sábado, 16 de agosto de 2014

Salvemos o Brasil!

O grande problema brasileiro é a Impunidade.
Enquanto o poder judiciário abrigar juízes e desembargadores corruptos nada se resolve.
Compreendo que essa situação a que chegamos é de difícil solução.
Para alguns parece um caminho sem volta.
Os corruptos estão infiltrados em todo o poder do estado e na sociedade.
Eu acredito que seja possível resgatarmos os valores de dignidade que fomos educados..
Para revertemos esta situação, primeiro é preciso cortar na carne.
Demitir todo corrupto do poder judiciário.
É por la que começa o saneamento.
Isso gera resistência de muitos que detêm o poder e que de alguma forma são beneficiados.
Mas, mais do que isso, quem terá o poder e legitimidade para faze-lo?
Vejo que o único caminho democrático é através da politica.
Mas esta, também, está eivada de pessoas da pior espécie.
A unica esperança que tenho é que ainda existe pessoas honestas e em grande numero. Que devem sair do anonimato e do seu conforto para combatermos essa praga.
Temos que entrar na politica.
Precisamos de gente honesta na politica.
Uma vez reunidos nessa batalha, temos que demitir a bem do serviço publico todo corrupto.
Em uma decisão com justiça, mas sem protelações infindáveis
Temos que permitir o livre direito de contestação, mas o julgamento tem que ser sumário.
E tomar-lhe todos os bens adquiridos com sua aç
ão.

Palestina e Israel, a verdadeira historia

Apesar do assunto estar morno.
Pois a mídia desviou-se para outros assuntos, 
Nada como ouvir uma especialista no assunto.
E conhecer a historia como ela é.
E não achismos apaixonados.
Assista ao vídeo aula sobre a Palestina e Israel, de autoria de Arlene Clemesha no link :



Arlene Clemesha é uma historiadora brasileira, professora de História Árabe do curso de Árabe da Universidade de São Paulo (DLO-FFLCH/USP) e atual diretora do Centro de Estudos Árabes da USP.
Nascida na cidade paulista de São José dos Campos, em 18 de dezembro de 1972, Arlene Elizabeth Clemesha é filha de mãe brasileira, Ida Clemesha e pai inglês, Barclay Robert Clemesha,
Concluiu sua graduação em História pela Universidade de São Paulo no ano de 1994. Possui mestrado e doutorado em História Econômica pela mesma universidade, onde atualmente é professora. 
É ainda membro do comitê de coordenação do United Nations International Coordinating Network on Palestine (ICNP-UN).




quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Meus Ancestrais - Ultimo capitulo

Capitulo VI – Meu sangue real

Antes de prosseguir na pesquisa do rei Afonso III, para completar a estrutura da minha raiz genealógica ficou faltando a ligação dos meus oitavos avôs Antônio José da Silva e Maria de Ávila da Silva de Figueiredo com meus hexa avôs General Francisco de Paula Barbosa da Silva e Izabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira.
Antônio José da Silva e Maria de Ávila da Silva de Figueiredo tiveram duas filhas:
1. Thereza da Silva e Ávila de Figueiredo que se casou com João Lobo Leite Pereira e tiveram um filho,  
1.1. Capitão-Mór Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira que se casou com sua prima de segundo grau Ana Francisca de Ávila e Silva. Dessa relação tiveram minha hexa avó Izabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira.
e
2. Maria de Ávila e Silva de Figueiredo, mesmo nome da mãe, que se casou com Francisco da Rocha Brandão, com quem teve uma filha,
2.1. Josepha de Ávila e Silva de Figueiredo que se casou com Manoel Coelho Rodrigues, com quem teve uma filha,  
2.2. Ana Francisca de Ávila e Silva, que se casou com o primo Capitão-Mór Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira, fechando o elo.
Como tinha lido que era descendente do Rei de Portugal Dom Afonso III, fiquei curioso para conhecer a história da terrinha.
Fui consultar sites de história de Portugal e encontrei que em 1096 o rei Afonso VI de Leão e Castela entregou o governo do Condado Portucalense, formado em 868 entre os rios Minho e Douro, a Henrique de Borgonha pelo casamento com a sua filha Teresa de Leão.
Este tornou-se o Conde de Portucale.
Mas, como nação européiaReino de Portugal só foi fundada em 1.139, a partir do condado Portucalense, que se tornou autônomo do reino de Leão, após lutas entre os parentes reais espanhóis.
Nascia assim o Reino de Portugal, com capital em Coimbra,  e a primeira dinastia portuguesa se iniciava com D. Afonso Henriques, ou D. Afonso I, filho de Henrique de Borgonha.
Pensei: Bom, já sei que meus ancestrais têm uma perna no rei da Espanha, por parte da mãe de D. Afonso I. E o pai, Henrique de Borgonha. Quem era? De onde surgiu?
Fui então pesquisar pelo seu nome.
D. Henrique de Borgonha nasceu em 1066 e faleceu em 1112. Pertencia à família ducal da Borgonha, sendo filho de Henrique, herdeiro do duque Roberto I com Beatriz ou Sibila de Barcelona.
Sendo um filho mais novo, D. Henrique tinha poucas possibilidades de alcançar fortuna e títulos por herança, tendo por isso aderido à Reconquista da Península Ibérica. Ajudou o rei Afonso VI de Leão a conquistar o Reino da Galiza, recebendo como recompensa pelos seus serviços casamento com a filha ilegítima do monarca, Teresa de Leão.
Por sua vez, fui também pesquisar sobre o pai de D. Henrique.
Ele era filho e herdeiro de Roberto I, Duque de Borgonha, que nasceu em 1.011 e faleceu em 1.076, com Hélia de Semur, que nasceu em 1.015 e faleceu em 1.055.
Continuei a busca. Fui pesquisar a origem de Roberto I.
Roberto I, Duque da Borgonha ou Roberto I Capeto, nasceu em 1011, em Fleury-sur-OucheFrança e faleceu em 1.076. Cognominado o Velho, foi Duque da Borgonha entre 1032 e a sua morte, e o primeiro duque da dinastia Capetiana que haveria de governar o ducado até ao século XIV.
Roberto era o filho mais novo do rei Roberto II de França e irmão de Henrique I.
Roberto tornou-se Duque da Borgonha por doação do seu irmão Henrique, depois da sua ascensão à coroa de França.
Pensei: Olha só onde fui chegar. Sou herdeiro do rei Roberto II de França e do rei Afonso VI de Leão e Castela. Corre sangue azul na minha veia.
Estava satisfeito, não nego, de minha filiação com a realeza.
 Pensei: Quem foi rei nunca perde a majestade! Sou nobre, oras bolas. Corre sangue azul nas minhas veias.
Dei-me por satisfeito, mas ainda estava curioso de como foi a minha ligação com Tomé de Sousa e Martim Afonso de Sousa e o rei D. Afonso III.
Recorri novamente à busca na internet.
D. Afonso I foi casado com Mafalda de Saboia, com teve, entre outros filhos, D. Sancho I.
Apesar de não ser o primogênito tornou-se o segundo rei de Portugal, pois seu irmão mais velho,  Afonso Henriques, veio a falecer.
D. Sancho I casou-se, em 1.174, com Dulce de Barcelona, infanta de Aragão, filha da rainha Petronila ou Petronilha de Aragão e Raimundo Berengário IVConde de Barcelona.
Teve entre outros tantos filhos, D. Afonso II, que se tornou o terceiro rei de Portugal.
D. Afonso II de Portugal, cognominado o Gordo, o Crasso ou o Gafo, casou-se com Urraca de Castela, com quem teve, entre outros filhos, D. Afonso III.
Novamente, ocorreu um fato que alterou o pragmatismo da seqüência real.
Apesar de não ser o primogênito, D. Afonso III tornou-se o quarto rei de Portugal, pois seu irmão mais velho, D. Sancho II, mesmo tendo coroado, foi destronado pelo Papa Inocêncio IV, por seus conflitos com a Igreja.
Estava próximo de encontrar a ligação final.
D. Afonso III, embora casado, teve um prolongado relacionamento amoroso com Madragana Ben Aloandro, depois chamada Mor Afonso.
Ela era filha do último alcaide do período mouro de Faro, o moçárabe Aloandro Ben Bakr, que era alcaide e governador militar do Castelo de Faro.
A cidade de Faro fazia parte do Reino Muçulmano do Algarve
Por via das relações de Madragana com o rei Afonso III de Portugal, de quem teve cinco filhos, resultou uma numerosa família que se tornou antecessora de quase todas as famílias reais e aristocráticas da Europa.
Desse relacionamento entre outros filhos, tiveram Martim Afonso, que nasceu em 1.250.
Ele teve o apelido de Chichorro por ser de pequena estatura.
Como era meio irmão do rei Dinis I de Portugal, que sucedeu seu pai, este lhe cedeu o 4.º lugar no quadro reservado aos Ricos-homens do reino.
Martim Afonso foi casado com Inês Lourenço de Valadares, ou de Sousa, filha de Lourenço Soares de Valadares e de Maria Mendes de Sousa, de quem descendem as famílias Sousa (Sousa de Arronches e Sousa do Prado) entre outras famílias.
Na sequencia familiar, tiveram o filho
1. Martim Afonso de Sousa Chichorro II que casou-se com Aldonça Ares de Briteim com quem teve o filho,
2. 1º Senhor de Mortágua, Vasco Martins de Sousa Chichorro que se casou com D. Inês Dias Manoel, com quem teve o filho,
3. 2º Senhor de Mortágua Martim Afonso de Sousa que se casou com a Abadessa do Rio Tinto D. Aldonça Rodrigues de Sá, com quem teve o filho,
4. Martim Afonso de Sousa que se casou com Violante Lopes de Távora, com quem teve o filho,
5. 1º Senhor de Prado Pedro de Sousa que se casou com Maria Pinheiro, com quem teve os filhos
6.a) Senhor do Prado Lopo de Sousa que se casou com Brites de Albuquerque, com quem teve o filho Martim Afonso de Sousa.
6.b) Abade de Rates João de Sousa cujo relacionamento com Mécia Rodrigues de Faria, gerou o filho Tomé de Sousa.
E a família continua crescendo...com ou sem sangue real.

Abaixo uma foto da arvore genealógica que elaborei


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Meus Ancestrais - Capitulo V

Capitulo V - Não é que sou quatrocentão.

No decorrer da pesquisa, qual não foi minha surpresa quando encontrei nada mais nada menos do que Tomé de Sousa, o primeiro governador do Brasil Colonial.
Pensei: Quero minha parte nas Capitanias Hereditárias!
Observando a estrutura genealógica, verifiquei que Tomé de Sousa era primo irmão de Martim Afonso de Sousa, o fundador de São Vicente.
Um fato curioso é que Tomé de Sousa e Martim Afonso de Sousa eram primos.
 Na História Genealógica da Casa Real Portuguesa encontrei o seguinte: 
Tomé de Sousa nasceu em 1503 e faleceu em 1579.
Tomé de Sousa foi o primogênito bastardo do prior de Rates, João de Sousa e de Mécia Rodrigues de Faria. Seu pai seguiu a vida eclesiástica, sendo abade de Rates.
Foi um militar e político português.
A fim de consolidar o domínio português no litoral, a 7 de Janeiro de 1549 Tomé de Sousa foi nomeado como primeiro governador-geral do Brasil, recebendo Regimento para fundar, povoar e fortificar a cidade de Salvador, na capitania real da Bahia. Manteve-se no cargo até 1553, sucedido por Duarte da Costa. Após seu mandato como governador-geral, em 1553, retornou a Portugal onde ocupou outros importantes cargos públicos.
Martim Afonso de Sousa nasceu em 1500 e morreu em Portugal, em 1571.
Foi Senhor de Prado, e Alcaide-mor de Bragança e mais tarde Governador da Índia e do Estado do Brasil
Foi militar português, comandante da primeira expedição colonizadora, enviada ao Brasil, pelo rei de Portugal D. João III, no ano de 1530. Foi nomeado conselheiro da Coroa. Primeiro donatário da Capitania de São Vicente, atual Rio de Janeiro.
De família nobre, foi amigo de Dom João III, quando crianças.
Estudou matemática, cosmografia e navegação.
Em Castela, Martim casou-se com Dona Ana Pimentel, com quem teve uma filha, que segue a filiação abaixo:
1. Inês Pimentel que se casou com o 4º Conde Monsanto Antônio de Castro Pimentel, com quem teve o filho,
2. 5º Conde de Monsanto Luiz de Castro que se casou com Mécia Noronha, com quem teve o filho,
3. Álvaro Pires de Castro e Souza que se casou com Maria de Portugal, com quem teve a filha,
4. Joana Inez de Portugal que se casou com Luiz da Silva Telo de Menezes, com quem teve a filha
5. Maria da Silva que se casou com Francisco Antônio da Silva, com quem teve o filho
6. Antônio José da Silva que se casou com Maria de Ávila da Silva de Figueiredo, que pertencia à linhagem de Tomé de Souza.
Tomé de Sousa casou-se com D. Maria da Costa, com quem teve uma única filha, D. Helena de Sousa.
Ai há controvérsias.
Segundo algumas fontes, ele também era pai de Garcia D'Ávila.
Garcia d'Ávila nunca se identificou como filho de Tomé de Sousa porque a lei portuguesa proibia que capitães-mores e governadores doassem sesmarias a seus familiares
De qualquer forma segue a seguinte dinastia:
1. Garcia D'Ávila casou-se com a Índia Francisca Rodrigues, com quem teve uma filha,
2. Isabel de Ávila que se casou com Diogo Dias de Beja, com quem teve um filho,
3. Francisco Dias de Ávila que se casou com Maria Ana Pereira, com quem teve um filho,
4. Garcia D'Ávila II que se casou com Leonor Pereira, com quem teve uma filha,
5. Catarina Fogaça II que se casou com Vasco Marinho Falcão, com quem teve uma filha,
6. Isabel de Ávila Marinho que se casou com Manoel Paes da Costa, com quem teve uma filha,
7. Maria de Ávila que se casou com Figueiredo, com quem teve uma filha,
8. Maria de Ávila da Silva de Figueiredo que se casou com
Antônio José da Silva, descendente de Martim Afonso de Souza.
        Nesse ponto, quase 200 anos depois, torna-se em comum a descendência de Tomé de Souza e de Martim Afonso de Souza, formando meus ancestrais, que na raiz genealógica são meus oitavos avôs.
Pensei: Minha família está na História do Brasil. Sou quatrocentão!
Há alguns fatos curiosos na linhagem de Tomé de Souza.
O primeiro, histórico.
A bisneta de Tomé de Souza, Isabel de Ávila se casou com Diogo Dias de Beja, que era neto de Diogo Álvares Correia, o Caramuru, e da Katherine Du Brézil, a India Paraguaçu.
Pensei: Até índio tenho na família. E índia famosa
O segundo, também histórico
Tomé de Sousa doou a Garcia d'Ávila catorze léguas de terras de sesmaria que lhe haviam sido outorgadas pelo rei Dom Sebastião. Estas terras iam de Itapoã até o Rio Real e Tatuapara, pequeno porto cinqüenta metros sobre o nível do mar. 
Foi lá que Garcia d’Ávila, após ter vencido as tribos indígenas existentes ao norte de Salvador, ergueu sua Casa da Torre em 1550, um castelo medieval em pleno paraíso tropical. Em 1557, já era o homem mais poderoso da Bahia.
A Casa da Torre de Garcia d'Ávila localiza-se no atual município de Mata de São João, no litoral norte da Bahia. Erguida sobre uma elevação na atual Praia do Forte, no litoral de Tatuapara, foi originalmente denominada por seu proprietário como Torre Singela de São Pedro de Rates, embora tenha ficado mais conhecida como Castelo de Garcia d'Ávila, Torre de Garcia d'Ávila, Forte de Garcia d'Ávila ou Casa da Torre.
        A seguir imagens das ruínas da Casa da Torre.




Outro fato curioso foi que encontrei uma tia que casou com o sobrinho, nos anos de 1.600.
Leonor Pereira se casou com seu sobrinho Garcia D'Ávila II, que era filho de sua irmã Maria Ana Pereira.
Esse fato se explica pelo fato de que as irmãs tinham uma diferença de idade tal, que a tia tinha idade igual a do sobrinho.
Levou certo tempo até que eu conseguisse decifrar tudo isso, mesmo colocando em uma peça gráfica. 
Depois de pronto é fácil visualizar e entender todo esse emaranhado familiar.
A pesquisa continua e iremos descobrir que os primos Martim Afonso de Sousa e Tomé de Sousa, descendiam, por linha bastarda, do rei Afonso III de Portugal.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Meus Ancestrais - Capitulo IV

Capitulo IV – A pesquisa avança.

Estava eufórico.
Consegui achar os elos com dois laços de família, que nunca imaginei que poderia fazer.
Pensei: Toda essa informação disponibilizada no site de genealogia não deve ter sido fácil levantar. Somente alguém muito interessado em fazer todo esse levantamento de dados conseguiria descobrir esses nomes todos para compor uma árvore genealógica. Por que será que fez isso? Quem terá feito isto?
Estava curioso em descobrir minha origem mais remota.
Pensei: Ah! Agora, pouco importa quem fez e porque fez. Está feito. E posso acessar. Vou aproveitar e pesquisar ate onde puder.
Eu não sabia onde ia chegar.
Mas, sabia que até um passado recente os nascimentos, casamentos e óbitos eram registrados nas igrejas e cemitérios, ao invés dos cartórios de registro civil, como é hoje. Pela simples razão de que os cartórios não existiam e quem detinha essa informação eram as igrejas.
O que dificultaria uma pesquisa mais profunda.
Pensei: Não devo ir muito longe. Pouco importa. Vou prosseguir até onde der.
Retornei, então, ao site de genealogia na pagina do meu bisavô Theodoro Vianna Barbosa.
Resolvi pesquisar primeiro a família Almeida, da minha bisavó Elvira Rosalea de Almeida Barbosa.
Entretanto, na trilha da família Almeida, só consegui avançar até meus tetravós Bento Joaquim de Almeida e Rita de Cássia Almeida.
Resolvi voltar ao meu bisavô Theodoro e continuar a busca pela vertente da família Barbosa.
Comecei pela mãe dele, Cecília Lodovina Barbosa Brandão, mas também não avançou muito. Cheguei até meus tetravôs José Bernardo Brandão e Rita Lodovina Barbosa Brandão. Não havia mais registros de antecedentes.
Como já dispunha de muita informação, resolvi montar, em uma planilha Excel, uma estrutura de raiz genealógica.
Pensei: Se não fizer isso vou me perder.
Digitei novamente no Google o nome do meu trisavô José Júlio Vianna Barbosa da Silva.
Além da opção do site de genealogia http://familytreemaker.genealogy.com, onde fazia minhas pesquisas, encontrei uma pagina onde havia uma referencia a tese de formatura dele, apresentada na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se formou, do ano de 1864.
Nesse documento as primeiras paginas da dissertação são dedicadas aos agradecimentos de praxe, onde pude confirmar filiações que já obtivera no site de genealogia.
Reproduzo abaixo parte do documento.









Voltando a pagina do site de genealogia, acessei a página de meu tetra avô Tenente Coronel Theodoro Barbosa da Silva.
Nessa pagina encontrei o nome de seus pais.
Seu pai era outro militar, General Francisco de Paula Barbosa da Silva.
Pensei: A família esta no topo do poder militar. Deviam ser pessoas importantes no Império. Vamos avançar. Vamos ver ate aonde isso chega.
Na pagina do General Francisco encontrei o nome de seus pais Coronel Antônio Agostinho Barbosa da Silva e Anna Maria de Jesus Rolim.  
Foi nesse ponto que percebi que o nome de família Barbosa terminava com os pais do General Francisco. Não havia mais registros de seus antecedentes.
Pensei: Que pena! Estava ficando interessante.
Voltei então a pagina do Tenente Coronel Theodoro para pesquisar o nome de sua mãe. Ela chamava-se Izabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira.
A vertente da família d’Ávila Lobo Pereira prosseguia.
Como estava indo para o passado fui pesquisando todas as vertentes que se abriam, pois não sabia aonde ia chegar.
Quando eu montava esse quebra cabeça, não foi fácil compreender o que acontecia.
Em razão de naquela época ser muito comum as famílias casarem-se entre si, primo com prima, algumas vertentes se entrelaçavam.
E a pesquisa não terminou por ai. Tem mais.

Qual é sua religião? parte II


Este é o vídeo que me referi em um comentário anterior. 
No inicio faz uma apologia da religiosidade do povo brasileiro.
Até ai, tudo bem.
Qualquer um pode se manifestar e exaltar o que acredita e gosta.
Isso é liberdade de expressão.
Porém, aos 25 segundos o narrador pergunta, textualmente:
”O Brasil merece ter um presidente da Republica que duvida da existência de deus?”
Como assim?
O que tem a ver com a política o fato de o candidato ter ou não ter religiosidade?
Aqui no Brasil é governo é laico.
Pelo menos é que está escrito na constituição.
O que é muito bom.
Misturar as coisas é voltar a um passado que não deixou boas recordações.
Remete a era medieval, quando o papa tinha mais poderes que reis!
Alguém sente saudades da inquisição, quando quem não fosse cristão ia para a fogueira?
Ou, mais recentemente, ao nazismo, quando quem não fosse ariano era humilhantemente levado a um campo de concentração e morto cruelmente.
Para quem quiser saber como é um estado não laico, veja como é o Irã, por exemplo, onde quem governa de fato são os religiosos islâmicos xiitas.
Depois, aos 29 segundos um jornalista inescrupuloso, numa entrevista, coloca Dilma numa saia justa, idêntica a que fizeram, certa vez, com FHC, quando candidato.
Ele pergunta maldosamente:
“A senhora acredita em deus ou é religiosa?”
Isso é maldade sim.
Ela tem o direito a seguir ou não a religião que bem entender.
Isso é um direito que não podemos transigir.
Isso não é discutir idéias politicas.
Ou discutir ações de governo.
Isso é preconceito religioso.
Eu acho que cada um deve manifestar o que pensa.
Mas, como já disse outras vezes:
“Qualquer cidadão por mais competência que tenha, por mais ética que tenha, por mais do mais que tenha, se disser que é ateu o povo não vota.”
A questão fundamental é que o povo, sem ofensas, é ignorante.
E mais do que isso, intolerante a quem não tem religião ou não acredita em deus.
Não se trata de hipocrisia dela ou de quem for ateu, fazer campanha politica nos diversos segmentos da sociedade.
Ou visitar templos ou qualquer lugar onde se cultua alguma crença religiosa.
Afinal, la é um local onde se reúnem pessoas.
Ela ou quem quer que seja, na ação politica, quer apenas seu voto.
Não pretende mudar a forma de pensar da religião de ninguém.
Agora, pra mim, é um absurdo a sociedade aceitar que o sujeito possa se candidatar e ser eleito mesmo sendo ladrão, traficante, assassino. Só não pode ser ateu.

domingo, 10 de agosto de 2014

Dia dos pais

Hoje é o dia dos pais.
Mas, eu não sinto falta do meu pai, que já morreu anos atrás.
Calma!
Explico.
A vida é assim.
Tem seus ciclos.
Cada um tem seu ciclo.
O dele acabou.
Bem antes do que eu esperava.
Entendo isso.
O importante para mim é o legado que ele deixou.
Ensinou-me a ser justo.
A ser digno.
A ser ético.
Pra mim, ele esta presente sempre.
Em minhas decisões.
Em meus pensamentos.
Em meu comportamento.
Por isso não sinto falta dele.
E por que falo isso?
Porque devemos amar nossos pais e todos a quem amamos, enquanto estão vivos.
Aproveitar cada momento.
Com muita intensidade.
Porque a vida é assim.

sábado, 9 de agosto de 2014

Qual é sua religião?

Tenho visto pessoas postarem insinuações maldosas contra a Dilma pelo fato de ela não ter religião ou ate ser ateia.
Ai eu vou discordar. 
Ela tem todo o direito a ter ou não ter religião.
Como ateu que sou, fico indignado e me sinto ofendido com essa discriminação.
Dilma não é candidata a líder religiosa.
Portanto, não se pode apoia-la ou não, pelo fato de ter ou não religião.
De minha parte, não é pelo fato de ela sera atéia, que vou apoia-la. 
Não considero isso em minha decisão.
São outras as razões que não me agradam nela.
Até porque o estado é laico.
Uma coisa, porém, é certa.
Não ter religião não significa que a pessoa não tenha caráter.
Que não tenha ética.
Que não tenha competência. 
Muito pelo contrario.
Já vi muitos que se dizem religiosos serem bandidos, mafiosos, assassinos.
Já vi ate lideres religiosos roubando e enganando seus fiéis. 
Assim, como padres pedófilos, que embora sejam padres, pelo fato de serem pedófilos, não podem desqualificar todos os que seguem a religião católica.
Ou porque a pessoa é islâmica, qualifica-la de terrorista ou homem bomba. 
Cada um é cada um, independente de sua religiosidade ou não.
Quem se utiliza desses meios para desqualificar, quem quer que seja, precisa imediatamente rever seus conceitos.
Essa atitude preconceituosa se assemelha a época da Inquisição ou mesmo do nazismo. 
Isso é inadmissível.

Vai pagar com dinheiro ou com cartão de crédito?



Eu não apoio o projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional que autoriza o comerciante a cobrar preços distintos para o pagamento realizado com dinheiro ou com cartão de crédito. 
Em todo o mundo, o preço com dinheiro ou com cartão é o mesmo.
Há uma distorção por aqui?
Sim, há.
Realmente, as operadoras cobram um preço escorchante dos comerciantes, pelos seus serviços.
Só que a forma de corrigir a distorção não é mantendo a extorsão e criando subterfúgios para penalizar o consumidor.  
Aliás, a constituição brasileira que vigora, previa que não se poderia cobrar mais do que 12% a.a. de juros. 
Cade isso? 
Não vingou!
Sumiu!
Aqui continua sendo um pais no qual agiotas são chamados de banqueiros. 
Isso é que tem que acabar!

Quando não fizemos o que deveríamos ter feito!


Esse momento histórico foi o divisor de águas do PT.
Se todos nós não tivéssemos ficado quietos, a historia do PT era outra.
O PT teria encerrado ali sua sanha de poder.
Naquele momento foi perdida a grande chace de ter defenestrado Lula do poder. 
E não o fizemos porque? 
Porque temos o péssimo habito de acreditar em quem sabe nos enganar.
E isso ele fez com maestria.
Damos ouvido a quem não merece ser ouvido.
Observe o olhar do Lula.
Ele não consegue encarar a câmera de frente.
Desvia o olhar.
Olha para o alto.
Tipico de quem mente.
Mas, isso não foi o suficiente.
Ficamos com peninha dele.
Afinal, ele, humildemente, pediu desculpas em rede nacional de televisão.
Como somos pueris!
Acreditamos que fossem verdadeiras.
Mas, a realidade é que ele estava a-pa-vo-ra-do!
No seu intimo, tinha a certeza que tomaria um impeachment a la Collor!
Quanto a nós, além de sermos presas fáceis de estelionatários, de sermos tolerantes com quem pede desculpas, ainda sofríamos da síndrome do salvador da pátria.
E esse salvador, travestido de homem do povo, era demais!
Um pobre trabalhador chegando ao poder...
Não poderíamos tira-lo do poder.
Ledo engano.
Primeiro porque isso nunca lhe deu credencial de honestidade e competência.
Pagamos caro por esse sonho...
Que no final virou um pesadelo!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Meus Ancestrais - Capitulo III

Capitulo III – No passado, o valor da palavra empenhada

Fiquei entusiasmado com a descoberta da minha ligação com meu primo Paulo Fairbanks.
Pensei: A internet é fabulosa. A gente acha tudo.
De repente, me surgiu uma lembrança de mais uma ligação familiar, que sempre me deixou intrigado.
Recordei que, durante minha adolescência, meu pai comentava de um parentesco distante que tínhamos com Theodoro Quartim Barbosa, fundador do Banco do Comércio e Indústria de São Paulo S.A., depois denominado apenas Comind.
Pensei: Vou pesquisar para ver se acho esse elo perdido.
Fui ao computador e na internet digitei no Google o nome Comind.
Pensei: Essa pesquisa vai ser moleza.
Encontrei um site que continha a seguinte informação:
O Banco do Comércio e Indústria de São Paulo S.A. foi um banco brasileiro fundado em 1889 pela elite cafeeira paulista, tendo como principais acionistas Theodoro Quartim Barbosa, Antônio da Silva Prado, J.J. Abdalla e Elói Chaves.
E que em 1985, ocupava a 5ª posição no ranking nacional de bancos. Possuía dezessete mil funcionários e trezentas agências quando, em 19 de Novembro, sofreu uma intervenção federal. Suas agências foram leiloadas e distribuídas pelo Banco Central entre diversos outros bancos, que absorveram instalações e funcionários.
Pensei: Não! Com o nome do banco não vou achar nada.  Vou pesquisar o nome do Theodoro. Claro, é com o nome dele que devo achar alguma ligação entre nós.
Digitava ansioso.
Pensei: Deve ser mais fácil encontrar alguma coisa sobre Theodoro, afinal foi um banqueiro famoso.
Encontrei o nome dele em diversos sites, que faziam referencia a sua pessoa e familiares, mas não encontrava nada que pudesse relacionar com a minha família.
Continuei a busca.
Encontrei uma passagem histórica muito interessante, que marcou seu integro caráter. Reproduzo o texto abaixo.
 “Houve um tempo em que o fio do bigode e a palavra dada valiam tanto ou mais do que uma escritura.
Em fins dos anos 60, promulgada a Lei 4.728/65, que regulou o mercado de capitais, começava a ser implantado o modelo de mercado financeiro segmentado e as instituições pediam ao Banco Central permissão para abrir companhias de crédito, financiamento e investimento, de crédito imobiliário e bancos de investimento, bastando integralizar parte do capital e comprovar alguma experiência. 
Predominavam, então, figuras tradicionais como José Maria Whitaker, Gastão Vidigal, Walther Moreira Salles, Magalhães Pinto, Alfredo Egydio de Souza Aranha (tio de Olavo Setúbal, que com José Carlos Moraes Abreu fundara o Federal Itaú, em 1964, iniciando sua trajetória bem-sucedida), Aloisio Foz, Luiz de Moraes Barros, Amador Aguiar, Eudoro Villela, João Nantes, Adolpho da Silva Gordo e Avelino Vieira -, alguns dos quais titulares de bancos que acabaram caindo no ranking do setor ou que, simplesmente, desapareceram, como o Banco do Commercio e Indústria de São Paulo, em cujo prédio está localizada, desde os anos 80, a Bolsa de Valores de São Paulo. 
No auge da história do Commercio e Indústria, uma figura se destacava pela extrema austeridade, a de Theodoro Quartim Barbosa, com suas enormes sobrancelhas brancas.
Um episódio dos anos 60, com o doutor Theodoro, como era chamado, retrata o velho (e saudoso) Brasil. 
Os Bancos do Commercio e Indústria e Francês e Italiano detinham, cada qual, a metade das ações de uma próspera instituição de financiamento do crédito varejista, a Comit.
Theodoro resolveu comprar a parte dos italianos e convidou os diretores do Francês e Italiano a visitá-lo no 3o andar.
O doutor Theodoro definiu um valor que julgou correto e propôs a operação de compra. Os italianos concordaram com a avaliação, mas fizeram um reparo. "Pelo preço proposto, nós compramos sua parte", disseram ao presidente do Commercio e Indústria.
E ocorreu o que hoje pareceria improvável.
Impassível, o doutor Theodoro concordou e chamou os advogados para fazer os contratos, como relata um jornalista que conheceu de perto os bastidores do banco, Robert Appy.
O doutor Theodoro vendeu os 50% da Comit para os italianos e, pouco tempo depois, fundou outra financeira, a Comind, partindo do zero. 
Numa época em que as negociações verbais de compra e venda de instituições tinham tanta força quanto continuam tendo hoje as transações fechadas em Bolsa, o gesto de Theodoro Quartim Barbosa simbolizou o valor da palavra e o conceito do preço "justo".
Se era "justo" para ele, por que deixaria de ser "justo" também para o vendedor?
Uma cena, convenha-se, inimaginável nos tempos atuais, em que não se pede licença para fazer uma proposta hostil e tentar tomar o controle de uma empresa nas grandes bolsas do mundo.”
Pensei: Ele é da família, mesmo. Esse senso de justiça é típico da minha família.
Resolvi voltar ao site de genealogia familytreemaker na pagina do meu trisavô José Júlio Vianna Barbosa da Silva, onde havia localizado seus herdeiros.
Pensei: Acho que nesse site devo encontrar a ligação.
Como na pagina do meu trisavô havia o nome de seus pais, resolvi continuar a pesquisa por eles.
O pai do meu trisavô José Júlio era militar. Seu nome era Tenente Coronel Theodoro Barbosa da Silva. Sua mãe chamava-se Emerenciana Henriques de Freitas Vianna.
Acessei a pagina do Tenente Coronel Theodoro e descobri que ele teve duas esposas.
A primeira esposa, Emerenciana, era a minha tetravó.
Como o Tenente Coronel Theodoro ficou viúvo, casou-se com Angélica Silvina Moreira da Silva, com quem teve outros filhos. Dentre eles havia Francisco de Paula Moreira Barbosa.
Acessando a pagina de Francisco descobri que ele foi o pai de Theodoro Quartim Barbosa, o fundador do Comind.
Assim, meu trisavô José Julio era meio irmão de Francisco e, por conseqüência, tio de Theodoro do Comind.   
A minha ligação com meu primo de “enésimo” grau Theodoro do Comind não era assim tão distante. Estava uma geração acima da ligação com a família de meu primo Paulo Fairbanks Barbosa.
Fiquei contente com essa constatação.
Agora estava provado.
Meu pai tinha razão, quando dizia que éramos parentes do fundador do Comind.
Para descontrair, me ocorreu uma idéia, que me fez rir de mim mesmo.

Pensei: Toda família tem o primo rico e o primo pobre. Eu era o primo pobre. Theodoro era o primo rico.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Meus Ancestrais - Capitulo II

Capitulo II – Foto de família

Antes de prosseguir nessa viagem ao passado, que revelará surpreendentes descobertas, tenho que registrar minha estrutura familiar próxima.
Sou engenheiro civil, casado com Maria Cristina Abdo Cavalcante Duarte, com quem tive os filhos Michelle, Mirella e Rodrigo.
Dessa arvore, já tenho netos.
Michelle teve com Hugo Marun um filho chamado Victor.
Mirella teve com Andre Ribeiro Tannus três filhos cujos nomes são Laura, Natan e Lina.
Rodrigo é solteiro e não tem filhos.
Tenho os irmãos Sarah Regina da Silva Duarte e Luis Antonio da Silva Duarte.
Sarah é jornalista, teve com José Bueno de Camargo Filho os filhos Marcel e Michel.
Luis é procurador de estado, e teve com Maria Luisa Rodrigues de Lima Carvalho os filhos Daniel e Thomaz.
Meus pais são José Geraldo Barbosa Duarte, falecido em 1.999 e Maria José Souto da Silva Duarte.
Por parte de mãe, sou descendente do meu avô Aventino Teixeira da Silva e da minha avó Aida Lopes Souto da Silva.
Meu avô Aventino era fazendeiro na ilha do Marajó, onde nasceu minha mãe. Residia com minha avó em Belém do Pará.
Minha mãe Maria José sempre foi uma mulher muita ativa. Cuidava da casa com muita dedicação e carinho.
Ela conheceu meu pai em Campinas, quando visitava minha tia Enid, que na época residia lá.
Enid Souto da Silva Alves é a irmã mais velha da minha mãe. Foi casada com Sebastião Alves, que era engenheiro agrônomo e responsável pela fazenda experimental do estado, em Monte Alegre do Sul.
Durante minha infância, era nessa fazenda que passei divertidas férias, junto com meus irmãos e brincávamos com minha prima Cristina, filha dessa minha tia.
Havia ainda os primos Aventino José, que morava com meus avôs em Belém, e Aida. Na minha infância e adolescência tive pouco relacionamento com eles, pois eram mais velhos.
A outra irmã, também mais velha que minha mãe, é Edy Maria Souto da Silva Souza, que foi casada com Vicente Germano de Souza, mas não teve filhos.
Edy foi professora primária, mas exerceu por pouco tempo sua profissão. Tinha como característica marcante o fato de ser a mais aristocrática das irmãs.
A terceira irmã, mais nova que minha mãe, é Cecília Souto da Silva, falecida em 2009.
Cecília casou-se com David Roberts, um americano, alto executivo da Mobil Oil. Como ele foi designado para atuar em Lisboa, Portugal, fixou sua residência por lá.
Como conseqüência, tivemos pouca convivência tanto com ela como com seus filhos David e Lynn, que também eram mais novos.
O irmão caçula de minha mãe era Aventino Teixeira da Silva Júnior, conhecido como Tinoca.
Tinoca faleceu muito jovem em um acidente aéreo.
Na época, não havia a tecnologia de radares para rastreamento do vôo, como é hoje. Também não havia instrumentação adequada a bordo, fazendo com que todos os vôos fossem visuais.
O avião que ele estava, um DC-3 da FAB, fazia a rota Rio de Janeiro - Belém do Pará.
Quando se aproximava de Belém acabou saindo da rota. Foi parar na ilha do Marajó, onde o piloto perdido ficou voando em círculos na busca do aeroporto Val de Cãs, até o avião ficar sem combustível.
O piloto tentou um pouso de emergência na ilha, mas com condições adversas de pouso, soltou-se um motor, que era transportado a bordo, esmagando meu tio e alguns outros passageiros.
Esse trágico acidente foi muito marcante para minha mãe, que tinha pavor de voar.
Por conta disso, ela me impediu veementemente da tentativa de ser de piloto de avião, que era meu sonho. Que só pude realizar anos mais tarde, quando comprei um ultraleve.
Meu avô Aventino era filho de Antonio Moreira da Silva e Cecília Ferreira Teixeira.
Minha avó Aida era filha de Jose Augusto Souto e Maria Jose Lopes.
Por este ramo de família foi até onde consegui identificar meus ancestrais.
Por parte de pai, sou descendente do meu avô Alcindo Rocha Duarte e da minha avó Sarah de Almeida Barbosa.
Meu pai era o filho mais velho.
Teve uma brilhante carreira na área advocatícia. Ao longo de sua vida me transmitiu muitos conhecimentos na área do direito, que muito me ajudaram em minha vida profissional.
Era uma pessoa muito tranqüila e sensata. Não me recordo de tê-lo visto metido em uma discussão acalorada na qual ele não mantivesse sua serenidade.
Os irmãos de meu pai são Nilze Therezinha Barbosa Duarte e Paulo de Tarso Barbosa Duarte.
Tia Nilze, como ela exigia ser chamada, quando criança, foi dedicada professora primária. Com sua paciência exemplar tinha uma didática especial para o aprendizado de crianças. Lembro que ela me ajudou a me alfabetizar logo cedo.
Tia Nilze não se casou nem teve filhos.
Ela residia com meu avô Alcindo, que era viúvo. 
Foi na casa deles que também passei divertidas férias em Campinas.
Aproveitava essas ocasiões para manter contato mais intensivo com meus primos da família Duarte, Serginho e Renato.
Nessa época Campinas era uma típica cidade do interior, tranquila, com características próprias.
Lembro que as pessoas se cumprimentavam de maneira diferente de São Paulo. Eles falavam:
- Ó Nilze...ó fulano.....ó sicrano.  
Achava engraçado.
Paulo era o mais moço. Foi praticamente criado pela minha tia Nilze, pois minha avó Sarah faleceu quando ele era criança.
Paulo é um notável jurista, tendo sido Promotor de Justiça e Professor Titular da Faculdade de Direito da PUC Campinas, onde é muito querido pelos seus alunos.
Casou-se com Maria Helena, com quem teve os filhos André, Fernando e Rodrigo. Esses primos, como eram mais jovens do que eu, também tive pouco relacionamento.
Da família Rocha Duarte, conheci tio Chico, irmão do meu avô Alcindo, que teve um único filho chamado Sérgio.
Sérgio ficou órfão de mãe cedo. Como tinha quase a mesma idade de meu pai foram criados praticamente juntos, como irmãos. Foram grandes amigos a vida toda.
Sérgio é casado com Therezinha, com quem teve os filhos Serginho, Renato, Renata e Marcelo. 
Quanto a outros antepassados do meu avô Alcindo, consegui identificar os nomes de meu bisavô Francisco José Duarte e da minha bisavó Maria Josefina Rocha Duarte.
Foi na família Almeida Barbosa, por parte da minha avó Sarah, que a trajetória de descoberta de meus antepassados avançou.