sexta-feira, 29 de junho de 2018

Como mudar o Brasil?




É uma pergunta que alguns simplistas acreditam ser fácil de responder.
- Povo na rua, dirão alguns democráticos, que acreditam na mobilização popular.
- Intervenção militar, dirão outros, saudosistas de um governo militar que tivemos no passado, mas que hoje não tem mais espaço na política moderna.
Mas, ha uma pergunta nunca feita:
Mudar para qual interesse?
Aqueles que se beneficiam do modelo atual não vão querer mudar nada daquilo que lhes interessa.
Mas, naquilo que não, são adeptos.
Mas nem tanto.
Sabem que por onde passa um boi, passa a boiada.
Alguém vai querer perder seus benefícios imorais?
Seus altos salários acima do teto estabelecido por Lei?
Seus contratos superfaturados?
Claro que não!
Estes certamente querem manter o patrimonialismo.
Enquanto lhes for conveniente.
Mas, manter o patrimonialismo do próximo são absolutamente contra!
Veja o caso dos membros do Poder Judiciário.
Mobilizam-se para um aumento irresponsável de 12% em seus salários.
A justificativa é equilibrar o corte do auxilio moradia, que muito se fala e nunca acontece.
Capaz de vir o aumento e não ocorrer o tal corte!
De outro lado, um pequeno grupo de privilegiados, através de manobras ilegítimas, mas bem engendradas, conseguiu levar na Justiça do Trabalho R$326milhões do SERPRO e R$17 bilhões da PETROBRÁS!  
Como mudar o Brasil?
A complexidade dessa mudança esta no fato de que em nossas cabeças privilegiamos mais o desejo individual de levar vantagem contra a necessidade de colaborarmos mais com os demais membros da sociedade.
Enquanto esse equilíbrio não existir nunca faremos mudança alguma.
Tudo continuara como esta.
No momento, a pauta de mudança é o Supremo.
As recentes decisões a favor da impunidade e contra as ações da Lava Jato praticadas por aqueles três conhecidos membros nos afligem.
Seja por vaidade, por ideologia política ou imparcialidade são decisões que trazem uma insegurança jurídica.
Estabelece uma crescente falta de confiança na instituição, semelhante a falta de confiança que existe nos políticos tanto do Executivo quanto do Legislativo.
Essa quebra de confiança institucional é preocupante.
No limite, o que acontecerá?
Nessas situações catastróficas, tudo pode acontecer.
A coisa se agrava na medida que sabemos que pouca coisa poderemos fazer, além de protestarmos nas mídias sociais.
A meu ver, o Supremo ocupa um espaço destinado ao Executivo, que por sua fraqueza de poder perdeu a mão.
Como exemplo, é o caso do Supremo tomar as redias na decisão do frete dos caminhoneiros.
E também o faz ocupando o espaço do Legislativo quando decide legislar sob nova interpretação das Leis pelos seus membros.
Para mudarmos o Supremo só através de medidas tomadas pelo Congresso.
Não esse que ai esta, comprometido ate o pescoço com problemas na Justiça.
Teríamos que renovar todo o Congresso.
Mas faremos isso?
Acho que não.
A explicação esta no fato de que 41% dos pesquisados não escolheram sequer em quem votar para presidente da Republica!
Segundo pesquisa IBOPE, divulgada nesta quinta feira 28 de julho de 2018.
Que é um cargo majoritário.
Se formos então falar de votação no Congresso ai a coisa deve ficar pior ainda!
Votar em quem?
Seja por desencanto com a política, diante de tanta roubalheira e impunidade, seja por alienação política, o fato é que a reação de expressiva parte da população é fazer como a avestruz.
No iminente perigo enfia a cabaça no buraco, para se esconder.
Não votar ou não escolher ninguém em quem votar é privilegiar os políticos corruptos que ai estão.
Porque seus eleitores no cabresto votarão neles, com certeza.
Como mudar?
Pela via democrática é identificar esses 41% e convencê-los a votar em quem acreditamos.
Se por um lado há aqueles que querem mudar na busca de um novo elemento na política e encontraram no partido NOVO essa alternativa.
Diante dessa realidade da pesquisa há uma chance muito grande do Partido NOVO conquistar o poder fazendo esse trabalho.
Mesmo sabendo que na pesquisa João Amoedo pontua mísero 1%.   
Mudar com Bolsonaro?
Não vou desqualifica-lo porque isso ele sabe fazer sozinho.
Mas, depositar nele a esperança de uma renovação é um sonho tão irreal quanto os que acreditaram que Collor fosse de fato acabar com os marajás!
Entendo que muitos manifestam seu voto em Bolsonaro para se opor a um eventual retorno dos PTistas ou satélites.
Bobagem.
Mesmo no cenário de uma remota candidatura Lulla, que viesse acontecer por obra do Supremo, a pesquisa é objetiva.
Os 33% de Lulla, na verdade, são relativos aos votos validos.
Não são computados os votos dos pesquisados que não escolheram em quem votar!
Portanto no universo global os eleitores de Lulla são bem menos.
Um ponto é certo.
Tanto o João Amoedo como Bolsonaro enfrentarão um Congresso habilidoso em seus pleitos e ambicioso por cargos.
Qual deles terá mais habilidade nesse trato?
Bolsonaro mostrou-se fraco, em seu mandato no Congresso.
João Amoedo é uma incógnita.
Ate hoje não teve oportunidade de revelar sua capacidade, por ser novato na política.
Restam aqueles que querem mudar, mas continuam apostando na velha política.
Evidentemente que esses políticos, com todos seus cacoetes ultrapassados, entenderam que a opinião publica não quer o mesmo do mesmo.
Entretanto, com eles pouco haverá de mudança.
A mudança so ocorrerá mesmo, como disse, quando mudarmos nossa maneira de pensar.
E não vejo essa mudança.
Mas, uma mensagem é certa.
Para ganhar essa eleição é preciso identificar aqueles que não têm candidato e convencê-los a votar em quem acreditamos.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Ponto negativo Marcio França!




O governador de SP, Marcio França, que estava indo bem, começou com demagogia eleitoreira, própria de "socialistas".
Evidentemente travestiu seu ato com o "nobre propósito de ajudar velhinhos a atravessar a rua".
Criou um “tal de alistamento civil” que arrumara um remedo de emprego para jovens que podem ganhar R$500,00 por mes....
Ate as eleições.
Depois?
Ninguém sabe!
Como se não bastasse, o mesmo governador anunciou que determinara à CPTM que pague uma corrida de taxi para os usuários de trens no caso de paralisação do sistema.
“Nós vamos estabelecer o seguinte, se o trem parou você vai no guichê da CPTM e pega o valor do taxi”.
Como assim?
Ele tem noção de quantas pessoas são?
De quanto será preciso de dinheiro vivo estocado nos guichês para suportar tal despesa?
Parece que esta sobrando dinheiro público.
Ao invés de melhorar a qualidade do serviço publico, fica buscando artimanhas para torrar o dinheiro publico a seu favor!
Ponto negativo Marcio França!

terça-feira, 26 de junho de 2018

O que leva a votar no Bolsonaro




Hoje lemos noticias de que mais uma facada foi acometida contra o tesouro nacional!
Desta vez os autores não foram políticos.
Mas, funcionários públicos!
Um pequeno grupo de privilegiados, através de manobras bem engendradas conseguiu levar na Justiça do Trabalho R$326milhões do SERPRO e R$17 bilhões da PETROBRÁS!
Por outro lado, o noticiário nos informa que o ministro Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que havia retirado da pauta pedido para soltar Lula, depois do TRF-4 reconhecer admissibilidade de recurso, na ultima sexta feira, agora reviu sua posição e decidiu remeter pedido de soltura de Lula para plenário decidir.
Soltarão Lula?
Outro fato interessante ocorre nesse mesmo Supremo, que decidiu em abril deste ano, manter a prisão de Palocci por 7 a 4, servindo de paradigma para a manutenção de prisão cautelar.
O ministro Gilmar Mendes, contrariando decisão da casa, desde maio deste ano, totaliza a soltura de 20 presos por ordem do juiz federal Marcelo Bretas, do RJ.
É verdade que Gilmar Mendes se apoia, para justificar suas decisões, no estrito texto da Lei.
A Lei deveria ser modificada.
Mas, com esse Congresso comprometido com a Justiça nada será feito no sentido de mudar a Lei e prejudicar seus próprios interesses.
Como sabemos a jurisprudência tem esse papel de reinterpretar o seco texto legal para as conveniências do momento jurídico e atender a revindicação popular, que não tolera mais impunidade.
O Supremo cumpriu esse papel.
Mas, não é uma decisão solida, como vemos.
Diante de tanta roubalheira do dinheiro publico, de tanto escárnio em votações na Justiça favorecendo amigos do poder abateu sobre parte expressiva da população brasileira um estado de desanimo.
A Lava Jato de fato abriu os olhos da população para essa vergonhosa situação.
Embora tenha agido com rapidez em suas decisões e mostrado que o caminho para combater crimes contra o estado não ficarão mais impunes, não foi o suficiente para que a pessoas acreditassem que o Brasil esta buscando novos rumos.
O fato é que o caminho da Justiça limpa, praticada por esse grupo que integra a Lava Jato, não ganhou corpo dentro do Judiciário como um todo.
Isso deixou a população impaciente.
Fazendo com que decidisse buscar alternativas para dar um basta nisso tudo de uma maneira definitiva.
Há aqueles mais democratas que encontraram no partido Novo uma forma de mudança.
Mas, há aqueles, que há muito tempo, só enxergam a intervenção militar como solução.
Como os militares não demonstraram disposição para enfrentar mais uma aventura na política, alguns identificaram um deputado federal, Bolsonaro, que supostamente representaria os militares.
Mas, não representa!
E o mito foi criado e consolidado.
A verdade é que ao longo de sua carreira no Congresso Nacional Bolsonaro nunca teve expressão política que o levasse a ser conhecido no cenário político como alguém com propostas de construção de uma nação.
O que de fato o projetou foram desavenças com outros deputados, que normalmente não representariam absolutamente nada, alem de rusgas infantis.
Além de bravatas demagógicas e irresponsáveis.
Mas, sua personalidade de justiceiro ultrapassado foi o suficiente para fazer com que no imaginário popular fosse criada a ideia de que Bolsonaro seria um salvador da pátria.
É verdade que para ser presidente da republica o melhor é que fosse um estadista.
Mas ainda não o encontramos.
Mas, também não precisa ser nenhum gênio.
Porque Bolsonaro não o é.
Para que se faça um bom governo é preciso ter uma equipe de notáveis e especialistas em suas áreas de atuação.
Bolsonaro saiu anunciando que teria o economista Paulo Guedes como seu futuro ministro da Fazenda.
Bobagem!
Dilma em seu segundo mandato colocou como ministro da Fazenda Joaquim Levy, um especialista, que poderia ter arrumado a desordem na economia que Dilma havia feito em seu primeiro mandato.
Adiantou?
Não!
Assim como Bolsonaro, Dilma queria mandar sem ouvir quem entende.
Próprio de ditadorzinhos.
Também é preciso que o futuro presidente seja um negociador incansável com o Congresso Nacional.
E, sobretudo que não seja destemperado em suas decisões.
Porque todas as ações que serão necessárias para mudar o Brasil obrigatoriamente tem que passar pelo Congresso.
Já vimos que Bolsonaro não é bom nisso enquanto esteve la no Congresso.
Não seria diferente se fosse presidente.
O futuro presidente deve ser firme em suas posições doutrinarias.
Mas flexível o suficiente para buscar acordos que atinjam, mesmo que não pela forma desejada, mas pela possível, os objetivos propostos.
Tudo que Bolsonaro não tem.
E acima de tudo temos que ter um presidente que não promova a corrupção como base de negociação.
A solução Bolsonaro é mais um ato de desespero de alguns.
Mas, não resolve nada.
Já assistimos salvadores da pátria no passado que so contribuíram para o retrocesso político que hoje passamos.
Collor foi um.
Temos que ser racionais e ter calma nessa hora.
E ajudar a fazer com que seu vizinho, seu amigo, seu parente mude de opinião e aceite fazer a limpeza na política pela via democrática e com políticos qualificados.


domingo, 24 de junho de 2018

O poder dos direitos




Neste sábado 23 de junho participei de uma reunião na casa de Charles e Verena Putz, entusiastas do Partido Novo, quando conheci o candidato a presidente da republica João Amoedo.
Na breve apresentação de suas ideias e propostas identifiquei em João uma maneira de pensar muito semelhante a minha.
Diante dessa identificação, naquele momento, decidi que ele seria meu candidato.
Embora tanto ele como eu saibamos que a perspectiva de elegê-lo enfrenta uma enorme resistência pela sua pouca exposição à população em geral, que é quem de fato elege os candidatos na democracia.
João é um desconhecido na política.
Não fez uma carreira em grêmios estudantis.
Não teve atividade em associações civis.
Não integrou sindicatos ou assemelhados que poderiam dar massa critica de votos, como Lula soube aproveitar.
Aliás, o discurso do partido Novo de se apoiar financeiramente em seus filiados foi o mesmo utilizado pelo PT.
Assim como o PT, o partido Novo tem um programa bem definido de como deve ser o estado.
Embora, com modelos opostos.
O PT tinha uma visão estatizante enquanto o Partido Novo tem uma visão mais liberal.
O discurso socialista do PT agradou determinadas pessoas que tinham penetração nas mídias, nas universidades, que se tornaram aliados influentes e que ajudaram no processo de construção daquele partido.
Já o partido Novo tem um discurso que não entusiasma as mesmas pessoas ou mesmo outras com o mesmo grau de penetração na formação de opinião publica.
Ai detectei a primeira dificuldade para chegar ao poder.
As poucas pessoas que influenciam a opinião publica com o mesmo pensamento não encontram eco.
O fato é que a principal bandeira do Partido Novo é reduzir substancialmente os privilégios daqueles que integram a maquina publica.
Assim como de outros privilegiados, que mesmo estando na iniciativa privada, se apropriam de vantagens concedidas pelo estado através de seus amigos políticos.
Ou seja, o Partido Novo propõe uma nova ordem.
Lembrei-me então do que escreveu Maquiavel:
“Nada é mais difícil de executar, mais duvidoso de ter êxito ou mais perigoso de manejar do que dar início a uma nova ordem de coisas. O reformador tem inimigos em todos os que lucram com a velha ordem e apenas defensores tépidos nos que lucrariam com a nova ordem”.
Na verdade, o modelo de privilégios que vivemos no Brasil não esta reduzido a remunerações e benefícios polpudos.
Não esta reduzida a imensidão de cargos de confiança.
Nem aos contratos milionários com prestadores de serviço ao estado que não passam de locadoras de mão de obra de apanigados políticos.
Esses são apenas os grandes privilegiados.
Mas, não são suficientes para manter aqueles que estão no poder.
A inteligência do poder sabe que para se manter no poder precisa de votos.
É ai que entra o povo.
Para atendê-los, criaram-se os benefícios sociais.
Criou-se a ideia de um estado paternalista.
Não que os valores gastos com isso sejam maiores que os benefícios gastos pelos grandes apanigados do poder.
Não!
As migalhas jogadas ao povo, que a come avidamente, são a formula mágica suficiente para ter o povo em suas mãos.
Como todo animal domesticado aguardam diariamente que o provedor os alimente.
Lembrei-me então de outra frase de Maquiavel:
“Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão!”
Essa força que os partidos políticos que estão no poder tem de conquistar votos é outro ponto que o Partido Novo não tem como enfrentar.
Diante disso deveríamos concluir que devamos deixar as coisas do jeito que estão, porque nada será modificado?
Não!
Temos que ter pensamento positivista sim.
Temos que ser determinados.
Temos que ter resiliência.
Como foi dito na reunião, esse trabalho de conquistar adesões é um trabalho de formiguinha.
É verdade.
Mas, o trabalho de formiguinha não deve ser apenas de conquistar votos.
Deve ser maior.
Temos que mudar a maneira de pensar das pessoas.
Porque enquanto as pessoas continuarem pensando como pensam, entre quem for na presidência da republica, ele não conseguira avançar nas reforma necessárias.
Tudo continuara como esta.
Pode ate haver uma redução na corrupção, mas o estado continuara pesado e custoso.
Enquanto aqueles que enxergam e defendem que o estado paternalista e patrimonialista é o ideal, nada mudara.
Kennedy dizia nos Estados Unidos:
“Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país.
Por aqui só se diz:
- É meu direito!
Ninguém fala em deveres!!!
Aqui no Brasil viramos o lugar que todos têm direitos.
Mas a verdade é que acreditamos apenas numa ilusão.
Um país que tem uma carga de impostos altíssima e como resultado um serviço público de baixa qualidade, não é direito nenhum.
Essa é a ilusão.
Enquanto nossa cultura estiver distante do pensamento de Kennedy.
Enquanto o servidor publico, concursado ou eleito, não estiver convencido que seu digno trabalho é servir ao povo com dedicação e qualidade.
Continuaremos patinando em busca de soluções mágicas ou de um salvador da pátria.
Quantos mais filmes, de salvadores da pátria, precisaremos assistir para nos convencermos de que precisamos mudar nossa maneira de pensar?  
Devemos difundir a mudança.
Não so dos políticos viciados na velha política.
Mas de nossa própria maneira de pensar!

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Supremo veta condução coercitiva de investigados




A decisão do Supremo de vetar a condução coercitiva de investigados, que deveria ser um tema a ser decidido à luz do direito positivista, que adotamos, tornou-se em mais um tema polemico.
Apenas os legalistas puros concordam com essa decisão.
Muita gente não.
Não sem razão..
Diante de tantos escândalos, fraudes, assalto aos cofres públicos, privilégios indecorosos e tantas obscenidades cívicas, pensam sob a influencia do ódio e do revanchismo justiceiro.
Movidos pela comoção que nos aflige vejo muita gente quererendo um estado cada vez mais policialesco.
Entretanto, esses mesmos adeptos concordam ate a pagina dois.
Sim porque um estado policialesco começa atendendo nossos comezinhos desejos de justiçamento para satisfazer nossas emoções, mas na medida que avança, pode nos atingir.
Quando o estado extrapola o direito, fica sem limites.
É so lembrar da Alemanha no incio do nazismo.
Havia um enorme sentimento de desesperança no povo alemão.
Pensavam sob a influencia do ódio e do revanchismo justiceiro.
Quando começou o estado policialesco nazista muitos diziam:
-Ah! vamos tolerar para coibir isso.
Depois:
-Ah! Agora vamos continuar aceitando para coibir aquilo.
Quando se deram conta estavam cercados pelo domínio do estado
Com um psicopata a frente do governo a Alemanha virou um enorme estado policiesco e cruel.
Mas, ai ja era tarde.
Estavam todos dominados.
Milhares de pessoas inocentes foram mortas pelos excessos desse estado.
Que atingiu a insanidade plena de querer dominar o mundo.
Outros tantos morreram para que os aliados encerrassem aquela situação descontrolada.
Ou,outro exemplo mais atual.
A Venezuela.
Um estado que tudo pode.
Prende quem quiser.
Julga sob seus critérios imediatos.
E quando a Lei não permite, mudam a Lei.
Você concorda com isso?
Pense com a cabeça fria.
Aproveita o frio e bota a cabeça pra fora da janela.
Então, voce vai concluir que a decisão do Supremo esta correta.
Se algum investigado tiver que depor, que seja pela forma tradicional.
A intimação!
Que deve ser respeitada.
Caso contrario, ai sim poderá ser de forma coercitiva.
Não é tolerável num estado de direito sair prendendo a torto e a direita.
Ainda que saibamos que o investigado seja culpado.
Temos que seguir os tramites legais.
Seguir a Lei não impede ninguém de responder pelos seus atos.
Pense um pouco mais antes de mais uma vez falar mal do Supremo.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Porque Alckimin




Para quem observa o cenário eleitoral brasileiro de hoje, tendo no palco não os políticos, mas os eleitores, vera um comportamento no mínimo espantoso.
Há de um lado aqueles que buscam, como sempre, um candidato populista que possa alimentar seus anseios por pão, circo, futebol e religião.
Conseguem eleger muitos candidatos.
Ate um presidente que hoje é presidiário levaram ao poder.
Representam uma forte corrente política.
Não podemos menospreza-los.
De outro, divido em vários blocos, estão aqueles que querem mudança.
Faço parte de um desses blocos.
O dos realistas.
Por óbvio que não concordo com uma serie de coisas que acontece por aqui.
Entendo que diante do estado calamitoso que chegamos desejamos que aja uma mudança radical.
Mas, entendo que não é possível que aconteça num passe de mágica.
Esquecem-se de que não haverá nenhuma mudança do dia para a noite pela via democrática.
Qualquer mudança é demorada e se faz através de um longo processo e com muita obstinação e determinação.
Aliás temos um exemplo recente de que como um grupo buscou fazer mudanças na política nacional buscando atingir o poder e implantar o que acreditavam e lograram sucesso.
Isso aconteceu porque entenderam que a mudança se faz passo a passo.
Estou falando do PT.
O partido não elegeu Lulla de primeira.
Foram anos e anos construindo e fortalecendo o partido.
Eles souberam aplicar as regras de como chegar ao poder pelo voto.
Lamento que não correspondessem às minhas propostas e maneira de pensar.
Mas é inegável que foram estratégicos e planejadores.
Já o expressivo grupo que quer uma renovação integral dos políticos esta dividido em vários subgrupos.
Uns acreditam que isso possa ocorrer pela via democrática.
Outros apoiam uma tomada do poder pelos militares.
Os que acreditam em intervenção militar não são democratas, pois se o fossem nunca proporiam essa solução.
Igualmente aos populistas são como adolescentes que acreditam num “paizão” que vai cuidar de nós.
Esqueceram-se de crescer e entender que cada um deve ser o dono de seu nariz.
E que um governante nada mais é do que um administrador de nossos interesses.
E não um provedor.
Mas, os que acreditam na renovação revolucionária pelo voto, também não estão pensando com racionalidade.
Vivem o sonho que por osmose todos irão votar no candidato que julgam ser o ideal.
Sem se preocupar se conseguem ou não emplacar.
Talvez tenham se esquecido de que o voto é a maneira de se eleger tanto um bom candidato como um péssimo candidato.
E que em geral o povo esta em busca de qual candidato o ilude mais.
E vota no péssimo.
Temos muitos exemplos.
O risco esta ai.
Para que minimizemos este risco, dos candidatos viáveis a ser eleito para presidente, por enquanto, o candidato Alckimin representa essa alternativa.
Não é o candidato ideal.
Mas, é o que é possível.
Não adianta acreditar que um candidato como João Amoedo se eleja.
Não o conheço.
Tampouco o largo da batata o conhece.
Nem outros que também se apresentam como tal.
Portanto é pura ilusão acreditar que possa ser eleito.
Essa radicalização de que se elege um desconhecido que não consegue atingir a grande massa vencedora tornara seu voto igual a nulo.
E ajudara um aventureiro Bolsonaro ou um Ciro versão Collor 2 a ser eleito. Precisamos usar nossa inteligência e refletir nas consequências de lutar num exercito de Brancaleone.
Veja falo isso com foco no cargos do Executivo.
No Congresso poderemos começar a limpeza.
Não conseguiremos, por mais que nos esforcemos fazer uma limpeza como desejamos na sua totalidade.
Poderemos, no máximo, emplacar alguns.
Que se fato forem atuantes e se destacarem podermos iniciar o processo de mudança e aspirar num futuro próximo chegar ao Executivo renovado.
Essa sim é uma estratégia para mudanças.
Se queremos mudanças temos que fazê-la com a cabeça fria.

domingo, 10 de junho de 2018

Quando a mentira quer virar verdade




Hoje é publicada mais uma tendenciosa pesquisa eleitoral pelo Datafolha onde consta como candidato Lulla em primeiro e segundo turno.
Como assim?
Afinal, o Datafolha e outros institutos de pesquisa não conhecem a Lei da ficha Limpa? 
Não sabem que Lulla não pode ser candidato?
Se sabem disso, então por que insistem em colocar Lulla como candidato em suas pesquisas?
Qual é o objetivo?
Forçar uma mudança na Lei para que Lulla possa ser candidato, diante de expressiva manifestação de votos?
Ou foram corrompidos para criar um factoide para a campanha Lulla livre?
Ou fazem parte dos apoiadores de Lulla que querem levar a palavra de Lula para que seja ouvida e reverberada para que intelectualoides escrevam que Lulla deveria estar liberto?
Diante desse quadro irresponsável, cade o TSE para se manifestar?
Não é possível tolerar que se engane o povo mais uma vez!

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Preço do Combustível - Os impostos





Conforme fonte da Petrobras a Composição do Preço da Gasolina ao consumidor é distribuído da seguinte forma:

29% é destinado ao ICMS, leia-se governos estaduais
16% é destinado ao CIDE, PIS/Pasep e COFINS, leia-se governo federal
14% é destinado a distribuição e revenda
13% é o custo do etanol
28% custo Petrobras

Fazendo uma conta rápida vemos que o custo efetivo entre produção, distribuição e revenda representa 55% do preço e 45% representa impostos!!
Falando assim não é tão impactante quanto falar que para um litro de gasolina que você leva você paga por dois!
Leva 1 e paga 2!
Promoção invertida!
É justo isso?
Obvio que não.
A gula de arrecadação do governo tem uma explicação simples.
É preciso manter uma cara maquina publica.
Por que é uma maquina cara?
É cara por uma serie de razões.
A corrupção é um enormes ralos por onde grande parte dos impostos vão embora.
Leia-se aqui corrupção no sentido amplo.
Não é apenas roubalheira por políticos e falcatruas praticadas externamente contra o erário com a conivência de funcionários públicos desonestos.
Há excesso de empresas estatais inúteis e custosas.
Há excesso de funcionários públicos comissionados inúteis.
Há demasiado benefícios, indevidos, para determinas classes privilegiadas de funcionários públicos e politicos.
Há demasiada isenção de impostos multifacetados para determinados eleitos como beneficiários que tornam uns não iguais aos outros, como preceitua a lei.
Há desperdícios incalculáveis.
Entre tantos outros.
É preciso fazer a reforma da Previdência Social e acabar com privilegios.
O fato é que grande parte do que se arrecada é gasto de maneira indevida.
Daí a saga pela arrecadação.
É sabido que toda essa carga tributaria acaba sufocando as empresas e o consumo impedindo que o Brasil cresça.
O problema é como trocar a roda com o carro andando.
Muitas reformas devem ser feitas para coibir a corrupção.
Para que isso aconteça precisamos  no próximo outubro eleger um Congresso composto por políticos que estejam comprometidos com o bem publico e com o desenvolvimento do Brasil.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

O preço do combustível



Como qualquer produto ou serviço o preço de venda do petróleo esta sujeito a dois fatores básicos:
1) Custo de produção.
2) Concorrência de mercado
Com relação ao custo, ninguém, em sã consciência vai vender seu produto ou serviço abaixo do custo.
A exceção é quando numa concorrência desleal alguém se submete a vendar abaixo do custo para quebrar o concorrente.
O usual é o preço ser estabelecido somando-se ao custo os impostos, despesas indiretas e a expectativa de lucro e está formado o preço.
Entretanto, há a componente concorrência de mercado, que influenciara definitivamente na expectativa de lucro e, por conseguinte, no preço final.
Havendo menos concorrente posso maximizar meu lucro.
Havendo mais concorrente, para ter competitividade, devo minimizar meu lucro.
Entretanto, quando há formação de cartel, os vendedores estabelecem seus preços, maximizando-os a seu bel prazer.
Isso acontece com o preço do petróleo.
Não há livre concorrência no preço do barril.
A OPEP estabelece o valor por vários critérios, entre eles a expectativa do potencial de reservas, que é finita.
Assim dosam a extração para uma maior vida na atividade.
Isso faz com o que o preço ora suba ora desça.
Depende da demanda.
Quando há uma retração no mercado, para incentivar o consumo a OPESP baixa o valor do barril.
Como exemplo, a expansão do uso do carro elétrico foi combatida através do preço baixo do combustível, tronando essa alternativa por longos anos não compensadora financeiramente.
Também influenciam nessa decisão as alternativas ao petróleo e que possam comprometer seu consumo.
Como exemplo, nos últimos anos houve uma crescente exploração do gás natural encontrado nas minas de xisto pelos USA, fazendo com que o preço do barril de petróleo despencasse.
Enquanto o Brasil não estava próximo da auto suficiência, como esta nos dias de hoje, não tinha jeito.
Tínhamos que nos submeter ao preço do petróleo imposto pela OPEP.
Acontece que a Petrobras é estatal.
Ainda que tenha parte de seu capital na bolsa de valores e tenha que oferecer lucro a seus acionistas.
Esse mix é um problema.
Na hora do lucro, os acionistas ganham.
Na hora do prejuízo o estado brasileiro tem que socorrer.
Isto não esta certo.
Ou a Petrobras é uma estatal pura.
Ou é uma empresa privada pura, ainda que tenha como sócio o estado brasileiro.
Se fosse uma estatal pura, a primeira coisa que deveria acontecer é a Petrobras estabelecer seu preço de barril de Petróleo.
Sem se preocupar com o preço estabelecido pela OPEP.
Com isso, por exemplo, hoje o preço de custo do barril no Brasil é de US$30.
Colocam-se os encargos e lucro que forem e estabeleceria o valor de venda do barril do petróleo, certamente, a um valor bem menor do praticado hoje e que esta na faixa de US$71.
Com um preço inferior, o preço dos combustíveis também seriam inferiores.
Por que ainda praticamos pela Petrobras o preço imposto pela OPEP, se o petróleo é nosso?
É nosso ou não é?
Pelo jeito não é.
Verdade.
Temos que praticar o preço OPEP porque o petróleo que produzimos não é o que consumimos.
O nosso petróleo é de baixa qualidade.
Assim temos que vender o nosso petróleo a preço OPEP e comprar o petróleo de melhor qualidade também pelo preço OPEP.
Então, o petróleo que consumimos não é nosso.
Mesmo assim, o que importa é a diferença entre o preço que vendemos e o preço que compramos.
Fazendo as contas, certamente, ainda deve haver um espaço para que o preço de barril final no Brasil ainda estivesse abaixo do preço OPEP.
Ou não?
So que como a Petrobras é estatal não pura, é preciso dar lucro aos acionistas e com isso o brasileiro tem que pagar a mais pelo preço do combustível.
Não seria melhor então que a Petrobras tivesse outras concorrentes e perdesse a condição de única na exploração e refinamento de petróleo?
Ou que fosse privatizada de vez, ainda que o estado continuasse a ter parte do capital, mas sem poder de interferir na gestão da empresa?
São essas as questões que temos que discutir, ao invés de impor o preço do diesel a um valor que o estado brasileiro tenha que subsidiar.
Mas, nosso políticos so pensam em manter cargos e privilégios na estatal!

domingo, 3 de junho de 2018

A crise dos caminhoneiros



A falta de planejamento dos dirigentes públicos no Brasil é marca registrada da incompetência que domina o estado.
Mesmo a maquina publica que, em tese, deveria municiar os dirigentes para tomada de decisão é falha.
Seja pela incapacidade de fazer as projeções necessárias e adequadas.
Por deficiência técnica.
Ou, mesmo tendo eficiência técnica, não tem poder e autonomia para fazer valer suas conclusões.
O fato é que os governantes são movidos pelo impulso de suas crenças infundadas.

Acreditam que basta atuar na economia, sem haver necessidade de qualquer critério técnico, que a coisa acontece do jeito que imaginam.
Não é verdade.
As facilidades para a renovação da frota de caminhões no Brasil é um caso.
Renovar uma frota é importante para que o transporte de carga flua com mais rapidez e eficiência.
A proposta é sem duvida alguma excelente.
Afinal o modal de transporte mais utilizado é o rodoviário. 

Entretanto não basta melhorar a frota.
É preciso também melhorar e fazer a manutenção do sistema viário. 
Ai ja ocorreu a primeira falha.
A partir do governo Lulla, em 2009, começaram as facilidades para renovação da frota.
Mas, o sistema viário continuou em péssimo estado de conservação. 
Enquanto a economia estava em crescimento a pratica de renovação da frota parecia uma excelente solução para o setor.
A segunda falha ocorreu a partir de 2014 quando sinais ensurdecedores alertavam para uma iminente queda na economia e o governo fez ouvido mouco.
Essas facilidades tinham que ser imediatamente suspensas.
Mas, não ocorreu.
So foram reduzidas em 2016.
Como isso não ocorreu tempestivamente todo esforço gasto acabou por inflar demasiadamente a frota de caminhões.

Tornando-a parcialmente ociosa.
Por outro lado, la atrás, quando uma parte da população trabalhadora percebeu uma maneira de ganhar mais dinheiro atuando no setor de transporte, houve um crescimento desses profissionais.

Chegou a mais que dobrar o numero de profissionais entre 2003 e 2014. 
Muita gente, muitos caminhões.
Com a recessão somada a esse excesso de oferta de profissionais e de caminhões a situação do setor deteriorou.
Começou a despencar o numero de viagens de caminhão.
As demissões, inevitavelmente, aconteceram.
O mercado de transporte ficou muito competitivo e de forma depredativa. 

O valor do frete caia e a situação se agrava ainda mais.
Havia sinais claros de uma crise no setor. 
Mas, o governo não viu!
Os participes desse setor, ao invés de enxergar o verdadeiro motivo da crise, acreditaram que se obtivessem uma pauta de revindicação, esta que fizeram ao governo nessa atual paralisação, a situação iria melhorar.
Enganaram-se.
É verdade que haverá um alivio em termos de custo.
Mas, a solução real para o setor é o crescimento com vigor da economia.
Só que ninguém pleiteou ou lutou por isso. 

Com a melhora da economia e o aumento do consumo é óbvio que haveria demanda para todos do setor de transporte. 
E todos estariam felizes. 
Nós também como população temos a obrigação de nos informarmos mais. 
Parar de dar e ouvir palpites sem um estudo adequado. 
Temos que parar de acreditar em tudo que pareça fácil.
Temos que enxergar o mundo alem do próprio umbigo.
Quando não tem base técnica, as soluções que muitos querem não são eficientes.
Não resultam na verdadeira solução do problema 
Temos que ser um pouco mais racionais.
O primeiro passo sera votarmos em outubro para eleger um Congresso mais  comprometido com o crescimento do Brasil.
Basta de ilusionismo politico!