Ha no Brasil uma discussão sobre o ensino de sexo nas escolas.
Uma discussão envolvendo religião e moral.
De um lado os mais progressistas e de outro os mais conservadores.
Os conservadores, diria ate mais hipócritas, pois eles sabem aquilo que querem que os outros não saibam.
Se não soubessem como querem proibir?
Sou a favor.
Explico.
Como tudo que se aprende nos bancos escolares sempre haverá o envolvimento de religião e moral.
E que poderá causar suscetibilidades.
Por exemplo, na historia, não se poderia falar das Cruzadas e da Inquisição.
Afinal, trata-se de um dos maiores massacres cometidos pela religião cristã.
E poderia ofender aos cristãos dizer isso.
Nas ciências, idem.
Ha o evolucionismo darwiniano contra o criacionismo bíblico.
Outra ofensa.
Então na escola não se poderia falar sobre muita coisa.
Como tudo na escola tem o seu tempo para falar.
Sobre sexo, ate concordo que tenha que haver uma idade minima para se tratar do assunto diretamente.
Com 12 anos acho natural que se aprenda.
Ate porque nessa idade se aprende em ciências sobre reprodução das especies.
Se houve falar em zigotos, gens e tudo o mais.
E ademais, entrando na adolescência a curiosidade sobre sexo aumenta.
Os hormônios agem.
Prefiro que seja ensinado com técnica do que aprendido nas ruas, por lendas, mentiras ou semelhantes.
Eu com 16 anos, portanto em 1968!!!! apresentei um trabalho escolar em aula, no então cientifico, abordando um tema de prevenção contra gravidez.
Entre outros métodos apresentei o método de Ogino-Knaus, que quase ninguém conhecia.
Trata-se da famosa tabelinha que evita gravidez indesejada.
Eu conhecia esse método, desde os 12 anos.
Por curiosidade.
Encontrei esse livro na biblioteca de meu pai e li.
Meus pais, felizmente, me deram um ensinamento de qualidade.
O que alguns não tem.
E que me foi muito útil para não sair engravidando por ai.
Portanto informação sempre é valiosa.
sábado, 20 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
A redução da maioridade penal
A
discussão sobre a redução da maioridade penal é um assunto polemico mesmo.
Num
primeiro momento, somos todos favoráveis a uma solução aparentemente fácil.
Prende
e pronto.
Mas,
não é verdade.
Se
prender fosse solução os Estados Unidos hoje seria um pais sem crimes.
Mas,
não é!
La
é um pais com mais gente presa no mundo.
Porque
a Justiça funciona e rápido.
Mas,
por incrível que pareça, la o crime corre solto.
La
há o maior combate ao narcotráfico.
Mas,
é o pais que mais consome drogas!
Já
na Suécia, Dinamarca e outros países escandinavos há prisões sendo fechadas,
por falta de cliente.
Por
que?
Entender
a solução desses países é o primeiro passo para encontrarmos o caminho para
solucionar nosso problema.
Entretanto,
mesmo que adotássemos agora o modelo nórdico, levariamos anos para chegarmos
onde hoje eles estão.
Nas
condições normais de temperatura e pressão.
Coisa
que não há por aqui.
Por
outro lado, temos um problema imediato.
Que
precisa de uma resposta imediata.
Não
conseguimos mais conviver com essa onda de crimes praticados por menores.
Crimes
cada vez mais bárbaros e cheios de crueldade.
Na
teoria tudo funciona.
Mas,
sabemos que na pratica a teoria é outra.
Assim,
se na teoria prender menores no sistema penitenciário parece ser uma solução, na
pratica realmente vai funcionar?
Houve
muita condenação a fala do ministro da Justiça Cardozo.
Não
acho que a colocação do Cardozo seja totalmente descabida.
Misturar
menores com presos maiores não me parece uma idéia razoável.
Sabemos
que qualquer presidiário com 1/6 da pena cumprida ganha as ruas.
Sabemos
também que a penitenciaria é um pós doutorado ao crime.
Assim,
se esses menores forem para as penitenciarias junto com outros bandidos
maiores, sairão, como qualquer presidiário, mais escolados.
Também
não acredito em recuperação.
Pelo
menos aqui no Brasil, no momento, não ha como fazê-lo.
As
instituições de recuperação de menores estão todas podres.
Então,
o que fazer?
Tem
que prender sim.
Não
podemos aceitar os deixarmos soltos, praticando crimes.
Mas
não junto com maiores.
Dever-se-ia
construir prisões especiais.
Ai
que a porca entorta o rabo.
Serão
construídas?
Sabemos
que não.
Enfim,
decidir por essa ou aquela solução é fácil.
Quero
ver ser posta em pratica.
Ou
seja, os políticos decidirão por nós e continuaremos na mesma.
Me
engana que me provoca os instintos mais primitivos.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Saneamento básico estúpido
É
sabido que o saneamento básico é um dos componentes de qualidade de vida.
Mais
do que apenas o índice de IDH, que é o índice de desenvolvimento humano, o mais
importante é que havendo saneamento básico há melhor qualidade da saúde da
população.
Entretanto,
tomei conhecimento de que no Brasil há mais de 3,5 milhões de pessoas que despejam
seu esgoto de forma irregular.
Isso
mesmo.
Apesar
de ter em frente a suas casas uma rede coletora de esgoto, essa população não
regulariza a ligação de esgoto.
A
fiscalização dessa regularização compete a prefeitura.
Que
não se interessa por isso.
Principalmente
porque, em geral, o serviço de fornecimento de água potável e coleta e
tratamento de esgoto esta sob a administração do estado e não da prefeitura.
Aqui
em São Paulo esse serviço é prestado pela SABESP, uma empresa sob a administração
do governo do estado.
Foi
feita uma pesquisa para saber o por que dessas pessoas optarem pelo não uso da
rede de esgoto.
O
principal motivo para esse comportamento é o financeiro.
Primeiro
porque não há multas!
E
também, para não pagar a taxa desse serviço.
É
certo que não é um serviço barato.
A
SABESP cobra por esse serviço o mesmo valor que cobra pelo abastecimento de água.
Ou
seja, feita a ligação de esgoto a conta dobra de valor.
Mas,
há outras razões como a própria desinformação da existência e da necessidade de
se regularizar.
Alem,
é claro, daqueles que não quererem quebrar o piso da casa para fazer o serviço.
O
fato é que essa atitude só contribui para contaminar o lençol freático.
Isso
quando não é lançado de forma mais irregular.
As
famosas ligações clandestinas na qual o morador conecta seu esgoto à rede de
água pluvial.
Ai
a situação é mais critica.
Esse
esgoto acaba sendo levado para os rios e represas, prejudicando a qualidade da água.
Ate
quando a ignorância prevalecera sobre a racionalidade?
O Pais das COTAS
Desde
criança aprendi que é melhor ensinar alguém a pescar do que lhe dar o peixe
pescado.
Com
esse pensamento percebi que a qualidade da pescaria sempre melhora quando o
ensinamento da pesca se amplia.
E
não ao contrario.
Quando
se da o peixe simplesmente, ninguém aprender a pescar.
O resultado?
Um dia não haverá mais
peixe pescado, pois não haverá mais pescador.
No
mundo todo se ensina a pescar.
Aqui
no Brasil pensa-se diferente.
Talvez
por ser o único pais em que tem a jabotiquaba, como sempre se refere o Prof. Marcos
Villa, ficamos igual a ela e desenvolvemos o pensamento único e inusitado.
No
passado, já utilizamos a reserva de mercado de indústrias.
O
objetivo era proporcionar um ambiente não concorrencial para que empresas
nacionais, coitadinhas, tivessem privilégios para poder crescerem.
A ideia parecia genial.
Mas,
o resultado foi qual mesmo?
Ficamos
anos amargando uma indústria obsoleta, que ao invés de crescer desenvolvendo
tecnologia inovadora, não o fez.
Aproveitou-se
da reserva de mercado e enriqueceu, isto sim, o bolso de seus acionistas.
O
Brasil só deu o salto de qualidade quando o presidente Collor, finalmente,
abriu o Brasil para a concorrência externa.
Os
atuais governantes e expressiva parte da intelectualidade nacional, agora, reformataram
a reserva de mercado.
Não
mais para as indústrias.
Agora
serão pessoas.
Inventaram
a tal de cota racial.
Para
ingressar nas universidades, no funcionalismo publico há cotas para negros.
Como
se fazer reserva de mercado ajudasse o desenvolvimento intelectual do
privilegiado.
Não!
Isso
não é ensinar a pescar.
É
dar o peixe pescado.
Ao
invés de cotas, o correto, a meu ver, é proporcionar condições de ensino compatível
para uma disputa intelectual entre os concorrentes.
E
não estabelecer cotas, onde, certamente, a qualidade do beneficiado é bem inferior
aos demais concorrentes.
No
ensino, com a queda do padrão do aluno ingressante, a qualidade do ensino, na
media, cairá.
Sim,
porque nas escolas o professor tem que acompanhar o nível médio da classe.
Caso
contrario, anulara o efeito do privilegio das cotas, reprovando o aluno mal
preparado.
O
fato é que com essa pratica o nível de qualidade cai.
O
funcionário publico despreparado também não terá a oportunidade de se qualificar.
Primeiro
porque qualificar trabalhadores na iniciativa publica não é pratica corrente.
De
outro lado, o próprio privilegiado, como qualquer ser humano, sabedor de sua
condição, em sua maioria se acomoda e não se interessa em se qualificar.
Ate
porque se o tivesse feito antes, não entraria pela cota.
Agora
o CNJ, Conselho Nacional de Justiça, determinou que 20% das vagas para juízes e
funcionários do judiciário, obrigatoriamente, deverão ser reservadas para
negros.
Isso
é um absurdo!
Hoje
o poder judiciário vire e mexe da mostra da perda de qualidade em suas decisões,
do abuso em privilégios e salários alavancados para seus membros.
Enfim,
o poder judiciário já não é o mesmo do passado.
Colocando
privilegiados em seu meio, será que vai melhorar?
Me
engana que me provoca os instintos mais primitivos.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
O comportamento humano e a roda do poder
Outro
dia assisti na GloboNews a parte final de um documentário sobre as mães chinesas.
Há
uma lei em vigor a partir de 1979, que estabelece controle da natalidade,
que ficou conhecida como a política do filho único.
Esta
lei visa controlar o número de habitantes da China, obrigando cada casal a só ter
um filho.
Quando
os pais não cumprem com o controle proposto pelo governo são submetidos a
punições, que vão desde a perda de direitos a programas sociais, pagamento de
multas ou ate ser destituído do emprego.
O
Documentário apresenta uma cidade do interior, submetida às metas de natalidade.
Quando
essas metas são atingidas, a cidade recebe um bônus financeiro do governo
central.
Que
é revertido em ações para beneficiar a comunidade.
Desta
forma, toda a cidade acaba se integrando para que as metas sejam atingidas.
Mas,
há todo um aparato do estado empenhado em fiscalizar a comunidade para que
sejam cumpridas as metas.
É a Comissão Nacional Chinesa para a Saúde e o Planejamento Familiar.
Quando
as metas excedem o previsto, a comunidade é penalizada com restrições orçamentárias.
E
os fiscais podem ser punidos com a demissão.
Assim,
esses fiscais tentam dissuadir as pessoas a se tornarem estéreis,
principalmente aqueles que já têm um filho.
Mas,
quando a situação fica critica tentam realizar, de forma imposta, os procedimentos
cirúrgicos de esterilização.
No
episodio, se observa as nuances do comportamento humano.
Há
uma mulher que se recusa a fazer a laqueadura.
Ela
teve conhecimento das agruras que outras mulheres, que fizeram a cirurgia,
tiveram no pós cirúrgico.
Não
deve ser fácil ser submetido a cirurgias numa cidade com poucos recursos de
instalação, equipamentos e atendimento.
Mas, ela
já tem 2 filhos.
O
fiscal, homem do povo, tenta, utilizando variada argumentação, convencer essa
mulher a realizar a cirurgia de laqueadura.
Ela
refuta, argumentando que tem medo da cirurgia.
Que
é nova e não quer sofrer as dores e as conseqüências da cirurgia.
Com
isso ela tenta procrastinar ao máximo a realização da cirurgia, alegando estar gripada.
O
fiscal chega a ir conversar com a mãe dela, uma idosa, que argumenta ser contra
a política, pois deixará os idosos desprovidos de filhos e netos que os amassem
e cuidassem na velhice.
Mas,
ainda que tenha que cumprir seu oficio, o fiscal é um ser humano.
Ele
aceita às alegações dela.
E
acaba ajudando a mulher, junto aos membros do serviço de controle, por diversas
vezes, alegando que ela esta doente e não deve realizar a cirurgia.
Há
ainda o componente religioso, que muitos, inclusive eu, não imaginava tão
presente na cultura chinesa.
Quando
uma mulher engravida, ela ora para determinada entidade taoista.
Dependendo
para quem for feito o pedido, a criança será homem ou mulher.
O
mais surpreendente é que Mao Tse-Tung, ditador comunista, após sua morte,
tornou-se um deus do panteão taoísta.
E
é venerado.
Ela
então roga sua orações para que Mao a ajude a não ter mais filhos.
Mas,
a cidade esta no limiar de não atingir a meta.
E
o fiscal, sob pressão de seus colegas, acaba dando a ultima cartada para
convencer a mulher a se submeter a cirurgia.
Telefona
para a diretora da escola onde os filhos dela estudam e determina que eles
sejam afastados da escola.
Ela,
finalmente, sucumbe aos apelos e realiza a cirurgia.
Destrinchando a conta de luz
Se não quiser se
aborrecer, não faça isso.
Mas, se o fizer, assim
como eu fiz, você vai descobrir absurdos inimagináveis.
Minha conta de luz deste mês totalizou
R$419,04.
De consumo, propriamente
dito, o valor original foi de R$116,93.
Como, então, a conta chega
no valor 3,5 vezes o valor original?
Vamos destrinchar.
Só de bandeira vermelha,
que é o custo a mais da energia pelo fato do governo estar utilizando termoelétricas,
o valor chega a 1,5 vezes o valor original!
Isso mesmo, me foi cobrado R$175,00.
Ou seja, pela irresponsabilidade
do governo em não ter investido em energia hidráulica mais barata, ao invés de pagar
R$119,63, pago o custo total de energia no valor de R$294,63.
Como a conta ainda esta
baixa, o governo cobra mais R$5,40 para uma tal de COSIP, que nada mais é do
que a fatura da iluminação publica.
Dinheiro que vai para a
prefeitura custear o serviço de iluminação publica.
Ou seja, imposto municipal
travestido de contribuição.
Só que você já paga o IPTU.
Que deveria cobrir esse custo.
Mas, os governos são insaciáveis.
Sempre arrumam um jeito de
você pagar mais impostos.
Então você já sabe.
Aquela luminária que fica no
poste da rua da sua casa, você paga R$5,40 por mês!
Portanto, exija sempre que
ela esteja funcionando.
Mas, não fica por ai, não.
E os impostos?
Pois é, de ICMS, que é um
imposto estadual, pago a bagatela de R$103,41!!!!
Quase o valor original da conta.
Esse imposto escorchante
representa 35% do valor do custo total da energia.
Há, também, o PIS/COFINS, um
imposto federal, no valor de R$18,03.
Então soma tudo.
O valor que seria
inicialmente de R$116,93, chega a R$419,04.
Mas, não fiz toda essa na analise
apenas para irritá-lo.
Quero irritá-lo ainda
mais.
Na verdade, eu não.
Quem nos irrita é o
governo com suas ações.
Então vamos examinar essa
questão dos impostos.
Sim, porque o custo da
energia é custo.
Tem que pagar e pronto.
O que me incomoda é que tanto
o governo estadual como o governo federal poderiam reduzir os impostos, sem
perda real de arrecadação original.
Veja por este ângulo.
Se o governo federal não
precisasse usar as termoelétricas para gerar energia elétrica, o valor total do
custo da conta seria menor.
Assim, pagaria apenas o valor original.
Ou seja bandeira verde.
Que é a situação normal de energia.
O governo do estado deveria, então, cobrar apenas sobre o valor original da energia.
Com isso, o ICMS seria
menor, também.
Portanto, conclui-se que o governo
estadual esta se aproveitando de uma situação calamitosa para cobrar mais
imposto.
Isso sem contar que pagar
35% de ICMS é um absurdo.
Estamos sendo duplamente
escorchados pelo governo estadual!
Alíquota de imposto alta e
imposto sobre a desgraça.
Já o imposto federal, o governo também
deveria cobrar o imposto apenas sobre o custo original.
Mas, ai já tem outra safadeza.
O imposto não incide sobre o custo total da energia.
Incide também sobre a COSIP e o ICMS.
Cobra
imposto sobre imposto!!!!
Coisa que os governos aprenderam a fazer.
É ilegal, mas ninguém reclama.
Sim, porque se fosse pagar PIS/COFINS sobre o valor original da energia, o valor correto seria de R$5,17 e não R$18,03.
Ou seja, estamos sendo duplamente
escorchados pelo governo federal.
Imposto sobre imposto e
imposto sobre a desgraça.
No caso do imposto federal
o governo deveria ainda isentar o PIS/COFINS.
Explico.
Dilma não prometera abaixar
a conta de energia antes de sua eleição?
Se não cobrasse os
impostos, haveria uma redução no valor da conta da energia e ela cumpriria sua
promessa.
Ainda que não fosse
expressiva.
Esquece, a vaca tossiu.
Mas, o que quero, realmente,
dizer é que se houvesse redução dos impostos, tanto estadual como federal, haveria
uma contração na inflação.
Isso mesmo, a inflação
abaixaria!
Sem precisar gastar com
juros da SELIC que serão pagos a mais.
Afinal, uma das razões que
se eleva os juros da SELIC não é para conter a inflação?
Hoje, um dos fortes componentes
da inflação reside no aumento das contas da energia elétrica.
Que incide sobre toda a
cadeia produtiva.
Será que só eu consigo
enxergar essas coisas?
domingo, 7 de junho de 2015
CARDEAL BERGOGLIO, o PAPA, e o SOCIALISMO
Independentemente de ser verdadeira a entrevista que
se segue, considero os argumentos utilizados pertinentes e de acordo com meu
pensamento.
Daí ofereço a você a leitura para reflexão.
Conta que o Cardeal Bergoglio, atual Papa
Francisco, ainda na Argentina foi entrevistado pelo jornalista Chris Mathews da
MSNBC.
A
entrevista nunca foi ao ar, porque Mathews não gostou das
respostas recebidas e arquivou o vídeo.
Porém, um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na MSNBC, apoderou-se dele e o deu para seu professor.
O destaque da entrevista é a discussão sobre a pobreza.
A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal,
perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo.
O então cardeal respondeu:
Porém, um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na MSNBC, apoderou-se dele e o deu para seu professor.
O destaque da entrevista é a discussão sobre a pobreza.
A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal,
perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo.
O então cardeal respondeu:
-
Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm se
dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes.
dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes.
E para quê?
Para aumentar o seu poder.
Eles são grandes especialistas em
criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra
esta pobreza.
A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim.
A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim.
Minha tarefa é evitar o agravamento de
tal condição.
As ideologias que produzem a pobreza devem ser
denunciadas.
A educação é a grande solução para o problema.
Devemos ensinar as pessoas como salvar sua alma, mas ensinar-lhes
também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse
estado lastimável
Mathews ofendido pergunta, e trava-se o seguinte diálogo:
- O senhor culpa o governo?
- Eu culpo os políticos que buscam seus próprios interesses.
Devemos ensinar as pessoas como salvar sua alma, mas ensinar-lhes
também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse
estado lastimável
Mathews ofendido pergunta, e trava-se o seguinte diálogo:
- O senhor culpa o governo?
- Eu culpo os políticos que buscam seus próprios interesses.
Você e seus amigos são socialistas.
Vocês (socialistas) e suas
políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar
muitos países à beira do colapso.
Vocês acreditam na redistribuição, que é uma
das razões para a
pobreza.
pobreza.
Vocês querem nacionalizar o universo para poder
controlar todas as
atividades humanas.
atividades humanas.
Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo
para cuidar de sua família, o que é um crime contra a natureza e contra
Deus.
Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas”.
Replica Mathews:
- Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.
E o cardeal prossegue:
- As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber que não têm que
ser pobres.
Ataca Mathews:
- E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido?
Bergoglio responde:
- O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com
falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante de seu governo.
Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar.
Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas”.
Replica Mathews:
- Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.
E o cardeal prossegue:
- As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber que não têm que
ser pobres.
Ataca Mathews:
- E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido?
Bergoglio responde:
- O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com
falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante de seu governo.
Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar.
Se na América Latina alguém aprende a pescar é punido e seus peixes são
confiscados pelos socialistas.
A liberdade é castigada.
A liberdade é castigada.
Você fala de progresso e eu falo de pobreza.
Temo pela América Latina. Toda a região
está controlada por um bloco de regimes socialistas, como Cuba, Argentina, Equador,
Bolívia, Venezuela, Nicarágua.
Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?
Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?
O
jornalista acusa e o dialogo continua:
- O senhor é um capitalista.
Bergoglio:
- O senhor é um capitalista.
Bergoglio:
- Se
pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas,
hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este
raciocínio?
Mathews:
Mathews:
- Claro
que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações
abusivas?
Bergoglio:
- Não,
eu acho que as pessoas, através de suas escolhas econômicas, devem
decidir que parte do seu capital vai para esses projetos.
O uso do capital deve ser voluntário.
O uso do capital deve ser voluntário.
Só quando os políticos confiscam esse capital
para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge
um problema grave.
O capital investido voluntariamente é legítimo,
Mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo.
Mathews:
Mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo.
Mathews:
- Suas
idéias são radicais.
Bergoglio:
Bergoglio:
- Não.
Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os
americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com
injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o
comunismo".
americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com
injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o
comunismo".
Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião
da liberdade.
Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles
próprios se tornarem escravos de seu governo?
Mathews diz:
- Eu não consigo aceitar tal pensamento.
O então cardeal responde e conclui:
- Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa.
Mathews diz:
- Eu não consigo aceitar tal pensamento.
O então cardeal responde e conclui:
- Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa.
Vocês (os comunistas) criaram o estado
de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram
criados por vocês mesmos, com a vossa política.
O estado interventor retira da sociedade, a sua
responsabilidade.
Graças ao estado assistencialista, as famílias
deixam de cumprir seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo
as igrejas.
As pessoas já não praticam mais a caridade e vêem os pobres como um
problema de governo.
Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram e são empobrecidos
permanentemente e agora são propriedade dos políticos.
As pessoas já não praticam mais a caridade e vêem os pobres como um
problema de governo.
Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram e são empobrecidos
permanentemente e agora são propriedade dos políticos.
E algo que me irrita profundamente, é o
fato dos meios de comunicação observarem o problema sem conseguir
analisar o que o causa.
O povo empobrece e logo em seguida, vota
em quem os afundou na pobreza.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
A GREVE
Realizar
greves é um direito constitucional de todo trabalhador.
Como
a própria definição de greve anuncia, compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-la e sobre os
interesses que devam por meio dela defender.
A
legislação prevê regras para esse exercício, inclusive consta a previsão da greve
ser declarada abusiva, em determinados casos.
Entretanto,
apesar de a legislação dizer que a greve
é temporária, portanto não eterna, não foi definido o tempo máximo da sua permanência.
Talvez,
o legislador quando elaborou a legislação, acreditou no bom senso do
trabalhador em definir qual tempo a greve deve durar.
Assim,
pela legislação a greve pode ser ilimitada, desde que não enquadrada como
abusiva.
O
fato é que paralisar atividades, principalmente em serviços públicos ou concessões
publicas, não afeta apenas os interesses do empregador.
Terceiros
serão prejudicados.
Talvez
ate mais do que o próprio empregador.
Nesse
caso, a greve deveria ser considerada abusiva.
Não
contra o empregador, mas contra aqueles que são atendidos pelo empregador.
Ações
como a greve dos ferroviários da C.P.T.M., prejudicaram milhares de usuários, que
foram penalizados sem ter nada a ver com o assunto.
Assim
como as ações como a greve dos professores do nível médio, em vários estados
brasileiros, prejudicam milhares de estudantes, que são penalizados sem ter
nada a ver com o assunto.
A
greve, no meu entender, deveria ser uma ultima manifestação de insatisfação.
Um
aviso prévio do trabalhador aos empregadores.
Para
mostrar claramente seu descontentamento e informar que, em não se resolvendo as
questões que motivaram a greve, os trabalhadores pedirão sua exoneração.
Sim,
solicitarão sua demissão.
Por
que esse é o caminho que aqueles insatisfeitos com seu trabalho deveriam fazer.
Mas,
não o fazem.
Preferem
a manutenção de seus empregos.
Se
assim pensam, então não estão insatisfeitos?
Não.
Também
não é assim.
Querem
sim uma melhora substancial.
Mas,
se conseguirem uma melhoradinha, já esta bom.
O
fato é que a força de uma demissão coletiva é superior a tudo.
O
mercado de trabalho faz o restante.
Não
havendo quem aceite as condições oferecidas pelo empregador, sobrará vagas.
Sobrando
vagas, ou empregador deixa de prestar o serviço ou contrata trabalhadores com os
valores que o mercado pratica.
Estando
trabalhadores em falta, paga-se mais.
Mas,
é isso que realmente acontece?
Não.
Sempre
haverá aqueles que se sujeitam a receber menos para ter um emprego.
Daí
que ninguém pede demissão.
Entretanto,
apesar da greve parecer ter o mesmo efeito de uma demissão coletiva, já que
simula uma, não o é.
O
empregador sabe que mais dia, menos dia o trabalhador volta ao trabalho.
O
trabalhador, uma vez que não perdeu o vinculo com a empresa e temeroso de perdê-lo,
sucumbe, conformando-se com o ajuste obtido.
Com
isso, perde o serviço, pois o trabalhador volta insatisfeito, e resulta na
perda da produtividade.
Perde
o tomador do serviço, pois recebera um serviço de menor qualidade.
Perde
o empregador, pois retornará a sua zona de conforto e não se preocupará em
reestruturar seu negocio.
Enquanto
continuarmos nesse joguinho de fazer greves, que serve mais para atender
interesses políticos partidários do que os interesses dos trabalhadores e dos
clientes, seguiremos com um pais injusto.
Porque
aqueles que detêm um mínimo de poder, sem greves, sem alardes, ajustam seus salários
para o valor que bem entendem.
E
o caso do poder judiciário e dos políticos.
Porque
os trabalhadores da iniciativa privada, que não conseguem reunir força para promover
greves, nem para provocar grandes mudanças no mercado de trabalho, continuam
cada dia mais perdendo poder aquisitivo.
Os
trabalhadores que atuam em serviços públicos, bem ou mal, conseguiram avanços
salariais, graças ao governo petista que está mais próximo dessa categoria.
Temos
que ter coragem e avançarmos para um estado mais moderno, sem a atual e
estonteante burocracia.
Um
estado onde as relações de trabalho sejam mais justas.
Para
todos os trabalhadores.
Para
que isso ocorra a primeira coisa que deve acontecer é termos um pais com equilíbrio
econômico.
Durante
o primeiro mandato do governo Lula, o cenário econômico era favorável, graças a
inflação sob controle, mas ao invés do governo buscar o avanço, preocupou-se em
se manter no poder.
Perdemos
uma grande oportunidade de avançarmos.
E prenuncia-se anos piores!
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Reforma do poder nas Estatais
Parece que o presidente da Câmara e do Senado entenderam melhor o que a população quer.
A proposta deles no Congresso, envolvendo as Estatais, tem os seguintes tópicos:
1) Sabatina dos indicados a presidência, como acontece com os ministros do STF,
2) Comprovação do candidato a presidência de experiência de pelo menos um ano no mercado,
3) Ministros e ocupantes de cargos ate o terceiro escalão não podem integrar o Conselho de Administração,
4) Diretores devem ser eleitos pelo Conselho de Administração e comprovar experiência de 5 anos em cargos semelhantes,
5) Os membros dos Conselhos devem ser eleitos em assembléia de acionistas,
6) Dirigentes de estatais não podem tomar decisões que prejudiquem os acionistas minoritários,
7) As estatais devem ter Conselhos Fiscais e auditores para tronar seus gastos transparentes,
8) Caso as estatais descumpram metas e não entreguem resultados previstos pro 2 anos consecutivos, o Conselho de Administração devera destituir os diretores.
Boas idéias.
Mas, Dilma ja disse que não quer!!!!!!
Não concorda com a perda do poder absoluto!
E o Congresso como votara?
A proposta deles no Congresso, envolvendo as Estatais, tem os seguintes tópicos:
1) Sabatina dos indicados a presidência, como acontece com os ministros do STF,
2) Comprovação do candidato a presidência de experiência de pelo menos um ano no mercado,
3) Ministros e ocupantes de cargos ate o terceiro escalão não podem integrar o Conselho de Administração,
4) Diretores devem ser eleitos pelo Conselho de Administração e comprovar experiência de 5 anos em cargos semelhantes,
5) Os membros dos Conselhos devem ser eleitos em assembléia de acionistas,
6) Dirigentes de estatais não podem tomar decisões que prejudiquem os acionistas minoritários,
7) As estatais devem ter Conselhos Fiscais e auditores para tronar seus gastos transparentes,
8) Caso as estatais descumpram metas e não entreguem resultados previstos pro 2 anos consecutivos, o Conselho de Administração devera destituir os diretores.
Boas idéias.
Mas, Dilma ja disse que não quer!!!!!!
Não concorda com a perda do poder absoluto!
E o Congresso como votara?
As top 5 do BNDES
Sabe qual é a empresa que mais contratos celebrou...
Celebrou nos 2 sentidos.
Firmou contrato...
E comemorou.
Muito bem, qual foi a empresa que mais firmou contratos com os países agraciados com financiamentos do BNDES?
Pois é ....
A Odebrecht!
Ela levou US$8,2 bilhões!
Ou seja, quase 70% do total das obras financiadas pelo banco, desde 2007.
A Odebrecht tem como “vendedor” nada mais nada menos do que quem?
Lulla!!!
Sim!
O vendedor Lulla é quem, digamos assim, faz a intermediação do negocio entre o Brasil, o pais beneficiário do financiamento do BNDES e a Odebrecht!
Ah!
So pra constar.
Também foram agraciados as empresas
Andrade Gutierrez com U$2,6 bilhões
Queiros Galvão com US$388 milhões!
OAS com US$354 milhóes!
Camargo Correa com US$ 256 milhões!
Todas envolvidas no Petrolão!!!!
E ai no BNDES elas agiram com santidade?
Ta bom!
Me engana que eu me aguça meus instintos mais primitivos!
Celebrou nos 2 sentidos.
Firmou contrato...
E comemorou.
Muito bem, qual foi a empresa que mais firmou contratos com os países agraciados com financiamentos do BNDES?
Pois é ....
A Odebrecht!
Ela levou US$8,2 bilhões!
Ou seja, quase 70% do total das obras financiadas pelo banco, desde 2007.
A Odebrecht tem como “vendedor” nada mais nada menos do que quem?
Lulla!!!
Sim!
O vendedor Lulla é quem, digamos assim, faz a intermediação do negocio entre o Brasil, o pais beneficiário do financiamento do BNDES e a Odebrecht!
Ah!
So pra constar.
Também foram agraciados as empresas
Andrade Gutierrez com U$2,6 bilhões
Queiros Galvão com US$388 milhões!
OAS com US$354 milhóes!
Camargo Correa com US$ 256 milhões!
Todas envolvidas no Petrolão!!!!
E ai no BNDES elas agiram com santidade?
Ta bom!
Me engana que eu me aguça meus instintos mais primitivos!
terça-feira, 2 de junho de 2015
Ajuste fiscal - parte 2
O estado patrimonialista
brasileiro é uma folia.
Enquanto a maior parte da
população paga juros abusivos.
Não!
Não estou me referindo a
taxa de juros de cheque especial ou de cartão de credito.
Esses juros são um assalto
a mão desarmada.
Refiro-me a taxas de juros
na compra de um bem como automóvel, como
capital de giro das empresas, empréstimo consignado.
Esses juros que andam na
casa dos 3% ao mês.
Ainda que possam parecer
baixos, pois não são, tem gente que paga juros de 6% ao ano!
Sim, 6% ao ano!
Abaixo do que o governo
paga de juros no mercado financeiro.
Hoje a taxa SELIC é de 13,15%
ao ano!
Sabe quem financia taxa
abaixo da SELIC?
O BNDES!
Sim, o BNDES financia, com dinheiro publico, alguns felizardos, cobrando a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, que hoje é de
6% ao ano.
Como é possível o governo
pagar juros de 13,15% ao ano e cobrar 6% ao ano?
Só no Brasil
patrimonialista!
Isso quebra qualquer um!
Ainda que o ministro Levy
tenha dito que iria acabar com esse subsidio, como o BNDES continua sem transparência,
nem eu e nem a velhinha de Taubaté acreditamos que seja verdade.
Isso sem falar das taxas
de juros que foram emprestados com recursos do BNDES para países no
estrangeiro.
Isso é um segredo a sete
chaves.
Ninguém sabe!
Ainda que desconfiemos de que
certos países nem o principal devolverão.
Como já ocorreu no passado
em que certos países tiveram suas dividas, para com o Brasil, perdoadas.
Lulla foi benevolente com
o chapéu alheio.
O fato é que esses
recursos ditos emprestados a países não foram apenas uma solidariedade com
esses países.
Serviram, isto sim, para que
esses países contratassem empreiteiras brasileiras para executar obras.
Elas levavam o
financiamento e ganhavam a obra.
Sem concorrência.
Qual o valor dessas obras?
Outro mistério.
Foram superfaturadas?
Eu não sei!
Enquanto o brasileiro
comum se aperta nesse ajuste fiscal, muita gente, amigos Del Rey, comemoram os
benesses que este governo proporcionou e sabe-se lá ate quando irão
proporcionar.
Ajuste fiscal - parte 1
Você descobriu que o que você
ganha não é suficiente para pagar as suas contas.
O que você faz?
Pega dinheiro emprestado do
agiota?
Se responder sim, saiba
que você vai ficar em situação ainda pior.
Vai gastar mais!
Tenta ganhar mais?
Boa opção.
Mas, você não tem mais
tempo disponível para trabalhar em outro emprego.
Seu tempo esta todo
tomado.
Sobra o que?
Cortar as despesas.
Claro!
Mas, não é isso que o
governo federal faz.
Ele resolve aumentar a
taxa SELIC, que corresponde a taxa de juros que o governo vai pagar para os bancos
e seus aplicadores.
Resultado.
Vai pegar dinheiro de agiota.
Vai gastar mais!
A desculpa é que
aumentando a taxa SELIC o consumidor vai gastar menos.
E com isso faz um ajuste na economia.
Conversa fiada.
Os juros nos bancos estão impagáveis.
Aliás, sempre foram.
O que o governo esta mais
uma vez fazendo é transferência de dinheiro publico para o setor privado de
forma enviesada.
Para o consumidor gastar
menos, basta o governo restringir o dinheiro disponível para os bancos emprestarem,
que o dinheiro seca.
Reduz-se o credito sem
aumentar juros SELIC.
Acontece que os bancos
querem manter seus lucros fabulosos.
Então como não emprestam
para a população, tem que arrumar um otário para emprestar.
Voltou a ciranda
financeira.
Que faz um mal danado para
a economia.
Ninguém investe.
Pra que correr risco se a
taxa de juros é atraente?
Esse é um dos lados da
questão.
Há outros que tratarei em
outro comentário.
Para aguçar.
Você sabia que todo o dinheiro do ajuste fiscal que foi prometido pelo Levy e Barbosa servira apenas para pagar o aumento dos juros SELIC?
Redução da maioridade penal é a solução?
Ha algum tempo assistimos
adolescentes participando ativamente em crimes violentos.
A situação piora a cada dia.
A reação das instituições publicas, frente a esse desafio,
restringe-se a prendê-los e encaminhá-los a uma Instituição, onde deveriam se
submeter a medidas sócios educativas, como preconiza o Estatuto da Criança e
Adolescente.
A
policia cumpre sua parte. Prende-os.
Mas,
as Instituições responsáveis pelo cumprimento das medidas sócio educativas, são
incapazes de receber esses jovens e corrigi-los.
Claro,
há exceções.
Mas,
o que se vê é que em pouco tempo, esses jovens saem das Instituições e
continuam praticando crimes.
Agora
discute-se no Congresso a redução da maioridade penal.
Mas,
será que essa é a solução?
Pesquisei
e encontrei um texto de Vinicius
Bandera,
Pós-doutorando em História Social (USP), Doutor em Sociologia (UFRJ), Mestre em
Ciência Política (UNICAMP), que
aborda essa problemática.
Vou
procurar resumir.
Explica-nos
o autor que ao longo da história, os menores ficavam sob a ação direta da
polícia, que se encarregava de levar para a delegacia tanto os menores
abandonados quanto os menores delinqüentes.
Na
delegacia, esses adolescentes submetiam-se a uma triagem para terem um destino
de acordo com a situação de cada um.
Triagem
essa que, não raramente, estava condicionada ao subjetivismo das autoridades
policiais, ainda mais se considerarmos que àquela época o respeito aos direitos
humanos era bem menos protegido do que é atualmente.
Como
conseqüência da triagem uns ficavam presos à espera de julgamento e outros
libertos, de volta às ruas.
Esses
libertos eram entregue aos responsáveis, ou a instituições governamentais, principalmente
para internação em escolas militares de aprendizes, ou a instituições
assistenciais, principalmente da Igreja Católica.
Nessas
instituições eram encaminhados para empregos no comércio, na indústria, na área
rural, e mesmo a particulares, sob o regime de soldada, que é uma espécie de
adoção sob regime de emprego, geralmente doméstico. Além de outros destinos
menos cotados.
A
quase totalidade desses menores era de origem pobre ou miserável, geralmente oriundos
de famílias incursas em ambientes de marginalidade, nos quais vigoravam os
chamados maus costumes, os hábitos "viciosos", enfim o mundo da
desordem.
Ser
menor abandonado era uma espécie de rito de passagem para se chegar a ser um
menor delinquente, embora somente uma minoria dos menores abandonados chegasse
a delinquir, no sentido de conflitar com a lei.
Como
decorrência do avanço civilizatório modernizador capitalista e do agravamento
do problema menores abandonados e delinquentes, surgiu o Código de Menores,
sancionado em 1927.
O
Código se apresentava como sendo uma lei para todos os menores, independentemente
de condições sociais, étnicas e ideológicas dos menores e/ou
de seus familiares.
Não
obstante, na prática, seus "clientes" mais frequentes eram os menores
de antes: pobres ou miseráveis, com baixa ou nenhuma escolaridade, oriundos de
lares e ambientes imersos no mundo da desordem, negros ou mestiços em sua
maioria.
O
Código, malgrado com o tempo ter-se tornado anacrônico, era uma lei avançada
para a época, no que tange a proteger e/ou corrigir os menores de idade.
Acontece
que como no caso do futuro Estatuto da Criança e do Adolescente, não se
muda a realidade por decreto.
O
que implica dizer que o problema menores abandonados e delinquentes atravessou
décadas, à revelia do Código de Menores, vindo a transformar-se nos
atuais problemas crianças e adolescentes em risco social e adolescentes em
conflito com a lei.
Problemas
estes que suscitaram a necessidade de uma nova lei, representada pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente, que, a despeito de ser bem mais favorável
à causa infanto-juvenil do que fora o Código de Menores, também tem sido
insuficiente em mitigar substantivamente a triste realidade de grande parte de
crianças e adolescentes enquadrados em seus artigos.
Isto
devido principalmente a que, como no período de vigência do Código, a
realidade, na qual qualquer lei se inscreve, não sofreu alterações
significativas que viessem a possibilitar uma maior aproximação com
os preceitos do ECA.
Por
outro lado, na esteira da modernização industrializadora, o Brasil foi
conduzido a um grande salto em termos de desenvolvimento econômico e
tecnológico.
No
entanto, tratava-se de um desenvolvimento concentrador de riquezas, que
trouxe um incremento de densidade populacional para as cidades mais
desenvolvidas.
Sobretudo
as do sudeste, acometidas de seguidos êxodos rurais, que sobrecarregavam a
capacidade urbana de atender a essa demanda excedente.
Faltavam
serviços públicos como saúde, educação, saneamento básico, entre outros.
Faltavam
empregos e moradias, levando muitas famílias a não terem outra opção senão
ocupar áreas sem estrutura habitacional adequada, como as favelas, que se
desenvolviam em extensão, desordem urbanística, número de habitantes e
marginalidade e criminalidade.
Todo
esse quadro estrutural atingia diretamente a questão do menor, que, desde sua
origem, em meados do século XIX, esteve associada, em grande parte, à
desigualdade social, que persistia como um problema crônico.
No
plano ideológico, a política do menor seguia tendo
considerável porção do viés cientificista de indigitar
o menor como alguém fora da ordem, portanto merecedor de correção.
Não
se aventava a lógica de que a correção deveria passar
por responsabilizar o Estado em garantir para todas as crianças
e adolescentes, independentemente de condição social ou étnica, os três
lotes: cívico, político e social de direitos básicos indicados por
Marshall como componentes da cidadania liberal.
A
lógica continuava a ser responsabilizar o menor por sua “culpa” de
se encontrar marginalizado, concedendo-lhe a
correção como forma de seu adestramento social.
Também
continuava o papel hegemônico do Estado em dirigir a política do menor.
Concluindo
o problema social envolvendo crianças e adolescentes em risco social e
adolescentes em conflito com a lei segue em um estado de extrema gravidade.
As
razões para tal gravidade estão na continuidade do alto nível de desigualdade
social que marca a sociedade brasileira, na influência perniciosa da indústria
cultural em forjar valores e comportamentos baseados no individualismo
possessivo, na deficiência escolar, sobretudo em se tratando de escola pública
de ensino básico, em não educar os alunos para o fortalecimento de uma
consciência crítica diante do mundo em que estão inseridos, além de
fornecer-lhes uma educação de baixa qualidade em termos de disciplinas
curriculares, e na deficiência, não menos grave do que a escolar, dos
dispositivos estatais em educar os adolescentes cumpridores de medidas
socioeducativas.
Finalmente, a razão provavelmente de maior
gravidade, por estar na raiz do problema, é a incapacidade de muitas famílias
em educar suas crianças e adolescentes de modo a prevenir que elas entrem em
situação de risco social, o que contribui de forma bastante acentuada para que
sejam futuros agentes de conflitos com a lei.
Tal
incapacidade decorre do fato de essas famílias estarem acometidas de alguns dos
males, ou até todos, que acometem seus filhos e não contarem com apoio
suficiente de organizações governamentais e/ou não-governamentais que lhes deem
subsídios suficientes para desenvolverem uma consciência critica e uma condição
material capazes de proteger a si a seus filhos.
Não atacando essas fontes principais de fatores de
risco, de modo a fazerem serem vencidos por fatores protetivos, a tendência é
que os problemas crianças e adolescentes em risco social e adolescentes em
conflito com a lei prossigam no mesmo diapasão de então ou até venham a se
agravar, a despeito da vigência de uma lei bem qualificada do ponto de
vista protetivo/corretivo e da diligência de uma multiplicidade de projetos,
organizações e agentes bem intencionados em mitigar ambos os problemas.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Entre a cruz e a caldeirinha
Quando o governo federal instituiu
o ambicioso programa habitacional Minha Casa Minha Vida não o fez sob forma de
doação total do estado a população mais carente.
O cliente do Programa tem um compromisso contratual de
efetuar pagamentos de prestações mensais.
Na
faixa 1 do programa, que é a que atende famílias
com renda inferior a R$1.600,00, o cliente paga prestações mensais entre R$25,00
e R$80,00 por ate 10 anos.
Embora
isso represente apenas algo como 5% do valor total do imóvel, não é uma doação
plena.
Entretanto,
agora com a crise financeira, a inadimplência desses contratos aumentou para
quase 22% dos contratos.
O
que faria o agente financeiro nos casos de inadimplência?
Retomar
o imóvel.
Ai
é que a porca entorta o rabo.
Como
despejar o cliente inadimplente, se o objetivo do Programa é justamente proporcionar
reduzir o déficit de moradias e promover condições para que a população mais
carente tivesse acesso digno a uma moradia?
Mesmo
em condições melhores da economia sempre há uma inadimplência.
O
cliente tem pouco comprometimento com o pagamento e pouco incentivo para fazê-lo.
Na
primeira oportunidade o cliente prioriza outros pagamentos, pelo fato de saber
que nunca será retomado seu imóvel.
Como
resolver essas questões?
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