domingo, 13 de maio de 2018

Desencanto na politica




Evidentemente que há um desencanto com a política no Brasil.
Isso ocorre por conta das denuncias de corrupção associada à perda do poder aquisitivo da população de menor renda e da classe média.
Essa insatisfação leva a uma série de erros de avaliação, como ocorreu, por exemplo, na eleição de Trump, nos Estados Unidos, e na opção pelo Brexit, no Reino Unido.
Esse sentimento “anti establishment” pode gerar um erro similar no Brasil.
Os “inimigos” da população, embora identificada nos políticos que ai estão, não serão derrotados por um único salvador da pátria, como presidente, ou um golpe militar.
No caso brasileiro há uma forte tendência em acreditar que se as Forças Armadas forem para o poder, tudo será resolvido milagrosamente.
Não é verdade.
Os militares já estiveram no poder e ao final entregaram o pais com uma hiperinflação, endividado e com uma classe política que se habituou ao “é dando que se recebe”, berço da atual corrupção.
Assim como é um equivoco acreditar que Bolsonaro, que é o candidato que tem mais chance de surfar na onda de revolta da população, é este salvador da pátria.
Não é.
Por uma simples razão.
Mesmo que fosse o melhor candidato, e não é, o futuro presidente continuara na mão dos atuais congressistas.
Terá que se submeter a eles se quiser governar.
Sem um Congresso renovado, de pouco adianta o melhor presidente.
Lembro que Collor também representou o papel de salvador da pátria e em razão de enfrentar o Congresso, foi cassado.
Dilma seguiu semelhante papel em sua segunda eleição.
A realidade é que a taxa de renovação do Congresso será baixa.
Aos novos candidatos faltarão recursos para a campanha.
Sem recursos dificilmente um candidato se tornará conhecido o suficiente para se eleger.
Isso é incontestável!
A dificuldade ocorre porque os atuais legisladores promoveram uma reforma política.
Saudada pelos incautos e pelos que dela se beneficiarão.
A reforma teve como objetivo favorecer os atuais congressistas, pois serão os únicos com acesso aos fundos partidários.
Isso sem contar com as reservas financeiras de alguns, que fizeram quando se locupletaram.
Uma coisa é certa.
Não podemos acreditar em utopias nem nos entregarmos ao conformismo de que tudo continuara como esta.
Nem uma nem outra posição mudara o estado de coisas.
Não devemos nunca nos esquecermos de que sem política não há democracia.
E sem democracia não há desenvolvimento.
Que o digam Venezuela, Coreia do Norte, Cuba, entre outros.
Não podemos demonizar a política.
Mas, sim aqueles que fazem politica com interesses escusos e sem interesse no bem comum.
Estes devem ser afastados.
Mas, a politica, nunca!
Ao contrario, temos que prestigia-la, selecionando e elegendo bons candidatos.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Geisel autorizou execução de presos políticos?



Saiu na Folha documento revelador sobre a participação de Geisel em mortes de presos politicos em seu governo.
Trata-se de uma noticia sensacionalista.
Primeiro porque esta fora de um contexto próprio da época.
Não que o defenda.
Apesar de ter duvidas sobre a legitimidade da pena de morte, em determinados casos de crimes hediondos ou cruéis, sou favorável.
Entretanto, entendo que não compete ao executivo decidir sobre a pena de morte de ninguém, sem um julgamento justo, com ampla defesa.
Evidentemente que num confronto com criminosos, seja da policia ou das Forças Armadas, se houver reação armada, é direito aos agentes revidarem e ate matarem o oponente.
Assim nunca poderia concordar com o que aconteceu de mortes praticadas em quarteis pelas Forças Armadas no período da ditadura militar.
Mas, vendo sob outro angulo, que acredito estar mais proximo do real, a posição de Geisel foi de cautela.
Tanto o é que quando houve o assassinato de Herzog Geisel demitiu o comandante do II exercito, em SP.
Sinal de que não concordava com isso.
Mas, como disse as circunstancias eram outras.
Geisel sucedeu Garrastazu, este sim, sanguinário.
Havia ainda dentro das Forças Armadas aquela vontade de continuar em luta permanente.
Mas, também Garrastazu agiu como um bom militar.
É sabido que qualquer militar no mundo tem como objetivo matar seu inimigo.
E matar inimigo é sem limites!
Assim Garrastazu agiu dentro da disciplina militar.
Por isso que não gosto de militar exercendo cargo politico.
Sua vocação é para guerra e não para paz!

quinta-feira, 10 de maio de 2018

O comunismo brasileiro






Depois dizem que não estamos caminhando para um comunismo, mas os fatos mostram exatamente o contrario.

Todo dia a burocracia pensa em mais uma alternativa para conceder benefícios sociais com recursos públicos ou promovendo cortesias com o chapéu alheio, impondo à iniciativa privada que arque com os custos da benesse concebida.
Talvez o intuito seja no sentido de compensar a falta de liberalismo econômico, que a própria burocracia asfixia.
Quando, na verdade, a burocracia deveria se preocupar na criação de condições mais favoráveis para que as empresas pudessem se desenvolver e empregar mais gente com um salario minimamente digno. 
Desta forma, não haveria necessidade de mais e mais benefícios sociais, que acabam virando permanentes.
O correto seria que determinados benefícios sociais fossem transitórios ou exceções para situações emergenciais. 
Mas, não.
A lista de benefícios sociais é imensa. 
E abrangente.
A novidade agora é na área de transporte.
Como se não bastasse a gratuidade no transporte terrestre para determinado contingente de pessoas, já concedido anteriormente, agora querem estender para passagens aéreas!
No final, alem dos impostos altíssimos, quem vai pagar mais essa conta é voce na compra da sua passagem.
Por outro lado, o direito à propriedade esta cada dia se mostrando mais insólido. 
Depois que foi instituído o principio da função social da propriedade em nossa legislação, alguns acreditam que isso supera o direito a propriedade.
Não é verdade.
Isso so acontece numa sociedade comunista.
A ideia que esta atras desse conceito é no sentido de disciplinar o uso da propriedade para o bem comum e ai sim suplantando o direito da escolha do uso individual.
Mas sem nunca usurpar do direito da propriedade.
No geral, cabe ao governo disciplinar o uso e ocupação do solo, direcionando os interesses da sociedade dentro de um planejamento urbano.
Ou utilizar a taxação maior do IPTU em razão de determinada propriedade usufruir dos serviços públicos disponibilizados apenas para especulação imobiliária.
O maximo que pode acontecer é a desapropriação indenizada, quando justificadamente for entendido da necessidade da tomada pelo estado de uma propriedade privada para alguma finalidade de uso coletivo.
Assim, cabe ao governo agir em nome do sociedade e não escancarar a porta para invasões de grupos.
Basta descuidar-se que surgem invasores.
E não pense voce que podem ser desalojados imediatamente.
A policia não pode retira-los sem mandato judicial.
Ai entra a Justiça.
Que, por sua vez, é lenta nas reintegrações de posse.
Muitas vezes alonga a discussão com sucessivos recursos protelatórios, por anos e anos.
O resultado é que provoca em alguns casos a desistência do proprietário, que acaba exaurido com o custo da demanda ou faz uma cordo espurio.
E mais uma vez a burocracia acaba por fazer cortesia com o chapéu alheio.
Ou, se o proprietário for determinado e tiver recursos para manter a ação, acaba tendo seu imóvel reintegrado, mas com graves consequências.
Como ha resistência dos invasores em se manter onde estão, muitas vezes essas reintegrações de posse causam destruição no patrimônio do invasor.
É verdade que graças ao conhecimento da demora no despejo, esses invasores acabam investindo seus parcos recursos na construção de moradias, por mais precárias que sejam.
E o miserável toma prejuízo, sim! 
Além de ter toda sua família jogada ao relento.
Essa situação é bem explorada pela mídia, causando comoção à população.
Assim, mais uma vez a burocracia vai buscar uma solução para os novos desabrigados.
E planos assistenciais, que nunca tornam-se soluções definitivas, são postos em pratica, aumentando a lista de benefícios sociais.
Nesse meio há, também, os oportunistas, que invadem propriedade publica para usa-las como se sua fossem.
Ao mesmo tempo, a burocracia que deveria cuidar do bem publico assiste passivamente, sem nada fazer para a retomada da posse.
Interessante é que nos discursos dos auto intitulados "esquerdistas" estes denunciam a  exploração da miséria pela burguesia, mas na realidade esta se mostrando do avesso.
Todas as invasões de propriedade seja publica ou privada estas tem um único proposito, que é  colocar miseráveis em suas ocupações para que as lideranças do "movimento" quadrilheiro possam enriquecer-se cobrando aluguel!
Por essas e outras, o Brasil não é o pais das oportunidades.
Mas o pais dos benefícios sociais!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Basta o presidente?


Teremos em breve eleições no Brasil.
Entretanto, nossa discussão fica restrita ao candidato a presidente.
Esquecemos dos deputados e senadores, para falar apenas no ambito do governo federal.
A escolha deles é tão ou mais importante
Porque um governo não é apenas um presidente.
Um Congresso comprometido com os destinos da nação é a peça fundamental para o avanço. 
Veja a questão do presidente Macri, na Argentina.
Ele se apresentou como a antítese ao populismo dos governos peronistas.
A esperança de uma renovação politica surgiu entre os argentinos que estavam cansados do governo corrupto e incompetente da familia Kirchner e do ranço de peronismo que la existia.
Passado os anos, ele agora sente na pele a dificuldade que é mudar as raízes arcaicas de um povo que acredita em milagres protecionistas e de outro de uma casta que suga insaciadamente os recursos de uma nação.
Não conseguiu viabilizar todas as necessárias reformas estruturais na Argentina.
O resultado é que o pais esta quebrado.
Vai ter que recorrer ao FMI para reequilíbrio das contas.
Sera criticado por todos.
E a porta de esperança dos demagogos populistas, que conduziram a essa situação, se abre pra que voltem como os "salvadores da pátria".
Assim a America Latina patina em seu erros e nunca sai do ostracismo que se meteu.

Os militares vão para o poder?

Conheço muitos amigos que insistem que a solução para o Brasil é uma intervenção das Forças Armadas.

Mas, vamos pensar.  
Voce esta imaginando que o militares vieram de Marte?
Não!! 
São daqui mesmo.
Eles são feitos pela mesma massa humana do nosso povo.
Como voce pode acreditar que são diferentes?
So porque tem um pouco mais de disciplina. 
No estabulo, os cavalos tambem são disciplinados.
E nem por isso servem para tomar conta do estabulo. 
Ha gente boa entre os militares?
Certamente que sim. 
Mas, não se chama Bolsonaro.
Ate porque Bolsonaro que esta no Congresso ha varias legislaturas nunca apresentou uma ideia renovadora.
Nem teve liderança para conduzir o Congresso.
Não adianta ele dizer que vai colocar A ou B, figuras expressivas,  como ministro. 
Nunca é tarde para lembrar que Dilma, no seu fatidico segundo mandato, nomeou nada menos do que Joaquim Levy, tido como o salvador da crise econômica que eclodia, mas que nada conseguiu fazer graças a incompetência e intromissão de Dilma.
Bolsonaro não fica nada distante de Dilma nesse quesito.  
O fato concreto é que Bolsonaro so conseguiu de destacar graças a outra figura insólida, a deputada Maria do Rosário, que colocou holofote sobre ele em discussões polemicas.
Independente de ser via eleição ou através de golpe de estado, nada de militar no poder.
A população civil é mais numerosa e pode perfeitamente oferecer alguem mais adequado para assumir o poder, via politica. 
Armas não mudam nada. 
So intimidam. 
E mais, o poder armado pode ser corrompido. 
Ou voce acha que na policia não tem corruptos? 
Procure enxergar sobre um prisma mais real. 
Leia a historia do Brasil dos ultimos 50 anos. 
Voce vai ver que os militares, leia-se Castelo Branco, fez o melhor governo.
Ele implantou diversas medidas institucionais que tornaram o Brasil mais moderno. 
Mas, ninguem se lembra dele.
Castelo queria fazer eleição livre apos seu mandato. 
Mas, não conseguiu.
Haviam outros militares retrogados, que tomaram o poder e a partir de 1968  tornaram o Brasil uma ditadura. 
Sim, porque a ditadura so se efetivou a partir de 1968.
Em 1965 houve eleição livre para governadores.
So não houve para presidente como deveria ocorrer.
Acontece que os militares governantes tiveram a sorte de haver petro dolares sobrando no mundo.
A preço baixo.
O que fizeram? 
Tomaram emprestado.
Foi graças a isso que se deu o famoso milagre do crescimento brasileiro. 
Essa é a imagem que voce guarda. 
Mas, repito, so existiu porque havia dinheiro facil. 
Identica situação que vivenciou Lulla em seu mandato. 
O Brasil tambem vivenciou um certo milagre economico.
No caso de Lulla este teve mais sorte. 
Foi através de exportação valorizada que trouxe dinheiro para o Brasil.
Não virou divida!
Dai que tambem que tem gente que lembra de Lulla, ate hoje, com boa recordação. 
Mas isso é outra historia.
O importante é lembrar que ao final, quando os militares devolveram o Brasil para eleições livres, entregaram um pais quebrado, com hiper inflação e com uma divida fenomenal! 
Mas, disso voce não lembra...

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Tragedia no Paissandu




Sobre o prédio invadido no centro de São Paulo, no largo do Paissandu, que desabou após um incêndio tenho o seguinte comentário a fazer.
Agora os lideres canalhas desses movimentos políticos, travestidos de movimentos sociais, somem.
Não apareceu um para se solidarizar aos desabrigados.
Mas, como surgiu essa questão de invasões?
Primeiro porque há imóveis abandonados ou sem uma destinação imobiliária adequada.
Isso ocorre por varias razões.
Há imóveis sujeitos a partilhas de herdeiros que não se entendem ou mesmo por desleixo do proprietário.
Ou mesmo aquele que aguarda uma especulação imobiliaria.
Mas há uma linha mestra que explica esse fenômeno.  
Tanto sob o ponto de vista legal como econômico financeiro.
Para que um proprietário realize de forma regular um empreendimento há um emaranhado de legislação que torna o investimento custoso.
Ao realizar uma analise de viabilidade ele se depara com uma relação custo beneficio que resulta não ser o investimento compensador.
Entretanto, mesmo sendo um investimento compensador, há casos de proprietário que não dispõe de volume de recursos próprios nem de terceiros para tal empreitada e acaba desistindo da operação.
O resultado é que o imóvel, seja uma área nua ou uma edificação, fica abandonado, sujeita a invasões.
Percebendo essa oportunidade certas lideranças enxergaram um negocio.
A invasão não tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para que busquem uma solução, como dizem essas lideranças.
Se essas lideranças quisessem de fato resolver o problema de moradia agiriam com outras ações e não com invasões.
Na verdade há uma indústria de invasão que interessa a muitos.
Realmente a culpa pelas invasões é de Boulos e outras lideranças políticas partidárias que lucram tanto politicamente com ações desse tipo, amealhando votos nas eleições para si ou para membros do partido, como lucram financeiramente, pois cobram "alugueis" dos inquilinos invasores.
Por incrível que possa parecer, em alguns casos, há a conivência ate do proprietário de imóvel.
Porque dentro do manual da industria da invasão há um capitulo que trata da negociação com o proprietário do imóvel para indeniza-lo pela invasão e obter o titulo de propriedade, com anuência da Justiça.
A liderança ai atua como se fosse um incorporador imobiliário e tem seu lucro assegurado.
As razões que alguns proprietários são levados a participar desse conluio já foram enunciadas acima, na busca de uma solução para uma destinação imobiliária para sua propriedade.
Mas, ha outros culpados.
Os donos dos imóveis que os deixam desocupados e não tomam providencias imediatas no sentido de tirar os invasores de sua propriedade.
Quando é uma propriedade privada ate tentam.
Mas, quando é uma propriedade publica, ai não há quem o faça.
Da trabalho!
E afinal, justifica a burocracia, trata-se de um problema social.
E fica por isso mesmo.
So depois que acontece uma tragédia as autoridades hipócritas aparecem.
Cheias de preocupação, querem arrumar lugar para os invasores morarem, mandam comida, prometem mundos e fundos.
Mas onde estavam para não dar uma solução antes da tragédia? 
O fato é que daqui a alguns dias, quando o assunto se esvair da mídia,  ninguém mais lembrara.
Caiara no esquecimento.
Só os vizinhos prejudicados que vão arcar sozinhos com seu prejuízo é que irão se lembrar por muito tempo. 
Daqui outros tantos dias novas invasões serão feitas. 
Outros tantos prédios invadidos aguardam a vez de uma nova tragédia. 
Que fatalmente acontecera devido as questões de inabitabilidade do imóvel.
E esse ciclo se renovará.
Na linha de outros culpados a coisa segue.
Mesmo quando o proprietário de um imóvel invadido pede reintegração de posse ai é o Poder Judiciário que se omite de sua obrigação de defender o direito constitucional de propriedade.
Com suas decisões abusivas permitem que invasores se mantenham indefinidamente ocupando uma propriedade que não lhes pertence. Justificam suas decisões como sendo uma ação social.
Não!
Não senhores juízes, permitir uma invasão não é ação social, mas esbulho!
Não compete ao Poder Judiciário resolver problema social com chapéu alheio.
Evidentemente que ha um problema social a ser resolvido.
As autoridades não podem ficar omissas.
A solução escolhida pelo Poder Executivo é construir moradias populares e financia-las.
Mas, também não ó é.
Parte dessas moradias não são custeadas pelo morador.
São dadas.
A maioria não tem condições financeiras de pagar.
Ai a conta não fecha.
O estado não tem recursos suficientes para dar um imóvel para todos que se apresentem como incapacitados de custear sua moradia.
Que na verdade não é dinheiro do estado.
Mas de nos contribuintes.
Ou seja estamos pagando imposto para que políticos deem moradia popular e depois recebam votos por isso.
Como, por enquanto, não somos um país comunista, o adequado seria o estado proporcionar condições para que essas pessoas trabalhassem e pagassem sua moradia, como todos os demais fazem.
Entretanto não interessa ao político que hoje esta no poder acabar com a miséria através do trabalho e da educação.
Perderiam votos de cabresto.
O resumo é que a exploração da miséria dá voto.
Voto que acaba elegendo gente desonesta, populista e irresponsável.
A nós resta pagar a conta.
Ou tomarmos uma atitude!

sábado, 28 de abril de 2018

Pequenos Poderes




Estava no meu carro parado, aguardado o semáforo liberar o transito.
Olhei ao lado e vi um carro da Prefeitura com quatro pessoas dentro.
Percebi que, desde o motorista ate aquele que acreditei ser o chefe da missão, um ar de superioridade em seus olhares.
Fiquei pensado.
Sentem-se, dentro daquele carro, empoderados.
Mas, não apenas la.
Em seus postos de trabalho, em suas casas devem também se sentir donos de poder.
Os ocupantes do carro em questão não deviam ser nenhuma personalidade importante dentro da maquina publica.
Mas, tem pequenos poderes.
Poderes o suficiente para, em nome da Lei, de alguma forma, criar alguma dificuldade para o cidadão comum.
É verdade que há, poucos, mas há, que exercem sua função porque gostam do que fazem e o fazem para realmente ajudar o próximo seja ele quem for.
Não importa quem esta do outro lado.
Orientam corretamente e contribuem para que o cidadão ao final sinta-se bem atendido.
Gostam de servir.
A maioria, mesmo cumprindo sua função com regularidade, não tem uma postura de servir, mas de superioridade.
Sabem no seu intimo, que podem atrapalhar aquele que de alguma forma não simpatizarem.
Atrapalharão, também, quando identificarem uma oportunidade para levar alguma vantagem indevida.
Ai criam dificuldades para vender facilidades.
O contrario também acontece.
Podem ajudar alem de suas atribuições.
Quando identificam na outra pessoa alguém merecedora de seu beneplácito ajudam para satisfazer seu psique.
A pessoa merecedora deve ter, de alguma maneira, tocado seu sentimento de compaixão.
Ao final, sentem reconfortados porque fizeram um bem.
Podem ajudar também, ainda que não seja para obter alguma vantagem indevida, sob o ponto de vista de corrupção.
Quando determinado superior hierárquico, ou mesmo um colega de trabalho, ou algum político com quem tem relacionamento mais próximo solicita, ele atende bem.
A motivação é manter com o solicitante uma demonstração de laços de amizade firme, para que no futuro possa, quando precisar, solicitar alguma reciprocidade.
O semáforo abriu e fui embora sem ser tocado pelos pequenos poderosos.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A insegurança politica



Quando tramitava o julgamento de Lulla, seus seguidores esbravejavam que se Lulla fosse preso haveria uma grande revolta popular, que haveriam grandiosas manifestações e paralisações pelo pais.
Lulla foi julgado e condenado em duas instancias e hoje é um presidiário.
Nada disso aconteceu com a intensidade que ameaçavam.
É verdade que, de quando sua decretação de prisão, houve uma manifestação prolongada no sindicato dos trabalhadores.
Assim como pequenas e isoladas manifestações espalhadas pelo pais.
Mas, nada com expressão substanciosa.
Os que são contra Lulla e o PT então ficaram eufóricos.
Constaram que a ameaça dos PTistas não passava de uma basofia.
Entretanto, o jogo ainda não acabou.
Lulla e sua trupe continuam firmes na guerra politica.
Não desistiram nem se dão como perdedores. 
Estão determinados a voltar ao poder e instalar no Brasil uma ditadura "democrática" nos moldes da Venezuela e Cuba. 
Para que isso aconteça tem como objetivo reverter a decisão que condenou Lulla no Supremo Tribunal de Justiça.
Seus advogados estão empenhados nesse objetivo.
Tudo farão ate conseguir esse desiderato.
A militância PTista e os partidos satélites estão a cada dia surgindo com mais ameaças.Com mais manifestações que martelam que Lulla é um injustiçado, um preso politico.
Nunca podemos esquecer do ditado:
"Água mole em pedra dura tanto bate ate que fura."
Na medida que repetem isso como um mantra, essa mentira pode tornar-se uma verdade.
E os incautos acabar por se solidarizarem a Lulla.
Do outro lado, na oposição ao PT, não ha uma força capaz de derrota-lo.
Aqueles que eventualmente poderiam ser alternativa também estão envolvidos em corrupção.
Ou não tem potencial popular.
Ou não tem nenhuma chance de voz eloquente na mídia.
Assim, essa oposição a Lulla e ao PT é fraca.
Não é suficiente para anular a grande mentira que eles pregam.
Resta, então, aqueles que clamam por uma intervenção militar.
Que nunca acontece.
E dificilmente ira acontecer.
Ate porque se houver, os militantes do PT e satélites não aceitarão passivamente.
Irão resgatar a fantasia  de terroristas, que usaram no passado e estava escondida.
Não sera uma guerra nacional.
Eles contra nós.
Eles se entrincheirarão em varias localidades e perturbarão a ordem publica, trazendo intranquilidade a todos.
Tentarão criar um constante estado de guerra civil ate que cheguem ao poder pela força.
Evidentemente que os PTistas preferem a via democrática.
Não são tolos, ao contrario.
Perceberam que conseguem chegar ao poder convencendo os eleitores a votar neles.
Muito mais fácil e menos desgastante.
Principalmente agora que sentem o cheiro de uma vitoria nos tribunais a favor de Lulla.
Estão se sentindo mais fortes 
Mas, se o objetivo de tirar Lulla da cadeia não acontecer, não tem problema.
Outro sera colocado no lugar.
Quando ganhar, o primeiro ato seria conceder indulto presidencial a Lulla.
E dar-lhe um cargo equivalente a primeiro ministro.
Dai para frente, quem era contra Lulla sentira o sabor da vingança.
Que sera terrível!
Nesse momento reagiremos?
Como, se não estamos armados nem preparados para tal?
Ah! Mas tem o exercito!
Sera mesmo?
Acho que este estará do lado do vencedor.
Como ocorreu na Venezuela.
Parece um relato de um delírio, mas essa perspectiva esta mais próxima do que possamo imaginar.
Como evitar?
Temos que nos unir!
Temos que escolher lideranças com força suficiente para derrotar Lulla, o PT e seus comparsas.
Guerra é guerra!

sábado, 14 de abril de 2018

Confiança!



"Não adianta ter inflação baixa se não tem emprego!" - disse Eduardo Guardia, novo ministro da Fazenda.
Ele esta certo.
Continuam desempregados 12 milhões de potencias trabalhadores.
Vitimas do governo corrupto do Lullo PTismo.
Mas, esse governo se foi.
Promessas foram feitas pelo atual governo Temer.
Ações para restabelecer o crescimento foram desenhadas.
Mas não avançou como o esperado.
Na minha visão isso acontece por falta de confiança.
Confiança na Justiça.
Confiança nos políticos.
Confiança é a palavra chave.
Quem emprega e gera negócios são os empresários.
Não o governo.
Quando o empresario não confia numa nação, ha retração nos investimentos e consequentemente na economia.
Não deveríamos falar de roubalheira dentro do governo, pois em geral é pontual.
Acontece que no Brasil virou rotina...
Um pais com expressivo índice de corrupção acaba com a concorrência e privilegia poucos amigos del rey.
Mata empresas serias que não querem se submeter ao jugo de bandidos.
Gera desempregos.
Porque as empresas que são cooptadas não estão la para oferecer empregos e  serviços de qualidade.
O foco é participar do butim nos cofres públicos!
Fortunas privadas são levantados para os poucos que estão ao redor do poder.
Por outro lado a estrutura fiscal brasileira, do jeito que esta desenhada, cheia de privilégios, de "direitos" não esta no rumo certo.
Tornou o estado brasileiro num modelo comunista.
Um forte poder central que controla tudo.
E não sabe gerir nada.
Distribui migalhas ao povo, enquanto a nata do poder tem salários, privilégios e mordomias inadmissíveis em qualquer nação idônea.
O Brasil precisa de reformas estruturantes.
Tanto fiscais quanto morais.
Precisa de gente honesta assumindo o poder.
O estado cobra valores exorbitantes de impostos.
Entretanto não ha uma contrapartida de serviços de qualidade.
Grande parte dos valores arrecadados são drenados para custear funcionários públicos, leia-se políticos inclusos. 
É verdade que a operação Lava Jato colocou na cadeia um minguado numero de bandidos.
Um pouco mais de empresários e menos politicos.
Mas, a reação em defesa daqueles que ainda não foram atingidos cresce dia a dia.
Ha um crescente movimento dentro e fora do Judiciário, com o objetivo de que esse poder encontre saídas para que os bandidos que assaltaram os cofres públicos fiquem intocáveis.
E se não elegermos um Congresso renovado agora, esses políticos que ai estão no poder se reelegerão e farão leis que os protejam ainda mais.
Eles tem o poder da caneta!
Querendo ou não, o que vale é o que esta escrito nas Leis.
Temos que lembrar disso sempre.
E não esquecer que quem faz as Leis não é o Judiciário, mas o Legislativo!
O Judiciário só julga com base nas Leis!
Assim, se permitirmos que esses políticos envolvidos no crime se reelejam, simbioticamente o Legislativo e o Judiciário livrarão da cadeia todos esses bandidos.
Ai a resta a pergunta:
Quem terá coragem de investir num pais que a bandidagem esta no poder?
Triste sera nosso futuro se não agirmos com firmeza, determinação e confiança em construirmos um novo Congresso.

 

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A invasão de ruas de Curitiba próximo a sede da Policia Federal







Ao contrario do que alguns dizem, invasão não é liberdade de ir e vir!
Coisas bem distintas.
Uma coisa é ir, se manifestar livremente e voltar para suas casas.
Outra, como é o caso, são os militantes e contratados do PT irem e ficarem indefinidamente acampados.
Incomodando, sim, os moradores.
Que pagam seus impostos!
Como fica o direito dos moradores?
O direito de um termina quando começa o direito do outro.
Invadir o espaço publico em Curitiba, próximo a sede da Policia Federal, onde o presidiário Lulla cumpre pena a qual foi condenado não é tolerável nem admissível!
Como se não bastasse, os senadores do PT Lindberg e Gleice clamam desesperadamente para que mais pessoas adiram à invasão e mantenham uma vigília constante.
Imaginam, sei la, que resgatarão Lulla da cadeia.
Mas, ao contrario também do que muitos acreditam, esses PTistas são mais cães ladradores do que mordedores.
Essa tese ficou provada quando da farsa de Lulla para se entregar à Justiça.
Enquanto não surgiu uma voz de autoridade para botar ordem na bagunça, eles se sentiam confortáveis.
Quando Moro ameaçou prender Lulla preventivamente em outro processo que ele responde, com base na desobediência à Justiça, eles imediatamente mudaram de ideia.
Essa mesma senadora Gleice, que bradava aos quatro ventos que Lulla nunca iria se entregar, na meia hora dada para a rendição, deu um giro de 180º.
Ela subiu no palanque e avisou que Lulla ia se entregar, sim, e que nenhum manifestante impedisse esse ato.
E Lulla se entregou!
Então, pra mim, o que esta faltando pra esses vagabundos é autoridade!!!
Eles tem medo, sim, quando a autoridade é firme.
Ficam calminhos na hora!
Restabeleça-se a ordem publica e desocupem as ruas.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

A explicação técnica do por que ainda ha pessoas defendendo o Lulla.





O texto a seguir não é de minha autoria.
Por concordar integralmente assino em baixo


Leon Festinger – 1919-1989, psicólogo americano e pesquisador do MIT e de Stanford tem a resposta do por que ainda ha pessoas defendendo o Lulla.

FESTINGER desenvolveu o conceito de dissonância cognitiva e estabeleceu as formas adotadas pelos indivíduos para aplacá-la.

Segundo ele, as pessoas naturalmente buscam equilíbrio e consistência em suas ações e crenças.
Quando uma pessoa vivencia dois conjuntos contraditórios de crenças, ideias, valores ou comportamentos, ela entra num estado de “desconforto mental e estresse psicológico”.
Devido à necessidade de equilíbrio, essa inconsistência na compreensão da realidade fará o indivíduo procurar mecanismos de redução dessa dissonância.
Para Festinger, quando um indivíduo se defronta com uma situação em que experimenta suas crenças seus e valores serem desacreditados pelos fatos, ele pode reagir simplesmente mudando sua compreensão da realidade e aceitando que seu próprio comportamento ou posicionamento precisam ser mudados.
Porém, muito frequentemente, esse indivíduo “fará um enorme esforço para justificar a manutenção de sua perspectiva” distorcendo, rejeitando ou tentando desacreditar as informações que conflitam com suas crenças presentes.
Em resumo, aplicando a teoria à questão em foco, quando um líder é desmascarado pelos fatos, muitos seguidores têm a coragem de admitir que foram enganados e passam a uma posição crítica.
Mas parte deles se ocupará em tentar justificar seu suporte por meio de uma ou da combinação das linhas de ação que seguem:
1) racionalizar e distorcer a realidade (“são todos iguais”, “a corrupção já existia antes”, “a Justiça é enviesada”, “fez muito pelos pobres”, “será transformado em mártir”, “isso é perseguição política”);
2) ignorar os fatos (“não quero mais saber de política”, “não leio os noticiários”);
OU
3) negar as informações (“isso tudo é mentira”, “não acredito nas notícias”, “não há provas”).
Reagindo dessas três formas, esses indivíduos reduzem a dissonância cognitiva e prosseguem se equilibrando entre dois conjuntos antagônicos de valores, mas desconsiderando a realidade escancarada à sua frente e seguindo no apoio, a quem se mostrou objetivamente indigno de seus valores e crenças.
Infelizmente, como consequência, líderes enganadores e ardilosos se arrastam num patamar de poder e influência que não mais deveriam sustentar e, com isso, continuam a nos assombrar – e a assombrar nosso futuro – num momento em que já deveriam estar totalmente fora do jogo político.

domingo, 8 de abril de 2018

Enfim Lulla preso!




Lulla ao tomar conhecimento de sua ordem de prisão correu para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Agora, na condição de líder político de expressão nacional, imagina que revivera de maneira mais intensa o clima de sua prisão.
É verdade que quando Lulla foi preso, pela primeira vez, naquele abril de 1980 não houve uma reação popular, ate porque havia um governo que mantinha uma rígida Lei de segurança Nacional.
Alias o ato de sua prisão deu-se com base nessa Lei.
Assim como houve intervenção no sindicato, do qual era dirigente, aprovada pelo então Ministro do Trabalho, a quem os sindicatos estão subordinados.
Os tempos mudaram.
Hoje há liberdade de expressão, ate em demasia.
Mas, é melhor assim.
Hoje, também, Lulla tem expressão nacional e internacional, gostemos ou não.
Daí que Lulla acredita que terá intensa manifestação contra sua prisão.
Há quem diga Lulla foi para o sindicato também com outras intenções.
Parece que Lulla, estrategicamente, informou nos processos judiciais que esta sendo acusado que o sindicato é um de seus domicílios.
Com isso, entre as 18 horas e as 6 horas do dia seguinte, não pode ser preso.
Como se aproxima das 18 horas, Lulla se beneficiaria com isso e não seria preso a força hoje.
Essa seria a razão de postergar tanto sua rendição ao longo do dia.
Enquanto isso seus advogados tentam encontra uma saída jurídica para que não seja preso.
A farsa da rendição de Lulla a Polícia Federal dentro de um carro, com manifestantes impedindo sua saída do sindicato tem uma explicação.
O tempo todo lideranças PTistas, lideranças de partidos aliados e lideranças de movimentos, que se dizem populares, martelaram que Lulla não se entregaria.
Como estão de cabeça feita é óbvio que fariam essa resistência.
Com essa manobra Lulla posta-se como impedido de cumprir o mandato de prisão.
Manobra estratégica para mantê-lo em liberdade.
Mas, a meu ver, sindicato não é residência de ninguém.
Se confirmado deve haver uma investigação para pautar desvios de finalidade do sindicato.
De acordo com a CLT, que instituiu a organização sindical, são condições para o funcionamento do Sindicato aquelas descritas em seu art. 521, em especial os itens:
“d) proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas no art. 511, inclusive as de caráter político-partidário;
e) proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole político-partidária.”
Então o sindicato dos metalúrgicos do ABC ao recepcionar Lulla, não como um membro sindical, ate porque não exerce a função por aposentadoria por acidente, mas como um líder político esta em afronta ao que determina a Lei.
Entretanto nesse jogo de xadrez há uma inteligência do outro lado.
Quando Moro propôs uma prazo para que Lulla se entregasse, parece que sabia que isso não aconteceria.
Acreditava que Lulla faria toda a cena que fez.
Mas havia uma carta na manga, que pouco se aperceberam.
Lulla é réu de outros processos.
Na medida em que oferecesse resistência a ordem judicial poderia ter emitido contra ele um pedido de prisão preventiva, com base nessas outras ações.
Com isso sua esperada saída da prisão se tornaria mais complicada.
E o Ministério Público não perdeu tempo.
Pediu a prisão preventiva de Lula.
Moro mandou avisar que pode decretar.
Foi ai que o jogo mudou.
A Policia Federal mandou o recado que aguardaria por mais 30 minutos a rendição.
A Policia Militar aproximou-se do sindicato para garantir a ordem e assegurar a saída de Lulla do sindicato.
E acabar com essa farsa.
A casa caiu.
Os advogados determinaram a Lulla que se entregasse imediatamente.
E assim foi feito.
A presidente do PT, que tanto falava em Lulla não se entregar, subiu o palanque e pediu que os manifestantes não se opusessem a rendição de Lulla.
E Lulla foi caminhando ate uma viatura da Policia Federal e se entregou.

sábado, 7 de abril de 2018

O dia mais longo de Lulla



Finalmente saiu a determinação de prisão de Lulla no final da quinta feira dia 5 de abril, expedida pelo juiz Moro.
Moro concedeu prazo ate às 17 horas do dia seguinte, sexta feira, para que Lulla, espontaneamente, se entregasse à sede da Policia Federal em Curitiba.
Pela retórica do PT e aliados dificilmente ele ira ate Curitiba se apresentar.
Foi o que aconteceu.
Lulla ao invés de ir ao aeroporto se dirigiu ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Onde, em seguida, toda a militância PTista e simpatizantes montaram uma vigília de apoio com todo aparato de manifestação.
Viraram a noite de quinta para sexta com bravatas.
De acordo com a CLT, que instituiu a organização sindical, são condições para o funcionamento do Sindicato aquelas descritas em seu art. 521, em especial os itens:
“d) proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas no art. 511, inclusive as de caráter político-partidário;
e) proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole político-partidária.”
Então o sindicato dos metalúrgicos do ABC ao recepcionar Lulla esta em afronta ao que determina a Lei.
Lulla não é líder sindical.
Não é trabalhador afiliado, ate porque não exerce a função há anos, por aposentadoria por acidente de trabalho.
Esta no sindicato na condição de líder de um partido político, o PT.
A rigor, o Ministro do Trabalho, a quem os sindicatos devem se submeter, deveria tomar uma providencia.
Mas, não.
Como todos membros do governo Temer, esta calado.
Os advogados de Lulla nunca se colocarão contra ele se entregar.
Primeiro porque cometeriam uma ilegalidade.
Também porque lhes interessa que Lulla promova tantos quantos recursos sejam possíveis, para que possam cobrar dele os honorários.
Assim vão encher os tribunais de recursos.
Logo cedo os advogados de Lulla ingressaram com novo habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
As horas se passam e não chegam nunca as 17h00.
Nunca os minutos foram tão longos.
Pra mim já são 22 horas!
Meu relógio está lerdo?
Saiu o resultado do habeas corpus contra a prisão de Lulla.
Foi negado.
Vai dormir em cana hoje, pensam todos.
Regressiva em curso.
Nos tempos do Coronel Erasmo Dias, o camburão já estaria na porta do sindicato!
Não acredito que Lulla partirá para um confronto.
Ele deve se apresentar à sede da PF na Lapa, em São Paulo, no último minuto.
Toda essa movimentação política que seus correligionários fazem só serve para a narrativa petista de vitimização.
O mártir político!
Que não convence ninguém além deles próprios.
O discurso de vítima herói já está pronto.
"Para não causar mortes de inocentes ele se entrega".
Mas, já são 17h00 em Brasília.
Cadê o condenado preso?
Continua dentro do sindicato.
Parece que seus advogados agora negociam com a Policia Federal.
A tradição da policia brasileira, quando em situação de prisão, sem resistência armada, é negociar à exaustão.
Sou favorável ao entendimento.
Mas, sem abrir mão do princípio da autoridade.
A Policia Federal pode e deve negociar a rendição de Lulla.
Entretanto, o sindicato deveria ter um cerco policial, como ocorre em qualquer prisão de bandido.
Ouço no noticiário que a a Tropa de choque esta a caminho de São Bernardo do Campo!
Mas, não chega nunca!
Talvez as autoridades tenham considerado que seja mais conveniente não haver mais tumulto na prisão de Lulla.
Uma hora todos se cansam e a rendição é inevitável.
Alias essa é a técnica de negociação que aplicam.
O fato é que Lulla mais uma vez provou sua habilidade política.
Há um velho adágio que diz:
"Falem mal, mas falem de mim."
Lulla explorou magistralmente essa condição utilizando redes de televisão, com alto índice de audiência, por horas a fio.
De graça.
Quantos partidos políticos não dariam tudo para poder ter esse privilégio?
Evidentemente que Lulla não vai convencer nem a mim nem aqueles que pensam como eu penso.
Mas, aqueles que no passado tinham uma simpatia por ele e estavam afastados de sua influência podem mudar de opinião.
E voltar a apoia-lo.
A narrativa de vítima do sistema cola para essas pessoas.
Ele não escapará da cadeia.
Ele sabe disso.
Mas vai capitalizar ao máximo que puder para se cacifar e manter sua forte influência dentro e fora do PT.
Na verdade, Lulla não deixa de ja estar cumprindo a pena.
No caso "domiciliar".
Afinal ele não consegue sair de dentro do sindicato.
O que policia poderia fazer é cercar o sindicato e botar na portaria uma placa de CADEIA.
Afinal, todos que estão la dentro sabem que merecem estar em uma.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Flagrante do sol nascendo quando Lula abriu a janela....


Brasil 6 X Lulla 5



O Brasil venceu essa batalha.
Apertado, mas ganhou.
Lulla certamente sera preso em breve.
Que sirva de exemplo de que o Brasil mudou.
Mudou para melhor.
Não toleramos mais corrupção.
Queremos um Brasil mais justo e para todos.
Um Brasil que tenhamos certeza de que o bem prevalece sobre o mal.
Destaco o brilhante voto do ministro Luis Roberto Barroso.
Com muita didática nos proporcionou uma aula de direito.
De maneira cristalina defendeu a tese do papel que cabe a Justiça perante a população, que afinal é para quem deve servir.
Soube explicar o sentimento que todas as pessoas de bem desejam, mas que não tínhamos as palavras certas para nos expressar.
Entretanto, os ministros, que estão mais para sinistros, Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurelio, Dias Toffoli e o metido a sabido Celso de Mello mostraram que a guerra não esta ganha.
Esses ministros traidores da pátria, canalhas, que votaram a favor da impunidade, aliaram-se aos criminosos.
Não desistirão em sua ingloriosa batalha na contra mão da vontade popular. 
Desta forma, comemoremos a batalha ganha.
Mas, continuemos atentos na manutenção da Ordem e Progresso!

quarta-feira, 28 de março de 2018

A difícil tarefa de corte de privilégios



Para ricos e pobres o Brasil tornou-se o pais do vale tudo.
Quem realmente esta sujeito às leis é a classe media.
O sujeito rico que assalta os cofres públicos, quando é pego, de um jeito ou de outro, safa-se da cadeia.
Sempre tem recursos financeiros para pagar um bom e custoso advogado.
Assim como a sentença do juiz!
O sujeito pobre que comete seus delitos, também acaba safando-se da cadeia, seja pela péssima investigação policial, seja pela corrupção “pé de chinelo”.
A menos que cometa determinados crimes intolerados pela sociedade ou se isole do crime organizado, ai sim será esquecido preso.
Mas, de uma maneira geral do jeito como estão escritas as leis, a impunidade prevalece.
Esse comportamento da sociedade brasileira alastrou-se a ponto de fazer parte dele a apropriação do bem publico com naturalidade.
O fato é que a estrutura da maquina publica, em especial das castas de marajás que alem do salário privilegiado conquistam mais e mais privilégios, impuseram gastos impagáveis ao Orçamento Publico.
Como acabar com isso?
Não é fácil.
Se mexer com os pequenos houve uma resistência fabulosa, imagine quando mexer com os graúdos.
Veja a questão da previdência municipal da cidade de São Paulo.
Aqui não estamos falando dos marajás, mas da parcela do funcionalismo publico que tem salários dentro da normalidade.
É sabido que o déficit da previdência é de R$20,8 bilhões.
Como resolver isso?
Não precisa ser nenhum especialista no assunto para dar uma solução.
Qualquer sindico de prédio sabe muito bem como resolver o problema.
Ou corta despesa ou aumenta a receita.
No caso é impossível cortar despesas sem que se mexa nos direitos dos atuais e futuros aposentados e pensionistas.
Então tem que se mexer nos deveres.
E o dever é contribuir mais com o sistema de previdência.
Como o interessado no assunto é o próprio servidor publico nada mais do que razoável que caiba a ele custear essa conta.
Não adianta argumentos hipotéticos de que houve no passado desvios na conta da previdência e que determinou esse déficit atual.
Como num condomínio, quando há necessidade de aporte para custear as despesas que o sindico anterior fez, o sindico atual tem que cobrar um reforço de caixa dos condôminos.
Há uma hipótese que julgo mais real que é a de que o cálculo atuarial feito quando da implantação do sistema de previdência pode não estar mais compatível com a realidade atual.
Aliás, essa é uma das razões da reforma de Previdência Federal.
E o mundo todo mexeu em suas previdências por conta disso.
O fato concreto é que há esse déficit e ele precisa ser sanado.
Não fingindo que o problema não existe como fazem alguns vereadores que votam contra sem nem ao menos dar-se ao trabalho de estudar o assunto.
Esse assunto deve ser tratado com responsabilidade.
Pode vir a prejudicar o servidor publico no futuro.
O que fez o prefeito Doria?
Encaminhou um projeto de Lei para ser apreciado pela Camara Municipal aumentando o valor da contribuição dos servidores.
Houve uma revolta dos servidores contra a medida proposta.
A mais expressiva foi a greve dos professores e integrantes da Educação municipal.
Não que tenham força política mais articulada.
Sua força esta no fato de que professor desperta emoção no imaginário das pessoas.
Além do conhecido refrão de que recebem baixos salários.
Isso tudo os tornou vitimas da ação proposta pelo prefeito e provocou uma inquietação nos vereadores que acabaram mostrando-se em numero insuficiente para aprovar a medida.
E o projeto de Lei teve sua analise postergado por mais 120 dias.
Há outras propostas que devem ser consideradas.
Uma delas seria criar uma nova previdência para novos concursados que seria estruturada na capitalização individual de cada servidor, nos moldes da previdência privada, que funciona muito bem.
Isso resolve o problema para o futuro distante.
Outra seria vender patrimônio municipal em desuso para fazer caixa e reduzir o rombo.
Essa alternativa também não tem efeitos imediatos.
Proceder todo o processo de alienação de bem publico tem todo um protocolo legal a ser seguido e leva tempo.
Fora questionamentos que sempre aparecem contestando valores e escolhas dos imóveis.
Outra alternativa seria transferir 50% do valor que a prefeitura tem a receber pela divida ativa municipal.
Nesse particular alguns argumentos que os Bancos devem bilhões.
É verdade.
Realmente há uma divida inscrita e não paga.
E acusam o prefeito de não cobra-la.
É preciso entender que a cobrança de dívida pública não é, em tese, seletiva.
Mesmo porque a máquina pública age autonomamente.
Primeiro administrativamente por cobrança ordinária, através de notificações.
Acessoriamente há o Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), objetivando receber do contribuinte inadimplente de maneira facilitada.
Se mesmo assim os devedores não pagarem, atualmente, eles podem ter seu nome levado a protesto.
Quando nem uma dessas tentativas é suficiente para receber a prefeitura através da procuradoria vai tentar receber pela via judicial.
E há um interesse dos procuradores nisso.
Eles recebem a mais em seus salários a verba de sucumbência.
Ou seja, eles são os primeiros a querer que essa cobrança se efetive.
Mas, como sabemos, quando o assunto é Justiça, a cobrança está sujeita a todo tipo de recurso permitido pela Lei.
Independentemente do credor, o tramite na Justiça possibilita a procrastinação do pagamento.
Entretanto, os bancos e outros devedores contestam judicialmente a cobrança de Imposto Sobre Serviço de qualquer natureza, o ISS, pois de alguma forma acreditam não se enquadrarem nessa cobrança.
E essa discussão se arrasta por anos a fio.
Então se a Prefeitura não recebe não é porque o prefeito abre mão da cobrança.
Ao contrario faz esforços para receber.
Recentemente a PMSP fez um acordo com alguns bancos, abrindo mão da metade do valor cobrado, para receber parte dessa divida.
Finalmente, há uma proposta para reestruturar o Instituto de Previdência Municipal de São Paulo- IPREM, para que seja mais eficiente.
Todas essas medidas são importantes e devem ser consideradas na analise concreta pelos vereadores.
A única hipótese inaceitável é aumentar a carga tributaria do contribuinte.
Vamos aguardar quais serão os rumos que os vereadores irão tomar.