manifestações de rua estavam mais para urros.
Urros de um despertar político.
Urros que começaram nas redes sociais e chegaram às ruas explosivamente.
Estávamos anestesiados.
Uma vez despertos, temos que trilhar o caminho certo.
Como, novamente, diz White:
“Devemos concorrer a cargos públicos, buscar votos, participar da administração da cidade”.
A lição que fica é...
Vamos participar mais!
As eleições de 2016 estão chegando.
A de 2018 logo em seguida.
Entremos para a política.
La dentro conseguiremos modificar tudo aquilo que reclamamos aqui fora.


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Sou contra a redução penal para menores

Faço minha as palavras do meu amigo do facebook Francisco Padilha .

"Sou contra a redução penal para menores!!!

Sou a favor que qualquer crime de estupro, tortura, tráfico ou assassinato não tenha classificação de idade para que exista aplicação das leis...

Crimes dessa natureza, principalmente assassinato não deveria ter idade de referência para aplicação da lei e condenação mesmo que o criminoso tenha 10 anos de idade ou menos...

Se apenas 0,01% é o problema, qual é o problema de colocar na cadeia 0,01% de assassinos frios e calculistas?

Tudo é uma questão de ponto de vista.

Acho que qualquer que seja a idade para os 99,9% de adolescentes corretos não fará a menor diferença na vida deles se reduzem ou não..

Punição ou rigor das leis só serve para bandidos, pois uma pessoa correta não precisa se preocupar com isso!!!

Outra coisa: Gostaria de ouvir uma explicação inteligente que me convença que um assassino convicto, mesmo que menor, tenha recuperação quando podemos observar nos jornais de todas as emissoras o nível de crueldade que esses vagabundos e quase sempre drogas aplicam em suas vítimas...

Será que alguém acredita que existe recuperação para uma pessoa que mata um indefeso por causa de um relógio?

Será que existe recuperação para quem coloca fogo em um ser humano para roubar alguns trocados?

Será?

Não precisamos reduzir nada...

Apenas colocar na cadeia assassinos independente da idade, ou será que menores podem matar sem culpa alguma?

A impunidade é o pior exemplo que uma sociedade pode promover!!!"

quinta-feira, 21 de maio de 2015

O SUS quer saber....

No começo deste ano, estive internado no Hospital das Clinicas para realizar uma cirurgia para correção de uma hérnia abdominal.
Todo o périplo que passei, desde a obtenção do cartão do SUS, ser internado e não realizar a cirurgia de parede abdominal foi objeto de texto que publiquei aqui no blog.
Agora, recebo uma carta do Ministério da Saúde informando que o valor pago pelo SUS no meu atendimento foi de R$347,15.
Complementarmente, solicitam que façam uma breve avaliação com 5 questões e encaminhe a resposta.
Achei importante receber essa carta.
É bom saber quanto o SUS paga por serviços médicos.
Além, é claro, de saber da ação do Ministério da Saúde em buscar um feedback dos serviços prestados.
Ainda que seja um questionamento muito superficial.
Não pude contar todos os problemas enfrentados, mas fiz uma avaliação negativa quanto à maneira como fui tratado.
Mas, o que me chamou mais atenção foi quanto ao valor pago.
Em resumo.
Recebi o serviço de hotelaria com hospedagem por dois dias em quarto dividido com outros pacientes e alimentação completa.
Realizei dois exames clínicos sendo um raios-X do tórax e um eletrocardiograma.
Realizei todos os preparativos pré operatórios, incluindo visitas de médicos durante a internação.
Mas, o mais importante que era realizar a cirurgia, não aconteceu.
No dia e hora marcado fui avisado que não havia leito disponível na UTI.
A cirurgia foi cancelada, comigo ainda no quarto, sobre a maca que me levaria para o centro cirúrgico.
Resultado.
Além do meu tempo, dos preparativos psicológicos meu e de meus familiares, da ausência no meu trabalho, e da frustração que tive, que não tem preço.
Além do tempo e custo perdido por toda a equipe medica, desde as consultas ate a cirurgia, que tem um custo ao hospital.
Por uma má gestão logística do Hospital, empobreci os cofres públicos em R$347,15.
Pra nada!
Concordo que o valor é baixo.
E conseqüentemente o serviço é péssimo.
Mas, o dinheiro, ainda que pouco, tem que ser bem aproveitado.


O Haiti é aqui?

E essa questão dos imigrantes haitianos.
De repente, descobriram o Brasil como destino.
Também, não é sem tempo.
De tanto ver as imagens marqueteiras do PT nas propagandas enganosas, tanto do partido como na reeleição de Dilma, acreditaram que o Brasil é o paraíso na terra.
Todo mundo quer vir pra cá.
Impressionante a leva de haitianos que entraram e entram diariamente no Brasil, pelo estado do Acre.
Que por sua vez os despacha para São Paulo.
É verdade que o estado do Acre também não tem obrigação de receber esses imigrantes, sozinho.
Muito menos tem condição econômica para recepcioná-los.
O fato é que quem cuida de imigração é o governo federal.
Que não se manifesta a respeito.
Ao contrario, tolera essa migração.
Aliás, tomei conhecimento que o primeiro ministro Cameron, da Grã Bretanha, vai combater imigrantes ilegais, deportando-os sem maiores delongas e ate autorizando que a policia confisque seus salários.
Justifica essa ação, frente os problemas na economia que o pais esta passando.
Mas, aqui no Brasil, parece que somos mais ricos.
Que nossa economia esta de vento em popa.
Ainda que eu não saiba....
Concordo que devamos ser humanitários e ajudar o miserável povo haitiano.
Mas, dentro dos limites de nossas possibilidades.
Não podemos inflacionar o pais com mais pessoas, se nem as daqui o governo consegue atender na educação, na saúde, na segurança publica.
Sem contar a fila de desempregados que grassa.
Todo dia mais gente é demitida de seus empregos.

Os governos, em todas as esferas, têm que assumir sua responsabilidade. 

Dilma e a salsicha

Realmente a presidente Dilma pensa pequeno.
Ta certo que foi dona de uma lojinha de R$1,99.
Daí seu apego a pensar como varejista.
Mas, querer pensar assim na presidência, é Dilmais!
É verdade que como varejista quebrou.
Daí que esta habilidade ela também trouxe para seu desgoverno!
“Titia” editou uma Medida Provisória pra ajudar os times de futebol endividados.
Alongou o pagamento da divida, exigindo como contrapartida que cumpram algumas normas.
Ate ai, ta certo.
Mas, pensando pequeno, no meio das exigências há uma esdrúxula.
Exige que os times de futebol invistam em futebol feminino.
Não que o futebol feminino não deva ser objeto de valorização.
Deve sim.
Mas, a questão é o que é que tem a ver essa exigência com a capacidade de quitar dividas?
Dilma parece mais uma fabricante de salsichas, daquelas que no passado era uma gororoba. 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sobre os cortes nas universidades estaduais.

Tenho lido vários comentários de gente como a gente sobre os cortes que o governador Geraldo Alckmin esta tentando fazer nas Universidades publicas do estado.
Invariavelmente, todos são contra.
A noticia comentada é anunciada como se segue.
O governador enviou para a Assembléia Legislativa de São Paulo o Projeto de Lei 587, que define a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016.
Este projeto tem como escopo fazer uma alteração na legislação atual e pretende retirar recursos da Unicamp e das outras universidades paulistas como USP e Unesp.
Já começa com meia verdade.
Hoje a lei estabelece um patamar mínimo.
O projeto visa mudar o termo patamar para teto.
Portanto, não haverá corte de recursos, mas limitação de gastos.
O que é bem diferente.
Ninguém, inclusive eu, podemos concordar em reduzir esforços para o ensino.
Estamos de acordo que o caminho dos bancos escolares é a única saída para que o Brasil do futuro tenha um melhor futuro.
Daí entendo a revolta das pessoas, quando leem essa noticia.
Ficamos contra porque ficamos contra a tudo que acreditamos ser verdadeiro.
Sem entendermos o porquê das coisas.
Esse assunto é muito complexo e polemico.
Devemos parar para refletir sobre o assunto.
E não emitirmos criticas com um olhar muito superficial.
O fato é que nenhum de nós, simples mortais, conhecemos o orçamento dessas universidades.
Reconheço que se fizéssemos uma leitura rápida dos números do orçamento, eles, aparentemente, são consistentes.
Daí a indignação dos que defendem mais recursos para as universidades.
Acredito, até, que não haja desvios ilícitos.
Mas, é preciso olhar com uma lupa.
É preciso permear pelo orçamento.
Entender cada item de despesa.
E verificar se aquele item é realmente necessário.
Entender como foi obtido o valor unitário de cada item de despesa.
E verificar se o valor é compatível com o praticado no mercado.
Ninguém, inclusive a direção da universidade, faz isso.
A direção não demonstra interesse em fazê-lo.
Nem disposição política para tal.
Pois se o fizer, certamente, será alvo de criticas daqueles que possam se sentir futuramente prejudicado.
E não serão poucos.
Então, é mais fácil pleitear mais verbas.
Temos o péssimo habito de acreditar que o erário publico é um saco sem fundo.
Mas, se fosse possível fazermos uma análise detalhada do orçamento, iriamos ficar espantado com a constatação de desperdício de dinheiro.
Isso, mesmo!
Você já pensou nisso?
Se responder não, você se enquadra na grande maioria.
Se responder sim, você tem ideia do quanto representa esse desperdício?
Não?
Nem eu.
Mas, sem conhecer amiúde, tenho certeza que há desperdício.
Isso é uma praxe nas organizações.
Seja publica ou privada.
Na publica, que não há um dono, é sempre maior.
Se hoje alguém pudesse desenvolver um detalhado projeto de universidade, um plano de negócios que atendesse exatamente os mesmos alunos que uma dessas universidades tem.
Depois, pudesse orçar o custo operacional, utilizando valores praticados por qualquer empresa privada, com valores de mercado.
E, finalmente, fosse comparar com o que se gasta hoje nas universidades.
Ficaríamos estarrecidos.
Seria constato que gastam expressivamente muito mais!!!!
Isso acontece porque lá atrás, quando foi elaborado o projeto de universidade o projeto era um.
Ao longo dos anos, esse projeto foi sendo alterado.
Foi sendo incorporado tanto penduricalho que hoje é um Frankenstein financeiro.
Para se ter uma ideia, o custo com funcionalismo consome quase todo o orçamento.
A estrutura de recursos com funcionalismo apresenta muitas distorções.
Benefícios salariais foram incorporados a ponto de ter funcionário de escalão inferior ganhando mais do que um professor catedrático.
Assim como há professores que ganham integralmente seus vencimentos, mas trabalham o mínimo exigido pela lei.
Há muita distorção salarial.
Dentro da universidade encontramos ainda outros professores que ganham integralmente seus vencimentos não para ministrar aulas.
Mas, para fazer proselitismo doutrinário de política partidária.
Isso sem contar nas distorções do foco da universidade.
Uma universidade tem que ter o foco no ensino e pesquisa.
E não em ações sociais.
Como exemplo, na USP, há o CRUSP, que é um conjunto habitacional para estudantes morarem.
Isso não deveria fazer parte do custo da USP.
Sendo uma ação social, que seja paga com recursos da área social.
Isso sem falar que lá moram estudantes profissionais que estendem seu tempo na universidade há anos, para morarem gratuitamente.

O que deveria ser feito é a administração publica refundar a universidade, dentro da realidade atual.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A terceirização do serviço publico

Muito tem se comentado sobre a terceirização.
É o assunto da moda.
Foi inclusive aprovado um texto legal na Câmara Federal e agora nova discussão se dará no Senado.
Mas, via de regra, quando se fala em terceirização vem logo a cabeça a questão das PJ, as empresas constituídas por um profissional para ser remunerado pela empresa que o contratou. 
E ai vem a eterna discussão de que o trabalhador sera prejudicado em seus direitos trabalhistas.
Esse tema eu já abordei em outro comentário aqui em meu blog.
Esta a disposição para quem quiser conhecer o que penso sobre o assunto.
Hoje vou abordar num ponto nevrálgico.
Pouco comentado.
Talvez ate porque poucos se deem conta de sua existência.
A terceirização do serviço publico!
Nós não imaginamos a quantas andam.
Mas, ela esta muito disseminada em todas as esferas.
Esta presente nos governos municipais, nos estaduais e no federal.
Claro que não ha a devida transparência necessária.
Ha vários subterfúgios para mascara-la.
Em geral, utilizam-se de ONG, Fundações, Institutos e mesmo empresas publicas para amparar esse procedimento. 
Mas, em muitos casos o que acaba acontecendo de fato é uma quarteirização.
Esses mesmos terceirizados, muitas vezes utilizam-se da contratação de outras empresas privadas que finalmente contratam os funcionários que irão trabalhar no serviço publico.
A pergunta que não quer calar é POR QUE?
Ha, evidentemente, um contingente de apadrinhados políticos que se beneficiam dessas contratações.
São pessoas que não irão produzir nada alem de receber pontualmente seus salários.
Não estão capacitados para os salários que ocupam.
São verdadeiros fantasmas vivos.
Ficam zanzando pelos corredores, tomando cafezinhos e muito bate papo.
Prestam-se a fazer politica para seus padrinhos em campanhas eleitorais.
Mas, o fato é que o engessamento da legislação do serviço publico inviabiliza novas contratações.
Toda vez que se contrata um funcionário publico é para a eternidade. 
Só sai do custo do erário publico apos ele morrer, morrer seu cônjuge e quiça filhos menores ou filhas solteiras....aquelas famosas que estão solteiras só no papel para receber pensão do estado, apos o falecimento de seus pais. 
Mas, o estado tem suas mobilidades e necessidades.
Que esse engessamento atrapalha.
Para realocar um funcionário é um problema.
Ele se acha dono do feudo e não larga.
Por outro lado, numa demissão, seja porque razão for, é mais exequível quando se terceiriza.
Paga-se todos os direitos trabalhistas devidos e a vaga é desocupada sem maiores traumas.
Concordo que melhor seria acabar de vez com a estabilidade do funcionário publico. 
Assim esse subterfúgio da terceirização poderia ser reduzido a números razoáveis.
Mas, da pra discutir a extinção da estabilidade do funcionário publico sem uma comoção, nacional? 
Não! 
Não da!
Essa ideia cartorial só existe no Brasil e em países não desenvolvidos. 
Estamos anos luz atrás.
Então tem que usar de subterfúgios.
Enquanto o brasileiro não tiver coragem de olhar as coisas de frente, sem medo de quebrar tabus, esse pais andara torto como vem fazendo ha anos!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Quanto soma a corrupção na Petrobras?

Quem nunca se perguntou quanto soma o roubo na Petrobras?
Difícil responder com precisão.
O balanço da empresa reconhece um valor desviado com corrupção, que corresponde basicamente a 3% dos valores dos contratos com as 27 empresas envolvidas na operação Lava Jato. 
Mas, e os desperdícios com a má gestão desses contratos?
Quanto soma? 
A má gestão iniciou-se com projetos mal elaborados que permitiram toda sorte de aditivos a preços exorbitantes.
A má gestão esteve presente na pressa do escopo inicial e nas alterações que se sucederam ao longo da obra, para atender interesses políticos  dos governantes do Planalto.
A má gestão esteve presente nos equipamentos a serem utilizados na operação, que foram adquiridos muito antes do prazo.
E acabaram não sendo utilizados, pois as obras não foram concluídas.  
Vão acabar sucateados.
Quando se fala em montante roubado é preciso entender que trata-se de uma piramide na qual vários atores participaram.
Não esta restrito a comissões pagas a funcionários da Petrobras, que por sua vez encaminharam parte a políticos e partidos. 
Nas empresas envolvidas, como ninguém se preocupava com os custos, pois os contratos eram bem recheados, antes de chegar no lucro da diretoria, muita gordura permeou por elas.
Nessas empresas, os funcionários e fornecedores também, indiretamente, participaram desse novelesco butim. 
Sem o saber.
Mas que acabaram sendo privilegiados.
Muita gente foi contratada sem necessidade.
Muito suprimento foi adquirido a preços mais caros.
Muitos equipamentos utilizados no processo construtivo foram locados ou adquiridos sem uma criteriosa demanda.
Gastou-se perdulariamente muito no âmbito das empresas.
Agora fica difícil separar o que foi custo do que foi efetivamente roubado.  

Se hay gobierno, soy contra.

Se hay gobierno, soy contra.
Não!
Não devemos agir como se os atos de governo fosse uma partida de futebol.
Nem acreditar que ha um salvador da pátria.
Temos que ser racionais.
A oposição sistemática e irracional. 
Sabotar “qualquer” governo não deve ser ideologia.
Pois não é uma ação em defesa da sociedade.
Nem do próprio país e consequentemente do povo. 
Tenho visto várias manifestações contrarias sobre a questão do ajuste fiscal anunciado pelo governo Dilma.
Que se parece muito com a atitude do tal anarquista náufrago, que supostamente proferiu a frase preambular.
Nada nunca está bom é um fato.
Sempre buscamos melhorar.
Mas, tem que haver critérios.
Interessante que muitos daquele que demonstravam apoio a Aécio Neves ou mesmo a  Marina Silva, cujos programas de governo anunciavam a necessidade de se fazer um ajuste fiscal, hoje são contra.
Mas, o ajuste é necessário, como bem anunciavam os candidatos oposicionistas.
Quando então se fala em cortes dos chamados direitos sociais do cidadão, a coisa vira uma disputa de clássico de futebol em final de campeonato.
Ha os que são favoráveis e eu me incluo.
E os que são contra.
Muitos desses contra ficam cegos.
Falam como se o orçamento fosse um saco sem fundo. 
Defendem a tese do direito adquirido, esquecendo-se de explicar como as despesas do estado serão suportadas. 
Nunca apresentam as contas fechando, pois é mais vistoso defender direitos do que falar das obrigações para que seja possível atender os direitos. 
Alias nem conhecem as peças orçamentarias.
Como nem eu conheço. 
Só quem estiver dentro do governo poderá conhecer em detalhes. 
Claro, se for especialista em gestão.
O que temos que entender, de uma vez por todas, é que o orçamento publico é financiado com os impostos que pagamos.
Se quisermos gastar mais, teremos que pagar mais impostos.
Não existe almoço grátis.
Claro que pagamos muito imposto.
Hoje representa quase 40% do PIB.
O que realmente não é pouco.
Em tese deveria haver recursos suficientes para atendimento de todas as despesas que foram criadas a partir da constituição de 1988. 
Que, diga-se de passagem, foram criadas sem que ninguém se desse ao trabalho de fazer contas.
Ninguém sabe, efetivamente, se todas as despesas previstas e outras que foram criadas posteriormente, cabem no orçamento.
Claro que ha muita roubalheira e desperdício. 
É o que mais temos visto ultimamente.
Devemos, sim, ficar atentos e combater essas atitudes com muita firmeza.
Não podemos tolerar isso quietos.
Temos que continuar protestando contra a corrupção no governo.
Mas, enquanto esse combate não avança, o orçamento esta apertado. 
A economia esta quebrada e precisa ser recuperada.
E para que não haja mais cobrança de impostos, tem-se que fazer cortes. 
Não adianta termos sonhos de Poliana. 
Devemos discutir o que e como se darão os cortes.
Pra começar, eu alem dos cortes nas chamadas despesas sociais, acho que o governo deveria cortar desperdícios visíveis, como o excesso de ministérios e pessoal em cargos nomeados, rever os contratos firmados para coibir super faturamentos. 
Enfim, coisas que o governo não da mostras de fazer.
Mas, temos que entender que mesmo sob nossos protestos a decisão final é dos políticos que elegemos.  
Que cada um persiga o que protestar.
Mas, sem aumentos de impostos.
Não aguento mais.




domingo, 10 de maio de 2015

Solidariedade a Venezuela

Venezuela nunca viveu uma crise econômica, política e social igual a que estão a sofrendo.
O governo é incompetente e corrupto, conduzindo o pais para o caos.
A inflação chega aos alarmantes 150%.
Há uma escassez de produtos básicos e essenciais.
A moeda esta desvalorizada a tal ponto que no cambio oficial paga-se 6,30 bolivar por dólar, enquanto no mercado negro chega-se a pagar 280 bolivar por dólar!
Há uma insegurança publica generalizada.
Mortes, saques, fome!
Os integrantes da cúpula governista desviam os recursos para suas contas em paraísos fiscais.
Enquanto mantém a população resignada a viver na miséria sob uma ameaça militar constante.
Ao mesmo tempo em que sufoca toda a oposição com prisões arbitrarias e ilegais!
A propaganda governista é mentirosa.
Enganam os menos esclarecidos com sórdidas desculpas pela incapacidade de governar, acusando os USA como responsáveis pela desgraça a que estão submetidos.
As vozes contrarias, internamente, vão se calando.
Fecharam as portas da imprensa opositora.
Ficou fazer manipular as informações a seu gosto e sabor.
Aqueles que puderam se exilar em Miami buscam ganhar força para derrubar Maduro e sua corja de bandidos.
O Brasil não pode ficar calado!
Temos que nos solidarizar com esse povo.
Mais do que isso.

Temos que ficar atentos, pois aqui o governo petista espelha-se nesse modelo de se perpetuar no governo, usando as mesmas artimanhas.

Como fazer omeletes....

Petistas prestem atenção.
Sei que vou falar ao vento, porque não irão me ouvir.
Mas, enfim, tento.
A vitoria do Partido Conservador no Reino Unido deveu-se ao exitoso programa de ajuste do setor publico.
Cortaram despesas de maneira bem feita.
Buscaram o equilíbrio fiscal, sim.
Mas, EVITANDO AUMENTAR IMPOSTOS!!!!
Principalmente os que prejudicam a produtividade.
O Reino Unido hoje cresce performando taxas maiores que no resto da Europa e dos USA.
Para voltarmos a crescer, com investimentos e empregos, temos que estar submetidos a um eficiente choque de CONFIANÇA.
Assumam seu papel de protagonistas do governo e espelhem-se nesse exemplo e conduzam o Brasil para um rápida recuperação econômica.
Não existe fazer omeletes, sem quebrar ovos.
Os ovos já quebraram.
Agora, resta-nos fazer a melhor das omeletes!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Cleptocracia PTista

O estrago está feito.
O PT, desde o inicio do governo Lulla, nunca pretendeu construir uma nação para os brasileiros.
A intenção sempre foi se perpetuar no poder.
Para concretizar essa ambição, Lulla cativou empresários, banqueiros, trabalhadores, funcionários públicos.
Para cada um concedeu um beneficio que os trouxessem a apoiar seu governo.
A economia brasileira estava preparada para isso, graças ao trabalho de FHC com seu plano Real.
De outro lado, a economia mundial soprava a favor.
Foi fácil para Lulla se reeleger e ter altos índices de popularidade.
Quando tudo esta bom, todos gostam.
Mas, sem que ninguém se desse conta, armava-se um grande butim nos cofres públicos.
O Mensalão foi o prenuncio do que estava acontecendo.
Como os “aliados” estavam com seus bônus, fingiram que não viram.
Como dizia FHC, “deixa ele sangrar ate a eleição”, acreditando que as benesses aos aliados fossem café pequeno.
E Lulla não sofreu um merecido impeachment!
Ao contrario, como um Fênix tupiniquim, Lulla recrudesceu e foi vitorioso para a reeleição e depois de outros quatro anos ainda enfiou na presidência essa incompetente da Dilma.
Dilma no poder, continuou a formula mágica de Lulla.
Seguiu na linha de beneficiar os “aliados”.
Mas, seguindo a cartilha de seu ministro Mantega, enfiou os pés pelas mãos. 
Mesmo com a economia dando sinais de desgastes, a dupla dinâmica manteve os erros cometidos.
Claro, havia um olhar na reeleição que demandava a continuidade do mundo maravilhoso de Dilma.
Muita gente ja se apercebia que as coisa não estavam bem.
Mas, nem os roubos da Petrobras sendo descobertos e denunciados impediram que Dilma se reelegesse.
Ainda que com margem pequena, é verdade.
Talvez ate roubada, como alguns acreditam.
Mas, ainda havia parte da população que estava cega aos desmandos do PT.
Que acreditava piamente nas mentiras do PT.
Entretanto, diante de tantos favores e incompetência a economia não suportou.
Some-se ainda a roubalheira que se praticou.
Aonde for investigar, vai encontrar a mão do PT roubando.
É um mix inexorável.
Tinha que acabar onde estamos hoje.
Com uma economia em frangalhos.
E agora Jose, perguntaria Drumond de Andrade?
Agora, tem que por a casa em ordem.
O certo seria o PT sair do poder.
Por impeachment, por renuncia.
Não importa.
Não tem essa de garantir a democracia.
Que democracia?
Permitir que incompetentes e ladrões estejam no poder não é democracia nenhuma.
É Cleptocracia!
Mas, enquanto isso não acontece o tempo não para.
Para sanear a economia e tentarmos recuperar o desenvolvimento que queremos, urge fazer os ajustes fiscais.
Iremos ter momentos difíceis pela frente.
Não se engane.
Nesse sentido, o PMDB esta cumprindo seu papel.
Exigiu que o PT apoiasse o ajuste fiscal e sofresse todas as conseqüências políticas que o ato exige.
Mostrou ao PT que a rapadura é doce....
Mas, não é mole não!
Afinal.
O governo não é do PT?
Tem que assumir, sim.
E a nós, não adianta reclamar.
Teremos que engolir esse remédio.
Mas, também não temos que ficar quietos.

Temos o dever de continuar na pressão para tirar imediatamente o PT do governo.  
Fora Dilma!