A “plêiade” de políticos do executivo pelo Brasil afora, seja
presidente, uns governadores, outros prefeitos, todos eles se distinguem pela
capacidade de angariar votos.
Não pense você que é fácil.
É verdade que não é nada que exija muito esforço intelectual.
Há muitos políticos eleitos sem a menor condição de
governar.
Enquanto isso, muitos habilidosos profissionais,
conhecedores da gestão publica, não se elegem.
Parece ate um contra censo.
Mas, há um segredo para se eleger.
Basta trilhar pelo populismo.
Agradar um sem numero de pessoas com badulaques.
Pequenos favores.
Ate os carentes, com um minuto de atenção, passam a apreciá-lo.
No fundo são migalhas, mas que são suficientes para que
sufraguem votos a favor do político.
Assim é que muitos incapacitados para a gestão publica
alcançam o poder.
Chegando lá, para se manter, continuam seguindo a trilha do
populismo.
Para a grande massa, continuam servindo as migalhas de
sempre.
Aos mais poderosos são oferecidas benesses custosas ao
estado.
Não há uma preocupação com a gestão publica.
Para eles gestão publica é usar os recursos públicos para se
manter no poder.
Desta forma, hoje assistimos um governo federal com uma
estrondosa divida publica.
Governos estaduais com dificuldade de caixa.
Há atrasos no pagamento dos salários dos servidores, como no
estado do Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, entre outros.
No estado do Rio de Janeiro, o sistema de saúde esta falido.
Muitas unidades de saúde estão vergonhosamente fechadas.
E desses políticos nada se vê de concreto no sentido de
reequilibrar o orçamento publico, alem de aumentos de impostos.
Não entendem que o estado esta inchado demais.
É preciso reestruturar o estado.
Estabelecer prioridades.
Enquadrá-lo dentro do orçamento.
Claro, que alguns serviços públicos sofreram perda de quantidade.
Mas, de que adianta quantidade sem qualidade?
O problema é que na medida em que se reestrutura o estado, funcionários
públicos terão que ser demitidos.
Os salários deverão obedecer critérios compatíveis com
a carga tributaria.
Que alias, já existe, com os limites da lei de
responsabilidade.
Apesar de não serem respeitadas.
Os contratos devem obedecer aos preços de mercado e não haver
superfaturamentos imorais.
Nem compras em quantidades desnecessárias.
É preciso saber fazer gestão.
Mas, para a maioria da população buscam-se Bons políticos...
e Maus administradores.