quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Helenos e os Latinos...

Estamos assistindo a queda da Grécia na Comunidade Européia, com apreensão.
O fato é que a Grécia já vem, desde 2009, sofrendo arrocho monetário.
A economia grega encolheu 25% nos últimos 5 anos.
Não é pouco.
Passados tantos anos a situação ao invés de melhorar, só piorou.
Com razão a população não aguenta mais tanto sofrimento.
E votou contra mais aperto na economia, como queria a União Europeia.
Mas, também agir com irresponsabilidade e não resolver o problema nada vai adiantar.
Se a Grécia quebrar de vez, a população será ainda mais prejudicada.
É a conhecida situação.
Se correr o bicho pega.
Se ficar o bicho come.
Esperemos que o bom senso conduza a União Européia e a Grécia a encontrar um ponto de equilíbrio e solucione o problema financeiro.
Tarefa hercúlea.
Mesmo para os gregos que já vivem uma vida espartana.
Mas, a pergunta que me acomete é como a Grécia chegou a este ponto?
A Grécia, anteriormente a 2008, foi comandada por governos corruptos e populistas.
Com uma mão, os dirigentes e a apaniguados roubaram os cofres daquele pais, avassaladoramente.
E com a outra, para desviar a atenção da população, distribuía as migalhas.
Benesses travestidas de justiça social.
Que eram incompatíveis com o que dispunha o orçamento publico.
Como se não bastasse, o sistema de arrecadação tributaria era pífio.
E o orçamento era irresponsavelmente submetido a fraudes.
As chamadas pedaladas fiscais gregas mentiam sobre a real situação em que se encontrava o pais.
O resultado foi esse.
Um dia o dinheiro acaba.
E a crise chegou pesadamente.
Agora pergunto.
Você vê alguma semelhança com o que acontece hoje na America Latina?
Pois é...
Já aconteceu na Venezuela, esta acontecendo na Argentina e por aqui também.
Isso que assistimos na Grécia é o que nos espera em breve.
Temos que imediatamente tomarmos uma providencia antes que seja tarde demais.


quarta-feira, 8 de julho de 2015

A greve no INSS

Você sabe quanto ganha um funcionário publico no INSS?
Eu não sei.
Certamente não é um baixo salario.
Se o fosse, por que razão alguém se interessaria em prestar concurso, que não é fácil, e ingressar no serviço publico?
É auto explicativo.
O que eu sei é que eles estão novamente em greve.
Prejudicando milhares de pessoas.
Não estão satisfeitos com seus salários?
Simples.
Peçam demissão.
Venham se juntar a milhares que perderam emprego aqui na iniciativa privada.
Aqui não tem greve para aumentar salários.
Ao contrario.
Aqui falta emprego.
Ate redução de salario o governo da Dilma lançou em um Programa Proteção ao Emprego.
E nem por isso greves surgiram.
Uma coisa é certa.
Serviço publico não é escravatura, não.
Pode pedir demissão, sim!
O que não pode é o governo tolerar um aumento escorchante que eles pretendem.
Voltem a trabalhar!

domingo, 5 de julho de 2015

O perigoso jogo do quanto pior, melhor

        Anos atrás, o PT adotou a política do quanto pior, melhor.
        Seu objetivo era a conquista do poder.
Pretendia desgastar o governo de plantão.
Desacreditar o governo junto a opinião publica com denuncias que nunca ficaram provadas.
        Adotando essa tática, o PT foi contra diversas propostas que ajudaram o Brasil a crescer.
        Felizmente, o Brasil conseguiu avançar em política publicas.
O jogo do PT não teve sucesso.
Entretanto, o povo brasileiro resolveu entregar ao PT o governo federal.
Esperavam do PT avanços sociais tão sonhados.
Acreditaram que Lulla e apenas ele era o político disposto a realizar esses avanços.
Sua biografia foi habilmente arquitetada e difundida de maneira a apresentá-lo como um homem do povo, que conhecia as amarguras e mazelas do povo e que estava disposto a trazer a tão sonhada justiça social.
Com esses requisitos estava habilitado a conduzir uma nação inteira com a bandeira progressista que a opinião publica desejava fincar em Brasília.
Mesmo tendo causado embaraços aos governantes de plantão no passado, o próprio PT pode usufruir, durante o governo Lulla, dos avanços conquistados no governo FHC.
Daí a popularidade de Lulla ter surfado com sucesso.
Agora a coisa mudou.
É o governo Dilma que sofre as conseqüências do quanto pior, melhor.
É certo que, no caso dela, sua contribuição ao estado calamitoso que chegamos no Brasil, é de sua inteira responsabilidade.
Mas, ainda há mais o que fazer para piorar.
E ela já chegou aos 9% de popularidade.
No inicio do governo.
O que pode vir a desembocar num fim prematuro de seu governo.
Mas, ainda com esse avassalador índice de rejeição, ainda não esta pronta a guilhotina.
Há o componente político.
Que é composto pela opinião publica e pelos próprios congressistas.
De um lado, a opinião publica precisa determinar o fim do governo Dilma.
E isso se dará por saturação.
Interessante como é o comportamento da opinião publica.

Não basta o cenário estar ruim.
Tem que ficar pior para que cristalize na opinião publica que se chegou ao fundo do poço e precisa mudar.
Ai, sim, Dilma estará pronta para a guilhotina.
Os agentes políticos do Congresso, atentos a maneira interessante da opinião publica cristalizar suas convicções aguarda que a opinião publica se convença e exija o afastamento de Dilma.
Então, optaram em fazer o jogo do quanto pior, melhor.
E o fazem com sucesso.
Assim, concederam aumentos faraônicos aos servidores públicos do Judiciário.
Assim, acabaram com o fator previdenciário.
Assim, não votam com a urgência necessária os ajustes fiscais.
Assim o Brasil se ajoelha diante da desgraça.
O próprio PT vota contra as medidas que o governo anuncia como saneadoras e apóia outras na contramão no corte de despesas orçamentárias.
Acreditando que engana e agrada seus eleitores, jogando para a platéia que quem dar remédio amargo não é o PT.
Como exigir que os mesmos partidos que ajudaram o então governo FHC construir políticas que levaram o Brasil ao patamar que chegamos se sabemos que as medidas saneadoras são amargas?
Fica difícil haver uma conciliação nacional.
O fato é que o Congresso como um todo joga o perigoso jogo do quanto, pior melhor.
As conseqüências desse jogo podem fazer o Brasil retroceder ainda mais.
Mas, e depois que Dilma cair?
Todo um trabalho de reconstrução devera novamente ser implementado.
As mesmas dificuldades para a implementação necessária do remédio amargo que hoje temos que tomar, tanto a população como o Congresso teremos que novamente passar.
A que custo tudo isso se dará?
Será que o jogo do quanto pior, melhor é o mais correto a se seguir?
Eu acho que não.
Mas, é a única saída que nos restou. 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Quando o touro procura a manada


Conta-se que, certa vez, estava um caipira sentado no alto de uma porteira de uma fazenda, fumando um cigarro de palha e deixando o tempo passar.
De repente, aparece correndo um touro esbaforido.
Ao se aproximar da porteira para bruscamente.
Olha para um lado, olha para outro e pergunta ao caipira:
- Amigo, você viu se passou por aqui uma manada de bois?
O caipira coça a orelha e responde:
- Olha...Vi sim....Acabou de passar...
- E pra onde eles foram?
O caipira, intrigado com a pergunta, antes de responder, questiona:
- Mas, “seo” touro, porque é que vosmecê quer saber?
- Ora senhor, porque eu sou o líder da manada.....
E o caipira sorrindo arremata:
- Mas, se vosmecè que é o líder não sabe, como é que eu vou saber?
Pois é exatamente assim que hoje se encontra o povo.
Não só no Brasil.
No mundo todo.
O povo esta solto, andando sem rumo e sem um líder.
As falsas lideranças que surgem, assumem o poder, apenas pelo poder.
E para levar vantagem financeira.
Encontram o caminho do enriquecimento fácil.
Não estão preocupadas com seu rebanho.
De outro lado, o povo, que antes se submetia a uma liderança, que os conduzia, agora acredita que não precisa mais de uma liderança que diga o que deve ou não fazer.
O povo confia em suas decisões e quer decidir sozinho.
Na sua incapacidade de julgar, ate porque muitas vezes lhe falta conhecimento sobre o assunto, o povo tem uma visão distorcida da realidade.
Acredita em fantasias mirabolantes.
Nesse caldo de embuste, torna-se ambiente propicio para surgir falsas lideranças.
A liderança dos populistas.
E o povo é facilmente enganado por aqueles que prometem tudo aquilo que seu imaginário acredita ser certo.
Tudo aquilo que lhe é dito ser seu direito.
Não importa como isso será atingido e se é possível.
O povo acredita que a água sai da torneira, porque sempre saiu.
Não se da ao trabalho de entender como ela chegou ate a torneira e de onde veio.
Sai porque sai.
Quando se trata do interesse coletivo, representado pelo governo, ai a situação fica mais dramática.
O povo acostumado a acreditar em deuses, aceita a ideia de que o governo é um deus.
E como deus pode tudo.
Não é sem razão que os gregos, que tinham os deuses no Olimpo, ao acreditar que eles desceram a terra, sob a forma de governos populistas irresponsáveis, acabaram por metê-los em uma situação econômica angustiante.
Mesmo assim, acreditam que algum deus os ajudara.
Mas, os deuses da comunidade européia disseram não.
E o touro grego de plantão, perdido no poder, pediu ao povo grego que se manifeste em um plebiscito para decidir aquilo que sua incapacidade de líder não o levou a fazer.
E aqui no Brasil?
O Congresso, ao invés de buscar um entendimento para conter a desordem fiscal, perde-se com aumentos de despesas tão irresponsáveis quanto aquele que governo populista do PT irresponsavelmente conduziu o pais ao caos econômico que vivenciamos.
Abrem a torneira e querem que saia a água.
Dilma, de outro lado, é o nosso touro perdido.
Podemos a vir a ser uma Grécia num futuro próximo.

Cadê o nosso verdadeiro touro?

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Sobre o não a maioridade penal aprovada na Camara Federal

O rebaixamento da maioridade penal não foi aprovado na Câmara Federal!
Talvez tenha sido a medida certa.
Acredito que era apenas uma ilusão para nos acalentar...
Mas, os crimes, com menores envolvidos, continuam a todo vapor.
Temos que encontrar uma solução.
Já!
O foco é tirá-los da rua e do crime.
Uma vez afastados do cenário das ruas, pode-se respirar mais aliviado.
Claro.
O problema não será intrinsecamente resolvido.
Para isso a discussão teria que ser mais densa.
Há todo um sistema de ações que teriam que ser praticadas.
Mas, infelizmente, nossa sociedade ainda não atingiu esse patamar de discussão.
Hoje, nem o básico conseguimos fazer.
Imagine querer o máximo.
Então, temos que encontrar um paliativo para o momento.
La na frente, se o menor continuar no crime, se resolvera.
Seja prendendo-o na cadeia pelos novos crimes que praticara.
Seja com ele mesmo encontrando um breve fim em sua vida.
As coisas são assim.
Temos que ter os pés no chão.
Utopia é coisa de adolescente.
O fato é que a legislação do jeito que esta considera o menor inimputável.
E quando ele pratica qualquer ato infracional fica submetido a medidas sócio educativas.
E não a uma pena, como o maior.
Assim, tanto faz se o menor matou...
Ou se roubou um doce na esquina.
O tempo de recolhimento é o mesmo.
Aliás, nem esta prevista na legislação quanto é esse tempo.
Se tiver um bom comportamento, volta para as ruas rapidamente.
É assim que hoje combatemos o crime de menores.
A rigor, não combatemos!
Uma estatística demonstrou que a grande maioria não fica "assistido" por mais do que 6 meses.
E eles sabem disso e fazem gozação.
A maioria entra por uma porta e sai pela outra em dias.
Outros em horas.
Para mudar essa situação, talvez não fosse o caso de mudar o critério de internação?
Que tal, manter o adolescente por alguns anos se "ressocializando"?

Mude-se então essa legislação existente.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A simbologia da segurança

Richard Matt e David Sweat eram clientes da prisão de segurança máxima Clinton, em Nova York.
Resolveram fugir.
Arquitetaram um plano mirabolante.
Matt teve um caso com uma funcionaria da prisão.
E esta, extasiada pelo romance, os ajudou a fugir.
Os governos dos estados de Nova York e Vermont mobilizaram suas forças policiais há três semanas.
Não mediaram esforços nem recursos.
Montaram uma verdadeira caçada humana aos prisioneiros fugitivos.
A funcionaria, descoberta nas investigações que se sucederam, foi presa.
Matt foi baleado e morto na sexta-feira,dia 26 de junho, na cidade de Elephant's Head, a 30 km de distância da fronteira canadense.
O outro fugitivo, David Sweat, finalmente, no domingo, dia 28 de junho, foi localizado em Constable, quase na fronteira com o Canadá.
        Foi baleado e capturado por um dos 1.300 agentes que faziam parte da caçada. 
        A sociedade americana sentiu-se aliviada.
        Os criminosos não tiveram sucesso e a justiça triunfou.
O fato é que a simbologia da caçada aos fugitivos é mais emblemática do que de resultado.
Sim, pois, o criminoso, mesmo sabendo que será punido, não deixa de praticar o crime.
        A sociedade americana não sofre menos crimes que no Brasil.
        Além de ter mais gente presa.
Conclui-se então que o modelo americano não é eficaz no combate ao crime.
Entretanto, a sociedade americana sente-se confortavelmente segura.
Muito mais do que aqui no Brasil.
Na verdade a segurança não esta no fato de não haver crimes.
Mas, no fato de saber que cometido um crime ele será rigorosamente punido.
A população americana sabe que quem cai na malha da justiça não fica impune.
Essa sensação de que há uma justiça ativa, acaba por transmitir uma falsa sensação de que há mais segurança.
Mas, então, o que de fato faz com que uma sociedade que pune rigorosamente seus criminosos não funcione no combate ao crime?
A meu ver, o crime se da em maior escala quando as cidades são maiores.
Nessas cidades a pessoa se torna um desconhecido.
Suas referencias e valores perdem-se na multidão.
Essa sensação de incógnito facilita a pratica de crime.
Cria a falsa sensação ao criminoso de que não será pego.
Mas, observando o modelo europeu, principalmente nos países escandinavos, vejo que a criminalidade é baixa.
É fato que nesses países há uma população menor, com agrupamentos menores.
As pessoas estão interligadas de alguma forma.
Claro, ha justiça aplicada, quando necessária.
E funciona com todo o rigor.
Mas, o que realmente diferencia é o fator tribal.
Dentro da sociedade há uma percepção de tribo que impõe uma contenção ao crime.
Sem contar, é claro, que se trata de uma sociedade economicamente mais justa, culturalmente mais desenvolvida e com educação valorizada.

domingo, 21 de junho de 2015

Querem quebrar o pais?

O governo diante do descontrole na economia em que se meteu nos últimos anos, agora, diante da pre falência, resolveu tomar uma atitude. 
Mesmo a contra gosto da presidente, que ainda não acordou do seu mundo maravilhosos de Alice.
Para acertar as contas do governo, há poucas alternativas.
A primeira, impensável, seria aumentar impostos.
Mas, não pense que não tem gente dentro do governo louco para inventar mais impostos.
Ate um que já morreu, a CPMF, já pensaram em ressuscitar!
Mas, por enquanto, essa solução esta fora do radar.
Outra solução, a mais sensata, é cortar despesas.
O correto seria cortar despesas com o custo da maquina do governo.
Mas, isso o governo não fez.
Nem fara.
Justifica-se.
Esta refém da política de coalizão.
Ou como se diz na pratica, atua no toma la da ca.
Pra conseguir governar tem que distribuir cargos.
Enfim, se fosse nomeado gente competente, não haveria problema.
Afinal, gente boa produz.
O problema é que os nomeados, em geral, não são competentes.
E muitos assumem esses postos apenas para levar vantagem pessoal.
Esta ai o Petrolão como prova disso.
Mas, sem usar o subterfúgio do toma la da ca, da maneira como esta estruturada a política, ninguém governa.
Então, antes de tentar mexer na economia, o governo deveria, isto sim, mexer na política.
Mas, isso o governo não fez.
Nem fará.
Assim, resolveu adotar a velha formula do ajuste fiscal, com o corte de benefícios dos trabalhadores.
E deixar tudo como esta.
Mas, além do ajuste nas contas do governo, há uma inflação desenfreada.
Para conte-la, o governo aumentou os juros SELIC.
Mas, afinal, para que servem os juros SELIC?
Entre outras coisas, talvez a mais importante, é saber que esses juros servem para remunerar os investidores que emprestam dinheiro ao governo.
Sim.
Como o governo sempre gastou muito mais do que arrecada, toma dinheiro emprestado.
E remunera quem empresta com esses juros.
Daí que não é preciso ser economista para entender que o governo, com os aumentos dos juros da SELIC, ira gastar mais.
Ou seja, anula os efeitos do ajuste fiscal.
É como se tirar o dinheiro do bolso esquerdo e botar no bolso direito.
Não se fica mais rico!
Mas, se para o governo da na mesma, para os cidadãos não acontece o mesmo.
Ai há um truque.
Os investidores da famosa ciranda financeira ganham e agradecem!
E o restante da economia perde.
Muita gente ira quebrar!
Muita gente ira perder emprego!
Isso já ocorreu durante o plano real.
O que mais importa, então, é entender como funciona os arranjos na economia através do aumento dos juros SELIC.
A ideia é a de que com juros altos as pessoas deixem de gastar.
E com isso haja menos demanda e a inflação caia.
Seja porque, alguns poucos guardem dinheiro e ganhem mais dinheiro com juros altos.
Seja porque, a grande maioria tem o credito dificultado e reduza suas compras.
Os economistas garantem que essa formula é infalível.
Ou seja, aumentando os juros SELIC, o consumo abaixa.
Mas, reduzindo o consumo, fatalmente, paga-se menos impostos, também! 
Assim, o governo esta dando um tiro no pé.
Vai arrecadar menos!
E o ajuste ficara ainda mais prejudicado.
Mas, será que não haveria outras formas de baixar a inflação?
Mesmo não sendo especialista no assunto, tenho minhas opiniões.
Como disse no inicio, para resolver a questão do ajuste fiscal há a necessidade de aumentar impostos ou cortar despesas.
Se é para arrecadar menos, por que não o fazer de forma menos catastrófica?
Sabemos que foram os aumentos na energia elétrica e combustível que de fato alimentou a inflação.
Para a produção e logística do abastecimento para consumo utilizam-se esses dois insumos.
Então, por que não reduzir os impostos incidentes sobre esses insumos?
Fazendo isso abaixariam os preços desses serviços, a economia poderia trabalhar sem remarcar preços, e a inflação cairia também.
Sem precisar aumentar os juros da SELIC.
Com isso o governo gasta menos com juros e o efeito do ajuste fiscal ficaria melhor aproveitado.
Ah! Os empresários e trabalhadores, agradeceriam!

sábado, 20 de junho de 2015

O jogo da Intolerancia

Não devemos entrar no jogo da intolerância.
Não é de hoje que o PT e seus asseclas estão fomentando ódio entre as pessoas.
Observe.
É intolerância religiosa, intolerância entre classes sociais, intolerância de opção sexual, intolerância ao menor. 

E por ai vai.
Isso é uma técnica planejada.

Uma cilada!
O objetivo é criar uma guerra civil, ainda que não declarada.
Como os petistas estão no poder, uma vez estabelecida as condições de instabilidade é um passo para tornar o Brasil uma ditadura fascista.
Fica fácil justificar o fechamento das intuições democráticas, imprensa livre.
Todo ditador trilhou esse caminho.
Sempre deu certo.
Fica esperto!!!!

A incomPTente INFRAERO

Como de resto no Brasil, a estatal INFRAERO apresenta mais um caso de total descaso com a coisa publica.
O aeroporto de Congonhas é um dos mais importantes e movimentados do Brasil.
Por incrível que possa parecer, ainda hoje, há uma grande quantidade de aeronaves que estacionam em posição chamada remota.
É aquela posição no qual o avião fica estacionado e não há ligação entre a aeronave e o terminal de passageiros.
O passageiro desembarca do avião por escada e no solo tem que subir em um ônibus que o conduzira ao terminal.
Sujeito a chuvas e tempestades.
Ao invés de construir terminais apropriados, para receber todos os aviões acoplados ao terminal, a INFRAERO continua adotando a velha técnica de usar ônibus.
Ate ai, é uma escolha.
Ainda que seja inadequada, é uma escolha.
É verdade que envolve investimento vultoso.
Se não tem recursos ou não sabe como obter, é outra questão.
Daí ate a urgência em privatizar todos os aeroportos.
E exigir que se de o mínimo de conforto aos passageiros.
Que pagam taxa de embarque!!
E cara!
Mas, no caso em questão, a INFRAERO adquiriu em 2013 vinte e dois ônibus zero quilômetros destinados a transporte de passageiros entre terminal e avião em posição remota.
Seriam para substituir 19 outros ônibus que já circulam por la, pertencentes a uma terceirizada.
E que vire e mexe tem problemas constantes.
Só que a INFRAERO se esqueceu de contratar motoristas!!!!!!
Uma absoluta falta de planejamento.
Resultado, os 22 ônibus estão parados sem utilização.
Depois falta dinheiro para investimento.
Falta é vergonha na cara dos dirigentes dessa estatal! 
E dos dirigentes políticos do Brasil!

Sexo na escola

Ha no Brasil uma discussão sobre o ensino de sexo nas escolas.
Uma discussão envolvendo religião e moral.
De um lado os mais progressistas e de outro os mais conservadores.
Os conservadores, diria ate mais hipócritas, pois eles sabem aquilo que querem que os outros não saibam.
Se não soubessem como querem proibir?
Sou a favor.
Explico.
Como tudo que se aprende nos bancos escolares sempre haverá o envolvimento de religião e moral.
E que poderá causar suscetibilidades.
Por exemplo, na historia, não se poderia falar das Cruzadas e da Inquisição.
Afinal, trata-se de um dos maiores massacres cometidos pela religião cristã.
E poderia ofender aos cristãos dizer isso.
Nas ciências, idem.
Ha o evolucionismo darwiniano contra o criacionismo bíblico. 
Outra ofensa.
Então na escola não se poderia falar sobre muita coisa.
Como tudo na escola tem o seu tempo para falar.
Sobre sexo, ate concordo que tenha que haver uma idade minima para se tratar do assunto diretamente.
Com 12 anos acho natural que se aprenda. 
Ate porque nessa idade se aprende em ciências sobre reprodução das especies.
Se houve falar em zigotos, gens e tudo o mais.
E ademais, entrando na adolescência a curiosidade sobre sexo aumenta.
Os hormônios agem.
Prefiro que seja ensinado com técnica do que aprendido nas ruas, por lendas, mentiras ou semelhantes.
Eu com 16 anos, portanto em 1968!!!! apresentei um trabalho escolar em aula, no então cientifico, abordando um tema de prevenção contra gravidez. 
Entre outros métodos apresentei o método de Ogino-Knaus, que quase ninguém conhecia.

Trata-se da famosa tabelinha que evita gravidez indesejada.
Eu conhecia esse método, 
desde os 12 anos.
Por curiosidade.
Encontrei esse livro na biblioteca de meu pai e li.
Meus pais, felizmente, me deram um ensinamento de qualidade.
O que alguns não tem.
E que me foi muito útil para não sair engravidando por ai. 
Portanto informação sempre é valiosa.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A redução da maioridade penal

A discussão sobre a redução da maioridade penal é um assunto polemico mesmo.
Num primeiro momento, somos todos favoráveis a uma solução aparentemente fácil.
Prende e pronto.
Mas, não é verdade.
Se prender fosse solução os Estados Unidos hoje seria um pais sem crimes.
Mas, não é!
La é um pais com mais gente presa no mundo.
Porque a Justiça funciona e rápido.
Mas, por incrível que pareça, la o crime corre solto.
La há o maior combate ao narcotráfico.
Mas, é o pais que mais consome drogas!
Já na Suécia, Dinamarca e outros países escandinavos há prisões sendo fechadas, por falta de cliente.
Por que?
Entender a solução desses países é o primeiro passo para encontrarmos o caminho para solucionar nosso problema.
Entretanto, mesmo que adotássemos agora o modelo nórdico, levariamos anos para chegarmos onde hoje eles estão.
Nas condições normais de temperatura e pressão.
Coisa que não há por aqui.
Por outro lado, temos um problema imediato.
Que precisa de uma resposta imediata.
Não conseguimos mais conviver com essa onda de crimes praticados por menores.
Crimes cada vez mais bárbaros e cheios de crueldade.
Na teoria tudo funciona.
Mas, sabemos que na pratica a teoria é outra.
Assim, se na teoria prender menores no sistema penitenciário parece ser uma solução, na pratica realmente vai funcionar?
Houve muita condenação a fala do ministro da Justiça Cardozo.
Não acho que a colocação do Cardozo seja totalmente descabida.
Misturar menores com presos maiores não me parece uma idéia razoável.
Sabemos que qualquer presidiário com 1/6 da pena cumprida ganha as ruas.
Sabemos também que a penitenciaria é um pós doutorado ao crime.
Assim, se esses menores forem para as penitenciarias junto com outros bandidos maiores, sairão, como qualquer presidiário, mais escolados.
Também não acredito em recuperação.
Pelo menos aqui no Brasil, no momento, não ha como fazê-lo.
As instituições de recuperação de menores estão todas podres.
Então, o que fazer?
Tem que prender sim.
Não podemos aceitar os deixarmos soltos, praticando crimes.
Mas não junto com maiores.
Dever-se-ia construir prisões especiais.
Ai que a porca entorta o rabo.
Serão construídas?
Sabemos que não.
Enfim, decidir por essa ou aquela solução é fácil.
Quero ver ser posta em pratica.
Ou seja, os políticos decidirão por nós e continuaremos na mesma.

Me engana que me provoca os instintos mais primitivos.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Saneamento básico estúpido

É sabido que o saneamento básico é um dos componentes de qualidade de vida.
Mais do que apenas o índice de IDH, que é o índice de desenvolvimento humano, o mais importante é que havendo saneamento básico há melhor qualidade da saúde da população.  
Entretanto, tomei conhecimento de que no Brasil há mais de 3,5 milhões de pessoas que despejam seu esgoto de forma irregular.
Isso mesmo.
Apesar de ter em frente a suas casas uma rede coletora de esgoto, essa população não regulariza a ligação de esgoto.
A fiscalização dessa regularização compete a prefeitura.
Que não se interessa por isso.
Principalmente porque, em geral, o serviço de fornecimento de água potável e coleta e tratamento de esgoto esta sob a administração do estado e não da prefeitura.
Aqui em São Paulo esse serviço é prestado pela SABESP, uma empresa sob a administração do governo do estado.
Foi feita uma pesquisa para saber o por que dessas pessoas optarem pelo não uso da rede de esgoto.
O principal motivo para esse comportamento é o financeiro.
Primeiro porque não há multas!
E também, para não pagar a taxa desse serviço.
É certo que não é um serviço barato.
A SABESP cobra por esse serviço o mesmo valor que cobra pelo abastecimento de água.
Ou seja, feita a ligação de esgoto a conta dobra de valor.
Mas, há outras razões como a própria desinformação da existência e da necessidade de se regularizar.
Alem, é claro, daqueles que não quererem quebrar o piso da casa para fazer o serviço.
O fato é que essa atitude só contribui para contaminar o lençol freático.
Isso quando não é lançado de forma mais irregular.
As famosas ligações clandestinas na qual o morador conecta seu esgoto à rede de água pluvial.
Ai a situação é mais critica.
Esse esgoto acaba sendo levado para os rios e represas, prejudicando a qualidade da água.   
Ate quando a ignorância prevalecera sobre a racionalidade?

O Pais das COTAS

Desde criança aprendi que é melhor ensinar alguém a pescar do que lhe dar o peixe pescado.
Com esse pensamento percebi que a qualidade da pescaria sempre melhora quando o ensinamento da pesca se amplia.
E não ao contrario.
Quando se da o peixe simplesmente, ninguém aprender a pescar.
O resultado?
Um dia não haverá mais peixe pescado, pois não haverá mais pescador.
No mundo todo se ensina a pescar.
Aqui no Brasil pensa-se diferente.
Talvez por ser o único pais em que tem a jabotiquaba, como sempre se refere o Prof. Marcos Villa, ficamos igual a ela e desenvolvemos o pensamento único e inusitado.
No passado, já utilizamos a reserva de mercado de indústrias.
O objetivo era proporcionar um ambiente não concorrencial para que empresas nacionais, coitadinhas, tivessem privilégios para poder crescerem.
A ideia parecia genial.
Mas, o resultado foi qual mesmo?
Ficamos anos amargando uma indústria obsoleta, que ao invés de crescer desenvolvendo tecnologia inovadora, não o fez.
Aproveitou-se da reserva de mercado e enriqueceu, isto sim, o bolso de seus acionistas.
O Brasil só deu o salto de qualidade quando o presidente Collor, finalmente, abriu o Brasil para a concorrência externa.
Os atuais governantes e expressiva parte da intelectualidade nacional, agora, reformataram a reserva de mercado.
Não mais para as indústrias.
Agora serão pessoas.
Inventaram a tal de cota racial.
Para ingressar nas universidades, no funcionalismo publico há cotas para negros.
Como se fazer reserva de mercado ajudasse o desenvolvimento intelectual do privilegiado.
Não!
Isso não é ensinar a pescar.
É dar o peixe pescado.
Ao invés de cotas, o correto, a meu ver, é proporcionar condições de ensino compatível para uma disputa intelectual entre os concorrentes.
E não estabelecer cotas, onde, certamente, a qualidade do beneficiado é bem inferior aos demais concorrentes.
No ensino, com a queda do padrão do aluno ingressante, a qualidade do ensino, na media, cairá.
Sim, porque nas escolas o professor tem que acompanhar o nível médio da classe.
Caso contrario, anulara o efeito do privilegio das cotas, reprovando o aluno mal preparado.
O fato é que com essa pratica o nível de qualidade cai.
O funcionário publico despreparado também não terá a oportunidade de se qualificar.
Primeiro porque qualificar trabalhadores na iniciativa publica não é pratica corrente.
De outro lado, o próprio privilegiado, como qualquer ser humano, sabedor de sua condição, em sua maioria se acomoda e não se interessa em se qualificar.
Ate porque se o tivesse feito antes, não entraria pela cota.
Agora o CNJ, Conselho Nacional de Justiça, determinou que 20% das vagas para juízes e funcionários do judiciário, obrigatoriamente, deverão ser reservadas para negros.
Isso é um absurdo!
Hoje o poder judiciário vire e mexe da mostra da perda de qualidade em suas decisões, do abuso em privilégios e salários alavancados para seus membros.
Enfim, o poder judiciário já não é o mesmo do passado.
Colocando privilegiados em seu meio, será que vai melhorar?
Me engana que me provoca os instintos mais primitivos.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O comportamento humano e a roda do poder

Outro dia assisti na GloboNews a parte final de um documentário sobre as mães chinesas.
Há uma lei em vigor a partir de 1979, que estabelece controle da natalidade, que ficou conhecida como a política do filho único.
Esta lei visa controlar o número de habitantes da China, obrigando cada casal a só ter um filho.
Quando os pais não cumprem com o controle proposto pelo governo são submetidos a punições, que vão desde a perda de direitos a programas sociais, pagamento de multas ou ate ser destituído do emprego.
O Documentário apresenta uma cidade do interior, submetida às metas de natalidade.
Quando essas metas são atingidas, a cidade recebe um bônus financeiro do governo central.
Que é revertido em ações para beneficiar a comunidade.
Desta forma, toda a cidade acaba se integrando para que as metas sejam atingidas.
Mas, há todo um aparato do estado empenhado em fiscalizar a comunidade para que sejam cumpridas as metas.
É a Comissão Nacional Chinesa para a Saúde e o Planejamento Familiar.
Quando as metas excedem o previsto, a comunidade é penalizada com restrições orçamentárias.
E os fiscais podem ser punidos com a demissão.
Assim, esses fiscais tentam dissuadir as pessoas a se tornarem estéreis, principalmente aqueles que já têm um filho.
Mas, quando a situação fica critica tentam realizar, de forma imposta, os procedimentos cirúrgicos de esterilização.
No episodio, se observa as nuances do comportamento humano.
Há uma mulher que se recusa a fazer a laqueadura.
Ela teve conhecimento das agruras que outras mulheres, que fizeram a cirurgia, tiveram no pós cirúrgico.
Não deve ser fácil ser submetido a cirurgias numa cidade com poucos recursos de instalação, equipamentos e atendimento.
Mas, ela já tem 2 filhos.
O fiscal, homem do povo, tenta, utilizando variada argumentação, convencer essa mulher a realizar a cirurgia de laqueadura.
Ela refuta, argumentando que tem medo da cirurgia.
Que é nova e não quer sofrer as dores e as conseqüências da cirurgia.
Com isso ela tenta procrastinar ao máximo a realização da cirurgia, alegando estar gripada.
O fiscal chega a ir conversar com a mãe dela, uma idosa, que argumenta ser contra a política, pois deixará os idosos desprovidos de filhos e netos que os amassem e cuidassem na velhice.
Mas, ainda que tenha que cumprir seu oficio, o fiscal é um ser humano.
Ele aceita às alegações dela.
E acaba ajudando a mulher, junto aos membros do serviço de controle, por diversas vezes, alegando que ela esta doente e não deve realizar a cirurgia.
Há ainda o componente religioso, que muitos, inclusive eu, não imaginava tão presente na cultura chinesa.
Quando uma mulher engravida, ela ora para determinada entidade taoista.  
Dependendo para quem for feito o pedido, a criança será homem ou mulher.
O mais surpreendente é que Mao Tse-Tung, ditador comunista, após sua morte, tornou-se um deus do panteão taoísta.
E é venerado.
Ela então roga sua orações para que Mao a ajude a não ter mais filhos.
Mas, a cidade esta no limiar de não atingir a meta.
E o fiscal, sob pressão de seus colegas, acaba dando a ultima cartada para convencer a mulher a se submeter a cirurgia.
Telefona para a diretora da escola onde os filhos dela estudam e determina que eles sejam afastados da escola.
Ela, finalmente, sucumbe aos apelos e realiza a cirurgia. 

Destrinchando a conta de luz




Você já teve a curiosidade de examinar com lupa sua conta de energia elétrica?
Se não quiser se aborrecer, não faça isso.
Mas, se o fizer, assim como eu fiz, você vai descobrir absurdos inimagináveis.
Minha conta de luz deste mês totalizou R$419,04.
De consumo, propriamente dito, o valor original foi de R$116,93.
Como, então, a conta chega no valor 3,5 vezes o valor original?
Vamos destrinchar.
Só de bandeira vermelha, que é o custo a mais da energia pelo fato do governo estar utilizando termoelétricas, o valor chega a 1,5 vezes o valor original!
Isso mesmo, me foi cobrado R$175,00.
Ou seja, pela irresponsabilidade do governo em não ter investido em energia hidráulica mais barata, ao invés de pagar R$119,63, pago o custo total de energia no valor de R$294,63.
Como a conta ainda esta baixa, o governo cobra mais R$5,40 para uma tal de COSIP, que nada mais é do que a fatura da iluminação publica.
Dinheiro que vai para a prefeitura custear o serviço de iluminação publica.
Ou seja, imposto municipal travestido de contribuição.
Só que você já paga o IPTU.
Que deveria cobrir esse custo.
Mas, os governos são insaciáveis.
Sempre arrumam um jeito de você pagar mais impostos.
Então você já sabe.
Aquela luminária que fica no poste da rua da sua casa, você paga R$5,40 por mês!
Portanto, exija sempre que ela esteja funcionando.
Mas, não fica por ai, não.
E os impostos?
Pois é, de ICMS, que é um imposto estadual, pago a bagatela de R$103,41!!!!
Quase o valor original da conta.
Esse imposto escorchante representa 35% do valor do custo total da energia.
Há, também, o PIS/COFINS, um imposto federal, no valor de R$18,03.
Então soma tudo.
O valor que seria inicialmente de R$116,93, chega a R$419,04.
Mas, não fiz toda essa na analise apenas para irritá-lo.
Quero irritá-lo ainda mais.
Na verdade, eu não.
Quem nos irrita é o governo com suas ações.
Então vamos examinar essa questão dos impostos.
Sim, porque o custo da energia é custo.
Tem que pagar e pronto.
O que me incomoda é que tanto o governo estadual como o governo federal poderiam reduzir os impostos, sem perda real de arrecadação original.
Veja por este ângulo.
Se o governo federal não precisasse usar as termoelétricas para gerar energia elétrica, o valor total do custo da conta seria menor.
Assim, pagaria apenas o valor original.
Ou seja bandeira verde.
Que é a situação normal de energia.
O governo do estado deveria, então, cobrar apenas sobre o valor original da energia.
Com isso, o ICMS seria menor, também.
Portanto, conclui-se que o governo estadual esta se aproveitando de uma situação calamitosa para cobrar mais imposto.
Isso sem contar que pagar 35% de ICMS é um absurdo.
Estamos sendo duplamente escorchados pelo governo estadual!
Alíquota de imposto alta e imposto sobre a desgraça.
Já o imposto federal, o governo também deveria cobrar o imposto apenas sobre o custo original.
Mas, ai já tem outra safadeza.
O imposto não incide sobre o custo total da energia.
Incide também sobre a COSIP e o ICMS.
Cobra imposto sobre imposto!!!!
Coisa que os governos aprenderam a fazer.
É ilegal, mas ninguém reclama.
Sim, porque se fosse pagar PIS/COFINS sobre o valor original da energia, o valor correto seria de R$5,17 e não R$18,03.
Ou seja, estamos sendo duplamente escorchados pelo governo federal.
Imposto sobre imposto e imposto sobre a desgraça.
No caso do imposto federal o governo deveria ainda isentar o PIS/COFINS.
Explico.
Dilma não prometera abaixar a conta de energia antes de sua eleição?
Se não cobrasse os impostos, haveria uma redução no valor da conta da energia e ela cumpriria sua promessa.
Ainda que não fosse expressiva.
Esquece, a vaca tossiu.
Mas, o que quero, realmente, dizer é que se houvesse redução dos impostos, tanto estadual como federal, haveria uma contração na inflação.
Isso mesmo, a inflação abaixaria!
Sem precisar gastar com juros da SELIC que serão pagos a mais.
Afinal, uma das razões que se eleva os juros da SELIC não é para conter a inflação?
Hoje, um dos fortes componentes da inflação reside no aumento das contas da energia elétrica.
Que incide sobre toda a cadeia produtiva.
Será que só eu consigo enxergar essas coisas?