domingo, 30 de março de 2025

Bolsonaro, finalmente, admitiu que pensou em golpe!




Muito elucidativa a admissão do ex-presidente Bolsonaro de que, efetivamente, conversou com auxiliares sobre intervenção militar.
Ate então, negava, veementemente, ter havido qualquer discussão sobre isso. 
Com essa declaração, Bolsonaro deu um cala boca em todos os bolsonaristas, inclusive em seus filhos, que tanto acreditavam e o defendiam com o argumento de que, um dia si quer, ele tenha pensado nisso.
Embora, junto com essa confissão, ele tenha dito que essa ideia tenha sido descartado logo de cara, os fatos que aconteceram desde a gestação da ideia ate a consecução de 8 de janeiro, mostram que não.
Ele continua mentindo.
É óbvio, que todos os atos cometidos por pessoas civis, que aderiram a ideia de golpe, foram insufladas pelo planejamento palaciano de um golpe de estado.
Por mais que seja uma tática da defesa de Bolsonaro admitir que houve uma breve discussão sobre o assunto, como ele fez, para minimizar sua participação nos atos golpistas, que se sucederam, mostra sua deslealde a seus subordinados.
Atitude própria de covardes e não de lideres, como ele tanto diz ser.
Com essa artimanha, Bolsonaro tenta jogar toda culpa em seus subordinados pela tentativa frustada do golpe.
Tramaram tudo sem que ele soubesse de nada.
Embora não explique por que ele seria o beneficiado pelo golpe, mantendo-se na presidência.
 

quinta-feira, 27 de março de 2025

Perdeu mané....Não perdemos nosso equilíbrio


Diante da acirrada polarização entre bolsonaristas e anti bolsonaristas, que ganhou tração com Bolsonaro se tornando réu, a discussão politica assemelha-se a briga de torcidas, como no futebol.
É preciso que se resgate o bom senso.
Afinal, por mais que tenhamos paixão por determinados políticos e ódio a outros, como acontece no futebol, somos meros espectadores.
Não conseguimos impor uma vitoria no time adversário com nossa torcida.
Muito menos se partirmos para brigas e agressões.
A torcida é salutar para motivar o time, mas o resultado da partida depende da atuação dos jogadores.
Na politica, percebo que foi deixado de lado as técnicas de justiça e adotado o linchamento como método de julgamento. 
A situação se agrava pois o linchamento não é apenas do politico que não se gosta, mas de todos aqueles que se manifestem a favor dele.
E avança mais.
Aquele que não idolatra seu favorito é tratado da mesma forma.
Cada lado dessa polarização entende que a verdade que deve prevalecer é aquela que atenda os interesses de seu ídolo, de um lado ou contra ele, de outro. 
Nem que para isso os princípios, que se aceitava antes, tenham que ser rasgados. 
Como exemplo, cito o caso da mulher que esta em processo de julgamento no STF no caso conhecido como do baton.
O lado anti bolsonarista achou pouco os 14 anos que ela poderá ser condenada.
Querem atribuir a ela mais crimes, que teria cometido, para justificar que ela merece ser penalizada por 14 anos.  
Esquecem-se que ela foi apenas um peão no jogo da tentativa de golpe.
Pessoalmente, ela não receberia nenhum louro por ter participado do ato, além da satisfação de ter participado de algo que acreditava ser melhor.
De outro lado, os bolsonaristas apelam para emoção dizendo que ela era uma pessoa comum, que nunca pensou em participar de um golpe de estado, que pare eles nem existiu.
O fato é que ela participou sim da tentativa de golpe, empolgou-se acreditando que o golpe se concretizaria e escreveu "Perdeu Mané" como simbolo da vitoria que acabou não ocorrendo.  
Deve ser punida?
Acredito que sim, mas dentro das penalidades com razoabilidade.
Realmente, 14 anos é um exagero!

segunda-feira, 24 de março de 2025

Supremo na berlinda


    O Supremo era uma instituição desconhecida para a maioria da população brasileira.
    Não tinha nenhum problema.
    Não eramos afetados diretamente por suas decisões.
    Foi quando surgiu o "Mensalão", o primeiro caso de corrupção do Brasil, que se tornou publico, envolvendo o governo PTista do presidente Lula e diversos políticos de vários partidos.
    O julgamento dos integrantes do "Mensalão" foi parar no Supremo, fazendo com que a população se desse conta de sua existência.
    Quando assistimos o reality show na TV do julgamento do "Mensalão",  foi o momento de maior exposição do Supremo.
    A opinião publica passou a conhecer seus Ministros e sabia os nomes de todos eles, como se fossem jogadores da seleção brasileira de futebol.
    Em especial Joaquim Barbosa, que protagonizou os melhores momentos no combate a aquela corrupção.
    O povo brasileiro, finalmente, sentiu-se orgulhoso de seu Poder Judiciário, que julgou e prendeu políticos corruptos.
    Mas, a corja politica não se intimidou.
    Na sequencia houve uma nova rodada de corrupção, denominada "Petrolão",  que foi o maior assalto, no mundo, aos cofres públicos do Brasil, praticados por políticos e empresários.
    Em resposta, não o Supremo, mas a estrutura do Poder Judiciário iniciou uma operação que ficou conhecida como "Lava Jato", que condenou e prendeu vários de seus participantes, inclusive o ex-presidente Lula.   
    Durante o julgamento da "Lava Jato", em todas suas instancias inferiores,  o Supremo assistiu o desenrolar dos mesmos sem detectar nenhuma anomalia nos processos.
    Os Ministros do Supremo estavam contidos dentro de suas atribuições constitucionais.
    Mas, surgiram algumas exceções pontuais, como a soltura de presos através de decisão monocrática de Ministros.
    Esse foi o primeiro passo na quebra do conceito de que o Supremo é uma instituição que deve decidir em colegiado e não individualmente.
    O mais emblemático foi a soltura, em 2018, por Gilmar Mendes, de Paulo Preto, envolvido em corrupção na DERSA.
    Na sequencia, começou a soltura de criminosos ligados ao crime organizado.
    Andre do Rap, do PCC, em 2020, foi solto por Marco Aurélio.
    Dentro dessa onda de tolerância à impunidade, o Supremo restringiu a atuação de operações policiais no Rio de Janeiro, como se aquele estado não fosse o paraíso do crime organizado.
    Sou favorável a um tratamento mais humano aos criminosos.
    Mas essa politica de complacência aos presos, como, por exemplo, a liberação, por alguns dias, em determinadas datas comemorativas; o sistema progressivo de pena; e a soltura, por pequenos erros burocráticos, apos prisões pela policia, mostrou-se absolutamente equivocada.
    Gerou uma percepção aos bandidos de impunidade e facilidade de sair da cadeia, como nunca visto antes.
    Com isso, aquela velha recomendação de não reagirmos a um assalto, para poupar nossas vidas, não vale mais.
    Hoje, vivemos um alto índice de criminalidade, com bandidos primeiro matando para depois roubar.
    Quando saímos nas ruas quem tem medo somos nós.
    Vivemos apavorados. 
    Não tem mais lugar e horário seguro.
    Dentro de uma sociedade harmoniosa, quem tem que ter medo da autoridade policial e judiciaria é o criminoso.
    Mas, isso só é atingível quando não ha impunidade e não há corrupção.
    Não tem jeito.
    Enquanto o Poder Judiciário, como um todo, não entender que não vivemos na Noruega e esse Poder tem que ser extremamente rigoroso com criminosos, não recuperaremos nossa dignidade e paz.
    Isso também vale para o Congresso, que afrouxou, demasiadamente, o Código Penal.
    Não adianta impor penas mais longas, se no julgamento e/ou durante o cumprimento das penas elas são reduzidas ou anuladas.
    De volta ao Supremo.
    Durante a campanha Bolsonaro elegeu como mote a desconfiança na apuração eletrônica.
    Apos eleito pelo mesmo sistema que falava mal, Bolsonaro continuou sua investida contra o TSE, na pessoa de Alexandre de Moraes, elegendo-o como seu inimigo.
    
Bolsonaro e seus aliados próximos, que constituíam o conhecido "gabinete do ódio", passaram a difundir mentiras, desinformação e calunias contra as autoridades judiciais, pelas mídias sociais.
    Em resposta, Moraes começou com investigações monocráticas contra eles
    Em 2019 foi instaurado no Supremo o Inquérito nº 4.781, que tem por objeto a “investigação de notícias fraudulentas (fake news), falsas comunicações de crimes, denunciações caluniosas, ameaças e demais infrações revestidas de animus caluniandi, diffamandi ou injuriandi, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros, bem como de seus familiares”, que tramita ate hoje .
    Nesse meio tempo, ações foram tomadas pelo Supremo para anular os efeitos dos julgamentos da "Lava Jato".
     Quando Bolsonaro revelou sua vontade de se reeleger o Supremo, aparentemente, decidiu extrapolar suas prerrogativas constitucionais e mexer no tabuleiro da eleição presidencial de 2022.
    É possível supor que, em suas análises, o Supremo concluiu que só existia um único politico capaz de derrotar Bolsonaro, nos votos.
    Era Lula.
    Mas, ele estava preso e inelegível!
    Através de interpretações inexplicáveis ao bom senso comum, o Supremo  anulou todos os processos contra Lula, para habilita-lo à eleição, e o 
soltou.
    A opinião publica não aceitou essa interferência, considerada abusiva.
    Apesar de parte da população, que não era petista, acabar por considera-la útil como uma opção forte contra Bolsonaro.
    Havia uma repulsa a Bolsonaro.
    Não contra seu governo, que teve uma atuação dentro do usual.
    Mas, contra a pessoa de Bolsonaro, por suas ações e omissões, por sua maneira de se expressar, algumas vezes desrespeitosa e ofensiva.    
    Lula foi eleito, ainda que por uma pequena margem.
    Bolsonaro, ao invés de aceitar a derrota e aguardar novas eleições, ficou inconformado e resolveu agir, como se evidenciou no processo criminal, que foi instaurado  contra ele e demais participes, para tentar dar um golpe de estado e impedir a posse de Lula.
    Na visão da opinião publica,  a guerra entre Bolsonaro e Alexandre continuou, com cada lado tentando vencer o outro. 
    Isso teve desdobramento junto a opinião publica.
    Uma parte apoiava as decisões de Moraes e outra parte, constituída pelos admiradores de Bolsonaro o apoiavam.
    Ate que aconteceu o 8 de janeiro, quando parte daqueles que participaram daquela manifestação praticaram vandalismo nos prédios dos três poderes.
    Ato esse comum, quando ha grande aglomeração de pessoas sem lideranças fortes, presentes no evento.
    O efeito manada, invariavelmente, resulta em atos de vandalismo nesses casos.
    Mas, ate então, nunca houve punição com extremo rigor contra os vândalos.
    No máximo eram detidos por um tempo e soltos em seguida.
    Mas, no presente caso, o Supremo decidiu agir.
    Indiciou, julgou, condenou com penas consideradas excessivas e determinou a prisão de alguns.
    Cada um, a seu modo e por razões próprias, colocou o Supremo na berlinda.
    O amalgama contra o Supremo foi a questão da demasiada tolerância com a soltura de criminosos e corruptos contrapondo-se com o rigor excessivo nas penas aplicadas contra aqueles que participaram do ato de 8 de janeiro.
     Afinal eles não cometeram um crime grave como fazer parte do crime organizados, assassinatos ou corrupção.
    Eram pessoas simples, que de alguma forma foram seduzidas pelas ideias difundidas por Bolsonaro e seus comparsas e acabaram envolvidas numa cilada.
    Muita gente, indignada com as injustiças praticadas contra essas pessoas, passou a desejar uma intervenção do Senado, para afastar alguns Ministros do Supremo.
    Entretanto, o Congresso não se colocou à disposição daqueles que queriam uma intervenção no Supremo.
    Dessa forma, restou aos descontentes se manifestar através da voz do povo, que são as mídias sociais, e pleitear uma anistia.
    O Congresso esta dividido em promover uma anistia, ate porque, de carona, Bolsonaro quer aproveitar para se beneficiar contra uma condenação que ainda não aconteceu.
    Entendo que essa situação tem que ter um fim já.
    O ideal seria uma revisão, pelo Supremo, das penas contra os vândalos e reduzi-las para um tempo compatível com a gravidade do que de fato aconteceu.
    Os problemas que vivenciamos são diversos e numerosos.
    É preciso que os esforços sejam focados nos pensamentos ate que sejam encontradas boas soluções para a sociedade.
    Mas, isso depende da sensatez das autoridades.  
    

    



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sábado, 22 de março de 2025

O macartismo está de volta com Trump!




    No pós II Guerra Mundial, a União Soviética deixou de ser aliada incondicional dos EUA contra o nazismo e passou a ser temida pelos americanos como erradicador do comunismo.
    Criou-se uma guerra ideológica entre as duas nações, gerando a expressão "Guerra Fria".
    Nos EUA começou uma acentuada repressão política aos comunistas e uma campanha de medo à influência da URSS.
    Liderava esse movimento o senador republicano McCarthy, que se postou como o "mito" e defensor do anticomunismo, iniciando uma campanha que ficou conhecida como macartismo ou "caça às bruxas", que buscava criminalizar as práticas tidas como comunistas através de perseguições políticas e ideológicas a pessoas que, supostamente, teriam algum vinculo com o comunismo soviético. 
    O macartismo incitava a população norte-americana a denunciar membros da família, colegas de trabalho e amigos suspeitos.
    Método utilizado pelos nazistas contra quem era contra Hitler ou fosse judeu.
    Um dos casos emblemáticos dessa histeria anticomunista foi contra Charles Chaplin, por seu posicionamento político.
    Ele nunca foi membro do Partido Comunista, mas foi investigado pelo FBI, perseguido moral e politicamente até ser expulso dos Estados Unidos, por ser considerado um comunista.
    O macartismo está de volta com Trump! 
    Trump começou uma terrível ação contra os imigrantes, ressurgindo um macartismo, com a mesma truculência do vivido no passado.
    Em pleno seculo XXI!
    Não é novidade, pois desde sua campanha a presidente ele inventava mentiras grotescas contra imigrantes para criar um sentimento nos americanos imbecis de que os imigrantes são os atuais inimigos dos EUA.
    Agora afronta a primeira emenda da Constituição americana, restringindo a liberdade de expressão.
    Para ele liberdade de expressão só existe se for a favor de seus pensamentos direitista.
    Contra, não.
    Elegeu como novos alvos os universitários e ate professores estrangeiros, que participaram de protestos pró Palestina, com prisões objetivando a expulsão dos mesmos dos EUA.
    Além disso, cancelou verbas às Universidades, como forma de pressiona-las a agir com punições disciplinares, com suspensão e revogação de diplomas, aos estudantes envolvidos nas manifestações. 
    A historia se repete, trocando as moscas.







sexta-feira, 21 de março de 2025

E Campos Neto continua sendo o culpado pelo aumento dos juros!!!




Como se não bastasse as criticas injustas e ofensivas de Lula a Campos Neto, durante sua presidência no BC, as criticas agora são pela boca do desprestigiado Haddad.
O ministro, talvez, age assim com dupla intenção.
Uma a de bajular Lula.
O mito PTista.
Outra para proteger Galipollo, o atual presidente, indicado por Haddad.
Haddad tem a cara de pau de vir a publico responsabilizar Campos Neto pela continuidade do aumento dos juros da SELIC, fora de presidência do banco ha 3 meses! 
Essa critica trata-se de uma mentira deslavada, própria de Lula e de PTistas.
A verdadeira razão do aumento de juros é a persistente má ideia de Lula de não fazer cortes no Orçamento.
Cortes que Haddad ate tentou fazer, mas jogou a toalha para não ser ainda mais criticado pelo seu partido PT.
Lula, em sua péssima avaliação de que é preciso crescer a economia a qualquer custo, para obter uma melhor avaliação nas pesquisas, provoca ainda mais inflação, que o BC tenta debelar com os juros.
Enquanto o BC aumenta os juros para frear a economia, Lula inventa programas sociais e "bondades" que colocam mais dinheiro na economia causando efeito oposto ao desejado pelo BC.
Ai não tem jeito, Galipolli não tem outra saída, que não seja aumentar os juros.
Mas, a culpa é do Campos Neto!!
Quando na verdade a culpa é de Lula!
Nesse embate nossos impostos servem para pagar mais juros, enquanto o retorno em serviço de qualidade perde mais verbas, continuamos com uma inflação fora da meta e temos que engolir Lula, no estilo Dilma, ate o fim do mandato. 

domingo, 16 de março de 2025

Atentado a democracia acabou?

    

    É inegável que houve uma tentativa de golpe de estado alimentada por Bolsonaro, que atentou contra a democracia.
    O resultado dessa mal sucedida operação foram as prisões dos apoiadores, cidadãos comuns, iludidos com a falsa promessa de uma mudança nas instituições brasileiras.
    Estes caíram numa cilada, ao ficarem nas portas dos quartéis e, depois, marchando sobre Brasilia, acreditando que os militares tomariam o poder como fizeram em 1964.
    Entretanto o plano não logrou exito e acabou culminando num desastre esperado e previsível, com vandalismo nos prédios públicos e dos pertences em seus interiores.
    Bolsonaro, finalmente, caminha para ser réu e poderá vir a ser preso em um futuro breve, por atentar contra a democracia.
    Mas, de fato a democracia brasileira esta livre de atentados?
    Não!!!!
    É verdade que os atentados contra ela não são promovidas pelo povo nas ruas, como foram no episodio acima relatado.
    Nem são lideradas por um politico ambicioso, sem caráter e incapaz. 
    Acontece dentro do sistema democrático e amparado por Leis.
    Estamos mais para uma falsa democracia.
    Embora sejam eleições livres e com lisura em suas apurações.
    Somos  enganados não na apuração dos votos, mas por eleições, cujos candidatos são sempre os mesmos.
    Como os partidos políticos são dominados por donos, estes impedem a renovação de seus quadros.
    Com isso, os políticos eleitos não se sentem na obrigação de atender as reais vontades do povo, mas apenas as vontades deles próprios.
    Sabem que sempre serão reeleitos, independente do que fizerem.
    No executivo, todos os presidentes recentes não tinham um plano de governo de um estadista.
    Ficaram  e ficam focados em suas avaliações, objetivando uma reeleição, buscando o populismo como forma de governar. 
    O resultado é que fazem governos medíocres.
    No Congresso temos omissão descarada.
    Os congressistas só pensam em obter mais e mais privilégios, como se seu papel constitucional não fosse representar o povo que o elegeu. 
    Não respeitam a Constituição pela falta de transparência nas emendas parlamentares.
    Não cumprem sua obrigação funcional de aprovar o orçamento do ano vigente, em retaliação ao bloqueio de emendas sem a observância constitucional, como exigiu o ministro Flavio Dino, do Supremo. 
    Não reagem à falta de segurança publica, sentida pela população, que vive sob o domínio do medo diante de tanta violência. Não se debruçam para estudar alterações à atual  legislação, que é  branda aos criminoso, e torna-la menos permeável à impunidade e corrupção. 
    Não agem no sentido de buscar o equilíbrio fiscal, ficando passivos às consequências desse desequilíbrio, que  é o aumento de juros e da divida interna, gerando inflação..
    O Supremo, exatamente como age o Congresso, não segue os ditames constitucionais.
    Atenta  contra a democracia, que tanto defendeu punindo rigorosamente  aqueles participes do vandalismo, destruindo os efeitos do combate à corrupção, que a Lava Jato, corretamente, fez durante sua existência.
    Extrapola suas atribuições, de forma arbitraria e autoritária, como nos tempos da ditadura militar, que não era democrática.
     A Justiça, como um todo, solta criminosos presos pela Policia, muitas vezes sem ao menos um processo judicial, ou, quando os ha, amainam as penas, usando como justificativa as leis brandas contra criminosos.
    Isso para não falar na corrupção de venda de sentenças.    
    Tudo isso não é um atentado à democracia?. 

sábado, 15 de março de 2025

A anistia


Ha um movimento dos auto intitulados "patriotas", que na verdade são uns iludidos.
Aliás, isso é que mais tem no mundo!!
Basta ver quem foram eleitos em seus países. 
Anteriormente, aqui no Brasil, eram iludidos apenas os PTistas, que ate hoje não acreditam no maior assalto praticado contra os cofres públicos por seu partido e Lula. 
Consideram a prisão de Lula injusta!
Eles acham que foi, parcialmente, remediada com uma "anistia" do Supremo, travestida de anulação de todos os processos que haviam contra ele. 
Com o surgimento de Bolsonaro novos iludidos se apresentaram.
São aqueles que acreditaram e continuam acreditando que a unica saída para resolver os problemas brasileiros é a intervenção militar.
Os mais velhos, parecem que sofrem de lapso de memoria.
Os mais novos caiaram em um engodo. 
Os militares estiveram no poder de 1964 a 1985.
Como todo governo tiveram momentos bons e momentos ruins.
O melhor momento foi no governo Médici, que, utilizando-se de financiamento fácil, proporcionou um excelente desenvolvimento do pais, com muitas obras de infraestrutura.
Fato este que marcou muita gente, saudosistas, como se essa situação tivesse perdurado pelos demais generais presidentes que o sucederam.
Mas, foi um "voo de galinha", pois o crescimento não era sustentado pela melhora das condições produtivas do Brasil, mas apenas por um financiamento que deveria ser pago no futuro. 
Além do fato de ter cessada a disponibilidade dos petro dólares com juros baixo.
Houve restrições para novos financiamentos e aumento na taxa de juros, que fizeram explodir a divida externa brasileira, que acabou nos levando a pedir ajuda ao FMI.
Da mesma forma, aconteceu no primeiro governo Lula.
Houve um grande crescimento.
Mas, era de melhor qualidade.
Os recursos não foram obtidos por financiamentos, mas pela capacidade produtiva nacional que gerou exportação e entrada de dólares no Brasil.
Isso também ficou na memoria de muitos brasileiros, que tinham Lula como um excelente governante.
Os momentos ruins do governo militar foram as arbitrariedades cometidas pela maquina militar, que torturava e matava suspeitos, sem que lhe desse oportunidade de serem julgados e, se confirmado o crime, punidos dentro da Lei.
Mas, não ficou só neste plano.
No plano econômico, permitiram uma hiperinflação e a explosão da divida publica, que acabou caindo no colo do presidente civil, Sarney, que sucedeu a ditadura militar e que só foram solucionados no terceiro governo civil, com FHC.
Entendido isso, voltamos a Bolsonaro, que por seus atos e falas, motivou pessoas que, em seus lares, viviam indignados com a politica nacional a ir para as ruas manifestar seu descontentamento.
Isso culminou na cilada que os fizeram marchar sobre Brasilia, acreditando que iriam derrubar o governo Lula.
Mas, terminou com vandalismo nos prédios públicos.  
Impressionante como as pessoas agem em situação de manada, sem lideranças nos atos.
Partem sempre para o vandalismo.
Isso vemos toda hora em manifestações que incendeiam ônibus que eles próprios utilizam, com a raiva da manada enfurecida. 
O resultado é que alguns, que foram a Brasilia, foram presos, identificados como participantes do vandalismo e condenados por penas, pelo Supremo.
Registo aqui que não concordo com as penas excessivas impostas, mas também  acho que não podem deixar de ser punidos. 
Devem ser, mas com penas justas.
Por isso sou contra anistia-los.
Apoiar a anistia é fazer o jogo da impunidade, que discordamos e combatemos.
O problema que devemos focar.
Não na pontual punição excessiva e remedia-la com anistia.
Mas, conter as arbitrariedades cometidas pelo Supremo, que começou com a anulação das condenações de Lula e continuam com o desmonte da Lava Jato e anulação e condenações e multas contra os criminosos.
Temos que dar um basta na atuação fora dos limites do Supremo.
Se for o caso, com a substituição democrática dos ministros que mais se destacaram em ultrapassar os limites das atribuições do Supremo.
Após isso, com novos ministros, esperamos que o Supremo reveja as penas dos condenados e as torne justas. 
Além de anular todas as impunidades cometidas pelo Supremo.

  

segunda-feira, 10 de março de 2025

Os presidentes do Brasil!



    Políticos, em geral, constroem personagens talhados de forma a agradar o que o povo espera deles.
    Para Presidente da Republica, também é preciso ter um personagem forte.
    Lula é um desses políticos que não tinha ambições politicas, como, por exemplo, Collor sempre teve.
    Quando adolescente, nas férias de julho de 1963, se estou bem lembrado do ano, meu pai levou minha família para uma temporada no Grande Hotel do Araxá.
    Estávamos nos últimos naquele resort, quando, na piscina do hotel, encontrei o adolescente Collor, que estava rodeado por amigos, que vieram junto com ele.
    Desde aquela época ele exercia uma liderança entre esses amigos.
    Numa das competições de quem dava o melhor salto do trampolim da piscina, fiquei amigo de Collor.
    Aquela amizade de temporada, que só existe enquanto durou a permanência no hotel.
    No meio de nossas conversas, Collor me afirmou que, no futuro, seria Presidente do Brasil.
    Como eu também nutria a mesma ideia, considerei-o um concorrente e não gostei disso.
    Comentei com meu pai.
    Ele disse que Collor ela filho de um conhecido senador de Alagoas e, talvez, tivesse mais oportunidades de ser presidente.
    Eu não ingressei na politica e minha vontade de ser presidente se dissipou.
    Depois nunca mais ouvi falar de Collor ate 1990, quando ele se elegeu Presidente, vestindo o personagem  "O Caçador de Marajás".
    Já Lula, por não ter um histórico familiar na politica e ser de origem humilde, me parece nunca ter demonstrado vontade nenhuma de ser Presidente do Brasil.
    Contam que quando Lula se destacou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, fazendo greves e comícios no Estádio em São Bernardo, a Igreja Católica e Golbery, que era o Rasputin do governo militar, viram nele uma figura que poderia evitar que os comunistas tomassem conta do sindicato, como ocorria com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
    Lula foi detido no DOPS e Romeu Tuma, talvez sob orientações de Brasília, aliviou para ele, com a condição de que Lula não se convertesse num comunista no sindicato, que tanto o governo militar temia.
    Ao longo da vida ouvi de pessoas, que participaram de reuniões na FIESP, que Lula aparecia como negociador durão, mas era só jogo para a torcida.
    Na verdade, Lula ficava tomando uísque com os empresários e ganhava comissões pelos acordos que conquistara.
    Na politica, o governo militar temia por Brizola, outro carismático, que representava o comunista que poderia dominar o Brasil.
    Intelectuais de esquerda, mas não comunistas, sindicalistas e padres fundaram o PT.
    Precisavam encontrar alguém tão carismático para concorrer com ele. 
    Lula tinha carisma.
    Como desejava o governo militar, Lula foi escolhido como presidente do partido.
    Foi quando a "mosca azul" picou Lula e ele vislumbrou a possibilidade de alçar voos mais altos.    
    Conseguiu, facilmente, conquistar a liderança do partido e a partir dai nunca mais permitiu que aparecesse outra liderança para concorrer com ele dentro do partido.
    Lula, desde então, antagonizava com Brizola na esquerda brasileira.
    Assim chegamos em 2002, quando Lula, que já vinha encarnando o personagem "O Pai dos Pobres" foi eleito Presidente da Republica, pela primeira vez.
    Da mesma forma que Lula ganhava suas comissões nos acordos sindicais, na presidência sua ganancia foi maior, tornando ele e seus filhos detentores de uma fortuna incalculável.
    José Dirceu, outro oportunista, com forte presença no PT e dominando a burocracia do partido, preferia ficar como eminência parda, nas sombras, mas  deixando Lula brilhar.   
    Por sua condição, Dirceu chegou como o mais poderoso ministro do governo e nessa posição foi o planejador e articulador do Mensalão.
    Descoberta a corrupção, Lula sofreu processos judicias, foi condenado e preso pelo movimento de combate a corrupção, conhecida como Lava Jato.
    Ai surgiu Bolsonaro, outro que também nunca sonhara em ser Presidente da Republica, mas que, por diversas razões conjunturais, conseguiu cair de paraquedas e se eleger presidente, utilizando o personagem "O Exterminador do PT".
    Entretanto, no balanço de seu governo, pelas ações e falas de Bolsonaro, parte do eleitorado, que havia votado nele, passou a repudia-lo.
    Além disso, Bolsonaro elegeu como inimigo poderosos, que passaram a integrar um movimento de impedir a reeleição dele.
    Mesmo assim, ainda Bolsonaro era o candidato favorito para se reeleger.
    Não havia ninguém com chances de derrota-lo.
    Foi quando, nos escaninhos dos que detêm o poder no pais, discutiam quem poderia derrota-lo nas eleições.
    Suponho, que esses poderosos lembraram do histórico de Lula de servir com desenvoltura aos interesses do governo militar e concluíram que ele poderia protagonizar uma nova missão.
    Assim, decidiram que o Supremo anulasse as condenações de Lula, permitindo que em 2022 ele fosse eleito presidente, como de fato aconteceu.
    Agora nos vimos a porta de 2026 com duas lideranças, Lula e Bolsonaro, cujos egos e falta da condição de estadistas os impedem de abdicar de sua participação nas eleições e de se empenhar em construir novas lideranças para esta eleição e para o futuro.

sábado, 8 de março de 2025

Lula e o vale tudo

 


    Caiu a popularidade de Lula e lhe bateu o desespero e partiu para o vale tudo.
    Tipico de governos populistas.
    Reagindo a alta dos preços dos alimentos, que tornou o humor da população negativamente a ele, zerou o imposto de importação de produtos produzidos aqui e que são exportados!!!!
    Acreditou, como um tolo, que estava fazendo um grande feito, mas tomou medidas inócuas.
    Ameaçou a tomar outras medidas, caso ele não perceba efeito.
    Ainda que seja tolo, vai perceber que não adiantou nada.
    O que vai fazer?
    Da cabeça dele pode vir qualquer outra ideia sem sentido.
    Ao invés de deixar de se preocupar com a baixa popularidade e de perseguir uma melhor avaliação com factoides, Lula deveria chamar para seu redor gente capacitada.
    Conselheiros que produzissem um plano de final de governo, que tivesse entre seus objetivos foco na questão do preço dos alimentos.
    Inevitavelmente, agindo no caminho certo, lhe traria, como consequência, uma melhor avaliação.
    Lula já fez sua escolha.
    Aquele papo furado de que é de centro esquerda, se desfez.
    Como sempre, mentiu.
    Fez pior.
    Decidiu radicalizar.
    Escolheu Gleisi "Narizinho", presidente do PT, para ser ministra de seu governo.
    Ou seja, trouxe o PT para mais próximo de si, talvez acreditando que, com isso, possa melhorar sua avaliação.
    Esqueceram de avisa-lo de que quem é petista nunca deixou de se-lo e continua o apoiando.
    E quem não é não vai mudar de opinião.
    Ou seja, outra medida inócua.
    Principalmente porque, tendo "Narizinho" próxima a ele, afastou ainda mais seu ministro Haddad, que foi muito criticado, por ela, por sua performance na busca do equilíbrio fiscal.
    Que cá entre nós, foi um plano fraco.
    Mas, melhor do que nada.
    Lula queimou quem poderia mostrar um governo um pouco mais sensato.
    Não satisfeito, Lula correu atrás do MST, se posicionando ainda mais à esquerda.
    São atos que desagradam os eleitores pêndulos, que votaram nele em 2022.
    Em 2026, pelo andar da carruagem, Lula terá dificuldades em se reeleger.
    Ainda bem.

sexta-feira, 7 de março de 2025

Mais diplomas universitários não bastam!



A sociedade vem repetindo, por anos a fio que, sem educação o Brasil não conseguirá melhorar seu desenvolvimento econômico.
É verdade. 
Os países do primeiro mundo, que se dedicaram a oferecer ensino para sua população, tiveram resultados de substancial melhora.
Por aqui, os políticos entenderam, ha décadas, de que é preciso mesmo universalizar o ensino.
Esse transformação começou quando as escolas publicas deixaram de atender apenas uma elite.
Fiz parte dessa elite, quando adolescente.
Para ingressar no ginásio, que hoje é o ensino fundamental básico a partir do 5º ano, era preciso passar no exame de admissão, que era uma especie de vestibular.
Eu passei em todas a escolas que prestei o concurso.
A razão para esse método de admissão à escola publica era por falta de escolas e professores em numero suficientes para atender a todos, indistintamente.
Entretanto, essa transformação não foi feito com esmero.
Os professores dessa nova safra, não tinham a mesma qualidade daqueles que lecionavam na minha época.
Ninguém se preocupava com isso.
Cheguei a ouvir intelectuais do ensino afirmarem que, mesmo sem qualidade, o importante era atender a toda população na idade estudantil.
Mais do que saber o minimo, exigido no passado, entendiam que hoje o minimo era conhecer um pouco mais do que nada.
Com isso foi abolida a reprovação.
Não importava quanto aprenderam.
O importante, para eles, era divulgar na mídia a quantidade de estudantes que tiveram a oportunidade de estudar, graças a politica que adotaram. 
Eram os defensores da quebra do mérito.
Nunca concordei com essa visão estreita e ilusória.
O resultado é que começou a sair do ensino fundamental e ate do ensino médio analfabetos funcionais em massa.
Empolgados em terminar o ensino médio, alguns, acreditando que obtendo diploma de ensino superior poderiam ganhar mais, foram em busca de uma faculdade.
Mas, eram barrados pelo vestibular.
Diante da necessidade de também universalizar o ensino superior, o MEC, ainda, com aquele pensamento, adotado no ensino fundamental e médio, de ofertar quantitativamente sem se preocupar com o qualidade, credenciou varias faculdades.
A que mais se proliferou foi a de Direito.
Como aconteceu antes, não houve preocupação com a qualidade.
Nem do MEC, nem dos gestores dessas faculdades.
Para estes o importante era ganhar dinheiro com o ensino.
E ao final entregar um diploma sem substancia.
O resultado, no caso do Direito, foi uma enxurrada de advogados de péssima formação.
Muitos não sabiam nem redigir uma petição.
A ponto da OAB impor um exame para que o bacharelado em direito, para obter sua carteira de advogado, passasse nesse exame.
Como esperado a reprovação foi e continua sendo expressiva.
É preciso que aqueles que estão envolvidos no ensino entendam que mais diplomas do ensino superior não bastam.
Para que os formados possam ingressar no mercado de trabalho de maneira competitiva devem vir com bagagem acadêmica de qualidade.
Caso contrario depreciam a carreira profissional, prejudicando os salários da categoria, e não contribuem com o desenvolvimento econômico do Brasil.
Ainda pensando em favorecer os que queriam estudar numa faculdade, o governo disponibilizou bolsas de estudo a fundo perdido e outras para serem reembolsadas, apos o estudante se formar.
Não havia um critério de financiamento.
Todos, preenchidos alguns requisitos, tinham acesso.
Mesmo aqueles que não tivessem a minima condição de frequentar uma faculdade. 
Além disso o MEC também não se preocupava em verificar a qualidade do ensino das faculdades que, aqueles que usufruiriam de um financiamento publico, iriam frequentar.
O MEC, de maneira geral, só verifica quantos mestrados e doutorados a instituição de ensino tem.
Não avaliam se o estudante, ao final da faculdade, aprendeu a profissão e é merecedor de um diploma. 
Isso assanhou donos de faculdades que enxergaram mais lucros de maneira fácil.
E o mercado da educação foi inundado por uma oferta de varias faculdades, sem a menor qualidade educacional, a ponto de ate o Conselho de Medicina estar considerando impor um exame semelhante ao que a OAB iniciou no passado, pois foram diplomados médicos sem a menor condição de exercer a profissão.  
E o MEC, que compete fiscalizar essas faculdades, por que não as impede de funcionar?
Enquanto isso, engana-se a população que acredita que os políticos estão preocupados com eles, quando na verdade, só pensam em obter vantagens  para beneficio próprio.
Esse é o Brasil que vai pra frente!
A beira do abismo!






Retaliação a Trump



    O presidente dos EUA, Trurmp, assumiu o cargo com ideias revolucionarias.
Infelizmente sem um projeto pensado por especialistas capacitados visando uma melhora no bem comum.    
    Internamente, fez diversos bloqueios de verbas, argumentando com narrativas especulativas de que haviam fraudes, desvios e uso inadequado, segundo seus princípios preconceituosos.
    Sem ao menos ter uma investigação que apresentasse provas. 
    Puro achismo.
    Trump nomeou Musk, que se acha o "superman", que com sua visão de Raio X conseguiu identificar funcionários de autarquias que, supõe, tem baixa produtividade e demitiu-os, igualmente fez em sua empresa "X" sem nenhum critério de gestão.
    Registro aqui que, certamente, as estruturas de poder, tanto nos EUA como aqui no Brasil, precisam de uma revisão para corrigir erros e trazer melhorias à população.
    Acho que deveria haver um cronograma periódico para avaliação e renovação. 
    Para isso é preciso realizar uma auditoria detalhada e completa para diagnosticar o que realmente acontece nesses locais de trabalho, que esteja em desacordo com a expectativa e que é preciso melhorar.
    Ha um tripé dos "3 P", usado na gestão empresarial, que estabelece a analise do Produto, do Processo e das Pessoas, para identificar os problemas que possam existir em cada setor e que podem estar provocando o mal desempenho de uma empresa, para ao final haver a proposição de melhorias a serem feitas.
    Nada disso aconteceu.
    Puro achismo de Musk.
    Ele acabará desestruturando as organizações publicas afetadas pela sua impetuosidade, sem que apresente um plano de reestruturação, como disse, pensado por especialistas capacitados.
    Reitero que toda reestruturação deve ser através de um processo para não haver descontinuidade no produto que se oferece.
    Ha movimentação no Poder Judiciário americano para tentar impor freios na impulsividade de Trump.
    Poderá ate haver queda de popularidade de Trump, se a população sentir os efeitos negativos dessas ações.
    Vamos aguardar para ver ate onde ele chega.
    Externamente, Trump decidiu impor tarifas a países como o México e Canada, que integram, junto com os EUA, um acordo de livre comercio entre eles.
    Tal alteração unilateral foi baseada não na questão comercial em si, mas para exigir, pela truculência, objetivos que ele entende que serão resolvidos desta maneira.
    Na esteira dessa quebra de acordo comercial, tentando imitar o gesto, o presidente da Argentina, Milei, ameaça romper o acordo do Mercosul, acreditando que poderia estabelecer um melhor acordo diretamente com os EUA.
    A meu ver, Milei age ingenuamente, pois Trump demonstrou que acordos são para serem rompidos unilateralmente, sem razões apropriadas.
    Alem disso, Trump impôs aumento na taxação de importação aos chineses e ameaça fazer o mesmo com a Europa e outros países, inclusive o Brasil. 
    Alguns poderão retaliar aumentando a taxação de produtos importados dos EUA.
    Outros, como observei em alguns videos, terão uma reação mais efetiva.
    Tanto o varejo como consumidores estão substituindo produtos americanos por similares de outros países, que mantenham os acordos comerciais existentes.
    O resultado desse boicote a produtos americanos pode ser pior para os EUA.
    Poderá provocar queda no sistema produtivo americano e apresentar prejuizo econômico muito maior do que uma retaliação através da cobrança de taxas de importação, como resposta dos países que Trump taxar abusivamente. 
    As consequências da ação de Trump trarão prejuízos, alguns irreparáveis, à própria sociedade americana, que quando perceber será tarde, e ao mundo todo, que sofrerá custos indesejáveis para recompor o estrago feito.  

quinta-feira, 6 de março de 2025

A mentira travestida de verdade



Foi colocada, por Lula, no Congresso, a discussão sobre a isenção de imposto de renda para quem ganha ate R$5 mil.
A justificativa de Lula se baseia na ternura de que é preciso ajudar a população a melhorar seu poder aquisitivo.
Bolsonaro prometeu o mesmo e não cumpriu.
Lula teve mais determinação e colocou o assunto em pauta.
Parece uma verdade sincera.
Mas, não é.
Esconde-se atrás dessa verdade o fato de que a tabela de imposto de renda, apesar da inflação, não foi corrigida desde 2015!
Ou seja, passou Dilma, Temer e Bolsonaro, o começo do governo Lula e nada foi feito no sentido de atualiza-la.
Apenas em 2023 Lula fez uma pequena correção, pois caso contrario quem recebia próximo de 1 salario minimo teria que pagar imposto de renda!!!
Se fosse corrigida integralmente pela inflação o valor de isenção estaria hoje mais ou menos próximo dos R$5 mil.
A não correção da tabela, de forma indireta, trata-se de um aumento na carga tributaria.
Aquele que ganha menos de R$5 mil e teve seu salario corrigido no período esta pagando mais imposto do que pagava comparativamente no passado.
Isso se agrava ano apos ano.
Trata-se de uma espoliação dos que ganham menos. 
Não tenho os dados da receita de quanto realmente arrecada.
Mas, suponho que deve ter tido um aumento muito maior do que deveria ter se tivesse, todos esses anos, sido corrigida a tabela de imposto de renda.
Por uma razão simples.
Aqueles que ganham acima de R$5 mil, também tiveram seus rendimentos atualizados.
E só por esse incremento pagam mais impostos em valores absolutos.
Feita a conta, como deveria ser, a receita teria sido majorada pelo aumento dos altos salários.
Com isso o equilíbrio da carga tributaria teria se mantido.
Ou seja, isentar aqueles que ganham ate R$5 mil em nada vai prejudicar a arrecadação.
Essa conversa fiada de que com a correção da tabela de imposto de renda  haveria redução de receita e prejudicaria o equilíbrio fiscal é para encobrir a verdade de que os gastos que deveriam ter sido cortados e não o foram, por interesse politico de Lula, é para enganar os tolos.
Na verdade, Lula quer arrecadar mais para poder gastar mais.
Ai ele inventou essa tal compensação para custear a isenção dos que ganham ate R$5 mil, para que seja aprovado no Congresso a benesse que ele diz que dar como se fosse um ato de justiça e melhora sua popularidade.
Mesmo assim, sou a favor de que o Congresso atualize a isenção, não por mim, mas porque é justo para quem já ganha pouco e paga indevidamente imposto de renda.
  




quarta-feira, 5 de março de 2025

Nero quer por fogo na America?




Trump impondo altas tarifas de importação para países que mantem com os EUA boas relações comercias, num jogo ganha-ganha, esta mais para um mercantilista do seculo XVIII do que um liberalista do seculo XXI.
Especula-se que Trump não pretende manter mais do que a media prazo essa imposição, pois se mantida por mais tempo ira desagradar os verdadeiros liberais da economia americana.
Ate porque Trump sabe que as justificativas que ele utiliza, que dizem que agindo assim fara com que empresas americanas retornem aos EUA para produzirem la o que produzem no exterior, não acontecem da noite para o dia e mais, ha outros fatores conjunturais que essas empresa encontraram no exterior e não encontram nos EUA.
Mas, as tarifas não se limitam a produtos fabricados.
Matérias prima para serem fabricados nos EUA também estão a lista de taxação..
Assim como produtos de consumo, como alimentação, que devera causar inflação interna.
Temos um Nero colocando fogo na America?
A conclusão de analistas especializados é de que Trump utiliza-se de uma técnica de negociação, pouco comum a pessoas éticas, que assemelha-se mais as técnicas de mafiosos, narcotraficantes que impõe o terror para extorquir o que querem.
Me faz lembrar da frase "prata ou chumbo" de Pablo Escobar.
De todo modo, não apoio essa iniciativa nefasta.

domingo, 2 de março de 2025

As cartas na mesa das eleições presidenciais de 2026


Embora não goste, como políticos, nem de Bolsonaro nem de Lula reconheço que ambos tem liderança entre seus eleitores, que praticamente dividem o eleitorado brasileiro.
Bolsonaro não teve uma historia politica memorável, só chegando ao estrelato graças a uma combinação de fatores que o fez estar na hora certa, no lugar certo, com as pessoas certas para enfrentar o PT, que vivia sua pior fase diante de tantos escândalos de corrupção.
Lula foi diferente.
Teve uma atuação sindical que o fez se destacar e, da mesma maneira que Bolsonaro, estava na hora certa, no lugar certo, com as pessoas certas que o identificaram para ser um politico para enfrentar o sistema, que na época era ditatorial, e juntos fundaram o PT.
Para ser presidente pela primeira vez, Lula tentou várias vezes, sem sucesso.
Mas, em 2002 conseguiu ser eleito.
Fez um bom governo, graças a situação econômica mundial favorável a nossa exportação.
Aquele momento de euforia foi tão grande que acabou por ajudar Lula a tal ponto que os eleitores o perdoaram da corrupção do Mensalão, reelegendo-o em 2006.
Na sequencia, Lula conseguiu eleger Dilma, uma figura inexpressiva politicamente, que acabou fazendo um péssimo governo, que a levou a um impeachment.
Diante da Lava Jato, que se mostrava como a nossa chance de redenção contra a corrupção que os governos petistas se meteram, Lula acabou sendo preso, aumentando a rejeição contra o PT. 
Bolsonaro aproveitou-se disso e foi eleito com expressiva maioria.
Mas, atrapalhou-se com a epidemia da Covid, que junto com sua incapacidade de governar bem fez com que não se reelegesse.
Por manobras no tabuleiro politico, feitas pelo Supremo, Lula recuperou sua condição de elegibilidade.
Além da rejeição a Bolsonaro, a turma do pendulo, que vota uma hora de um lado e outra hora do lado oposto, elegeu Lula por uma margem pequena frente aos votos a favor de Bolsonaro.
Uma das artimanhas de Lula para conquistar o voto do pendulo foi sua apresentação como conciliador ao antagonismo.
Fez com que se acreditasse que, pela sua experiencia anterior e, supostamente, atento à realidade, abandonaria sua ideias retrogradas do passado, que continuam sendo abraçadas pelo PT.
Mas, seu governo, sem os bons ventos da economia externa que havia no começo dos anos 2000, mostrou-se medíocre.
Seu time de ministros é fraco.
Seu Ministro da Economia, Haddad, que apesar de não ser um notório especialista no assunto, ate que começou bem.
Foi bem recebido pelos formadores de opinião.
Mas, Lula, ao invés de prestigia-lo, escutou mais os petistas que faziam fogo amigo contra Haddad.
Isso acabou prejudicando as propostas de Haddad para que a economia tivesse uma melhor desenvoltura na busca pelo equilíbrio fiscal.
Mesmo assim, a economia mostra-se pujante.
Mas, não o suficiente para que o povo, diante de uma inflação real, não a oficial que é uma media, perdesse seu poder aquisitivo.
Lula não entendeu que vivemos um mundo em que, graças a computação, tudo que consumimos esta a poucos cliques de distancia. 
Nesse contexto, também exigimos resultados rápidos na politica.
Dai, acredito, que pelas avaliações feitas pelos institutos de pesquisa, Lula perdeu credibilidade e tem seu governo desaprovado.
Aproveitando-se desse momento politico em que Lula esta em baixa, os políticos em torno de Bolsonaro, diante da inelegibilidade deste, deveriam aproveitar para definir unidos quem sera o candidato a enfrentar Lula ou quem ele indicar para a eleição presidencial de 2026.
Ficar batendo cabeça sera um desperdício de oportunidade.

sábado, 1 de março de 2025

O Coliseu americano



    O Salão Oval da Casa Branca, em 28 de fevereiro de 2025, assemelhou-se ao Coliseu de Roma Antiga, onde o Imperador Romano, assistia a luta entre gladiadores, no caso, o Imperador Trump e os gladiadores Putin versus Zelenski.
    Ao final o Imperador Trump abaixou o dedo, como faziam os Imperadores Romanos, em sinal de morte ao lutador perdedor.
    Trump ameaçou a retirada dos EUA do apoio à Ucrânia e deixa-la a própria sorte para que perca a guerra iniciada com a inescrupulosa e agressora invasão russa.
    Putin deve ter rido à vontade com o espetáculo grotesco, que o beneficiava.
    Disso tudo ficou evidente que Trump demonstrou que sua alardeada capacidade de notável negociador é falsa. 
    A invés de uma discussão amigavel, como fazem os diplomatas, afinal a Ucrânia é, supostamente, aliada dos EUA, Trump partiu para a truculência.
    Truculência nunca foi um método de negociação para um ganha-ganha, mas sim para um ganha-perde. 
    Que é, de fato, o que Trump queria. 
    Um ganha-perde, com os EUA ganhando e a Ucrânia perdendo.
    Trump, além da submissão da Ucrânia ao seu "plano de paz", que não garantia segurança ao pais, tinha como intenção um "acordo" de exploração de reserva minerais, que só beneficiara os EUA, como no passado faziam os países dominantes sobre suas colonias.  
    Zelensky fez bem em enfrentar Trump, que hoje, dentro dos EUA, não encontra ninguém capaz de contesta-lo de suas insanidades.
    Fez bem indo embora sem assinar o "acordo" que entregaria seu pais ao apetite explorador de Trump, que acabou, momentaneamente, perdendo seu negocio lucrativo.
    Mas a Ucrânia sofrerá retaliações do Cezar de ocasião, caso não reveja sua posição e submeta-se à vontade de Trump.
    Aguardando novos capítulos desse show de horror.






quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Os "patriotas" de araque


    Os "patriotas", que se autodenominaram defensores da pátria na vã tentativa de impedir, pela força militar, a posse do eleito presidente Lula, por não gostarem da ideologia politica dele, demonstram, neste momento, que, na verdade, não são verdadeiros patriotas.
    São apenas e tão somente fanáticos da ideologia que abraçaram, sem se quer fazer ponderações quanto ao conteúdo dessa ideologia.
    Ficaram cegos pela torpe tentativa de golpe de estado, que foi imaginada por Bolsonaro, que influenciou essas pessoas a acreditarem que essa  era a unica solução para afastar a ideologia que antagonizam. 
    Diante da tentativa de interferência do governo Trump, outro ideológico do retrocesso, que movimenta a burocracia americana, em total afronta a impessoalidade do ente publico, prevista na constituição de la, com ações para se opor a decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, esses "patriotas" continuam calados em defesa de nossa auto determinação de nosso país.
    Que patriotas são esses?
    Ainda que possamos questionar, internamente, as decisões tomadas pelo STF, e algumas delas, a meu ver, extrapolaram em muito as atribuições constitucionais da instituição, nós brasileiros é que devemos reagir, dentro da democracia, para restabelecer o equilíbrio.
    O sistema de freios e contra freios da democracia estabelece que quem deveria agir, 
com medidas legais, para conter os excessos praticados é o Congresso Nacional brasileiro. 
    Por que os "patriotas", que tem representação expressiva no Congresso Nacional, ao invés de cobrar uma reação de seus parlamentares, se manifestam apoiando as medidas de Trump e, nos EUA, motivam fanáticos, iguais a eles, a tomarem medidas contra o estado brasileiro?
    Esse comportamento alienado explica, em parte, como nações, pelo mundo afora, tiveram suas populações acatando passivamente ditaduras, tanto comunista como fascista. 
    As pessoas só acordam depois que o autoritarismo se implantou.
    Ai é tarde.
    Sei que dificilmente minhas palavras gerarão uma reflexão, mas, mesmo assim, não canso de falar.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

A historia do FGTS



O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, conhecido como FGTS, foi criado em 1966, no governo militar de Castelo Branco.
O objetivo era duplo: facilitar a demissão de trabalhadores e financiar a construção de imóveis.
A questão de facilitar a demissão de trabalhadores existia porque algumas empresas não honravam o previsto nos artigos da Consolidação das Leis Trabalhistas, conhecida por CLT, que determinava o seguinte:
Na demissão, o artigo 477 dizia: " É assegurado a todo empregado... e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa."
E o artigo 478 completava: "A indenização devida pela rescisão de contrato...será de um mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a seis meses."
Mas, havia ainda a questão da ESTABILIDADE.
O artigo 492 dizia: "O empregado que contar mais de dez anos de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas."
Aconteciam dois fatos:
As empresas menores demitiam e não pagavam a indenização como previsto.
Por outro lado, muitas empresas demitiam os funcionários próximos a data que o trabalhador iria completar 10 anos na empresa.
Outras, mesmo após os 10 anos de estabilidade, ao demitir o trabalhador não pagavam a indenização prevista de 1 salario por ano de serviço, por varias razões, entre elas a dificuldade financeira ou falência.
Assim muitos trabalhadores deixavam de receber seus direitos trabalhistas.
Concluindo, ao invés do governo exinguir esses artigos da CLT e acabar com essa insegurança ao empregador do pagamento de indenização e da estabilidade da vida toda no emprego, criou o FGTS para substituir a obrigação.
No inicio, quando um trabalhador era contratado, ele podia optar pelo FGTS ou não e continuar com o previsto na Lei trabalhista.
Como a maioria optava, em pouco tempo, foi abolida a opção e prevaleceu que todos teriam direito ao FGTS.   
Para formar o FGTS de cada trabalhador a empresa, que o tem como empregado, tem  que depositar todo mês 8% do salario bruto do trabalhador em uma conta  criada em nome desse trabalhador. 
Essa conta é que servira, no futuro, para fazer o pagamento da indenização prevista no artigo 478. 
Quanto ao financiamento habitacional foi uma maneira do governo oferecer ao mercado imobiliário recursos para que fosse possível construir mais moradias e 
subsidiar esse financiamento com juros acessíveis.
O governo, para permitir que o trabalhador também usufruísse do financiamento imobiliário, decidiu aprovar que o trabalhador poderia usar dessa sua poupança no FGTS, parte ou totalidade, para quitar o financiamento usado na compra ou construção de seu imóvel.
Mas, essa alquimia trazia prejuizo ao trabalhador, no futuro.
Naquela época a caderneta de poupança, que também era utilizada para financiamento habitacional, pagava ao investidor 6% ao ano mais correção monetária.
Enquanto isso o FGTS pagava 3% ao ano mais correção monetária.
Ou seja, o financiamento subsidiado que o governo concedia, o fazia com a cortesia do chapéu alheio.
Anos mais tarde, para corrigir a distorção do rendimento do FGTS, o empregador, quando demitia o trabalhador, tinha que  arcar com uma multa calculada sobre 50% do valor que havia na conta de FGTS do mesmo.  
Mas, o trabalhador,  ao sacar seu FGTS, recebia apenas o valor com acréscimo de 40% sobre o valor que havia na sua conta de FGTS. 
O restante a gestão do FGTS retinha para si.
Mas, a distorção quanto ao rendimento continuava.
Para melhorar o rendimento o Conselho Curador do FGTS decidiu distribuir parte do lucro da operação que o FGTS obtêm com financiamentos.
No governo Bolsonaro, para disponibilizar mais dinheiro na conta do trabalhador e ele receber credito politico por isso, foi criado o saque aniversario, com o qual o trabalhador podia sacar uma parcela todo ano do valor que estava aplicado em seu FGTS.
Agora, Lula vai além, também com o objetivo de melhorar sua imagem que está em baixa. 
Vai liberar o saldo do FGTS de quem havia sacado uma parte antes, quando fez a opção do saque aniversario.
Com isso o mercado imobiliário devera ter reduzido recursos para financiamentos.
O fato é que o FGTS é uma poupança compulsória do trabalhador.
E muitos empregados nem se dão conta de que o FGTS compõe sua renda de empregado.
Como não existe em outro lugar no mundo algo semelhante, a meu ver, é um custo a mais ao empregador, que deveria ser extinto.
Hoje a volatilidade no emprego é grande, pois aquele  conceito de emprego para  a vida toda não existe mais. 
Só continua no serviço publico.
Que também deveria terminar.
Some-se ao recurso do FGTS, que em tese o trabalhador deveria ter em sua demissão, o trabalhador tem  direito ao seguro desemprego.
Ou seja, o trabalhador tem duas proteções social quando demitido.
Mas, dificilmente o FGTS será extinto.
O mercado imobiliário não vai permitir, pois, como há baixa oferta de credito, não vai querer perder mais essa disponibilidade.
Os sindicatos dos trabalhadores e a esquerda também não vão permitir. 
Estes continuam com a cabeça no passado.
Não conseguem enxergar a nova realidade trabalhista e deixam de atualizar as novas relações de trabalho.