quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bons políticos...Maus administradores

A “plêiade” de políticos do executivo pelo Brasil afora, seja presidente, uns governadores, outros prefeitos, todos eles se distinguem pela capacidade de angariar votos.
Não pense você que é fácil.
É verdade que não é nada que exija muito esforço intelectual.
Há muitos políticos eleitos sem a menor condição de governar.
Enquanto isso, muitos habilidosos profissionais, conhecedores da gestão publica, não se elegem.
Parece ate um contra censo.
Mas, há um segredo para se eleger.
Basta trilhar pelo populismo.
Agradar um sem numero de pessoas com badulaques.
Pequenos favores.
Ate os carentes, com um minuto de atenção, passam a apreciá-lo.
No fundo são migalhas, mas que são suficientes para que sufraguem votos a favor do político.
Assim é que muitos incapacitados para a gestão publica alcançam o poder.
Chegando lá, para se manter, continuam seguindo a trilha do populismo.
Para a grande massa, continuam servindo as migalhas de sempre.
Aos mais poderosos são oferecidas benesses custosas ao estado.
Não há uma preocupação com a gestão publica.
Para eles gestão publica é usar os recursos públicos para se manter no poder.
Desta forma, hoje assistimos um governo federal com uma estrondosa divida publica.
Governos estaduais com dificuldade de caixa.
Há atrasos no pagamento dos salários dos servidores, como no estado do Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, entre outros.
No estado do Rio de Janeiro, o sistema de saúde esta falido.
Muitas unidades de saúde estão vergonhosamente fechadas.
E desses políticos nada se vê de concreto no sentido de reequilibrar o orçamento publico, alem de aumentos de impostos.
Não entendem que o estado esta inchado demais.
É preciso reestruturar o estado.
Estabelecer prioridades.
Enquadrá-lo dentro do orçamento.
Claro, que alguns serviços públicos sofreram perda de quantidade.
Mas, de que adianta quantidade sem qualidade?
O problema é que na medida em que se reestrutura o estado, funcionários públicos terão que ser demitidos.
Os salários deverão obedecer critérios compatíveis com a carga tributaria.
Que alias, já existe, com os limites da lei de responsabilidade.
Apesar de não serem respeitadas.
Os contratos devem obedecer aos preços de mercado e não haver superfaturamentos imorais.
Nem compras em quantidades desnecessárias.
É preciso saber fazer gestão.

Mas, para a maioria da população buscam-se Bons políticos... e Maus administradores.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Boas Festas e um excelente 2016

2015 foi um ano de muito estresse.

Motivos não faltaram.

A insatisfação com o governo medíocre.

A indignação com a corrupção.

Ainda que com um sentimento de justiça proporcionada com as ações da Lava Jato. 

A redução da renda e ate desemprego, para alguns.

Muita angustia com o impeachment que não saiu.

Um ano que começou e não terminara.

Pois 2016 continuara contaminado pelos efeitos do ano anterior.

Mesmo assim e ainda que a vida não seja um ciclo, como se propõe com o calendário, porque segue inexoravelmente, temos que acreditar e lutar para que superemos esse estresse todo.

Para que revertermos todas nossas angustias e insatisfações em mais esperanças.

Desta forma, que a simbologia das festas de final de ano

Que as celebrações entre amigos e familiares

Ajam como um recarregador de nossas baterias.

E que possamos enfrentar o novo ano com mais alegria e prosperidade.

Feliz 2016!


domingo, 20 de dezembro de 2015

O infiltrado

Joaquim Levy demorou muito pra deixar o governo.
Não que fosse otário para se manter por la.
Pois, não é.
Ao contrario, é uma pessoa extremamente competente.
A pessoa certa para o cargo.
E tinha mais uma qualidade.
Acreditava que poderia fazer pelo Brasil o que se propôs a fazer.
Acreditava que tinha condição de por ordem na bagunça que Dilma criou.
Merece nosso respeito e agradecimento por isso.
O fato é que Dilma não é uma pessoa confiável.
Como Lulla também não o é.
Usam e abusam das pessoas que se prestam a servir-lhes.
E descartam, sem pudor algum, quando não servem mais a seus propósitos.
Por mais que possa parecer que Levy quis sair...
Ele foi saído.
Ele mordeu a isca para sua saída, quando afirmou que se a meta de superavit que estabelecera para 2016 fosse mexida ele deixaria o governo.
Para ele foi um blefe para exigir sua vontade.
Mas, para Dilma e seus asseclas não.
Pagaram pra ver.
Ficaram no joguinho de mexer na meta, e Levy como um joão bobo ficou no sai não sai.
Eles, finalmente, gritaram touché!
A meta de Levy sera mexida.
Não lhe restou outra alternativa, senão deixar o governo.
Para não dizer que foi sacaneado o tempo todo, ainda teve que afirmar que saiu apenas decepcionado.
O fato é que Levy, como tantos outros, acreditou que conseguiria domar o leão Dilma.
Não conseguiu.
Ela é muito mais ladina que se possa imaginar.
Todos que acreditaram nela ou em Lulla sempre se deram mal.
Mas, isso é assunto para outro comentário.
O fato é que essa corja petista nunca deglutiu Levy.
Aceitaram sua nomeação porque, naquele momento difícil da transição do primeiro governo de Dilma para o segundo, havia necessidade de arrumar um algoz para as medidas que precisariam ser tomadas de imediato.
Sabiam que era necessário ajustes.
Sabiam que medidas duras tinham que ser tomadas.
Coisa que o PT nunca quis assumir como sendo suas.
Preferem que os outros arrumem a casa, para que depois eles possam usufruir a seu jeito.
Preferem combater as medidas necessárias, para que seu eleitorado tenha sempre uma imagem de que os petistas defendem o povo.
As bondades são petistas...
As maldades da oposição.
Então, precisavam encontrar alguém de confiança que acalmasse o mercado nervoso com os rumos da economia.
Alem de ser o responsável pelas maldades .
Levy vestia esse figurino.
Levy sempre foi considerado o infiltrado.
Suas ideias não compactuavam com as ideias petistas.
Ficou claro isso, quando, antes de assumir, e para não ofender frontalmente a gestão temerária, que efetivamente era comandada por Dilma, criticou a gestão de Mantega.
Que também é culpado por isso.
Mas, acabou recuando um pouco, medindo suas palavras.
Sabia que caminharia por um fio de navalha.
Deveria criticar, mas não muito.
Adotou essa posição por acreditar que assim o fazendo poderia atingir seus objetivos maiores.
Mas, vimos que enganou-se.
O fato é que seu primeiro recuo...
Foi, na verdade, seu primeiro tombo.
Se Levy tivesse se mantido inflexível talvez tivessem saído com ele antes.
Melhor seria.
Pois se outro de igual quilate a ele não assumisse o posto naquele momento, talvez o impeachment de Dima tivesse começado mais cedo e quem sabe Dilma ja estivesse fora do governo.
Mas, isso é especulação de obra pronta.
Não se tem bola de cristal.
O fato é que Levy sera vendido pelo PT como o homem culpado pelo desemprego, pela alta na inflação, pelo descredenciamento nas agencias de risco.
Tudo de ruim que assistimos na economia sera culpa de Levy.
Sim!
Alegarão que quando ele não estava no governo...
Tudo ia bem!
Havia o maravilhoso mundo de Dilma!
Levy, faltou-lhe ler Maquiavel com mais atenção!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Dilma virou o jogo

Engana-se quem acredita que Dilma é fraca e sera fácil de derrubar.
Mais uma vez ela reagiu com sucesso.

Ela erra no varejo, mais acerta no atacado.
Realocou em seu posto um aliado que fora derrubado da liderança do PMDB na Câmara. 
Isso não é pouco.
Pode ser decisivo no acolhimento do pedido de impeachment!
Perde Temer que agora terá que se aquietar.
E o fara, para não parecer conspirador.
Enquanto isso Cunha, seu algoz mais contundente, fica cada vez mais fraco.
E não surge uma liderança capaz de substitui-lo nessa batalha do impeachment!
Se Cunha cair, acabou o processo.
A justificativa sera....
Em nome da governabilidade.
Que é uma falacia!
No STF conseguiu mais uma vitoria melando o jogo.
Duas casas para trás!
Alem disso, Dilma, finalmente, derrubou seu ministro Levy.
O homem que representa para os aliados de Dilma o cara que so pensa em cortar despesas.
Venceu a gastança desmedida.
Levy vai sair do governo.
Dilma certamente conduzira ao cargo mais um integrante de sua trupe.
Que acredita que gastar é a solução.
Para agradar os eleitores de cabresto.
A derrota de Levy não é apenas dele.
É nossa também.
Viveremos mais desgraças econômicas pela frente.
Não acreditem em ilusões.
A Venezuela é nosso espelho!
Que sejamos lúcidos.
Não adianta acreditar que somos diferentes, que temos uma economia mais robusta.
Por aquelas bandas a mesma maneira de agir levou a Venezuela a ruína.
Lutemos enquanto é tempo!
Depois, chorar é o que restara para os fracos!
Ao contrario do que Dilma diz, ela não tem pressa no seu julgamento.
Quanto mais demorar, mais as pessoas desacreditarão nessa forma de afasta-la.
O fato é que esta todo mundo cansado desse jogo infindável.
E nos próximos meses são ferias, festas e comemorações.
Quando as chuvas de março se forem...
Poderá ter ido junto nossas esperanças de sairmos desse engodo.
Poucos são os que sabem que isso trata-se de uma estrategia de guerra.
Cansar o adversário.
Fazer acreditar que parando as hostilidades contra ela, teremos a desejada paz.
Que todos querem.
Ledo engano!
Hitler abusou dessa forma de lutar.
Dilma sabe jogar e tem inspirações de facínoras!
A movimentação nas ruas na ultima quarta feira mostrou que ha gente disposta a defende-la com unhas e dentes!
E esse grupo cada dia mais aumentara.
Ao contrario do grupo contra.
E ai, vai se acomodar?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A hora e a vez do PMDB

Ontem foi a hora e a vez de lideranças do PMDB terem a Policia Federal em seu encalço.
Tem que investigar, sim.
Prender, sim, quando for o caso.
Não ha a menor duvida quanto a isso.
Fico feliz em assistir esse excelente trabalho, comandada por uma força tarefa composta pela Policia Federal, Procuradores, Juízes.
Tentam, com muita dificuldade e dignidade, resgatar o mínimo de ética e honradez no trato da coisa publica.
Mas, avançam!
Muitos envolvidos não serão alcançados, certamente.
Não tem problema.
Aqueles que foram pegos ou ainda serão representam bem esse saneamento.
O importante é que essa lição mostre para aqueles, que se sentiam inatingíveis pela Justiça, que ela tarda, mas quando é chamada nos seus brios, não falha.
Entretanto, nem tudo são flores.
A compreensão de grande parte da população com tudo isso que acontece é confusa e oportunista.
Confusa porque diante de uma situação na qual tantos bandidos estão na política, muitos terão uma visão equivocada.
Não aceitam que seus lideres sejam bandidos.
Bandido sempre é o politico dos outros.
Oportunista porque na medida em que expressiva parcela de políticos seja de alguma forma condenada, como reagira a população? 
Preferirão adotar uma solução conciliatória, para evitar o que julgam ser o desastre, o caos, se todos ou grande parte sair da politica?
Essa situação me remete ao tempo da escola, quando uma grande maioria era reprovada.
Não era possível reprovar a todos.
Então aparecia uma ótima solução.
O professor dava uma prova substitutiva fácil e a maioria acabava sendo aprovada.
Será algo semelhante acontecera?
Seremos tomados pela a compaixão política e salvaremos alguns, em geral os mais simpáticos ao grande publico?
Bois de piranha serão sempre jogados ao relento para agradar a platéia.
Sera o suficiente para nos satisfazer?
Na verdade, vivemos um paradoxo.
Se o processo for rápido demais, as pessoas não entendem e não aceitam a limpeza.
Basta ver que o impeachment de Dilma que se arrasta há muito tempo.
Já deveria ter ocorrido.
Não o foi porque o processo de conscientização da desmoralização de Dilma é lento.
As pessoas relutam em enxergar o que de fato esta na cara.
Somem-se a isso as personalidades que, embora não compactuem nem participem do governo, mostram-se contrários a uma decisão que já deveria ter sido tomada.
E formam opinião contraria ao impeachment de Dilma!
Se o processo for devagar demais, as pessoas partem para o perdão.
O que é perigoso.
Enganam-se os que pensam que qualquer definição do impeachment é a solução.
Se o impeachment sair, ótimo.
Se não, que se adote a propalada alternativa de deixar a Dilma governar.
Isso será uma enorme bobagem.
Ela simplesmente não governa.
Não há uma solução para o problema político sem que passe pela saída de Dilma na presidência.
Tirar a pressão do impeachment não fará Dilma mudar sua maneira de pensar e agir.
Nem trará a confiança que ela perdeu.
Se o impeachment for refutado prolongaremos essa agonia política ate 2018.
É muito tempo!
Serão três anos perdidos, mais o que levara, para após ela sair, buscar-se a recuperação do pais.
Também não nos enganemos com a saída de Dilma.
Não será a panaceia.
Ao contrario, será necessário muito esforço e união.
Mas, a mudança de direção inspirara confiança, esperança e credibilidade.
Abre-se a oportunidade para mudarmos o rumo da nação.
Sabemos que a limpeza também deveria ocorrer no Congresso.
E que não ocorrera com a profundidade necessária.
Mesmo com eleições.
Sabemos que o PT e seus satélites farão incansáveis manifestações contra o novo governo.
Tentarão a todo custo impedir as reformas necessárias.
Tentarão, com seus sindicatos, paralisar o Brasil.
Tentarão impor o quanto pior, melhor, típico de sua oposição destrutiva.
Teremos que ser firmes contra eles.

Estamos preparados para isso?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A dificil decisão

Desde o surgimento do pensamento humano passamos a acreditar que havia um ser superior que nos governava soberanamente.
Esse ser era o responsável pelo nosso bem e pelo nosso mal.
Assim, para obter o nosso bem, tínhamos que agradá-lo.
Prestávamos homenagem e oferendas.
E quando nosso bem não era atingido, sentíamos-nos culpados por nossa deficiência em agradá-lo.
Essa nossa crença não ficou limitada ao que seriam depois as religiões.
Em todas as estruturas de relacionamento seguimos essa regra.
Em cada uma das estruturas há o ser superior.
Nas famílias, o pai. Ainda que hoje a mãe esteja assumindo esse papel.
Nas empresas, o chefe.
Na política, o presidente.
A figura do presidente da republica é emblemática.
Embora seja apenas uma pessoa comum que esta la para nos representar e conduzir os rumos da nação, o enxergamos como um ser superior.
Mais do que hierárquico.
Um semideus.
Isso fica nítido quando por mais que saibamos que Dilma e seus asseclas levaram o pais a uma situação critica, tendemos a acreditar que nós somos os culpados por isso.
Por mais que surjam provas que demonstrem sua incapacidade de governar, relutamos em tirá-la do poder.
Não falo de seus seguidores que estão fanaticamente alienados e sempre estarão contra tirá-la do poder.
Falo de nos, que estamos aborrecidos com tudo isso.
Falo da nossa lealdade ao ser superior.
Enquanto não rompermos essa barreira do endeusamento.
Enquanto não deixarmos de ter medo de perder o ser superior de forma radical.
Essa difícil decisão nos fará buscar mil e uma justificativas para mante-la.
Temos que ser decididos.

Temos que entender que Dilma é uma pessoa como qualquer um de nós!

domingo, 13 de dezembro de 2015

13 anos de PT!

No começo, muitos acreditavam no milagre do homem que começou por baixo, chegou à presidência e conhecedor da miséria do povo, traria esperança de um Brasil melhor.
O salvador da Pátria!
O discurso atrai muita gente bem intencionada.
E os que não eram... também!
O fato é que estávamos todos cansados de governos que prometiam dividir o bolo.
Mas nunca chegava a nossa vez.
A promessa era sempre esperar o bolo crescer para depois dividir.
Havia um descontentamento, que abrangia um amplo espectro tanto social, como intelectual. 
Lula representava a mudança.
Embora fosse uma incógnita, assustou o mercado financeiro, que levou o dólar a disparar, mas com a carta promessa de Lula, este se acalmou.
Ja na presidência, para alegria de muitos, Lula surpreendeu em seguir a risca o legado econômica de FHC, por ele tão criticado, mas que lhe serviu de apoio para a estabilidade econômica do seu governo que se iniciava. 
Na sequencia, o crescimento da economia mundial, veio a calhar. Proporcionou superávits fiscais não esperados.
Sobravam recursos públicos.
Com a economia crescendo a olhos vistos, fez com que Lula e sua equipe se esquecessem dos princípios da boa gestão da coisa publica, duramente conquistado no governo FHC. 
Aquele momento econômico foi providencial para o governo anunciar que chegara a hora de dividir o bolo.
O gasto social subiu de 6,5% para 9,3% do PIB.
reconhecida melhora na renda dos mais pobres foi o combustível para a reeleição de Lula e ate eleição de Dilma, um poste, como ficou conhecida.
Mas, nada alem de assistencialismo.
Dava-se o peixe.
Mas, não se ensinava a pescar.
Sim, porque o objetivo, com essa melhora, era manter o PT no poder.
Mas, não havia um projeto de Brasil maior e melhor.
Os investimentos necessários para o desenvolvimento e consolidação dos avanços sociais ficaram estagnados em 1% do PIB.
Era o poder pelo poder.
Pior.
Era o poder para se enriquecerem e aqueles que os apoiavam.
O butim da coisa publica nunca foi tão avassalador.
Esse desgoverno acabou se mostrando insustentável.
Eram muitas bocas mamando.
Era muito dinheiro desviado.
O resultado é que aqueles que ingenuamente acreditaram no salvador da pátria, hoje se sentem traídos.
Com razão.
Os mais pobres que viram sua condição melhorar, temem o derretimento da melhora obtida.

Resultado é que 68% da população não vêem melhora de vida após 13 anos de PT.
E o Brasil sucateado!

A resposta das armas

Sempre fui favorável ao desarmamento da população.
Acreditava nas instituições publicas como protagonistas no combate ao crime.
Acreditava, também, que menos armas nas mãos das pessoas contribuem para a redução da violência banal.
Como de fato aconteceu nos últimos anos ocorreu, apos a proibição mais restrita de porte de arma.
Entretanto, o que se vê na realidade brasileira é o crime cada vez mais armado.
Mais organizado.
Mais eficiente.
E a policia, embora atuante nas ruas, não consegue reduzir a criminalidade.
A policia não esta em todas as partes para evitar os crimes.
Nem poderia.
Uma das causas é a deficiência nas investigações criminais.
Pouco se prende em situações que demande investigação.
Pouco se evita de crimes porque as investigações não são para prevenir.
Por outro lado, o combate ao contrabando de armas é deficiente.
Ingressam e circulam pelo pais, com muita facilidade, armas, mesmo sendo elas proibidas.
No outro pilar, a justiça esta cada vez mais tolerante ao crime.
Virou deboche o mantra a policia prende e a justiça solta.
As leis penais favorecem mais o criminoso do que a vitima.
O sistema carcerário se tivesse que abrigar todos os criminosos não esta capacitado.
Hoje, mesmo com toda deficiência das instituições, ha superlotação de presídios!
Talvez as leis sejam mais brandas para o estado resolver a incapacidade de abrigar a todos os que cometem crimes.
Para completar, a corrupção endêmica em todo o sistema publico conseguiu provar que o crime compensa.
Diante desse quadro cada um de nós, pouco a pouco, enxerga como uma das saídas para o combate à criminalidade a liberação das armas.
Com essa medida cada cidadão terá a oportunidade de se defender a seu modo, sem depender exclusivamente das instituições.
Instituições que não cumprem seu papel constitucional, satisfatoriamente.
Hoje, estarrecido, leio nos jornais que um medico, Dr. Benicio Orlando Saraiva Leão Filho, 39 anos, foi morto nas dependências da Cidade Universitária da USP, quando saia de uma festa.
Sua execução, entretanto, não foi por crime promovido por bandidos.
Mas, por pessoas comuns.
Após ele ter acidentalmente esbarrado em um ciclista, que também circulava pelo local.
Fizeram justiça com as próprias mãos!
Imediatamente após a leitura dessa matéria, me ocorreu essa reflexão.
Estamos, de fato, habilitados a possuir armas?
Temos a serenidade para distinguir um crime de um acidente, que poderia acontecer com qualquer um?
Parece que não.
Sem armas, o assassino do medico matou-o com uma pedrada que acertou fulminantemente a cabeça do medico, levando-o a óbito.
Se ali todos estivessem armados, quem sabe mais mortes haveria, após uma fragorosa troca de tiros entre as partes.
Enquanto estivermos neste estado de irritabilidade, na qual se mata por razões fúteis. 
Se mata para acalmar o estado emocional abalado.
As armas nos dão a resposta sobre a liberação ou não.
A conclusão final é de que antes de liberar armas, é preciso acalmar a população.
É preciso educar a população a respeitar seus direitos e a cumprir seus deveres.
Só assim, a criminalidade será reduzida.
Como ocorreu em países nórdicos, que conseguiram atingir um nível de cidadania que hoje fecham presídios, por falta de presos.

E não liberam armas, porque não é necessário a auto defesa. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A vergonhosa inflação

Não precisa ser um especialista no assunto para entender que os fatores que promoveram a aceleração da inflação brasileira que passou a barreira dos dois dígitos foram fundamentalmente os preços com energia.
A energia elétrica teve expressiva alta em função do manejo da fonte geradora.
Ao invés da produção por hidroelétrica, que não demanda combustível, por razões hídricas, foi parcialmente substituída pela produção por termoelétricas que demanda combustível.
Essa situação continua.
As hidroelétricas continuam trabalhando com menos carga, pois a falta de água nos reservatórios perdura.
De outro lado, toda a logística de transporte demanda também combustível.
Assim, para que houvesse redução no preço da energia elétrica e nos transportes bastaria haver uma redução no preço dos combustíveis.
Sabe-se também que nos preços dos combustíveis esta oculta uma alta taxação de impostos, estaduais e federais.
Se houvesse real intenção do governo na redução desses preços, bastaria haver um a redução no preço do combustível via redução dos impostos incidentes!
Agindo assim, o governo reduziria a inflação.
Conseqüentemente poderia reduzir a taxa básica de juros, a SELIC, proporcionando ao governo a possibilidade de pagar menos juros!
Ou seja, com a redução dos impostos sobre o combustível haveria redução dos juros.
Claro, que não seria equivalente financeiramente.
Mas, isso é o que menos importa, no primeiro momento.
Redução de juros significa ativação da economia.
Economia ativada significa geração de empregos e aumento na arrecadação de impostos.
Dai que a media prazo haveria uma equivalência ou ate superação na arrecadação de impostos.
Aquela parcela que teria sido perdida, seria recuperada adiante.
Entretanto, mesmo sem reduzir impostos haveria a possibilidade de redução no preço dos combustíveis.
É verdade.
Hoje, a diferença entre o preço do diesel entre o Brasil e o preço internacional é de 44,8%!!!!
Isso mesmo, pagamos mais caro quase 50% no preço do diesel.
Da para imaginar quanto haveria de redução no custo dos transportes e energia elétrica se zerássemos essa diferença?
Na gasolina hoje também há uma diferença de 32,4%.
Sera que apenas eu que vejo isso?

sábado, 5 de dezembro de 2015

Efeito Dilma

Não vou me debruçar sobre as condições legais a favor ou contra o impeachment de Dilma.
Acredito que há bases solidas para que isso aconteça.
Dilma agiu com irresponsabilidade fiscal em 2014, sim.
Seu intuito foi obter recursos financeiros para financiar programas e ações de governo para se reeleger.
Isso esta mais do que provado ate porque teve suas contas rejeitas por unanimidade no Tribunal de Contas da União.
E continuou agindo em 2015 com a mesma irresponsabilidade.
Primeiro apresentando ao Congresso um orçamento para 2016 com déficit.
Isso foi um insulto a inteligência de quem pensa.
E teve que recuar.
Depois, como ficou demonstrado em suas ações, agora no final do ano, com apresentação de nova meta com um déficit fabuloso, contraponde-se ao superávit prometido no inicio do ano.
O fato é que Dilma não fez os ajustes que deveria fazer no orçamento ao longo do ano.
E pior, se nega a fazê-lo.
Cadê os cortes nos Ministérios?
Cadê as reformas nas despesas obrigatórias?
Cadê a redução da maquina publica?
Cadê a busca na eficiência da maquina publica?
Cadê as privatizações?
As que ela colocou na mesa, a maior parte deu deserta.
Ninguém se interessou.
Dilma insiste em acreditar que empresário não busca lucro.
O que vemos é que não há nenhum projeto de ajustes dessas despesas, nem uma busca eficiente para parcerias.
Os projetos que Dilma apresenta são sempre para aumentar os impostos.
A questão é que Dilma tem uma maneira de pensar equivocada.
E não muda.
Numa entrevista que o ministro Levy concedeu a Globo News, era nítido o freio que o ministro estava submetido.
Ele bem sabe das necessidades que o momento econômico precisa que sejam tomadas.
Mas, para não perder o cargo, se conteve.
Diante disso, quem vai fazer Dilma mudar de ideia?
Se sair vitoriosa do embate do impeachment vai se sentir mais poderosa.
E ai que não muda mesmo!
Ou seja, teremos mais 3 anos de martírio pela frente.
Ela ira persistir na sua teimosia insana.
Hoje a única solução para distender a tensão nervosa que vive a economia é preciso que Dilma saia.
É preciso fazer uma faxina na maneira petista de pensar.
É preciso trazer para a pauta do governo idéias novas.
Idéias que possam fazer com que todos os agentes econômicos sintam confiança.
Idéias que revertam a situação caótica que se encontra a economia brasileira.
Para isso temos que voltar ás ruas e pressionar o Congresso a ser favorável ao impeachment.
Os petistas, sem querer, mostraram que o caminho das ruas é a solução.
Promoveram manifestações políticas contra o ato do governador Alckmin de reestruturar o uso das escolas e conseguiram lograr sucesso.
Então, vamos para as ruas tirar Dilma!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A estrategia petista

O processo de impeachment de Dilma tem diversos ângulos, que para cada um dos observadores, dependo de sua posição, poderá enxergar facetas diferentes e ate opostas.
De plano, as manifestações de vários petitas podem parecer apoio irrestrito a Dilma.
De fato o é.
Mas as entre linhas são diversas.
Os petistas que acompanham Dilma no Planalto, querem que ela permaneça no governo.
Ate porque se isso não ocorrer, perderão seus preciosos cargos!
Mas, ha os petistas que não estão no coração do governo hoje.
E querem se habilitar para fazerem um novo governo a partir de 2018!
Para estes, se Dilma cair, tudo bem.
Mas, tem que cair como mártir!
Por isso constroem falacias de que Dilma esta sendo perseguida, que esta sendo prejudicada por fazer um bom governo a favor do povo, que ha um terceiro turno em evolução.
Como terceiro turno?
Se Dilma cair, quem assume é seu vice Michel Temer!
Não ha terceiro turno!
Mas, isso pouco importa, pensam. 
Eles precisam provar ao publico que a continuidade petista é a unica salvação do Brasil.
Dilma caindo, como tudo indica, esses petistas passarão imediatamente para a oposição ferrenha.
E atuarão focados no quanto pior, melhor.
Que é a especialidade petista!
Independente de quem quer que fique o governante que surgir do pós processo de impeachment, inclusive a própria Dilma, terá que fazer ajustes indigestos para o gosto petista.
Caso contrario o quanto pior, melhor servirá não para os petistas, mas para a atual oposição.
E as chances petistas de retorno ao poder, corre serio risco de não acontecer.
Então, para Lulla e sua entourage, estarão torcendo para que Dilma caia, sim! 

A chicana petista começou...

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acolheu requerimento solicitando abertura de processo de impeachment contra a presidente da Republica, Dilma.
Evidentemente, não julgou nada.
Nem pode e nem deve.
Não lhe compete isso.
Apenas acolheu o requerimento, que relata indícios de cometimento de infração legal.
Claro, houve uma analise preliminar do pedido, para verificar se ha embasamento jurídico, para que não se leve ao plenário algo despropositado.
Quem efetivamente ira julgar esse pedido será o plenário da Câmara e do Senado.
Como esta previsto na Lei.
Entretanto, aliados de Dilma na Câmara ingressaram com ações no STF com o objetivo de desqualificar o acolhimento, alegando que não houve o direito ao contraditório.  
Desculpe-me, eu só queria entender.
Quando alguém entra na Justiça com uma ação contra um terceiro, esse alguém precisa, antes, perguntar ao terceiro se pode ingressar na Justiça e ouvir suas contestações?
Claro que não.            
Será no julgamento o local do contraditório.
Que não havendo, ai sim, há uma ilegalidade no processo e merece ser reparado.
Não é o caso.
Nada foi julgado.
Fica nítido que o objetivo dessa ação é tentar encontrar entre os ministros aquele que seja solidário a causa petista.

Para, no abuso de suas prerrogativas, abortar o legitimo pedido de processo de impeachment.

Recado ao governador Alckmin

Popularidade de Alckmin cai!
Tai a prova da argumentação do discurso dele quanto ao movimento estudantil na qual ele qualificava de politico.
Se ele sabia que era politico e se manteve irredutível no dialogo mais amplo, desculpe governador, você vacilou e merece essa queda.
Quando todos os políticos, de que partido for, vão entender que não adianta acreditar que só porque foram eleitos viraram imperadores?
Democracia é isso....
É o tempo todo tendo que negociar.
Aprende esta como lição e refaça sua posição.
Não foi a toa que Dilma esta com sua popularidade rastejando.
Fica esperto governador!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Estudantes bloqueiam as ruas de São Paulo

Hoje vou comentar sobre os "estudantes" pegarem cadeiras escolares e bloquearem as ruas de São Paulo.
Primeiro, eles tem todo direito de  manifestar como qualquer cidadão.
Mas, sem atrapalhar o direito de ir e vir dos outros.
Isso não foi respeitado.
Mas, o pior esta por vir.
Com que direito eles pegaram as cadeiras escolares na escola e as levaram para as ruas?
Como qualquer outro cidadão sabemos que tirar qualquer patrimônio de um bem publico sem autorização é ROUBO!!! 
Essas cadeiras escolares NÃO PODEM SER ROUBADAS! 
Se estiver liberado, me avisa que também quero participar do butim.
Não tem essa de são estudantes...
São jovens...
Não!
ROUBO é roubo! 
Lei é Lei e vale para todas as idades, sexo, religião, time de futebol etc. e tal.
E compete a policia fazer cumprir a Lei! 
Tome as providencias senhor Secretario de Segurança.
O Brasil não pode virar a casa da mãe Joana.


Quem esta no comando dessa paralisação dos estudantes são uns irresponsáveis. 
Como se não bastasse a longa greve dos professores no primeiro semestre, que atrasou o calendário escolar, a mesma APEOESP fomenta a atual. 
Qual é? 
Os professores preferem fazer os alunos perderem o ano para bater pé firme e mostrar que não tem medo de enfrentar o governo?
Claro, quem sai prejudicado com isso são os alunos. 
Os professores? 
Estes estão com seus salários garantidos. 
Então, que se danem os alunos 
Os professores deveriam isto sim, se inteirar do assunto, discutir la, junto as diretorias de ensino, e uma vez entendido, explicar aos alunos e pais de alunos para que cessem essa paralisação. 
Ou o titulo de ensinar é só para bravatas?

domingo, 29 de novembro de 2015

A corrupção vai derrubar Dilma

Dilma esta por um fio.
Não, não tenho bola de cristal.
Mas, como um mero observador do comportamento humano, arrisco a vaticinar que seu fim como presidente esta por um fio.
O processo de desgaste dela caminha a passos largos.
O fato é que ela mesma ajudou a construir.
Com suas mentiras e com sua maneira desastrosa de pensar sobre como fazer a gestão da coisa publica.
O governo populista dela e sua companheirada na America Latina esta chegando ao fim, pois se mostrou incapaz de sobreviver pela incompetência gerencial de seus lideres políticos medíocres.
A Argentina já respondeu elegendo um opositor a Cristina.
A Venezuela, apesar da resistência de Maduro, cada dia que passa esta a beira de um colapso.
A oposição por la não é meramente política.
A própria população começa a se mostrar insatisfeita.
Ao invés de ver o crescimento de uma nação, que se acreditava pela exploração do petróleo, hoje vê-se na desgraça.
Falta comida, falta segurança publica, falta empregos, falta renda e a inflação corre solta.
E a esse fenômeno, nenhum governo é capaz de resistir.
So consegue pela força bruta do governo policialesco, como acontece em Cuba e Coréia do Norte.
O fato é que aqui no Brasil, Dilma e o PT tiveram seus momentos de gloria, enquanto o Brasil tinha riquezas sobrando.
Ao invés de construírem as condições econômicas para se manter no poder, resolveram partir para a roubalheira e para a demagogia.
Agradaram os empresários.
Agradaram os funcionários públicos.
Agradaram a parte mais pobre da população.
Isso os ajudou a se manter no poder.
Entretanto, hoje os empresários amigos estão presos.
Os funcionários públicos não conseguem mais os aumentos salariais conseguidos antes.
E a parte mais pobre da população, vê ameaçada sua renda.
Ah! Tem o resto da população, que oscilava no apoio a Dilma, e que agora com a economia em frangalhos, esta contra ela.
A opinião publica.
O problema é que a máfia dos funcionários públicos, que ganhava com obras e compras superfaturadas, sofrem dobrado.
Além da inflação perigosamente na casa dos dois dígitos, a renda extra da corrupção secou!
Isso me faz lembrar o que acontece com os traficantes de drogas.
Quando ha na comunidade um crime praticado por algum bandido e pela ação da Policia faz com que as atividades sejam prejudicadas, o chefe do trafego entrega o bandido para que cessem as ações policiais e para de atrapalhar seus negócios.
Assim esta agindo a máfia.
Querem que Dilma saia para poderem continuar seus negócios.

Ou seja, o numero de pessoas que querem Dilma fora, aumentou.

Decisão Reparadora

São tantas as roubalheiras na atividade publica e pelo fato de a cada dia suceder uma nova que acabamos nos esquecendo das anteriores.
Não sei se recordam-se da corrupção de funcionários públicos da Prefeitura de São Paulo, que achacavam os empresários no processo de obtenção do Habite-se.
Ficou conhecida como a máfia do ISS - Imposto sobre Serviço.
Essa mafia foi desmantelada graças a uma exemplar investigação da Controladoria Geral do Município e do Ministério Público Estadual.
Pois bem, como tudo na vida, se você não acabar com a causa os efeitos continuam.
Não por iniciativa da própria prefeitura, mas graças a uma decisão judicial, vislumbra-se que a causa dessa corrupção poderá ser contida.
Por iniciativa do Sinduscon SP, 23 construtoras e incorporadoras conseguiram sentença, em liminar, que desvincula a exigência da obtenção do Habite-se à comprovação de regularidade do pagamento do ISS da obra.
Essa pratica da comprovação do pagamento do ISS da obra era um obstáculo na obtenção do Habite-se.
Sem o Habite-se as construtoras e incorporadoras eram impedidas de concluir o processo de financiamento da construção e conseqüentemente de receber parcelas tanto do comprador como do agente financeiro.
Vendo essa brecha os bandidos que atuavam no ISS utilizavam-se do velho e conhecido expediente de servidores públicos canalhas.
Criavam dificuldades para vender facilidades.
Mas, com o passar dos anos, esses funcionários não se contentavam em apenas facilitar a liberação da certidão.
A voraz vontade de enriquecerem ilicitamente os levou a extorquir os empresários.
Criaram o mecanismo de fazer com que os empresários pagassem menos imposto.
Do valor que seria devido de ISS, parte ficaria com o empresário e outra parte ficaria nos bolsos desses funcionários.
E a prefeitura sem receber o valor devido!
Parabéns ao Sinduscon pela iniciativa.
Parabéns ao Juiz da 2ª vara da Fazenda Publica que entendeu que a exigência do pagamento do ISS não pode obstaculizar a obtenção do Habite-se.
Que essa liminar vire obrigação e a Prefeitura libere a todos dessa comprovação.
A prefeitura tem meios legítimos para cobrar impostos sem ter que fazer chantagem, como o faz com os demais impostos.
Mas, ainda há um outro empecilho que é o INSS.
Sem a obtenção do CND do INSS a obra não pode ter seu Habite-se registrado na matricula do imóvel.

Mas, essa é uma outra historia, que o Sinducon deveria também abraçar. 

sábado, 28 de novembro de 2015

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Reflexões de se eu fosse você...

Dilma renuncia!
Sei que pedir isso e nada é a mesma coisa.
Mas, não custa tentar.
O impeachment de Dilma deste ano perigou acontecer.
Passou muito perto.
Mas, foi apenas objeto de negociação oportunista de Cunha para se manter no cargo de presidente da Câmara.
Ele não ira fazer acontecer...este ano!
Ainda que muitos, postando-se de legalista, se oponham a essa medida, a saída de Dilma é a única solução para resolver a crise política que vivenciamos.
Por isso peço que ela renuncie.
Não que seja um gesto de grandeza.
Não!
É um ato de salvação da própria pele dela, mesmo.
Explico.
Quando uma pessoa se encontra num ambiente de hostilidade contra ela, quanto mais ela resiste, mais as forças contra ela aumentam.
Isso vale para tudo na vida.
Não tenho nenhum estudo acadêmico sobre o assunto.
Mas, como um simples observador do comportamento humano, tenho uma clara percepção de que o melhor é esvaziar a bola.
Há uma represa de denuncias contra Dilma que podem ser exploradas.
E serão.
A começar pelo fato de que Dilma mentiu.
E mentiu muito em sua campanha eleitoral.
Sabendo da crise energética provocada pela falta de chuvas nos reservatórios das hidroelétricas, que obrigou o governo a recorrer a termo elétricas, de custo maior, o que Dilma fez?
Ao invés de vir a publico e falar a verdade, como se espera de uma autoridade, ela mentiu.
Avançou mais.
Abusou do cargo.
Promoveu a redução no preço da conta da energia elétrica para se auto promover na campanha eleitoral!
O resultado de suas mentiras foi que promoveu um déficit fiscal em 2014 e que ensejou o pedido de impeachment em 2015.
Entretanto, ao invés de aprender, este ano de 2015 ela concorre com o mesmo argumento para derrubá-la.
Ao invés de um superávit primário que prometera no inicio deste ano, ela promovera um enorme déficit fiscal.
Resultado, o prato esta pronto para um novo pedido de impeachment, em 2016.
A menos que consiga, no meio dos escândalos diários que acontecem em Brasília, reverter a lei que previa o superávit e acertar a posição real de déficit.  
O poder que o PT conquistou subiu tanto a cabeça de seus lideres, que se acham super poderosos.
Intocáveis!
Mas, a vida nos ensina que as mesmas forças que nos apóiam a subir, nos ajudam em nossa derrota.
O fato é que o declínio do PT esta em andamento.
Dilma e o PT parecem acreditar que as forças políticas não mudaram de mão.
Mas, elas mudaram.
É ai que entra a questão das forças contra.
Quando há forças robustas contra a pessoa, nada impedira que amargue o ostracismo.
Muitos tentaram reagir, em diversas situações da vida, mas a melhor saída sempre foi se entregar.

Dilma, entregue o cargo!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Manual de Ocupação

Os estudantes das escolas estaduais do estado de São Paulo, ao invés de concluir seu ano letivo, mais uma vez estão em greve!
Nesta oportunidade, não são os professores que promoveram a greve.
Até porque já conturbaram o exercício do ensino este ano, com uma greve duradoura no primeiro semestre.
Agora quem promove a greve são os estudantes!
Fico de plano estupefato.
Estudantes, não entendo que possam fazer greve.
Greve é um instrumento de reivindicação trabalhista.
E deve ser usada criteriosamente para não desgastar a ação.
Claro, que muitos estudantes querem sempre arrumar um jeito de não ter aulas.
Mas, sem concluir o ano letivo, como entrar no próximo ano dentro da seqüência curricular, que já estava prejudicada pela greve anterior dos professores?
Para mim, eles estão se auto prejudicando em seu ensino.
O fato é que há por trás dessa atual greve uma manipulação política comandada pelo PT e partidos satélites, assim como a APEOESP que provocou a greve fracassada dos professores.
O objetivo dessa greve é politizar os estudantes, não para uma discussão política, mas para tornarem-se massa de manobra desses partidos e entidades.
Há um Manual de Ocupação das escolas, fartamente distribuído aos estudantes.
Que tem um Plano de Ação detalhado com ensinamentos dos procedimentos para sucesso da investida.
Esse tipo de confronto, sabemos, não leva a nada, além de acirrar de ambos os lados a defesa de suas convicções.
Até porque, no limite, a greve se auto esvaziara.
E uma derrota se concretizara.
Isso é péssimo!
Mas, para os pensadores da ação estes sim terão sucesso.
Conseguirão desgastar o governo e criar mais um factoide para usar nas eleições.
Porque a eles só interessa o poder!
O poder pelo poder.
Se fossem democráticos, como falsamente anunciam, prefeririam o dialogo.
O diálogo sempre é melhor, mas produtivo.
Confronto só interessa a terroristas, guerrilheiros de plantão.
O pior disso tudo é a manifestação do poder judiciário que considera essa greve legal.
Decidiu que não haverá reintegração de posse do patrimônio publico invadido.
A alguns pode até parecer prudência.
Afinal, uma desocupação necessita de força policial.
Mas, se for preciso, tem que ser feita.
A decisão judicial, a meu ver, é mais um desaprendizado de cidadania.
Respeitar as leis, respeitar as autoridades constituídas, respeitar a ordem são ações que conduzem um pais a ética e moralidade.

Se hoje o Brasil já passa pela desonestidade, falta de ética e moralidade, pelo excesso de afrouxamento às leis, acredito que teremos momentos piores pela frente.

sábado, 21 de novembro de 2015

Adoção de crianças

Adoção de crianças é um tema que envolve muitos aspectos controversos.
Muitas vezes, com um olhar apaixonado, nem nos damos conta de sua complexidade.
Monica de Lima Azevedo, minha amiga, sensível ao tema, resolveu convidar minha filha Mirella Duarte, psicologa forense e especialista no assunto, para uma entrevista em seu programa Arte de Viver.
Mirella Duarte se expressou com muita propriedade e conhecimento, explicando didaticamente o processo de adoção de crianças. 
Eu assisti a gravação e esta imperdível.
Para quem pensa em adotar uma criança ou conhece alguém que pretenda faze-lo não pode deixar de assistir.
Não perca! 
Você pode assistir pela internet às 20 horas de domingo, dia 22/11
Acesse www.santaportal.com.br/assista online
Para quem estiver na Baixada, assista pelo canal 13 da Net.





quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Efeito bode na sala

Vejo nos jornais manchetes que classifico como me engana que eu gosto.
“Governo barra pauta-bomba”.
Cantam vitoria do governo.
Para quem não acompanha os fatos pode ate parecer que se trata de um vitoria.
Na verdade, é uma vitoria de Pirro.
Sim, pois se alguém acreditou que com essas ações o Governo esta resolvendo o equilíbrio fiscal, enganou-se.
De fato, isso não aconteceu.
Os problemas fiscais continuam firmes e fortes.
O que de fato aconteceu foi que meses atrás, o Congresso brasileiro votou matérias que agradavam parte do eleitorado.
Foram promovidos, por algumas categorias, verdadeiros lobbies políticos!
Outros promoveram manifestações publicas favoráveis.
O Congresso, atendendo as reivindicações, então, aprovou!
Entretanto essas matérias, também conhecidas como pautas-bombas, foram o bode na sala!
Com a aprovação dessas Leis, o Orçamento Publico ficou submetido a uma futura e próxima grande sangria nos cofres públicos.
Como agradava alguns, ninguém reclamou.
Os mais sensatos não acreditavam no que estava acontecendo.
Enxergavam a ruína do governo.
O fato é que não adianta acreditar que o Orçamento Publico é uma peça de ficção, que tudo pode ser agregado a ela, que não tem problema.
Não!
O Orçamento Publico é constituído de receitas e despesas.
As receitas são os impostos que pagamos.
As despesas são aquelas determinadas por lei ou pela vontade da autoridade, mas, dentro da lei.
Então, muda-se a lei e a despesa fica legal?
Fica!
Mas, cabe dentro do Orçamento?
Não!
Se não couber no Orçamento não pode ser incluído nele.
Criar despesas não pode ser um ato de irresponsabilidade.
Por mais merecido que sejam os beneficiários dela.
A menos que, na contrapartida, se crie também mais impostos para subsidiá-la.
Ai é que a porca entorta o rabo.
Ninguém quer mais impostos!
Chegou ao limite!
Alguns, na época das votações, acharam que o Congresso havia endoidado.
Não!
Fazia parte da velha tática usada e abusada por certos funcionários públicos.
O de criar dificuldades...
Para vender facilidades!
Criaram um problema para Dilma.
Que já estava com seus problemas financeiros, que ela mesmo causara em seu governo anterior.
Diante de uma sangria iminente e maior, Dilma precisou vetar essas Leis.
Mesmo a contragosto o fez!
Entretanto, após seu veto, o Congresso podia apreciar seu veto e derrubá-lo.
Ai é que entrou a venda de facilidades.
Dilma teve que reorganizar os ministérios e nomear mais aliados, para conquistar votos no Congresso, que permitissem que os vetos fossem mantidos.
Claro, que há também um componente político nisso tudo.
A culpa pela rejeição à Lei benéfica!
Que vai acabar no colo de Dilma.
Enquanto isso, as reformas necessárias para o equilíbrio fiscal ficam esquecidas!
Mas, outro componente entre em cena.
A grande massa da população ficou orgulhosa com a atitude de Dilma na busca do equilíbrio fiscal.
Com isso, abre-se a porta para recompensar Dilma em seu grande esforço!
Como ela fez a lição de casa direitinho, pode-se implantar a CPMF!
O povo não enxerga as entrelinhas!

Bem ao menos se tirou o bode da sala!