quarta-feira, 2 de maio de 2018

Tragedia no Paissandu




Sobre o prédio invadido no centro de São Paulo, no largo do Paissandu, que desabou após um incêndio tenho o seguinte comentário a fazer.
Agora os lideres canalhas desses movimentos políticos, travestidos de movimentos sociais, somem.
Não apareceu um para se solidarizar aos desabrigados.
Mas, como surgiu essa questão de invasões?
Primeiro porque há imóveis abandonados ou sem uma destinação imobiliária adequada.
Isso ocorre por varias razões.
Há imóveis sujeitos a partilhas de herdeiros que não se entendem ou mesmo por desleixo do proprietário.
Ou mesmo aquele que aguarda uma especulação imobiliaria.
Mas há uma linha mestra que explica esse fenômeno.  
Tanto sob o ponto de vista legal como econômico financeiro.
Para que um proprietário realize de forma regular um empreendimento há um emaranhado de legislação que torna o investimento custoso.
Ao realizar uma analise de viabilidade ele se depara com uma relação custo beneficio que resulta não ser o investimento compensador.
Entretanto, mesmo sendo um investimento compensador, há casos de proprietário que não dispõe de volume de recursos próprios nem de terceiros para tal empreitada e acaba desistindo da operação.
O resultado é que o imóvel, seja uma área nua ou uma edificação, fica abandonado, sujeita a invasões.
Percebendo essa oportunidade certas lideranças enxergaram um negocio.
A invasão não tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para que busquem uma solução, como dizem essas lideranças.
Se essas lideranças quisessem de fato resolver o problema de moradia agiriam com outras ações e não com invasões.
Na verdade há uma indústria de invasão que interessa a muitos.
Realmente a culpa pelas invasões é de Boulos e outras lideranças políticas partidárias que lucram tanto politicamente com ações desse tipo, amealhando votos nas eleições para si ou para membros do partido, como lucram financeiramente, pois cobram "alugueis" dos inquilinos invasores.
Por incrível que possa parecer, em alguns casos, há a conivência ate do proprietário de imóvel.
Porque dentro do manual da industria da invasão há um capitulo que trata da negociação com o proprietário do imóvel para indeniza-lo pela invasão e obter o titulo de propriedade, com anuência da Justiça.
A liderança ai atua como se fosse um incorporador imobiliário e tem seu lucro assegurado.
As razões que alguns proprietários são levados a participar desse conluio já foram enunciadas acima, na busca de uma solução para uma destinação imobiliária para sua propriedade.
Mas, ha outros culpados.
Os donos dos imóveis que os deixam desocupados e não tomam providencias imediatas no sentido de tirar os invasores de sua propriedade.
Quando é uma propriedade privada ate tentam.
Mas, quando é uma propriedade publica, ai não há quem o faça.
Da trabalho!
E afinal, justifica a burocracia, trata-se de um problema social.
E fica por isso mesmo.
So depois que acontece uma tragédia as autoridades hipócritas aparecem.
Cheias de preocupação, querem arrumar lugar para os invasores morarem, mandam comida, prometem mundos e fundos.
Mas onde estavam para não dar uma solução antes da tragédia? 
O fato é que daqui a alguns dias, quando o assunto se esvair da mídia,  ninguém mais lembrara.
Caiara no esquecimento.
Só os vizinhos prejudicados que vão arcar sozinhos com seu prejuízo é que irão se lembrar por muito tempo. 
Daqui outros tantos dias novas invasões serão feitas. 
Outros tantos prédios invadidos aguardam a vez de uma nova tragédia. 
Que fatalmente acontecera devido as questões de inabitabilidade do imóvel.
E esse ciclo se renovará.
Na linha de outros culpados a coisa segue.
Mesmo quando o proprietário de um imóvel invadido pede reintegração de posse ai é o Poder Judiciário que se omite de sua obrigação de defender o direito constitucional de propriedade.
Com suas decisões abusivas permitem que invasores se mantenham indefinidamente ocupando uma propriedade que não lhes pertence. Justificam suas decisões como sendo uma ação social.
Não!
Não senhores juízes, permitir uma invasão não é ação social, mas esbulho!
Não compete ao Poder Judiciário resolver problema social com chapéu alheio.
Evidentemente que ha um problema social a ser resolvido.
As autoridades não podem ficar omissas.
A solução escolhida pelo Poder Executivo é construir moradias populares e financia-las.
Mas, também não ó é.
Parte dessas moradias não são custeadas pelo morador.
São dadas.
A maioria não tem condições financeiras de pagar.
Ai a conta não fecha.
O estado não tem recursos suficientes para dar um imóvel para todos que se apresentem como incapacitados de custear sua moradia.
Que na verdade não é dinheiro do estado.
Mas de nos contribuintes.
Ou seja estamos pagando imposto para que políticos deem moradia popular e depois recebam votos por isso.
Como, por enquanto, não somos um país comunista, o adequado seria o estado proporcionar condições para que essas pessoas trabalhassem e pagassem sua moradia, como todos os demais fazem.
Entretanto não interessa ao político que hoje esta no poder acabar com a miséria através do trabalho e da educação.
Perderiam votos de cabresto.
O resumo é que a exploração da miséria dá voto.
Voto que acaba elegendo gente desonesta, populista e irresponsável.
A nós resta pagar a conta.
Ou tomarmos uma atitude!

sábado, 28 de abril de 2018

Pequenos Poderes




Estava no meu carro parado, aguardado o semáforo liberar o transito.
Olhei ao lado e vi um carro da Prefeitura com quatro pessoas dentro.
Percebi que, desde o motorista ate aquele que acreditei ser o chefe da missão, um ar de superioridade em seus olhares.
Fiquei pensado.
Sentem-se, dentro daquele carro, empoderados.
Mas, não apenas la.
Em seus postos de trabalho, em suas casas devem também se sentir donos de poder.
Os ocupantes do carro em questão não deviam ser nenhuma personalidade importante dentro da maquina publica.
Mas, tem pequenos poderes.
Poderes o suficiente para, em nome da Lei, de alguma forma, criar alguma dificuldade para o cidadão comum.
É verdade que há, poucos, mas há, que exercem sua função porque gostam do que fazem e o fazem para realmente ajudar o próximo seja ele quem for.
Não importa quem esta do outro lado.
Orientam corretamente e contribuem para que o cidadão ao final sinta-se bem atendido.
Gostam de servir.
A maioria, mesmo cumprindo sua função com regularidade, não tem uma postura de servir, mas de superioridade.
Sabem no seu intimo, que podem atrapalhar aquele que de alguma forma não simpatizarem.
Atrapalharão, também, quando identificarem uma oportunidade para levar alguma vantagem indevida.
Ai criam dificuldades para vender facilidades.
O contrario também acontece.
Podem ajudar alem de suas atribuições.
Quando identificam na outra pessoa alguém merecedora de seu beneplácito ajudam para satisfazer seu psique.
A pessoa merecedora deve ter, de alguma maneira, tocado seu sentimento de compaixão.
Ao final, sentem reconfortados porque fizeram um bem.
Podem ajudar também, ainda que não seja para obter alguma vantagem indevida, sob o ponto de vista de corrupção.
Quando determinado superior hierárquico, ou mesmo um colega de trabalho, ou algum político com quem tem relacionamento mais próximo solicita, ele atende bem.
A motivação é manter com o solicitante uma demonstração de laços de amizade firme, para que no futuro possa, quando precisar, solicitar alguma reciprocidade.
O semáforo abriu e fui embora sem ser tocado pelos pequenos poderosos.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A insegurança politica



Quando tramitava o julgamento de Lulla, seus seguidores esbravejavam que se Lulla fosse preso haveria uma grande revolta popular, que haveriam grandiosas manifestações e paralisações pelo pais.
Lulla foi julgado e condenado em duas instancias e hoje é um presidiário.
Nada disso aconteceu com a intensidade que ameaçavam.
É verdade que, de quando sua decretação de prisão, houve uma manifestação prolongada no sindicato dos trabalhadores.
Assim como pequenas e isoladas manifestações espalhadas pelo pais.
Mas, nada com expressão substanciosa.
Os que são contra Lulla e o PT então ficaram eufóricos.
Constaram que a ameaça dos PTistas não passava de uma basofia.
Entretanto, o jogo ainda não acabou.
Lulla e sua trupe continuam firmes na guerra politica.
Não desistiram nem se dão como perdedores. 
Estão determinados a voltar ao poder e instalar no Brasil uma ditadura "democrática" nos moldes da Venezuela e Cuba. 
Para que isso aconteça tem como objetivo reverter a decisão que condenou Lulla no Supremo Tribunal de Justiça.
Seus advogados estão empenhados nesse objetivo.
Tudo farão ate conseguir esse desiderato.
A militância PTista e os partidos satélites estão a cada dia surgindo com mais ameaças.Com mais manifestações que martelam que Lulla é um injustiçado, um preso politico.
Nunca podemos esquecer do ditado:
"Água mole em pedra dura tanto bate ate que fura."
Na medida que repetem isso como um mantra, essa mentira pode tornar-se uma verdade.
E os incautos acabar por se solidarizarem a Lulla.
Do outro lado, na oposição ao PT, não ha uma força capaz de derrota-lo.
Aqueles que eventualmente poderiam ser alternativa também estão envolvidos em corrupção.
Ou não tem potencial popular.
Ou não tem nenhuma chance de voz eloquente na mídia.
Assim, essa oposição a Lulla e ao PT é fraca.
Não é suficiente para anular a grande mentira que eles pregam.
Resta, então, aqueles que clamam por uma intervenção militar.
Que nunca acontece.
E dificilmente ira acontecer.
Ate porque se houver, os militantes do PT e satélites não aceitarão passivamente.
Irão resgatar a fantasia  de terroristas, que usaram no passado e estava escondida.
Não sera uma guerra nacional.
Eles contra nós.
Eles se entrincheirarão em varias localidades e perturbarão a ordem publica, trazendo intranquilidade a todos.
Tentarão criar um constante estado de guerra civil ate que cheguem ao poder pela força.
Evidentemente que os PTistas preferem a via democrática.
Não são tolos, ao contrario.
Perceberam que conseguem chegar ao poder convencendo os eleitores a votar neles.
Muito mais fácil e menos desgastante.
Principalmente agora que sentem o cheiro de uma vitoria nos tribunais a favor de Lulla.
Estão se sentindo mais fortes 
Mas, se o objetivo de tirar Lulla da cadeia não acontecer, não tem problema.
Outro sera colocado no lugar.
Quando ganhar, o primeiro ato seria conceder indulto presidencial a Lulla.
E dar-lhe um cargo equivalente a primeiro ministro.
Dai para frente, quem era contra Lulla sentira o sabor da vingança.
Que sera terrível!
Nesse momento reagiremos?
Como, se não estamos armados nem preparados para tal?
Ah! Mas tem o exercito!
Sera mesmo?
Acho que este estará do lado do vencedor.
Como ocorreu na Venezuela.
Parece um relato de um delírio, mas essa perspectiva esta mais próxima do que possamo imaginar.
Como evitar?
Temos que nos unir!
Temos que escolher lideranças com força suficiente para derrotar Lulla, o PT e seus comparsas.
Guerra é guerra!

sábado, 14 de abril de 2018

Confiança!



"Não adianta ter inflação baixa se não tem emprego!" - disse Eduardo Guardia, novo ministro da Fazenda.
Ele esta certo.
Continuam desempregados 12 milhões de potencias trabalhadores.
Vitimas do governo corrupto do Lullo PTismo.
Mas, esse governo se foi.
Promessas foram feitas pelo atual governo Temer.
Ações para restabelecer o crescimento foram desenhadas.
Mas não avançou como o esperado.
Na minha visão isso acontece por falta de confiança.
Confiança na Justiça.
Confiança nos políticos.
Confiança é a palavra chave.
Quem emprega e gera negócios são os empresários.
Não o governo.
Quando o empresario não confia numa nação, ha retração nos investimentos e consequentemente na economia.
Não deveríamos falar de roubalheira dentro do governo, pois em geral é pontual.
Acontece que no Brasil virou rotina...
Um pais com expressivo índice de corrupção acaba com a concorrência e privilegia poucos amigos del rey.
Mata empresas serias que não querem se submeter ao jugo de bandidos.
Gera desempregos.
Porque as empresas que são cooptadas não estão la para oferecer empregos e  serviços de qualidade.
O foco é participar do butim nos cofres públicos!
Fortunas privadas são levantados para os poucos que estão ao redor do poder.
Por outro lado a estrutura fiscal brasileira, do jeito que esta desenhada, cheia de privilégios, de "direitos" não esta no rumo certo.
Tornou o estado brasileiro num modelo comunista.
Um forte poder central que controla tudo.
E não sabe gerir nada.
Distribui migalhas ao povo, enquanto a nata do poder tem salários, privilégios e mordomias inadmissíveis em qualquer nação idônea.
O Brasil precisa de reformas estruturantes.
Tanto fiscais quanto morais.
Precisa de gente honesta assumindo o poder.
O estado cobra valores exorbitantes de impostos.
Entretanto não ha uma contrapartida de serviços de qualidade.
Grande parte dos valores arrecadados são drenados para custear funcionários públicos, leia-se políticos inclusos. 
É verdade que a operação Lava Jato colocou na cadeia um minguado numero de bandidos.
Um pouco mais de empresários e menos politicos.
Mas, a reação em defesa daqueles que ainda não foram atingidos cresce dia a dia.
Ha um crescente movimento dentro e fora do Judiciário, com o objetivo de que esse poder encontre saídas para que os bandidos que assaltaram os cofres públicos fiquem intocáveis.
E se não elegermos um Congresso renovado agora, esses políticos que ai estão no poder se reelegerão e farão leis que os protejam ainda mais.
Eles tem o poder da caneta!
Querendo ou não, o que vale é o que esta escrito nas Leis.
Temos que lembrar disso sempre.
E não esquecer que quem faz as Leis não é o Judiciário, mas o Legislativo!
O Judiciário só julga com base nas Leis!
Assim, se permitirmos que esses políticos envolvidos no crime se reelejam, simbioticamente o Legislativo e o Judiciário livrarão da cadeia todos esses bandidos.
Ai a resta a pergunta:
Quem terá coragem de investir num pais que a bandidagem esta no poder?
Triste sera nosso futuro se não agirmos com firmeza, determinação e confiança em construirmos um novo Congresso.

 

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A invasão de ruas de Curitiba próximo a sede da Policia Federal







Ao contrario do que alguns dizem, invasão não é liberdade de ir e vir!
Coisas bem distintas.
Uma coisa é ir, se manifestar livremente e voltar para suas casas.
Outra, como é o caso, são os militantes e contratados do PT irem e ficarem indefinidamente acampados.
Incomodando, sim, os moradores.
Que pagam seus impostos!
Como fica o direito dos moradores?
O direito de um termina quando começa o direito do outro.
Invadir o espaço publico em Curitiba, próximo a sede da Policia Federal, onde o presidiário Lulla cumpre pena a qual foi condenado não é tolerável nem admissível!
Como se não bastasse, os senadores do PT Lindberg e Gleice clamam desesperadamente para que mais pessoas adiram à invasão e mantenham uma vigília constante.
Imaginam, sei la, que resgatarão Lulla da cadeia.
Mas, ao contrario também do que muitos acreditam, esses PTistas são mais cães ladradores do que mordedores.
Essa tese ficou provada quando da farsa de Lulla para se entregar à Justiça.
Enquanto não surgiu uma voz de autoridade para botar ordem na bagunça, eles se sentiam confortáveis.
Quando Moro ameaçou prender Lulla preventivamente em outro processo que ele responde, com base na desobediência à Justiça, eles imediatamente mudaram de ideia.
Essa mesma senadora Gleice, que bradava aos quatro ventos que Lulla nunca iria se entregar, na meia hora dada para a rendição, deu um giro de 180º.
Ela subiu no palanque e avisou que Lulla ia se entregar, sim, e que nenhum manifestante impedisse esse ato.
E Lulla se entregou!
Então, pra mim, o que esta faltando pra esses vagabundos é autoridade!!!
Eles tem medo, sim, quando a autoridade é firme.
Ficam calminhos na hora!
Restabeleça-se a ordem publica e desocupem as ruas.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

A explicação técnica do por que ainda ha pessoas defendendo o Lulla.





O texto a seguir não é de minha autoria.
Por concordar integralmente assino em baixo


Leon Festinger – 1919-1989, psicólogo americano e pesquisador do MIT e de Stanford tem a resposta do por que ainda ha pessoas defendendo o Lulla.

FESTINGER desenvolveu o conceito de dissonância cognitiva e estabeleceu as formas adotadas pelos indivíduos para aplacá-la.

Segundo ele, as pessoas naturalmente buscam equilíbrio e consistência em suas ações e crenças.
Quando uma pessoa vivencia dois conjuntos contraditórios de crenças, ideias, valores ou comportamentos, ela entra num estado de “desconforto mental e estresse psicológico”.
Devido à necessidade de equilíbrio, essa inconsistência na compreensão da realidade fará o indivíduo procurar mecanismos de redução dessa dissonância.
Para Festinger, quando um indivíduo se defronta com uma situação em que experimenta suas crenças seus e valores serem desacreditados pelos fatos, ele pode reagir simplesmente mudando sua compreensão da realidade e aceitando que seu próprio comportamento ou posicionamento precisam ser mudados.
Porém, muito frequentemente, esse indivíduo “fará um enorme esforço para justificar a manutenção de sua perspectiva” distorcendo, rejeitando ou tentando desacreditar as informações que conflitam com suas crenças presentes.
Em resumo, aplicando a teoria à questão em foco, quando um líder é desmascarado pelos fatos, muitos seguidores têm a coragem de admitir que foram enganados e passam a uma posição crítica.
Mas parte deles se ocupará em tentar justificar seu suporte por meio de uma ou da combinação das linhas de ação que seguem:
1) racionalizar e distorcer a realidade (“são todos iguais”, “a corrupção já existia antes”, “a Justiça é enviesada”, “fez muito pelos pobres”, “será transformado em mártir”, “isso é perseguição política”);
2) ignorar os fatos (“não quero mais saber de política”, “não leio os noticiários”);
OU
3) negar as informações (“isso tudo é mentira”, “não acredito nas notícias”, “não há provas”).
Reagindo dessas três formas, esses indivíduos reduzem a dissonância cognitiva e prosseguem se equilibrando entre dois conjuntos antagônicos de valores, mas desconsiderando a realidade escancarada à sua frente e seguindo no apoio, a quem se mostrou objetivamente indigno de seus valores e crenças.
Infelizmente, como consequência, líderes enganadores e ardilosos se arrastam num patamar de poder e influência que não mais deveriam sustentar e, com isso, continuam a nos assombrar – e a assombrar nosso futuro – num momento em que já deveriam estar totalmente fora do jogo político.

domingo, 8 de abril de 2018

Enfim Lulla preso!




Lulla ao tomar conhecimento de sua ordem de prisão correu para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Agora, na condição de líder político de expressão nacional, imagina que revivera de maneira mais intensa o clima de sua prisão.
É verdade que quando Lulla foi preso, pela primeira vez, naquele abril de 1980 não houve uma reação popular, ate porque havia um governo que mantinha uma rígida Lei de segurança Nacional.
Alias o ato de sua prisão deu-se com base nessa Lei.
Assim como houve intervenção no sindicato, do qual era dirigente, aprovada pelo então Ministro do Trabalho, a quem os sindicatos estão subordinados.
Os tempos mudaram.
Hoje há liberdade de expressão, ate em demasia.
Mas, é melhor assim.
Hoje, também, Lulla tem expressão nacional e internacional, gostemos ou não.
Daí que Lulla acredita que terá intensa manifestação contra sua prisão.
Há quem diga Lulla foi para o sindicato também com outras intenções.
Parece que Lulla, estrategicamente, informou nos processos judiciais que esta sendo acusado que o sindicato é um de seus domicílios.
Com isso, entre as 18 horas e as 6 horas do dia seguinte, não pode ser preso.
Como se aproxima das 18 horas, Lulla se beneficiaria com isso e não seria preso a força hoje.
Essa seria a razão de postergar tanto sua rendição ao longo do dia.
Enquanto isso seus advogados tentam encontra uma saída jurídica para que não seja preso.
A farsa da rendição de Lulla a Polícia Federal dentro de um carro, com manifestantes impedindo sua saída do sindicato tem uma explicação.
O tempo todo lideranças PTistas, lideranças de partidos aliados e lideranças de movimentos, que se dizem populares, martelaram que Lulla não se entregaria.
Como estão de cabeça feita é óbvio que fariam essa resistência.
Com essa manobra Lulla posta-se como impedido de cumprir o mandato de prisão.
Manobra estratégica para mantê-lo em liberdade.
Mas, a meu ver, sindicato não é residência de ninguém.
Se confirmado deve haver uma investigação para pautar desvios de finalidade do sindicato.
De acordo com a CLT, que instituiu a organização sindical, são condições para o funcionamento do Sindicato aquelas descritas em seu art. 521, em especial os itens:
“d) proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas no art. 511, inclusive as de caráter político-partidário;
e) proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole político-partidária.”
Então o sindicato dos metalúrgicos do ABC ao recepcionar Lulla, não como um membro sindical, ate porque não exerce a função por aposentadoria por acidente, mas como um líder político esta em afronta ao que determina a Lei.
Entretanto nesse jogo de xadrez há uma inteligência do outro lado.
Quando Moro propôs uma prazo para que Lulla se entregasse, parece que sabia que isso não aconteceria.
Acreditava que Lulla faria toda a cena que fez.
Mas havia uma carta na manga, que pouco se aperceberam.
Lulla é réu de outros processos.
Na medida em que oferecesse resistência a ordem judicial poderia ter emitido contra ele um pedido de prisão preventiva, com base nessas outras ações.
Com isso sua esperada saída da prisão se tornaria mais complicada.
E o Ministério Público não perdeu tempo.
Pediu a prisão preventiva de Lula.
Moro mandou avisar que pode decretar.
Foi ai que o jogo mudou.
A Policia Federal mandou o recado que aguardaria por mais 30 minutos a rendição.
A Policia Militar aproximou-se do sindicato para garantir a ordem e assegurar a saída de Lulla do sindicato.
E acabar com essa farsa.
A casa caiu.
Os advogados determinaram a Lulla que se entregasse imediatamente.
E assim foi feito.
A presidente do PT, que tanto falava em Lulla não se entregar, subiu o palanque e pediu que os manifestantes não se opusessem a rendição de Lulla.
E Lulla foi caminhando ate uma viatura da Policia Federal e se entregou.

sábado, 7 de abril de 2018

O dia mais longo de Lulla



Finalmente saiu a determinação de prisão de Lulla no final da quinta feira dia 5 de abril, expedida pelo juiz Moro.
Moro concedeu prazo ate às 17 horas do dia seguinte, sexta feira, para que Lulla, espontaneamente, se entregasse à sede da Policia Federal em Curitiba.
Pela retórica do PT e aliados dificilmente ele ira ate Curitiba se apresentar.
Foi o que aconteceu.
Lulla ao invés de ir ao aeroporto se dirigiu ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Onde, em seguida, toda a militância PTista e simpatizantes montaram uma vigília de apoio com todo aparato de manifestação.
Viraram a noite de quinta para sexta com bravatas.
De acordo com a CLT, que instituiu a organização sindical, são condições para o funcionamento do Sindicato aquelas descritas em seu art. 521, em especial os itens:
“d) proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas no art. 511, inclusive as de caráter político-partidário;
e) proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole político-partidária.”
Então o sindicato dos metalúrgicos do ABC ao recepcionar Lulla esta em afronta ao que determina a Lei.
Lulla não é líder sindical.
Não é trabalhador afiliado, ate porque não exerce a função há anos, por aposentadoria por acidente de trabalho.
Esta no sindicato na condição de líder de um partido político, o PT.
A rigor, o Ministro do Trabalho, a quem os sindicatos devem se submeter, deveria tomar uma providencia.
Mas, não.
Como todos membros do governo Temer, esta calado.
Os advogados de Lulla nunca se colocarão contra ele se entregar.
Primeiro porque cometeriam uma ilegalidade.
Também porque lhes interessa que Lulla promova tantos quantos recursos sejam possíveis, para que possam cobrar dele os honorários.
Assim vão encher os tribunais de recursos.
Logo cedo os advogados de Lulla ingressaram com novo habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
As horas se passam e não chegam nunca as 17h00.
Nunca os minutos foram tão longos.
Pra mim já são 22 horas!
Meu relógio está lerdo?
Saiu o resultado do habeas corpus contra a prisão de Lulla.
Foi negado.
Vai dormir em cana hoje, pensam todos.
Regressiva em curso.
Nos tempos do Coronel Erasmo Dias, o camburão já estaria na porta do sindicato!
Não acredito que Lulla partirá para um confronto.
Ele deve se apresentar à sede da PF na Lapa, em São Paulo, no último minuto.
Toda essa movimentação política que seus correligionários fazem só serve para a narrativa petista de vitimização.
O mártir político!
Que não convence ninguém além deles próprios.
O discurso de vítima herói já está pronto.
"Para não causar mortes de inocentes ele se entrega".
Mas, já são 17h00 em Brasília.
Cadê o condenado preso?
Continua dentro do sindicato.
Parece que seus advogados agora negociam com a Policia Federal.
A tradição da policia brasileira, quando em situação de prisão, sem resistência armada, é negociar à exaustão.
Sou favorável ao entendimento.
Mas, sem abrir mão do princípio da autoridade.
A Policia Federal pode e deve negociar a rendição de Lulla.
Entretanto, o sindicato deveria ter um cerco policial, como ocorre em qualquer prisão de bandido.
Ouço no noticiário que a a Tropa de choque esta a caminho de São Bernardo do Campo!
Mas, não chega nunca!
Talvez as autoridades tenham considerado que seja mais conveniente não haver mais tumulto na prisão de Lulla.
Uma hora todos se cansam e a rendição é inevitável.
Alias essa é a técnica de negociação que aplicam.
O fato é que Lulla mais uma vez provou sua habilidade política.
Há um velho adágio que diz:
"Falem mal, mas falem de mim."
Lulla explorou magistralmente essa condição utilizando redes de televisão, com alto índice de audiência, por horas a fio.
De graça.
Quantos partidos políticos não dariam tudo para poder ter esse privilégio?
Evidentemente que Lulla não vai convencer nem a mim nem aqueles que pensam como eu penso.
Mas, aqueles que no passado tinham uma simpatia por ele e estavam afastados de sua influência podem mudar de opinião.
E voltar a apoia-lo.
A narrativa de vítima do sistema cola para essas pessoas.
Ele não escapará da cadeia.
Ele sabe disso.
Mas vai capitalizar ao máximo que puder para se cacifar e manter sua forte influência dentro e fora do PT.
Na verdade, Lulla não deixa de ja estar cumprindo a pena.
No caso "domiciliar".
Afinal ele não consegue sair de dentro do sindicato.
O que policia poderia fazer é cercar o sindicato e botar na portaria uma placa de CADEIA.
Afinal, todos que estão la dentro sabem que merecem estar em uma.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Flagrante do sol nascendo quando Lula abriu a janela....


Brasil 6 X Lulla 5



O Brasil venceu essa batalha.
Apertado, mas ganhou.
Lulla certamente sera preso em breve.
Que sirva de exemplo de que o Brasil mudou.
Mudou para melhor.
Não toleramos mais corrupção.
Queremos um Brasil mais justo e para todos.
Um Brasil que tenhamos certeza de que o bem prevalece sobre o mal.
Destaco o brilhante voto do ministro Luis Roberto Barroso.
Com muita didática nos proporcionou uma aula de direito.
De maneira cristalina defendeu a tese do papel que cabe a Justiça perante a população, que afinal é para quem deve servir.
Soube explicar o sentimento que todas as pessoas de bem desejam, mas que não tínhamos as palavras certas para nos expressar.
Entretanto, os ministros, que estão mais para sinistros, Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurelio, Dias Toffoli e o metido a sabido Celso de Mello mostraram que a guerra não esta ganha.
Esses ministros traidores da pátria, canalhas, que votaram a favor da impunidade, aliaram-se aos criminosos.
Não desistirão em sua ingloriosa batalha na contra mão da vontade popular. 
Desta forma, comemoremos a batalha ganha.
Mas, continuemos atentos na manutenção da Ordem e Progresso!

quarta-feira, 28 de março de 2018

A difícil tarefa de corte de privilégios



Para ricos e pobres o Brasil tornou-se o pais do vale tudo.
Quem realmente esta sujeito às leis é a classe media.
O sujeito rico que assalta os cofres públicos, quando é pego, de um jeito ou de outro, safa-se da cadeia.
Sempre tem recursos financeiros para pagar um bom e custoso advogado.
Assim como a sentença do juiz!
O sujeito pobre que comete seus delitos, também acaba safando-se da cadeia, seja pela péssima investigação policial, seja pela corrupção “pé de chinelo”.
A menos que cometa determinados crimes intolerados pela sociedade ou se isole do crime organizado, ai sim será esquecido preso.
Mas, de uma maneira geral do jeito como estão escritas as leis, a impunidade prevalece.
Esse comportamento da sociedade brasileira alastrou-se a ponto de fazer parte dele a apropriação do bem publico com naturalidade.
O fato é que a estrutura da maquina publica, em especial das castas de marajás que alem do salário privilegiado conquistam mais e mais privilégios, impuseram gastos impagáveis ao Orçamento Publico.
Como acabar com isso?
Não é fácil.
Se mexer com os pequenos houve uma resistência fabulosa, imagine quando mexer com os graúdos.
Veja a questão da previdência municipal da cidade de São Paulo.
Aqui não estamos falando dos marajás, mas da parcela do funcionalismo publico que tem salários dentro da normalidade.
É sabido que o déficit da previdência é de R$20,8 bilhões.
Como resolver isso?
Não precisa ser nenhum especialista no assunto para dar uma solução.
Qualquer sindico de prédio sabe muito bem como resolver o problema.
Ou corta despesa ou aumenta a receita.
No caso é impossível cortar despesas sem que se mexa nos direitos dos atuais e futuros aposentados e pensionistas.
Então tem que se mexer nos deveres.
E o dever é contribuir mais com o sistema de previdência.
Como o interessado no assunto é o próprio servidor publico nada mais do que razoável que caiba a ele custear essa conta.
Não adianta argumentos hipotéticos de que houve no passado desvios na conta da previdência e que determinou esse déficit atual.
Como num condomínio, quando há necessidade de aporte para custear as despesas que o sindico anterior fez, o sindico atual tem que cobrar um reforço de caixa dos condôminos.
Há uma hipótese que julgo mais real que é a de que o cálculo atuarial feito quando da implantação do sistema de previdência pode não estar mais compatível com a realidade atual.
Aliás, essa é uma das razões da reforma de Previdência Federal.
E o mundo todo mexeu em suas previdências por conta disso.
O fato concreto é que há esse déficit e ele precisa ser sanado.
Não fingindo que o problema não existe como fazem alguns vereadores que votam contra sem nem ao menos dar-se ao trabalho de estudar o assunto.
Esse assunto deve ser tratado com responsabilidade.
Pode vir a prejudicar o servidor publico no futuro.
O que fez o prefeito Doria?
Encaminhou um projeto de Lei para ser apreciado pela Camara Municipal aumentando o valor da contribuição dos servidores.
Houve uma revolta dos servidores contra a medida proposta.
A mais expressiva foi a greve dos professores e integrantes da Educação municipal.
Não que tenham força política mais articulada.
Sua força esta no fato de que professor desperta emoção no imaginário das pessoas.
Além do conhecido refrão de que recebem baixos salários.
Isso tudo os tornou vitimas da ação proposta pelo prefeito e provocou uma inquietação nos vereadores que acabaram mostrando-se em numero insuficiente para aprovar a medida.
E o projeto de Lei teve sua analise postergado por mais 120 dias.
Há outras propostas que devem ser consideradas.
Uma delas seria criar uma nova previdência para novos concursados que seria estruturada na capitalização individual de cada servidor, nos moldes da previdência privada, que funciona muito bem.
Isso resolve o problema para o futuro distante.
Outra seria vender patrimônio municipal em desuso para fazer caixa e reduzir o rombo.
Essa alternativa também não tem efeitos imediatos.
Proceder todo o processo de alienação de bem publico tem todo um protocolo legal a ser seguido e leva tempo.
Fora questionamentos que sempre aparecem contestando valores e escolhas dos imóveis.
Outra alternativa seria transferir 50% do valor que a prefeitura tem a receber pela divida ativa municipal.
Nesse particular alguns argumentos que os Bancos devem bilhões.
É verdade.
Realmente há uma divida inscrita e não paga.
E acusam o prefeito de não cobra-la.
É preciso entender que a cobrança de dívida pública não é, em tese, seletiva.
Mesmo porque a máquina pública age autonomamente.
Primeiro administrativamente por cobrança ordinária, através de notificações.
Acessoriamente há o Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), objetivando receber do contribuinte inadimplente de maneira facilitada.
Se mesmo assim os devedores não pagarem, atualmente, eles podem ter seu nome levado a protesto.
Quando nem uma dessas tentativas é suficiente para receber a prefeitura através da procuradoria vai tentar receber pela via judicial.
E há um interesse dos procuradores nisso.
Eles recebem a mais em seus salários a verba de sucumbência.
Ou seja, eles são os primeiros a querer que essa cobrança se efetive.
Mas, como sabemos, quando o assunto é Justiça, a cobrança está sujeita a todo tipo de recurso permitido pela Lei.
Independentemente do credor, o tramite na Justiça possibilita a procrastinação do pagamento.
Entretanto, os bancos e outros devedores contestam judicialmente a cobrança de Imposto Sobre Serviço de qualquer natureza, o ISS, pois de alguma forma acreditam não se enquadrarem nessa cobrança.
E essa discussão se arrasta por anos a fio.
Então se a Prefeitura não recebe não é porque o prefeito abre mão da cobrança.
Ao contrario faz esforços para receber.
Recentemente a PMSP fez um acordo com alguns bancos, abrindo mão da metade do valor cobrado, para receber parte dessa divida.
Finalmente, há uma proposta para reestruturar o Instituto de Previdência Municipal de São Paulo- IPREM, para que seja mais eficiente.
Todas essas medidas são importantes e devem ser consideradas na analise concreta pelos vereadores.
A única hipótese inaceitável é aumentar a carga tributaria do contribuinte.
Vamos aguardar quais serão os rumos que os vereadores irão tomar.

domingo, 25 de março de 2018

Todos somos trabalhadores




Como resposta a minha defesa da reforma da previdência municipal da cidade de São Paulo tenho recebido argumentos de que o funcionário publico esta sendo prejudicado.
Justo ele que é um trabalhador que da duro.
Como se eles fossem os únicos trabalhadores. 
Argumentos como esse são ofensivos a todos aqueles que acordam cedo, dão  duro igual ou mais a eles.
Não é porque é funcionário publico que é mais nem menos trabalhador do que qualquer outro.
Todos somos trabalhadores!
O fato é que todos nós estamos sofrendo as consequências do governo mais corrupto que foi esse governo do PT, que ficou 13 anos sangrando o dinheiro publico para enriquecimento do partido e da cúpula que governava. 
Arruinaram a economia brasileira.
Esses últimos anos foram terrivelmente anos de depressão econômica.
Destruíram o patrimônio da Petrobras.
Meteram o BNDES em financiamentos impagáveis, como aquele feito a Venezuela, que ja declarou insolvente.
Queimaram dinheiro publico que hoje nos faz falta.
Promoveram prejuízos fabulosos aos trabalhadores das estatais, através do assalto aos fundos de pensão da Petrobras, Banco do Brasil, Correios e outros.
Temos que nos posicionar contra todos esses governos corruptos e exigirmos a prisão de Lulla, o chefe da quadrilha. 
Mas, enquanto isso a administração publica continua.
Não da para parar e esperar todos esses bandidos serem presos. 
O orçamento publico precisa estar equilibrado para que a crise na administração publica não se deteriore ainda mais.
O fato é que muita gente perdeu o emprego graças à má e corrupta gestão Ptista. 
Muitas empresas fecharam.
Milhares perderam seus empregos!!! 
Mas, os funcionários públicos pensam que são inatingíveis!
Não aceitam perder um pouco de seu salario.
Insisto a repetir com o que aconteceu no Rio de Janeiro.
Os governantes, governador e deputados estaduais, de la não fizeram os ajustes necessários e hoje o estado esta quebrado! 
Desejamos que por aqui aconteça o mesmo? 
Eu não.
Aqueles que acreditam em contos de fadas vão quebrar a cara no futuro. 
Como os trabalhadores públicos fluminenses quebraram.
Ninguém é contra o trabalhador.
Ao contrario, temos que nos unir, enquanto população, e enxotar da vida publica todos esses políticos incompetentes e corruptos!

Entendendo um pouco do funcionamento do estado



Vejo muita discussão sobre reformas da previdência municipal, mas percebo que há um absoluto desconhecimento do que vem a ser administração publica.
Vou tentar trazer um pouco mais de luz, com o parco conhecimento que tenho de administração publica.
Talvez ajude-os a entender como funcionam as coisas e direcionar melhor suas revindicações e criticas.
Primeiro entendimento:
O poder publico é dividido em Executivo, Legislativo e Judiciário.
Cada um deles tem sua autonomia e independência.
Assim um governante do Executivo não pode interferir nas coisas do Judiciário ou do Legislativo.
Nem vice versa.
Então quando se fala que o Judiciário ou o Legislativo gastam muito, o que é verdade, é preciso saber que quem deveria ajustar esses gastos são os dirigentes desses poderes.
Ao contrario inventam mais e mais benefícios como o auxilio moradia dos juízes ou o salário de marajás de parte dos juízes. desembargadores, promotores, procuradores, no poder Judiciário.
Ou benefícios, nomeações, aposentadorias e tudo mais que se gasta em excesso do poder Legislativo.
E cobram mais e mais recursos do estado.
Entendido isso não adianta acreditar que um prefeito pode reduzir os gastos da Câmara de Vereadores.
Quem deve reduzir essas despesas são os próprios vereadores. Segundo entendimento:
Trata-se da obrigação de fazer do estado.
Nós como indivíduos ou empresas privadas podemos fazer tudo aquilo que quisermos fazer.
Desde que não infrinjamos a Lei.
O estado não pode fazer aquilo que o dirigente quer.
Ele so pode fazer aquilo que determina a Lei.
Assim, para que o prefeito, por exemplo, queira reformar a previdência dos funcionários públicos, ele so poderá fazê-lo após aprovar uma Lei.
Que é o que acontece no momento.
Cabe aos vereadores analisarem e aprovarem do jeito que foi formulada a Lei, se julgarem que é devida, ou fazerem ajustes que considerem importantes.
Sem esquecer, entretanto, que devem agir com responsabilidade.
Que é o que muitos não o fazem.
Terceiro entendimento
Responsabilidade fiscal
O estado tem um orçamento.
Que é definido por Lei.
E deve ser respeitado.
O orçamento é constituído por receitas e despesas.
As receitas são tudo aquilo que o estado arrecada com impostos e taxas.
As despesas são tudo aquilo que o estado gasta.
As receitas e despesas devem empatar.
Quando não empata ou há um déficit, que obrigara o estado a se endividar para que o orçamento empate.
Ou um superávit, que significa que o estado gasta menos do que arrecada.
Coisa que dificilmente acontece, visto que cada vez mais exigimos mais e mais despesas do estado.
Assim, quando há déficit ou o estado corta despesas ou vai atrás do contribuinte para arrecadar mais ou pede dinheiro emprestado.
Como estamos no limite de arrecadação, pois ninguém mais tolera pagar mais impostos, o recurso é endividar o estado.
Isso faz com que a divida publica cresça.
Mas, há um limite de endividamento.
Quando isso ocorre o dirigente precisa tomar uma atitude para não quebrar o estado, como ocorreu no Rio de Janeiro.
La o estado não tem mais capacidade de se endividar, pois não tem condições de obter empréstimos.
Resultado, o estado esta quebrado, pagando funcionários, pensionistas e aposentados, fornecedores com atrasos!
Isso aconteceu por irresponsabilidade dos governantes e deputados!
Assim, esta reforma da previdência foi a alternativa que o prefeito, como gestor responsável, identificou como uma expressiva fonte de despesa deficitária e que precisa ser ajustada.
E foi essa razão da propositura de Lei para tentar equilibrar este orçamento.
Ai alguns dizem que houve roubos e fraudes.
É verdade.
Deve ser combatida como vem sendo, por exemplo, através da Lava Jato.
Que recuperou uma parte do dinheiro roubado!
Mas, a corrupção esta de tal forma enraizada na cultura brasileira que não é um trabalho fácil.
Veja a dificuldade para prender determinados políticos que sabidamente reconhecemos como desonestos.
Há a possibilidade de infinitos recursos.
Evidentemente de quem tem dinheiro.
Porque isso também custa e caro.
Veja o caso emblemático de Lula que recorre ao Supremo porque tem dinheiro para custear esses milionários advogados.
Outros dirão, por que não se cobra os devedores do estado?
Isso é feito.
Mas, tem que ser feito obedecendo as Leis.
Nenhum governante pode invadir uma empresa devedora, armado, e exigir que paguem suas dividas com o estado.
Essa divida obedece a um protocolo de cobrança.
Primeiro administrativamente.
Inclusive há os Refis, que são medidas de cobrança que facilitam o pagamento de credores que não tem como pagar tudo de imediato.
E, se não houver sucesso na cobrança administrativa, ela é feita judicialmente.
Entretanto, na Justiça, como sabemos, as Leis permitem recursos e mais recursos protelatórios.
Muitas vezes muitas dessas empresas devedoras vão a falência antes que se consiga cobra-los.
Ai não tem de quem cobrar.
A divida morre.
Para encerrar não há como imaginar que ajustes não devam ser feitos.
Se não ocorrerem no caso municipal vai chegar a um impasse orçamentário de inclusive no futuro atrasar pagamentos como ocorre no estado do Rio de Janeiro.
Vou mais, acho que todo o estado brasileiro deva ser reformado por inteiro. 

As instituições estão podres!
Quem patrocinar essa reforma deve ter como objetivo buscar um equilíbrio maior no tamanho do estado.
Que hoje esta inchado.
Além de buscar um equilíbrio entre os salários dos servidores públicos e políticos para que não aja tamanha diferença salarial entre os servidores e políticos, como hoje temos.
Ai, talvez seja possível pagar salários melhores aos professores.

sábado, 24 de março de 2018

Reforma da Previdência: Privatiza tudo!




Tomei conhecimento de que o Tribunal de Contas da União detectou ineficiência na gestão dos fundos de pensão das estatais PREVI, do Banco do Brasil, da PETROS, da Petrobras e FUNCEF, da Caixa.
A ma gestão desses fundos trouxe um prejuízo de R$85 bilhões que os fundos deixaram de ganhar diante de investimentos, feitos pelos controladores, em projetos mal selecionados e com suspeita de fraudes.
Essa diferença foi obtida pela comparação do crescimento do patrimônio dos planos de previdência privada, aqueles que você vai num banco privado e faz, com os estatais.
Esses fundos são capitalizados parte com dinheiro publico, pagos pelas empresas estatais de quem os beneficiários são funcionários, e parte com contribuição desses beneficiários.
A meu ver, nada mais do que correto que eles próprios pudessem gerir ou pelo menos escolher quem faria a gestão de seus fundos.
Mas, não.
As autoridades nomeiam a diretoria desses fundos utilizando critérios políticos e não técnicos como deveria ser.
O resultado é este.
Agora, pergunto: como esta a gestão do INSS? 
Ou gestão dos fundos de aposentadoria do estado ou dos municípios?
Se nesses fundos onde o beneficiário está mais próximo a coisa esta assim, imagine no INSS que é um gigante sem transparência.
Minha sugestão para discussão é a de que privatizem o INSS, os fundos de aposentadoria publicos e os fundos de pensão.
Deixem a iniciativa privada fazer o que sabe fazer.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Mentira como argumento





Recebi o panfleto acima como resposta a meus argumentos contra a greve dos professores municipais.
Colocaram como titulo ESCLARECIMENTO!!!
Mas, não foi examente isso que pretenderam fazer.
Ao contrario.
Produziram mais um documento eivado de MENTIRAS!
Próprio daqueles que usam o sensacionalismo para comover os mais incautos com informações mentirosas e provocar neles a 
solidariedade aos que consideram injustiçados pela sociedade.
Lendo o panfleto como esta imediatamente aderimos "a causa".
O autor do panfleto nem se preocupou que os leitores de seu panfleto viessem a pesquisar as informações.
Contou com a preguiça dos leitores de checar a verdade.
Dai que as "fake news" cada dia mais prosperam.
Entretanto, ao cair na minha mão já fui analisando e respondendo.
A primeira frase começa com um enunciado verdadeiro.
Realmente os funcionários públicos... estatutários não tem FGTS.
Mas tem licença premio de 3 meses a cada 5 anos.
Que ser não exercida como "ferias" podem receber em pecúnia!! 
Entretanto, hoje, ha funcionários públicos CLTistas, que recebem os mesmos direitos trabalhistas de qualquer trabalhador da iniciativa privada.
Com um detalhe.
Dificilmente serão demitidos.
Mas, a frase  acaba com uma mentira estonteante.
"nem tem direito a seguro desemprego".
Que desemprego?
Eles entram e nunca mais saem!!!
Seguro desemprego é para aquele trabalhador CLTista que recebe uma ajuda do governo, por determinado período, quando perde seu emprego.
MENTIRA!  
A segunda frase so convence quem não é ou nunca foi empregado CLTista.
Quem recebe um salario ate R$1.693,72 tem descontado em seu salario 8% para o INSS. 
Quem ganha entre R$1.693,73 e R$2.822,90 tem descontado em seu salario 9% para o INSS.
E quem ganha acima de R$2.822,91  tem descontado em seu salario 11% para o INSS.
Fora que o empregador paga outros 20% sobre a folha de pagamento. 
De onde esse mentiroso tirou que o valor do INSS é 7%?
Já na frase "acrescente 27,5% de Imposto de Renda" deparamos com outra MENTIRA!
A alíquota de 27,5% é aplicada apenas sobre salários acima de R$4.664,68.
E não de forma generalizada como sugere o autor do panfleto.
Quem ganha menos a alíquota é progressiva e paga bem menos Imposto de Renda.
Foquemos na alíquota máxima de 27,5%, que o autor do panfleto afirma ser deduzida integral.
Ele se esqueceu que depois de aplicada a alíquota sobre o salario tem uma parcela a deduzir sobre o imposto calculado. 
Assim, quem recebe, por exemplo, R$5.000,00 não paga 27,5% integral.
Ou seja, não pagara de Imposto de Renda R$1.375,00, que seria o valor obtido com aplicação da alíquota.
Mas, pagara de Imposto de Renda R$505,64.
Isso porque sobre o valor calculado de imposto ha uma parcela de R$869,36 que deve ser deduzida do imposto a pagar!
Com o detalhe que, porcentualmente, esse valor é igual a 10% do salario e não 27,5%.
Argumentem sim, mas falem a verdade!!!

quarta-feira, 21 de março de 2018

Carta aos vereadores de São Paulo



Senhores vereadores que são contra a proposta da reforma da previdência municipal em São Paulo.
Peço sua atenção.
Para iniciarmos esse dialogo fique bem claro que aceito ser um direito seu ser contra.
Mas é inadmissível ser contra para agradar seu eleitorado.
Por mais comprometido com eles você esteja.
Ou ser contra porque é oposição ao governo.
Isso é molecagem!
Politica é defender seu ponto de vista, sem ser intransigente, compreender a gravidade da situação e dar solução.
E não simplesmente fechar os olhos, acreditando que a solução seja manter tudo como esta para ver como é que fica.
O problema na previdência municipal existe, quer voce, eu ou qualquer um queira ou não.
Então, qual é a sua proposta alternativa?
Diga.
Essa de ser contra e não apresentar uma outra proposta não é atitude responsável que se espera de um politico consciente e atual.
Aqui no nosso mundo real quando uma empresa esta em dificuldade financeira quem paga a conta são os donos, algumas vezes falindo, e os empregados, perdendo o emprego.
Aliás, isso vem acontecendo graças a irresponsabilidade fiscal do governo do PT nos últimos 13 anos.
Não é o cliente que vai ficar com pena de sua empresa e dar-lhe os recursos para sua recuperação.
Essa é a dinâmica do mundo real.
Esse pensamento permissivo que o estado é o "paizinho" dos funcionários públicos e os acalenta quando esta em dificuldades tem que acabar!
Basta de pagar tantos impostos e termos um retorno sofrível.
O funcionário publico recebe graças aos impostos que pagamos para nos servir.
E não para servir-se e trata-nos como tolos.
Então se para equilibrar o orçamento da previdência municipal for necessário ajustes que caiam em cima do servidor, sera em cima do servidor que devera ser feito.
Pensem em como faze-lo, por favor.
E orientem os professores em greve ha mais de 10 dias, que retornem imediatamente ao trabalho.
Não tem o menor sentido ficarem paralisados por tanto tempo.
Que se manifestem, sim.
Mas, sem prejudicar seus clientes, que são seus alunos, e que não tem nada a ver com esse problema.