sábado, 16 de março de 2019

A monarquia de esquerda




Na política, o conceito que tenho de esquerda é de uma defesa de uma maior igualdade social, uma preocupação com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas.
Particularmente apoio esse conceito.
Mas, na pratica, vejo que os governos de esquerda que ai estão não seguem esse conceito.
As lideranças que detém o poder adotaram esse conceito em seus discursos apenas para chegar ate ele.
Assim como o fizeram com o sistema democrático.
Usaram-no para chegar ao poder.
Depois viraram todos ditadores!
E aniquilaram a oposição.
Basta observar Venezuela, Cuba, Coreia do Norte...
O que vejo, na realidade, é que se trata de uma espécie de monarquia absoluta ao estilo medieval.
Aliás, na Coreia do Norte a sucessão já esta no neto.
Em Cuba foi de Fidel para seu irmão.
Na Venezuela o ditador Chaves ungiu seu sucessor Maduro.
Como nas monarquias absolutas do passado o rei atual considera o país sua propriedade privada.
E as pessoas que vivem nele são seus inquilinos.
E são obrigadas a pagar um tipo de aluguel ao rei. 
Pois é exatamente assim que os governos de esquerda se portam.
Não há uma preocupação real com o povo.
Deles querem arrecadar impostos para manter a Corte.
Ou se não cobram impostos, tudo o que é produzido no país lhes pertencem.
Observo também destroem a economia que o pais tinha antes dessas pragas chegarem.
Seja pela incompetência gerencial.
Seja pelo assalto incontido ao bem publico, como se esse fosse ilimitado.
Matam a galinha de ovos de ouro sem nenhuma preocupação com o futuro.
O resultado é que a população vive em condições precárias.
Enquanto a Corte vive com ostentação e riqueza.
Os novos Duques, Barões, Marqueses são os políticos que apoiam o ditador de plantão.
Assim como a alta cúpula de funcionários públicos que recebem régios salários, benefícios, aposentadorias e outros que tais, para servir aos interesses dos ditadores.
Aqui no Brasil, durante a transição ao modelo de esquerda, promovido pelo PT, havia ainda a figura dos Senhores Feudais.
Como os donos da JBS, cujo conglomerado aniquilou pequenos abatedores e frigoríficos, com o apoio dos monarcas Lula e Dilma.
Assim como os donos das grandes empreiteiras de obras publicas que dominavam o mercado com exclusividade.
Chegou-se ao ponto de ate a serem ciceroneados no exterior pelo monarca Lula, que disponibilizava financiamentos do BNDES para que essas empresas se sagrassem vencedoras das licitações fraudulentas feitas nos governos estrangeiros do amigo del Rey.
Felizmente conseguimos desmontar esse projeto.
Do contrario estaríamos iguais à Venezuela.


quinta-feira, 14 de março de 2019

Por que Suzano chora?



Sobre o triste assassinato de Suzano, cabe uma reflexão.
Nada é por acaso.
O fato claro é que as famílias estruturadas como conhecíamos esta se desmanchando.
Mas, não é efeito do aquecimento global!
De certa forma era essa família tradicional que mantinha acessa o sentimento de civilidade e respeito ao próximo.
Não importava o status social.
Havia um relacionamento social respeitoso.
Hoje assisti-se alunos batendo em professores.
As autoridades não fazem absolutamente nada par evitar que isso se repita todo dia.
Acha-se natural e vamos em frente.
As razões que esta provocando a ruína da família são diversas.
Vai desde a luta pela igualdade da mulher, que acabou por joga-la no mercado de trabalho de maneira obrigatória, retirando-a ou restringindo-a das funções de zelar pela unidade da família.
Ate a necessidade de consumo exacerbada onde cada pessoa virou um objeto de consumo. 
As pessoas trocam de parceiros com uma velocidade incrível.
E jogam filhos no mundo.
Sem julgamento de mérito.
Não sou moralista de plantão.
Apenas observo os fatos.
E o fato é que o mundo mudou.
Entretanto, pouco se pensou em como substituir a família, ja que esse modelo veio para ficar.
Diante do fato de que a sociedade quer viver um novo conceito de família ou não tem filhos ou que se pense com responsabilidade numa estrutura alternativa de qualidade que possa educar os filhos. 
Alias a redução de filhos também é uma consequência dessa mudança de comportamento da sociedade.
Ah! Mas tem as creches.
Sim, é verdade.
Proliferam-se.
Antes era direcionada para as classes mais pobres.
Hoje, são utilizadas por todas classes sociais.
Jogam-se bebes, com meses de vida, num equipamento desses. 
As creches como estão estruturadas mostraram-se como uma solução precária.
Os valores da sociedade não são transmitidos de maneira adequada.
E quando o são é feito de maneira distorcida.
As ligações de afeto acabam por se perder.
Quando maiores e não podem mais usufruir das creches, são largados em casa sem nenhuma supervisão de um responsável habilitado.
Os pais acabam por se tornar estranhos aos filhos.
E vice versa.
Com isso acabou-se por criar uma nova geração de mimimis.
Não podem ser contrariados pela menor coisa, que se frustam profundamente.
Qualquer critica construtiva os ofende.
Eles são donos da sua verdade, que estão distorcidas da moral e costume que nos conduziram ate hoje, com relativo sucesso.
Trata-se de uma geração que vive um mundo de fantasia, impulsionada pelos videos games nos quais passam a maior parte do tempo de suas vidas.
E que acabaram por se tornar a sua realidade.
Onde tudo é possível acontecer.
Quando se perde, basta dar um "restart" que tudo começa do zero de novo.
Como se uma nova vida pudesse ressurgir a cada morte.
Mas, não estão isolados do mundo.
Formam-se grupos de amigos unidos pelo jogo que jogam.
Mas, se conhecem apenas virtualmente.
Não ha uma ligação física que nos torna humanos pela convivência. 
No futuro a evolução da especie poderá ate mudar esse comportamento.
Talvez estejamos em transição.
Ou vão para o crime organizado onde tem acesso a todas suas necessidades de consumo, que muitos pais não conseguem oferecer.
Ate pela crise econômica que vivemos.
O problema esta quando caem na realidade real.
Perdem o chão. 
Com isso, acabamos por criar monstros que fazem monstruosidades!

sábado, 9 de março de 2019

Um assassino inimputável?



Essa questão jurídica nacional de tornar inimputável determinadas pessoas, como os doentes mentais, é um absurdo.
Imagine um "serial killer".
Por algum acaso eles não tem uma doença mental?
Por obvio que tem.
Ninguém sai matando por ai seguindo um modus operandi tipico se não for um doente mental.
Nos USA, eles são condenados como qualquer assassino.
Mais, tem sua pena majorada por serem extremamente perigosos.
Aqui no Brasil temos que acabar com essa impunidade prevista no Código Penal.
Espertamente utilizada por advogados inescrupulosos para livrar da cadeia seus clientes abonados!.
Adélio Bispo pode ate ser doente mental.
Mas, não rasga nota de R$100,00!
Ao contrario, soube articular-se muito bem, fez todo um planejamento bem estruturado e executou com exito sua tentativa de assassinar o então candidato a presidente Jair Bolsonaro.
Ele tem que ser condenado e mantido preso!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A cultura da inflação



É impressionante como a cultura de correção monetária nos persegue.
Essa pratica só existe no Brasil, mesmo com inflação baixa.
Na nova Previdência pretende-se retirar a regra de reajuste pela correção monetária, que pasmem, esta na Constituição!!
E trata-la, quando for o caso de uma disparada de inflação, em Lei especifica.
Dai que já surgiram "defensores" de que se mantenha essa regra na Constituição.
É um absurdo!
Alias, na minha opinião, a Constituição deveria ter o minimo de artigos.
Deveria ter linhas mestras.
As especifidades deveriam ser tratadas em Leis especificas.
Do jeito que esta amarra o desenvolvimento do pais e tudo acaba tendo que ser julgado no Supremo Tribunal Federal
Que viraram o poder supremo do Brasil sem ao menos serem eleitos pelo povo!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Porque sou favorável a Nova Previdência



A discussão sobre a Nova Previdência promete um embate com um fim impossível de se prever.
Por mais que analistas tentem.
De um lado mobilizam-se as corporações da "elite" dos funcionários públicos, que prometem repetir, com mais truculência ainda, o sucesso conseguido no passado, quando conseguiram não ser atingidos pelas reformas.
Do outro lado, os auto intitulados representantes dos trabalhadores da iniciativa privada contam com a força da oposição politica.
Por ora estão calados, na espreita do momento certo para dar o bote.
Tem preparado todo um arsenal para inundar as mídias com argumentos mentirosos.
O objetivo é convencer a população de que não deve-se mexer na Previdência, pois iria prejudica-los.
Acreditam que com isso possam desmobilizar as manifestações a favor do projeto da Nova Previdência.
Entretanto não fica por ai.
Há um jogo politico sujo.
O objetivo maior é conseguir que não seja aprovado não porque não acreditem que é necessário.
Sabem que isso precisa ser feito.
No entanto, querem desgastar o presidente Bolsonaro.
Sem a aprovação da Nova Previdência Bolsonaro faria um governo fraco, sem recuperação econômica.
Como consequência teria reprovação popular.
A ponto de chegar-se a pensar num impeachment contra ele.
Como aconteceu com Dilma.
Entretanto ha no Congresso uma visão favorável a reforma.
Mas, não o suficiente para aprovar a Nova Previdência sozinhos.
Precisam que os demais sejam impelidos a votar, pela pressão das ruas.
O Congresso esta atento a reação popular.
O ponto crucial é esse.
Não podemos tolerar que a oposição consiga esvaziar a manifestação popular favorável ao projeto.
Ja o governo, que ganhou as eleições com a promessa de colocar em votação a Nova Previdência, portanto com cacife politico para isso, ao contrario continua sem lideranças que possam articular com mais eficiência os atos necessários para desconstruir os efeitos da força da oposição e convencer a maioria que estamos no caminho certo.
Temos que continuar mobilizados a favor da nova Previdência.
Por nós mesmos.
Precisamos que o Brasil saia definitivamente da recessão!

sábado, 23 de fevereiro de 2019

A nova Previdência


Essa situação que o Brasil vive hoje de altos salários para uma casta de funcionários públicos começou a acontecer a partir da Nova Republica.
Ate então os salários estavam em patamares aceitáveis.
Primeiro porque havia uma arrecadação menor.
Havia muita sonegação fiscal alem da carga tributaria estar em nível inferior ao que é hoje.
O Brasil começou a experimentar um crescimento maior em função de um aumento na produção, associado a melhora nas exportações.
Assim como um maior combate a sonegação.
Isso fez com que o PIB aumentasse e a arrecadação aumentasse.
Os políticos, com dinheiro arrecadado aumentando, resolveram aumentar as despesas do governo.
Nesse momento, a casta de funcionários públicos com maior poder de dissuasão, percebendo a oportunidade de poder aumentar seus rendimentos, no roldão de aumentos de despesas, começou seu lobby.
O discurso tinha como argumento o fato de que o estado não tinha bons profissionais porque pagava pouco para seus profissionais.
A ideia ganhou aderência na sociedade, que almejava um serviço de melhor qualidade.
Os políticos imediatamente acataram a ideia.
Ate porque incluíram-se como beneficiários desses aumentos.
Inaugurou-se ai um crescente aumento dos salários dessas castas.
Sem contudo haver nenhuma melhora expressiva nos serviços públicos.
O governo diante de mais despesas, que ele mesmo aprovou, viu-se com um problema de caixa.
Gastava mais do que arrecadava.
Ao invés de cortar despesas, trilhou pelo caminho mais fácil.
Aumentar os impostos.
Outras castas de funcionários públicos percebendo que também tinham direito a participar do butim, revindicaram aumentos.
E foram contemplados.
Outras castas, ainda não contempladas, pediram equiparação àqueles que lograram sucesso em suas revindicações.
E também foram contemplados com aumentos salariais reais.
Não foi apenas recomposição inflacionaria.
Eram aumentos que duplicaram, triplicaram os salários reais de determinadas categorias.
Mas, não ficaram satisfeitos com esses aumentos todos.
Queriam mais.
Diante da impossibilidade orçamentaria os políticos impuseram um teto salarial.
Na verdade era uma forma de justificar a não concessão de aumento, pois estava na Lei.
Mas, a força politica de determinadas castas, foi e é tanta que nem o teto respeitaram.
Inventaram mais e mais penduricalhos para terem salários de marajás!
Sem que os políticos tivessem coragem de impedir.
Como não o fizeram, uniram-se a eles.
Resolveram aderir ao subterfúgio e eles também ultrapassaram o teto com penduricalhos.
Ate chegar aos níveis salariais que hoje assistimos indignados.
Assim como às aposentadorias e pensões impagáveis.
Hoje o estado gasta praticamente o que arrecada para pagar esse custo insuportável.
Assim estamos diante de uma nova Previdência.
Que promete reduzir as diferenças existentes e buscar um equilíbrio nas contas fiscais.
É importante e devemos apoiar.
Mas, além disso o estado também precisa rever sua estrutura e acabar com os privilégios indevidos.
Mas, isso é assunto para outro presidente.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

A Crise que poderia ter sido evitada



Mais uma vez um presidente à beira de ser levado a votação no Congresso uma matéria importante, como é o projeto de reforma da Previdência, ve-se metido em uma crise que poderia ter sido evitada. 
La atras, Temer cometeu ato falho ao recepcionar, na surdina da noite, Joesly para tratar de assuntos que não diziam respeito aos rumos da nação.
Não havia o porque de uma reunião dessa.
O resultado foi que alem de receber processos criminais, Temer desgastou-se politicamente a ponto de não avançar na reforma da previdência. 
Agora Bolsonaro envolveu-se numa crise desnecessária com o ex-ministro Bebianno, aliado na campanha à presidente, com a interveniência de seu filho Carlos.
Carlos teria identificado uma traição de Bebianno através de vazamentos de informações de governo.
Anteriormente seu filho Eduardo num rompante inapropriado afirmou que com um cabo e um soldado fecharia o Supremo.
Nem original foi, pois Jânio Quadros, em rompantes próprios dele, disse o mesmo no passado.
Some-se a isso o caso Flavio que teve seu assessor Queiroz envolvido em suposto desvio de recursos publico através de cobrança de parte do salario de funcionários nomeados pelo então deputado estadual Flavio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Que ate hoje esta em investigação e sem uma conclusão que sepulte o caso.
O fato é que os filhos do presidente causam problemas ao governo.
Que tem pela frente decisões importantes e que precisam de apoio irrestrito de aliados que tem e que ainda precisa conquista-los.
Não é hora para brigas.  
Os filhos deveriam conter-se para o bem do Brasil.
Ou serem contidos pelo presidente Bolsonaro, como líder da família que é.
Mas, ao invés disso, o próprio Bolsonaro resolveu bater boca em mídia social com Bebianno.
O áudio vazado pela revista Veja apresenta uma discussão tola e não condizente com o cargo de presidente.
Parece discussão de moleques.
Bolsonaro deveria ter  agido mais com a razão do que com a emoção.
Nunca deveria ter respondido as provocações de Bebianno, por mídia social, como o fez.
Entendo que se utilize as mídias sociais como meio de comunicação, por serem mais ágeis.
Entretanto na politica a agilidade não combina com pressa.
As negociações politicas dependem de tempo para conversa e tempo para maturação.
Por mais que razões que o tivesse, no maximo, deveria te-lo chamado para uma conversa tete a tete.
E não a sós.
Deveria ter junto a ele outros assessores experientes para buscar um consenso e encerrar uma crise que nunca deveria ter começado.
Na politica tem-se que engolir sapos para conquistar um bem maior.
No caso a reestruturação da alquebrada estrutura econômica brasileira.
Aguardo que Bolsonaro tome o pulso e mostre a que veio.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Opinião sobre Justiça

Liberdade de expressão é assim mesmo.
Não pode ter limites.
Os USA adotam essa pratica saudável. sem contudo tolerar crimes de ódio.
Aqui no Brasil, estamos transitando nos últimos anos por um caminho perigoso de combate a liberdade de expressão punindo como crime o fato de eu não seguir a risca os mandamentos do politicamente correto.
Isso é colocar canga.
Isso é nos imbecilizar ainda mais.
É subjugar a capacidade de pensar e impedir de eu ser eu mesmo.
Quando manifesto uma opinião não estou cometendo nenhum crime de ódio.
Mesmo quando numa discussão acalorada uso de palavras preconceituosas, estou apenas extravasando uma raiva momentânea, que depois passa.
Sou humano!
Nada de motivação ao ódio contra ninguém!

Chega de improvisos.
Quem faz Lei é o Congresso.
Quem julga é a Justiça.
O STF não tem nada que legislar sobre caracterizar como crime a homofobia.
Ja ha Lei que trata de crimes de maneira geral.
Especificar mais um é ser prolixo em Leis.
E nada resolve quando a Justiça não julga e não manda prender.
Alias o STF tem mais soltado condenados ou suspeitos do que prendido!
E mais.
Se o Congresso, que representa a sociedade não votou é porque a sociedade não entende como necessário.
No STF não tem deuses do Olimpo que tudo podem e tudo sabem.
Não são o Papai Sabe Tudo!

Opinião sobre educação

Nacional

Ate que enfim o MEC e a Justiça vão investigar corrupção no MEC ocorridas no passado próximo.
O fato é que infestaram faculdades e universidades pelo Brasil afora.
Essas empresas de ensino tinham como único objetivo enriquecer seus donos.
Sim, porque ofereciam cursos de péssima qualidade e asseguravam diplomas universitários para muita gente que não merece nem um papel de pão.
A formula era perfeita.
Os alunos recebiam bolsas de estudos do governo.
E as empresas recebiam dos alunos esse dinheiro.
Ninguem queria ensinar.
E ninguem queria aprender!
Para os estudantes, pouco importava o ensino.
Era de graça!
Queriam o diploma.
Que servia para melhorar sua condição no emprego.
Esta entendo porque ocorre tanto desastre?
Ha uma horda de profissionais sem qualificação!


Paulistana

Prefeito Bruno Covas permita-me lhe dizer:
- Seja corajoso!
Não se submeta a essa greve de professores municipais.
Esses professores tem mais horas de greve do que urubu de voo.
Interessante que tiveram as ferias inteiras para se manifestar contra a reforma da previdência municipal..
Mas, não!
Sabe como é, ferias são ferias e tem que ser respeitadas.
Quem não tem que ser respeitados são os alunos.
Quer ja sofrem as consequências de uma educação de péssima qualidade.
Agora para completar a derrota no ensino publico municipal, não tem aulas.
Quem não estiver satisfeito que procure o RH.
Peçam demissão e procurem outro serviço que melhor lhes aprouver.
Ganhar sem trabalhar, para eles, parece que é a melhor opção.
Estão mal acostumados com administradores frouxos!
Esta cheio de gente querendo trabalhar.
Alias, voce ja esta contratando professores substitutos.
Ao final dessas contratações, demita todos aqueles que continuarem em greve.
Precisamos de administradores competentes e corajosos.
Basta de Xuxus no poder.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

A corrupção na fe





Numa pesquisa apenas em Abadiânia foi levantado que o estelionatário da fé João de Deus, tem R$20 milhões em propriedades.
Certamente tem outras tantas mais pelo Brasil afora, o que deve elevar ainda mais seu patrimônio.
O advogado dele rebate tal pesquisa alegando que o foco da investigação é abuso sexual e não seu patrimônio!
Mas, deveria também ser investigado seu patrimônio!
Toda essa riqueza foi construída pela pratica de fraude sobre aqueles fragilizados emocionalmente.
Alguns ate dirão que as pessoas fizeram doações a ele por livre e espontânea vontade.
Não é verdade.
Muita gente na condição de desespero iludiu-se com ele na esperança de uma cura fantasiosa e viu-se na obrigação de pagar por isso.
Convenhamos, esta mais do que na hora de combatermos mais este viés de corrupção.
Temos que impedir que os estelionatários da fé continuem enganando o povo.
Temos que desmascara-los todos!
Sabemos que estão todos bilionários, pois alem de tudo contam com imunidade fiscal, por tratar-se de instituição religiosa!
Basta de hipocrisia!

sábado, 22 de dezembro de 2018

A urgente reforma da previdência



Você que é funcionário publico entenda que é necessário fazer reforma na previdência, querendo você ou não.
Não fique se portanto como se o assunto fosse meramente discussão partidária.
Não acredite nas falsas promessas demagogas e populistas de lideres que agem apenas pra continuar no poder.
O fato é que sem recursos não sera possível gastar com previdência.
Entenda que o Orçamento é limitado.
Entenda que esse é um assunto que mexe com sua vida!
Não agora, mas no seu futuro!
Saiba que agindo inconsequentemente muita gente de outros países foi prejudicada. 
É importante ressaltar que aqueles que hoje estão aposentados ou são pensionistas nada ira mudar.
Então, você que esta nessa condição, não se posicione contra.
Digo mais, se você não apoiar, eventualmente, no futuro você mesmo poderá ter problemas para receber sua parte.
Então apoie a mudança.
Agora você que esta na ativa se você for contra e com sua ação a reforma não tiver a abrangência necessária, certamente, você que se aposentara no futuro, poderá ter sérios problemas para receber aquilo que fizeram você acreditar que seria seu por direito.
Ai nenhum partido politico que foi contra a mudança vai poder te ajudar.
A verdade é que os políticos que dirigiram o país, desde sempre, NUNCA tiveram a preocupação de formar um fundo previdenciário para fazer frentes às despesas com aposentadorias e pensão.
Não que isso resolvesse totalmente a questão.
Mas, o problema seria bem menor, se, alem de promover um fundo, não o depredasse.
Veja a questão da aposentadoria pelo INSS.
Embora houvesse um fundo, com contribuição tanto pelo empregado como pelos empregadores, hoje também faltam recursos.
Por quê?
Porque os governantes simplesmente gastaram parte desse fundo!!!!
Sim, uma parte foi gasta com investimentos.
Que deveriam retornar ao fundo com juros.
Mas, esses investimentos não retornam nem com o principal!
Outra parte expressiva foi gasta com o custeio da maquina publica.
Enquanto os gastos com as aposentadorias empatavam com os valores arrecadados nessa rubrica, a coisa fluía bem.
Mas, há algum tempo esse fluxo desequilibrou-se e hoje se gasta mais do que se arrecada nessa rubrica e o governo é obrigado a pegar o que se paga com impostos para custear essa despesa.
O resultado é que ou se resolve esse desequilíbrio ou praticamente o que se arrecada de impostos, no futuro não muito distante, servira pra cobrir apenas o custo com a previdência e da maquina publica.
Não teremos investimento nenhum.
E a coisa pode piorar!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Semana azeda

Na economia

Como acabou a irrigação do dinheiro publico brasileiro para países de interesse politico do PT, agora começamos a sentir o prejuizo.
Cuba formalizou o calote ao BNDES, não pagando parcela devida relativamente a construção do porto de Mariel pela Odebrechet.
E toma pagarmos com nossos impostos essa conta!
O que tem a dizer o presidiário de Curitiba, autor do financiamento?

Na Justiça

E a Justiça brasileira, não satisfeita com a insegurança jurídica provocada pelo solta e prende Lula, promovida pelo irresponsável Marco Aurélio, continua balançado o barco...
Novamente o mesmo juiz que havia suspendido a negociação Embraer-Boeing volta a se meter num assunto privado!
Ate quando permitiremos uma Justiça não cumpridora do seu papel de zelar pela segurança jurídica da nação?

sábado, 24 de novembro de 2018

A polemica indicação do ministro da educação




Com a indicação pelo presidente Bolsonaro de Ricardo Velez Rodriguez como futuro Ministro da Educação, o balanço do pêndulo que estava levando a educação para uma doutrinação esquerdista, que precisava ser estancada, volta agora mais para direita, para que no futuro aja um equilíbrio e a escola volte a fazer o que sempre deveria ter feito: Ensinar.
Além, é obvio, de apresentar todo o espectro político para que o estudante tenha uma visão universal e não uma visão partidária da política.
Só o descortinamento da discussão sobre o assunto já é um avanço, pois estávamos entorpecidos e calados.
Entretanto, essa situação vem de longe.
Em 2002 quando fui coordenador de um curso pré vestibular gratuito, promovido por uma fundação na USP, voltado a estudantes selecionados na rede publica, tive que demitir um professor de historia, que ao invés de lecionar a matéria, estava fazendo proselitismo a favor do PT!
Descobri porque no feedback que os estudantes faziam diariamente para avaliar os professores, alguns começaram a reclamar da atitude dele.
Mas, nas escolas publicas essa atitude não só é tolerável como incentivada pelo Sindicato PTista dos professores!
Parece que isso vai acabar!

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A lenda da medicina alternativa chinesa como soluçao para a medicina na China de Mao Tse Tung




No mundo ocidental se espalhou a fama da medicina alternativa chinesa como a panaceia para todos os males.
Defensores dessa medicina alternativa alegam que essa sabedoria antiga foi e é de uso comum por toda a China.
E que o mundo ocidental está se conscientizando de seu valor.
Céticos dessa posição apontam que a medicina alternativa era utilizada apenas em áreas rurais chinesas onde os tratamentos convencionais não estavam disponíveis, e tornou-se popular porque era barata, não porque era eficaz.
A história real traz uma perspectiva interessante a ambos pontos de vista.
Por volta do meio do século XX acontecia na China a Revolução Cultural de
Mao Tsé-Tung.
No início deste período, a maioria dos chineses era uma das populações mais isoladas do mundo.
Desconheciam a chegada das inovações modernas.
Viviam inconscientes do que se passava em se tratando de ciência e tecnologia.
Suas visões de mundo eram dominadas pelas tradições locais.
A medicina raramente era vista por qualquer uma dessas populações.
Quando alguém adoecia, tratamentos tradicionais baseados em séculos de crenças não-científicas eram o que conheciam e aplicavam.
Enquanto isso, na maioria dos centros industrializados de população do mundo, incluindo as grandes cidades da China, hospitais praticavam medicina de ponta.
Em 1949, a Academia Chinesa de Ciências era uma das principais instituições de pesquisa do mundo em ciências da vida e medicina.
Uma diferença que você veria entre hospitais chineses e hospitais de outros países era o uso da acupuntura, que era e ainda é relativamente bastante usada.
Entretanto, com uma reserva importante.
Na China, a acupuntura é usada apenas para alívio da dor, nunca como um tratamento.
E sempre em conjunção com analgésicos convencionais quando disponíveis.
É essencialmente um ornamento ao lado dos mesmos tratamentos básicos usados em outros hospitais modernos.
Essa aplicação da melhor ciência médica disponível ia muito bem para aqueles chineses que viviam nas cidades, mas não ia muito bem para aqueles a mil quilômetros, no campo, que mal sabiam até mesmo da existência das cidades.
Em 1946, a população urbana ainda era menos de 2% da população nacional, com a esmagadora maioria vivendo em áreas rurais remotas. Ainda assim, esses 2% que viviam nas cidades recebiam quase todo o orçamento de saúde pública da China, e todos eles se beneficiavam das inovações da medicina moderna.
O governo de Mao tentara desde 1949 recrutar e encorajar médicos a se mudarem das cidades para o campo, mas isso fora em grande parte um fracasso.
Qualquer serviço de saúde que havia, era principalmente provido por equipes de médicos viajantes que passavam algumas semanas nas províncias mais distantes, mas então retornavam a seus hospitais nas cidades, onde podiam obter uma renda decente.
Em 1958, Mao Tsé-Tung lançou um jornal do partido comunista na China chamado Bandeira Vermelha, que era o principal porta-voz por toda a China para os programas de reforma de Mao, explicando os planos e expondo a filosofia.
Um dos problemas nacionais que o Bandeira Vermelha abordava era a saúde pública.
O problema de saúde publica tornou-se mais pronunciado com a cada vez maior disseminação da esquistossomose, uma doença parasitária que causava infecção e danos a órgãos.
A esquistossomose tornou-se algo como um ícone da falta de saúde pública na China.
Mao bolou um plano.
Em 1968, o Bandeira Vermelha publicou o que viria a ser a solução chinesa. A experiência de Mao o havia ensinado que esforços para forçar serviços de saúde pública a saírem em direção ao campo estavam fadados ao fracasso, então fez o oposto.
Fazendeiros foram recrutados de toda a China, receberam treinamento gratuito, e foram mandados de volta a suas próprias vilas para servir como profissionais médicos.
Dentro de apenas alguns anos, cerca de 150 mil médicos e 350 mil paramédicos – meio milhão de trabalhadores para servir mais de meio bilhão de pacientes – trabalhavam por todo o país.
Eles passaram a ser conhecidos como os médicos descalços.
Era requerido que os candidatos tivessem ensino médio completo.
A maior parte recebia de três a seis meses de treinamento no hospital mais próximo.
Os médicos descalços não trabalhavam mais do que meio período como médicos.
Ainda lhes era cobrado que continuassem seus trabalhos na agricultura para prevenir que a produtividade sofresse queda.
Muitos médicos descalços prosseguiram e frequentaram faculdades de medicina e tornaram-se médicos licenciados.
De fato, o Professor Chen Zhu, Ministro da Saúde da China e Vice Presidente da Academia Chinesa de Ciências, de fato iniciou sua carreira como um médico descalço na zona rural da província de Jiangxi antes de decidir cursar a faculdade de medicina.
Em 1970, a China se gabava de um grande exército de meio milhão de paramédicos.
Eram treinados e tinham estações por todo o campo onde se faziam mais necessários.
Mas havia ainda um problema, um problema muito grande.
Quase não havia recursos para equipar os médicos descalços com instrumentos médicos, suprimentos ou remédios.
Havia tratamento disponível para a esquistossomose, mas não havia dinheiro para que os médicos descalços fornecessem-no.
Então empregaram o único recurso que a China sempre tivera em abundância: Mão-de-obra.
Por toda a China, médicos descalços orientaram trabalhadores a limpar lagos e córregos, e erradicar a população de caramujos que alojavam os vermes causadores da doença.
Foram bastante bem sucedidos.
Em quinze anos, essa técnica simples diminuiu a incidência de esquistossomose de dez milhões por ano para pouco mais de dois milhões, e em algumas áreas estava praticamente eliminada.
Outra parte significativa de seu treinamento era de primeiros socorros, para lidar com ferimentos e outras emergências médicas.
Cuidados pré e pós-natal também eram ensinados, assim como higiene básica como lavar as mãos antes de comer.
Os médicos descalços eram ensinados a reconhecer os sintomas e condições que demandavam tratamento médico.
Eram treinados a encaminhar tais pacientes para o hospital mais próximo.
Mas o que fazer com doenças não tão sérias que não necessitavam hospitalização, mas apenas cuidados de bem-estar e condições de tratamento simples?
Médicos descalços estavam habilitados a receitar medicação, mas o problema era que a medicação dificilmente chegava e era frequentemente muito cara para os camponeses.
Mao sabia que ele não tinha fundos para estocar 150 mil farmácias por toda a China.
Então, ele forneceu uma alternativa.
O Comitê Revolucionário de Saúde da Província de Hunan publicou um livro didático, o Manual de um Médico Descalço, destinado a equipar o médico descalço não equipado com tudo que precisava.
O manual é surpreendentemente compreensível, dando instruções para como praticamente qualquer doença esperada pode e deve ser tratada.
Ele cobre anatomia básica, controle de natalidade, higiene e diagnóstico.
É interessante que ele também antecipe a provável indisponibilidade de terapias médicas necessárias.
Então como um suplemento, o grosso do seu conteúdo é sobre ervas medicinais: com que se parecem, como coletar e prepara-las, e que condições acredita-se que elas sejam capazes de tratar.
Quando o Manual de um Médico Descalço alcançou as culturas ocidentais, a medicina alternativa Chinesa foi de uma vaga curiosidade a uma mania total da cultura pop.
Mas o livro possuía uma introdução um tanto problemática.
Ela não fornecia uma visão do que estava acontecendo nos hospitais chineses, nem mesmo do que médicos totalmente habilitados teriam praticado.
Em vez disso, o Manual de um Médico Descalço mostrava a que os médicos chineses mais mal equipados tinham que recorrer sob as piores circunstâncias.
Os ocidentais obtiveram uma percepção distorcida da medicina chinesa a partir do livro.
Enquanto é verdade que o Manual de um Médico Descalço advoga em favor de terapias alternativas, ele também recomenda o tratamento médico convencional sempre que disponível.
Por exemplo, o manual descreve o tratamento para encefalite japonesa.
Ele recomenda o uso de acupuntura, tratamento de lama, uma compressa usando extratos de sapo e chás de ervas.
Mas ele também dá a lista de remédios convencionais que devem ser administrados por via intravenosa.
Ao longo do manual, quase toda doença listada inclui o tratamento médico convencional que deve ser ministrado sempre que possível, e o tratamento tradicional a ser ministrado caso contrário.
Entretanto, nas edições ocidentais todas as menções de medicina convencional haviam sido excluídas. 
Cerca de 600 páginas de informação médica sólida foram cortadas do livro para o público ocidental.
O que resta é essencialmente uma lista de tratamentos tradicionais chineses, sem nada para informar o leitor de que os médicos descalços contavam com qualquer outra coisa.
A edição fora cuidadosamente editada para dar uma impressão distorcida e falsa do que a medicina chinesa é.
Os editores mudaram-no de um manual paramédico responsável para uma propaganda de medicina alternativa sob o disfarce de “sabedoria chinesa antiga “.
Então, quando vemos a história como um todo, descobrimos que a medicina alternativa não representa o que médicos chineses bem informados teriam receitado, pelo menos não desde a aurora da medicina baseada em ciência.
Então o argumento de que a medicina alternativa é válida porque os chineses a usam, é falso.
E também descobrimos que a alegação cética de que Mao promovia medicina alternativa pelo plano dos médicos descalços porque era barata também não é exatamente verdadeira.
O plano era uma tentativa honesta de fornecer os melhores cuidados médicos disponíveis.
Só recorria a terapias alternativas quando nada mais estava a mão… 
Infelizmente, esse era o caso… com freqüência demais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Reforma Agrária




Vamos ao ponto certo.
Esses movimentos sociais, como MST, que objetivam a reforma agraria, não passam de ações politicas enganosas.
A verdade é que grande parte dos integrantes desse movimento nem usar uma enxada sabe.
Quanto mais querer ser produtor agricola.
Reforma agrária era uma alternativa viável ate os anos 1960, quando a agricultura era predominantemente o velho sistema de arar a terra, semea-la e colher na safra.
Quando muito faziam uso de defensivos agrícolas para combater pragas.
Naquela época não havia a preocupação em estudar a composição do solo para através de formulas químicas corrigi-lo e melhorar a produtividade.
Apenas agricultores de origem oriental tinham essa preocupação.
Ja nos anos 1970 em diante essa pratica se mostrou necessária para aqueles que quisessem continuar atuando profissionalmente na agricultura.
Sem ela o produtor rural perdia competitividade.
Então não bastava mais uma enxada para produzir.
Com o objetivo de desenvolver tecnologias, conhecimentos e informações técnico-científicas voltadas para a agricultura foi criado o EMPRAPA em 1973. 
A partir desse momento, colocar no campo agricultores despreparados e sem conhecimento técnico e modernizado era jogar essas pessoas no fracasso.
Como aconteceu com vários assentamentos promovidos pelo INCRA.
Por outro lado, uma coisa é ser dono, outra,bem diferente, é ser empregado.
Para ser dono não basta saber plantar.
Desde sempre, é imperativo que o agricultor dono da terra, como qualquer empresário, tenha "espírito" empreendedor.
Se não, esta fadado ao insucesso.
Atualmente ha muita tecnologia envolvida no agronegócio, que possibilitou uma performance nunca vista antes.
Estão disponíveis equipamentos que possibilitam aumento na produtividade.
Para utiliza-los ha necessidade de emprego de mão de obra qualificada.
Com isso praticamente diminuiu a mão de obra sem qualificação. 
Assim o agricultor de hoje deve ser alguem preparado. 
Tudo isso custa caro .
O agronegócio é empresarial.
Não da mais para aventureiros ou amadores.
É verdade que ainda ha o pequeno agricultor.
Mas, este se adaptou também a nova realidade.
Esse pessoal do MST vive nos anos 60.
Sou absolutamente contra a reforma agrária.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A tal governabilidade




Quando afirmamos que um determinado país vive um ambiente de democracia, entendemos que esse determinado país tem um regime político em que a soberania é exercida pelo povo.
De fato, havendo eleições pode parecer que o país é democrático.
Mas, pode não ser.
Há exemplos de democracias como na Venezuela, Coreia do Norte e Cuba, entre outros, na qual há eleições diretas “livres” e poderiamos afirmar, então, que são regimes democráticos, como bem os PTistsa gostam de afirmar.
Mas, de fato, não são democracias.
Essa falsa democracia acontece porque as regras das eleições foram de tal forma estruturada que é possível que o regime político dominante mantenha os donos do poder eternamente.
A justificativa que esses governantes apresentam é que somente dessa maneira é possível criar-se a tal da governabilidade que permite que o regime dominante imponha seu projeto de nação, sem contestação.
Entretanto, isso não é democracia.
Isso é hegemonia.
Democracia, para valer, tem como principio a diversidade de opiniões e o consenso como solução para os diversos vieses ideológicos.
Chegamos a acreditar que tudo na política de “políticos honrados” é resolvido dentro de um ambiente harmônico, justo e ético.
Não há inimigos, mas visões, até algumas vezes antagônicas.
Que deveriam ter como norte a construção e o desenvolvimento da nação.
Entretanto, em nossa cultura, na política, não há esses políticos honrados.
Expressiva parte de nosso políticos não tem ideias e projetos.
O importante, para eles, é chegar ao poder e la chegando manter-se no poder.
É por isso que a tal da governabilidade torna-se difícil de estabelecer, sem que outros interesses, divergentes do norte para a nação, prevaleçam.
A democracia brasileira sempre buscou uma saída para exercer a tal da governabilidade dentro da chamada “democracia”.
Durante os anos dos governos militares da nossa ditadura militar, os deputados e senadores sempre foram eleitos.
O Congresso sempre atuou com liberdade, ainda que seus integrantes soubessem ate onde era possível avançar sem ofender o governo vigente, para não serem cassados.
Para estabelecer a tal da governabilidade foram criados dois partidos: a ARENA, governista, e o MDB, no papel de oposição.
A coisa ia bem ate que nas eleições de 1974 e 1976, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) obteve grande crescimento, o que alarmou os militares da linha dura.
Para contornar a perda da hegemonia foi editado o Pacote de Abril, que estabeleceu o adiamento das eleições indiretas para governadores para 1982, aumentou o colégio eleitoral dos estados menores (onde a ARENA era predominante), estabeleceu a campanha surda-muda (poderia ser apresentada apenas uma foto ¾ e um resumo do currículo do candidato) e determinou que 1/3 dos senadores seriam indicados pelo Presidente da República e eleitos pelo voto indireto.
Esses senadores ficaram conhecidos como “senadores biônicos”, por figurarem como “agentes do governo”, garantindo a hegemonia dos militares através do quórum majoritário.
Na verdade, essa figura do senador biônico existe ate hoje.
Há senadores que não foram eleitos pelo voto popular.
Isso porque a Constituição de 1988 (artigo 46, § 3º) define que cada senador será eleito com dois suplentes em sua chapa.
Entretanto, esses suplentes são desconhecidos pelos eleitores e, em caso de ausência do representante eleito, assumirão seu lugar sem terem sido escolhidos diretamente pela população.
Portanto, poderiam também ser chamados de senadores biônicos.
Mais tarde, com o retorno do poder aos civis, a tal da governabilidade apresentou-se novamente como um problema.
Assim, para manter a tal governabilidade, já que o sistema de dois partidos foi extinto, com a criação de novos partidos, a tal governabilidade foi obtida fatiando o poder entre as forças políticas dominantes.
Começou o loteamento do estado.
A oposição que antes cabia ao MDB passou a ter outro protagonista.
O PT.
Com o crescimento do PT, que se opunha ao governo vigente, chegou a vez dele chegar ao poder, democraticamente.
E, mais uma vez, a tal da governabilidade apresentou-se como problema.
O que fez o PT?
Decidiu abrir os cofres públicos para serem saqueados pelos integrantes do governo que os apoiava.
Nunca se roubou tanto de uma nação.
Quebraram o país.
Apesar da queda de Dilma, que já não mais representava o poder do PT em sua essência, os mesmos integrantes dos governos PTistas, travestiram-se de “anti esquerdistas” e sob o comando de Temer assumiram o poder.
Entretanto, o modelo PTista de governar era o mesmo.
Mas estava sob nova direção.
A ponto desses mesmos políticos, sob o manto de uma reforma política para melhorar o país, imporem na ultima eleição democrática um regramento que possibilitou a recondução ao Congresso de grande parte dos políticos que sempre circundaram o poder.
O sucesso só não foi pleno, pois havia no eleitorado um descontentamento com a classe política diante da descoberta de tanta corrupção.
É verdade que entrou gente nova no Congresso e alguns caciques não se reelegeram.
Mas, essa gente nova, são minorias.
O Congresso não foi renovado para atender a expectativa que os eleitores tinham para o futuro Congresso que será empossado em fevereiro.
Com isso, o fantasma da tal governabilidade espreita o presidente eleito Bolsonaro.
Com ele resolvera esse nosso eterno problema de governabilidade?

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O absolutismo atual




Já durante a campanha de eleição de Bolsonaro surgiu uma nova onda de tornar inimigo todo aquele que pensa diferente do que o novo modelo de establishment protagonizado por ele.
Talvez como resposta ao modelo de establishment PTista, que suportávamos ate nos entediar pela desgraça econômica praticada no governo Dilma.
Nos áureos tempos de Lula, ninguém era contra.
O fato é que esse posicionamento nos torna igual às reações PTista do “nos contra eles”, construído durante a era Dilma.
Na verdade, tanto la como ca, esse posicionamento fede autoritarismo.
Pelo fato da origem militar de Bolsonaro, associado a essa onda, tenta-se impingi-lo como fascista.
E aos PTistas, de bolivarianos.
O fato concreto é que não devemos seguir por esse caminho perigoso de intolerância.
Num primeiro momento de derrubada da era PTista, vejo como natural.
Afinal é preciso usar da mesma intensidade de força para derrotar a força contraria.
Mas, tem que ser passageiro.
Hoje, somos contra estes novos inimigos.
Os jornalistas, os atores que pensam diferentes.
Mas, eles não são nossos inimigos porque pensam diferentes.
Aliás, a evolução humana só existe quando há contestação.
Essa nova onda que incita o boicote contra “eles”, alem de nos impor um retrocesso de ideias, é perigosa.
Amanhã, quando discordarmos de alguma coisa ou pensarmos um pouco diferente do absolutismo pretendido, isso pode voltar-se contra nós também.
Podemos ser o novo inimigo do amanhã.
Isso já aconteceu em todo pais que adotou o absolutismo de ideias.
Sou contra boicotes.
Sou a favor da liberdade de expressão.
Assiste aquilo de quem pensa diferente do que eu penso quem quiser.