terça-feira, 12 de junho de 2018

Porque Alckimin




Para quem observa o cenário eleitoral brasileiro de hoje, tendo no palco não os políticos, mas os eleitores, vera um comportamento no mínimo espantoso.
Há de um lado aqueles que buscam, como sempre, um candidato populista que possa alimentar seus anseios por pão, circo, futebol e religião.
Conseguem eleger muitos candidatos.
Ate um presidente que hoje é presidiário levaram ao poder.
Representam uma forte corrente política.
Não podemos menospreza-los.
De outro, divido em vários blocos, estão aqueles que querem mudança.
Faço parte de um desses blocos.
O dos realistas.
Por óbvio que não concordo com uma serie de coisas que acontece por aqui.
Entendo que diante do estado calamitoso que chegamos desejamos que aja uma mudança radical.
Mas, entendo que não é possível que aconteça num passe de mágica.
Esquecem-se de que não haverá nenhuma mudança do dia para a noite pela via democrática.
Qualquer mudança é demorada e se faz através de um longo processo e com muita obstinação e determinação.
Aliás temos um exemplo recente de que como um grupo buscou fazer mudanças na política nacional buscando atingir o poder e implantar o que acreditavam e lograram sucesso.
Isso aconteceu porque entenderam que a mudança se faz passo a passo.
Estou falando do PT.
O partido não elegeu Lulla de primeira.
Foram anos e anos construindo e fortalecendo o partido.
Eles souberam aplicar as regras de como chegar ao poder pelo voto.
Lamento que não correspondessem às minhas propostas e maneira de pensar.
Mas é inegável que foram estratégicos e planejadores.
Já o expressivo grupo que quer uma renovação integral dos políticos esta dividido em vários subgrupos.
Uns acreditam que isso possa ocorrer pela via democrática.
Outros apoiam uma tomada do poder pelos militares.
Os que acreditam em intervenção militar não são democratas, pois se o fossem nunca proporiam essa solução.
Igualmente aos populistas são como adolescentes que acreditam num “paizão” que vai cuidar de nós.
Esqueceram-se de crescer e entender que cada um deve ser o dono de seu nariz.
E que um governante nada mais é do que um administrador de nossos interesses.
E não um provedor.
Mas, os que acreditam na renovação revolucionária pelo voto, também não estão pensando com racionalidade.
Vivem o sonho que por osmose todos irão votar no candidato que julgam ser o ideal.
Sem se preocupar se conseguem ou não emplacar.
Talvez tenham se esquecido de que o voto é a maneira de se eleger tanto um bom candidato como um péssimo candidato.
E que em geral o povo esta em busca de qual candidato o ilude mais.
E vota no péssimo.
Temos muitos exemplos.
O risco esta ai.
Para que minimizemos este risco, dos candidatos viáveis a ser eleito para presidente, por enquanto, o candidato Alckimin representa essa alternativa.
Não é o candidato ideal.
Mas, é o que é possível.
Não adianta acreditar que um candidato como João Amoedo se eleja.
Não o conheço.
Tampouco o largo da batata o conhece.
Nem outros que também se apresentam como tal.
Portanto é pura ilusão acreditar que possa ser eleito.
Essa radicalização de que se elege um desconhecido que não consegue atingir a grande massa vencedora tornara seu voto igual a nulo.
E ajudara um aventureiro Bolsonaro ou um Ciro versão Collor 2 a ser eleito. Precisamos usar nossa inteligência e refletir nas consequências de lutar num exercito de Brancaleone.
Veja falo isso com foco no cargos do Executivo.
No Congresso poderemos começar a limpeza.
Não conseguiremos, por mais que nos esforcemos fazer uma limpeza como desejamos na sua totalidade.
Poderemos, no máximo, emplacar alguns.
Que se fato forem atuantes e se destacarem podermos iniciar o processo de mudança e aspirar num futuro próximo chegar ao Executivo renovado.
Essa sim é uma estratégia para mudanças.
Se queremos mudanças temos que fazê-la com a cabeça fria.

domingo, 10 de junho de 2018

Quando a mentira quer virar verdade




Hoje é publicada mais uma tendenciosa pesquisa eleitoral pelo Datafolha onde consta como candidato Lulla em primeiro e segundo turno.
Como assim?
Afinal, o Datafolha e outros institutos de pesquisa não conhecem a Lei da ficha Limpa? 
Não sabem que Lulla não pode ser candidato?
Se sabem disso, então por que insistem em colocar Lulla como candidato em suas pesquisas?
Qual é o objetivo?
Forçar uma mudança na Lei para que Lulla possa ser candidato, diante de expressiva manifestação de votos?
Ou foram corrompidos para criar um factoide para a campanha Lulla livre?
Ou fazem parte dos apoiadores de Lulla que querem levar a palavra de Lula para que seja ouvida e reverberada para que intelectualoides escrevam que Lulla deveria estar liberto?
Diante desse quadro irresponsável, cade o TSE para se manifestar?
Não é possível tolerar que se engane o povo mais uma vez!

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Preço do Combustível - Os impostos





Conforme fonte da Petrobras a Composição do Preço da Gasolina ao consumidor é distribuído da seguinte forma:

29% é destinado ao ICMS, leia-se governos estaduais
16% é destinado ao CIDE, PIS/Pasep e COFINS, leia-se governo federal
14% é destinado a distribuição e revenda
13% é o custo do etanol
28% custo Petrobras

Fazendo uma conta rápida vemos que o custo efetivo entre produção, distribuição e revenda representa 55% do preço e 45% representa impostos!!
Falando assim não é tão impactante quanto falar que para um litro de gasolina que você leva você paga por dois!
Leva 1 e paga 2!
Promoção invertida!
É justo isso?
Obvio que não.
A gula de arrecadação do governo tem uma explicação simples.
É preciso manter uma cara maquina publica.
Por que é uma maquina cara?
É cara por uma serie de razões.
A corrupção é um enormes ralos por onde grande parte dos impostos vão embora.
Leia-se aqui corrupção no sentido amplo.
Não é apenas roubalheira por políticos e falcatruas praticadas externamente contra o erário com a conivência de funcionários públicos desonestos.
Há excesso de empresas estatais inúteis e custosas.
Há excesso de funcionários públicos comissionados inúteis.
Há demasiado benefícios, indevidos, para determinas classes privilegiadas de funcionários públicos e politicos.
Há demasiada isenção de impostos multifacetados para determinados eleitos como beneficiários que tornam uns não iguais aos outros, como preceitua a lei.
Há desperdícios incalculáveis.
Entre tantos outros.
É preciso fazer a reforma da Previdência Social e acabar com privilegios.
O fato é que grande parte do que se arrecada é gasto de maneira indevida.
Daí a saga pela arrecadação.
É sabido que toda essa carga tributaria acaba sufocando as empresas e o consumo impedindo que o Brasil cresça.
O problema é como trocar a roda com o carro andando.
Muitas reformas devem ser feitas para coibir a corrupção.
Para que isso aconteça precisamos  no próximo outubro eleger um Congresso composto por políticos que estejam comprometidos com o bem publico e com o desenvolvimento do Brasil.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

O preço do combustível



Como qualquer produto ou serviço o preço de venda do petróleo esta sujeito a dois fatores básicos:
1) Custo de produção.
2) Concorrência de mercado
Com relação ao custo, ninguém, em sã consciência vai vender seu produto ou serviço abaixo do custo.
A exceção é quando numa concorrência desleal alguém se submete a vendar abaixo do custo para quebrar o concorrente.
O usual é o preço ser estabelecido somando-se ao custo os impostos, despesas indiretas e a expectativa de lucro e está formado o preço.
Entretanto, há a componente concorrência de mercado, que influenciara definitivamente na expectativa de lucro e, por conseguinte, no preço final.
Havendo menos concorrente posso maximizar meu lucro.
Havendo mais concorrente, para ter competitividade, devo minimizar meu lucro.
Entretanto, quando há formação de cartel, os vendedores estabelecem seus preços, maximizando-os a seu bel prazer.
Isso acontece com o preço do petróleo.
Não há livre concorrência no preço do barril.
A OPEP estabelece o valor por vários critérios, entre eles a expectativa do potencial de reservas, que é finita.
Assim dosam a extração para uma maior vida na atividade.
Isso faz com o que o preço ora suba ora desça.
Depende da demanda.
Quando há uma retração no mercado, para incentivar o consumo a OPESP baixa o valor do barril.
Como exemplo, a expansão do uso do carro elétrico foi combatida através do preço baixo do combustível, tronando essa alternativa por longos anos não compensadora financeiramente.
Também influenciam nessa decisão as alternativas ao petróleo e que possam comprometer seu consumo.
Como exemplo, nos últimos anos houve uma crescente exploração do gás natural encontrado nas minas de xisto pelos USA, fazendo com que o preço do barril de petróleo despencasse.
Enquanto o Brasil não estava próximo da auto suficiência, como esta nos dias de hoje, não tinha jeito.
Tínhamos que nos submeter ao preço do petróleo imposto pela OPEP.
Acontece que a Petrobras é estatal.
Ainda que tenha parte de seu capital na bolsa de valores e tenha que oferecer lucro a seus acionistas.
Esse mix é um problema.
Na hora do lucro, os acionistas ganham.
Na hora do prejuízo o estado brasileiro tem que socorrer.
Isto não esta certo.
Ou a Petrobras é uma estatal pura.
Ou é uma empresa privada pura, ainda que tenha como sócio o estado brasileiro.
Se fosse uma estatal pura, a primeira coisa que deveria acontecer é a Petrobras estabelecer seu preço de barril de Petróleo.
Sem se preocupar com o preço estabelecido pela OPEP.
Com isso, por exemplo, hoje o preço de custo do barril no Brasil é de US$30.
Colocam-se os encargos e lucro que forem e estabeleceria o valor de venda do barril do petróleo, certamente, a um valor bem menor do praticado hoje e que esta na faixa de US$71.
Com um preço inferior, o preço dos combustíveis também seriam inferiores.
Por que ainda praticamos pela Petrobras o preço imposto pela OPEP, se o petróleo é nosso?
É nosso ou não é?
Pelo jeito não é.
Verdade.
Temos que praticar o preço OPEP porque o petróleo que produzimos não é o que consumimos.
O nosso petróleo é de baixa qualidade.
Assim temos que vender o nosso petróleo a preço OPEP e comprar o petróleo de melhor qualidade também pelo preço OPEP.
Então, o petróleo que consumimos não é nosso.
Mesmo assim, o que importa é a diferença entre o preço que vendemos e o preço que compramos.
Fazendo as contas, certamente, ainda deve haver um espaço para que o preço de barril final no Brasil ainda estivesse abaixo do preço OPEP.
Ou não?
So que como a Petrobras é estatal não pura, é preciso dar lucro aos acionistas e com isso o brasileiro tem que pagar a mais pelo preço do combustível.
Não seria melhor então que a Petrobras tivesse outras concorrentes e perdesse a condição de única na exploração e refinamento de petróleo?
Ou que fosse privatizada de vez, ainda que o estado continuasse a ter parte do capital, mas sem poder de interferir na gestão da empresa?
São essas as questões que temos que discutir, ao invés de impor o preço do diesel a um valor que o estado brasileiro tenha que subsidiar.
Mas, nosso políticos so pensam em manter cargos e privilégios na estatal!

domingo, 3 de junho de 2018

A crise dos caminhoneiros



A falta de planejamento dos dirigentes públicos no Brasil é marca registrada da incompetência que domina o estado.
Mesmo a maquina publica que, em tese, deveria municiar os dirigentes para tomada de decisão é falha.
Seja pela incapacidade de fazer as projeções necessárias e adequadas.
Por deficiência técnica.
Ou, mesmo tendo eficiência técnica, não tem poder e autonomia para fazer valer suas conclusões.
O fato é que os governantes são movidos pelo impulso de suas crenças infundadas.

Acreditam que basta atuar na economia, sem haver necessidade de qualquer critério técnico, que a coisa acontece do jeito que imaginam.
Não é verdade.
As facilidades para a renovação da frota de caminhões no Brasil é um caso.
Renovar uma frota é importante para que o transporte de carga flua com mais rapidez e eficiência.
A proposta é sem duvida alguma excelente.
Afinal o modal de transporte mais utilizado é o rodoviário. 

Entretanto não basta melhorar a frota.
É preciso também melhorar e fazer a manutenção do sistema viário. 
Ai ja ocorreu a primeira falha.
A partir do governo Lulla, em 2009, começaram as facilidades para renovação da frota.
Mas, o sistema viário continuou em péssimo estado de conservação. 
Enquanto a economia estava em crescimento a pratica de renovação da frota parecia uma excelente solução para o setor.
A segunda falha ocorreu a partir de 2014 quando sinais ensurdecedores alertavam para uma iminente queda na economia e o governo fez ouvido mouco.
Essas facilidades tinham que ser imediatamente suspensas.
Mas, não ocorreu.
So foram reduzidas em 2016.
Como isso não ocorreu tempestivamente todo esforço gasto acabou por inflar demasiadamente a frota de caminhões.

Tornando-a parcialmente ociosa.
Por outro lado, la atrás, quando uma parte da população trabalhadora percebeu uma maneira de ganhar mais dinheiro atuando no setor de transporte, houve um crescimento desses profissionais.

Chegou a mais que dobrar o numero de profissionais entre 2003 e 2014. 
Muita gente, muitos caminhões.
Com a recessão somada a esse excesso de oferta de profissionais e de caminhões a situação do setor deteriorou.
Começou a despencar o numero de viagens de caminhão.
As demissões, inevitavelmente, aconteceram.
O mercado de transporte ficou muito competitivo e de forma depredativa. 

O valor do frete caia e a situação se agrava ainda mais.
Havia sinais claros de uma crise no setor. 
Mas, o governo não viu!
Os participes desse setor, ao invés de enxergar o verdadeiro motivo da crise, acreditaram que se obtivessem uma pauta de revindicação, esta que fizeram ao governo nessa atual paralisação, a situação iria melhorar.
Enganaram-se.
É verdade que haverá um alivio em termos de custo.
Mas, a solução real para o setor é o crescimento com vigor da economia.
Só que ninguém pleiteou ou lutou por isso. 

Com a melhora da economia e o aumento do consumo é óbvio que haveria demanda para todos do setor de transporte. 
E todos estariam felizes. 
Nós também como população temos a obrigação de nos informarmos mais. 
Parar de dar e ouvir palpites sem um estudo adequado. 
Temos que parar de acreditar em tudo que pareça fácil.
Temos que enxergar o mundo alem do próprio umbigo.
Quando não tem base técnica, as soluções que muitos querem não são eficientes.
Não resultam na verdadeira solução do problema 
Temos que ser um pouco mais racionais.
O primeiro passo sera votarmos em outubro para eleger um Congresso mais  comprometido com o crescimento do Brasil.
Basta de ilusionismo politico! 

sábado, 2 de junho de 2018

Temer vai ou fica?



Temer deveria ter renunciado ha muito tempo.
Na verdade nem deveria ter assumido.
Se Gilmar Mendes tivesse impugnado a chapa Dilma-Temer, como entendia como correto, estaríamos vivendo outra realidade.
Mas, não foi isso que aconteceu.
Temer assumiu o cargo causando grande expectativa nas urgentes reformas que o Brasil precisava e Temer anunciava que faria com dedicação.
Chamou para compor seu ministério não homens públicos experientes e dedicados.
A diretriz para nomeá-los era a capacidade de troca para ter uma aparente força politica dentro do Congresso.
Um engodo. 
Por ocasião da denuncia de Joesly faltou-lhe hombridade para agir como uma pessoa digna e renunciado.
Isso ficou transparente que Temer não era o homem publico que precisávamos.
Fraco de caráter, fraco como presidente.
Muitos, ingenuamente, continuaram apoiando sua permanência acreditando mesmo ferido conseguiria promover as reformas.
Não conseguiu avançar muito.
Seu capital politico foi exaurido na troca pela preservação no cargo.
Perda de tempo e de recursos públicos.
E prejuizo para todos.
Melhor seria se tivesse renunciado.
O que de fato ficou claro é que Temer é um prepotente e metido a conciliador. 
Quando pressionado recua com facilidade.
Aquela fama que criou de bom conciliador, na verdade se mostrou tratar-se de um conciliador medíocre.
Sua capacidade conciliadora so funciona quando tem dinheiro publico envolvido.
Ai sua generosidade é imensa, so que não resolve nada.
Novamente agora com essa crise do diesel é colocada em cheque sua capacidade de conduzir o Brasil nos próximos curtos, mas na atual perspectiva, longos sete meses.
A pressão para que saia continua.
Ate quando ficaremos nessa agonia?

quinta-feira, 31 de maio de 2018

O abraço do afogado



Como é de conhecimento geral, quando uma pessoa esta se afogando e outra tenta ajuda-la, o iminente afogado, pelo seu desespero, abraça-se no salvador de tal forma que se o salvador não tiver experiência em salvamento, acaba se afogando junto.
Vivemos esse momento com a crise dos caminhoneiros.
Essa expectativa de que com a continuidade da paralisação dos caminhoneiros haverá uma revolução política é um engodo.
É muita ingenuidade acreditar que era essa a preocupação dos caminhoneiros!
Nunca foi!
Eu não vi na pauta de revindicações que queiram fazer o governo cair.
Nem em reformar o estado brasileiro.
Eles queriam benefícios e privilégios que acabaram conseguindo para eles!
Temos sim que lutar contra essa situação política que chegamos.
Temos que repensar num novo modelo de estado.
Esse que ai esta apodreceu, é verdade.
Mas não podemos perder a racionalidade e acreditar que surgirá um enviado divino com uma tábua de mandamentos com uma nova ordem legal.
Para que estabeleçamos um novo ordenamento jurídico é preciso entendimento entre as diferentes, por vezes antagônicas, expectativas de cada um de nós para o Brasil que queremos.
Para que isso aconteça é preciso ser pela via democrática e dentro da Lei e da ordem.
As eleições de outubro estão ai.
Devemos nos focar na busca de políticos honrados para os elegermos.
Em especial aqueles que comporão o futuro Congresso Nacional.
Lá é o local adequado para que seja feita as reformas que desejamos.
Qualquer coisa fora disso é impositiva e não é democrática.
Temos que voltar a normalidade de nossas vidas para com calma e serenidade discutirmos o que queremos para o futuro do Brasil.
Que acabe definitivamente essa paralisação!
Por outro lado, o frete é tabelado?
Que eu saiba preço tabelado foi só na época do maldito plano Cruzado no governo Sarney.
Houve, também, congelamento de preço de combustível na era PTista de governo, objetivando uma falsa inflação.
O resultado foi que além da roubalheira, essa gestão temerária quase quebrou a Petrobras.
Aliás, a questão da empresa submissa ao governo, como foi pratica de Dilma, merece mais atenção.
Veja o caso da PDVSA, a Petrobras dos Venezuelanos.
Esta quebrada.
Através do errático pensamento de que pelo fato de ser empresa publica não deve focar no lucro, mas em proporcionar preços abaixo do custo para a população, foi a razão que levou a PDVA a um estado falimentar.
So não quebra porque o estado a subsidia com os impostos dos contribuintes.
Qualquer empresa deve focar no lucro.
Focar no prejuízo quebra!
Simples assim.
Voltando a questão dos fretistas caminhoneiros, que diferença faz se o preço do combustível estiver o preço que for.
Basta recalcular o novo valor de frete, cobrar e pronto.
Não me venha com:
- Ah! Mas tem gente que cobra menos.
Tem sim.
Assim como tem gente que cobra mais.
É a livre concorrência.
Em todas as atividades é assim que funciona.
Por outro lado, para atender a revindicação dos caminhoneiros, sem discutir o mérito, acabou por carregar o contribuinte com mais oneração tributaria.
Acho que estou com surdez seletiva!
Não ouvi de nenhuma autoridade, seja do Poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário falar em cortar benefícios em excesso, privilégios imorais deles próprios e da estrutura da maquina publica, assim como acabar com os patrimonialistas do estado.

Só ouço aumentar impostos!

sábado, 26 de maio de 2018

A greve dos caminhoneiros deve continuar?


Muita gente continua se solidarizando com a greve dos caminhoneiros.
A fato é que com a continuidade da paralisação dos caminhoneiros o processo de desabastecimento afeta a vida de cada um ainda mais.
Já ha muita gente com problemas.
Aqueles que se abasteceram estão mais tranquilos.
Ate que acabem seus estoques!
Ai quero ver se continuam apoiando a paralisação.
Porque ai o caos sera generalizado.
E numa situação dessas a violência explode.
Mas, espero que a racionalidade volte rapidamente e se acabe com tudo isso logo.
Interessante que a revindicação desse movimento tinha como objetivo resolver um problema da categoria.
Não havia uma agenda politica contra o governo.
Por não suportar mais o estado de coisas que o Brasil chegou, a população acabou apoiando e ampliando essa agenda.
Mas, congelar preços ou subsidia-los não é a saída.
O orçamento publico não aguenta mais qualquer nova despesa.
Não podemos agir como os políticos fizeram ao longo dos ultimo anos.
Por diversas razões não racionais, impuserem ao estado uma carga de despesas impagáveis, como agora vemos.
Arrecada-se muito imposto e continua faltando dinheiro no caixa do estado. 
Ninguém quer pagar mais impostos.
Desmontar essa carga, então, é o desafio.
É um desafio enorme, quase impossível.
O ideal seria começar cortando privilégios.
Mas, os "privilegiados" não cederão com facilidade. 
Ao contrario lutarão muito para que nada mude.
E no final fica como esta.
Não sera com uma paralisação irracional que fara com que tudo isso mude.
Não ha vontade politica dos políticos que ai estão para buscar uma solução de equilíbrio das contas publicas.
Quanto mais acabar com os "privilégios".
Também acho que não temos que contemporizar. 
Temos que exigir mudanças.
So que não concordo com a tática usada. 
Sou realista.
Não um iludido. 
Essa não é maneira democrática de resolver a questão. 
Temos que exigir sim, mas com dialogo. 
Votando certo. 
Essa é a nossa força!
Muitos acreditam que possam, com a paralisação, emparedar o governo.
Derrubar o governo Temer.
O inimigo publico numero um.
É verdade que o episodio Joeley fez com que Temer perdesse a oportunidade politica para seguir com as reformas que fariam com que a economia deslanchasse.
Usou seu capital politico para se manter no governo.
E não ser eventualmente preso.
Mas, o sera quando acabar seu mandato.
Já os Congressistas aceitaram mante-lo.
Sem se preocupar com os destino da nação.
Enxergaram uma oportunidade para continuar obtendo vantagens pessoais.
Dentro dessa ideia o Congresso também tem que cair! 
Se Temer tivesse renunciado ou o Congresso tivesse acatado seu afastamento, talvez muitas dessas nossas revindicações seriam atendidas e não estaríamos nesta situação.
Acreditar que uma revolução possa ser feita é uma ilusão.
Como todo movimento de massa ha uma armadilha bem engendrada que engana nossa racionalidade.
Criada essa ilusão, passamos a acreditar nela. 
Se Temer cair agora, quem entra no lugar?
Rodrigo Maia que esta na lista de sucessão?
Também não queremos, não é?
Talvez nem ele queira.
Antecipar as eleições?
Terá pouco efeito pois ja estamos dentro de um processo eleitoral.
No máximo poderá antecipar para um ou dois meses antes do prazo atual.
Acho que não é a solução.
Então quem colocar no lugar?
Alguns se arvoram que querem os militares!
Outra tolice.
Nem vou neste instante discutir as razões.
O fato é que não basta tirar Temer.
Temos que renovar o Congresso Nacional também!
Com esses políticos que ai estão trocar Temer não adiantara nada.
Talvez agrade aos PTistas, que saborearão o gosto de uma revanche.
O fato é que revoluções não resolvem nada.
Os lideres de uma revolução querem nos convencer de que esta é a melhor saída. 
Mas não é. 
So para ilustrar Fidel Castro quando fez seu movimento revolucionário para destronar um ditador corrupto, segundo ele, foi para restabelecer a democracia.
Logo que se instalou no poder Fidel não dizia que era uma revolução comunista. 
Depois vimos no que deu. 
Tire suas conclusões.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Gostamos do populismo, sim!



Interessante que toda vez que falamos de populismo associamos a governos de esquerda.
Observando a Argentina, que é representativa do modelo populista, vemos que expressiva parcela da população acredita na ideia de que um governo populista é bom para o pais.
Essa ideia, iniciada com Peron na década de 1940, sobrevive ate hoje entre os argentinos.
Coincidentemente que ao analisarmos a relação PIB da Argentina comparada com a dos Estados Unidos no período antes de Peron ate hoje, constatamos que ela vem decaindo ano apos ano.
Ou seja, apos o populismo dominar o cenário politico na Argentina, aquela potencia que ela foi na primeira metade do seculo passado, vem perdendo posição.
A ponto de no passado quando os americanos confundirem a capital do Brasil como sendo Buenos Aires.
Hoje essa confusão não existe mais.
O Brasil, aos trancos e barrancos, assumiu a posição de liderança na America do Sul, que antes era ocupada pela Argentina.
Hoje a Argentina vive momentos dramáticos causada pelos governos populistas.
Aqui no Brasil que se dizia que um povo era apolítico, diferentemente dos argentinos, cuja imagem sempre esteve associada a um ativismo politico, de uns anos para cá acordou para a politica.
E estranhamente demonstra uma queda pelo populismo!
Em geral associamos o populismo como uma vontade da população mais pobre, que esta em busca das migalhas.
Essa associação foi construída pela dominação através de currais eleitorais que os políticos brasileiros adotavam no passado.
Sem, contudo, serem populistas. 
Como os populistas também acabam mantendo um curral eleitoral pelas "benesses" que oferecem, dai fica criada a confusão.
Entretanto essa vontade não é exclusiva dos mais pobres, como acreditamos.
Nem é exclusividade do PT, como gostamos de afirmar.
A meu ver, o PT ao adotar a proposta populista nada mais esta fazendo do que
abraçar uma vontade da população para esse tipo de governo.
Dai que o PT tem uma alta aderência junto a população.
Apesar de muita gente, com condição social mais elevada, se manifestar contra o populismo, no fundo gostam de um populismo, também.
Assim outros partidos também miram no populismo.
Hoje o populismo é de amplo espectro politico.
Vai da esquerda à direita.
Essa vontade de um governo populista ficou nitidamente comprovada na crise que hoje passamos com a paralisação dos caminhoneiros.
Qual foi a manifestação mais aplaudida?
Que o governo controlasse o preço do combustível.
Manter o preço do combustível controlado pelo governo é uma ação populista!
Calma!
Não sou governista nem discordo de que o preço do combustível esta alto.
Como ja expliquei em uma publicação anterior, eu entendo as razões da alta do preço.
Repito.
São decorrentes da ação não populista do atual governo que deu liberdade para que a Petrobras praticasse o livre preço.
Sem controles como existiam no governos PTista.
Assim, na formação de seu preço a Petrobras esta sujeita ao preço do barril de petróleo e ao dólar.  
Que oscilam por causas externas que não estão no alcance do governo federal.
O que realmente esta fora de proposito, e ninguém reclamava antes, é que a carga de impostos que incide sobre os combustíveis é absurdamente alta.
Então, para os não populistas o que desejamos não é o controle de preços.
Mas a redução dos impostos.
So que ha outro componente no jogo.
A balança de pagamentos do estado.
Reduzir impostos significa cortar despesas publicas.
Ai novamente os populistas são contra que se corte "benesses" e "privilégios".
Nem querem que se ajuste o tamanho do estado a seu caixa.
Esse é o pensamento populista.
Acreditam que o estado é um deus e tudo pode.
Não é verdade!
Olhando a historia da Argentina dos últimos 70 anos de populismo fica nítido que esse caminho é perverso.
Sera que queremos mesmo adotar o mesmo caminho?

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve dos caminhoneiros



Acho importante a manifestação dos caminhoneiros com a paralisação nacional do transporte rodoviário.
É um excelente recado às autoridades sobre o nosso descontentamento com os rumos que o Brasil esta desgraçadamente indo.
Mas, tem que ser uma manifestação não continuada.
Não pode durar eternamente.
Nenhuma greve pode passar de um tempo máximo tolerável.
A continuidade dessa greve prejudica o funcionamento do Brasil.
Na medida em que houver desabastecimento generalizado estara criado o ambiente para uma convulsão social.
Ninguem aguentara ficar sem comida.
Se mantida a intransigência indefinidamente com a paralisação ou o governo impõe a ordem à força ou o Brasil vira um caós.
A solução democratica é a busca de um entendimento.
E o entendimento passa com a paralisação imediata da greve.
Assim como as autoridades sendo propositivas e coerentes.
Que diga-se de passagem não é seu forte.
A Petrobras fez sua parte se comprometendo a reduzir o preço do diesel por 15 dias, dando um folego para que o governo encontre uma solução para encerrar essa crise sem uso de força.
Evidentemente que não foi um ato de benevolência.
Caso continue a paralisação, a Petrobras sera atingida.
Como acontecera com as demais empresas produtoras que serão impedidas de fazer sua distribuição.
Entre um prejuizo e outro ficou com a opção conciliatória.
Aplaudo a decisão da diretoria.
Mas é preciso entender racionalmente que a questão do preço do combustível não pode ser uma imposição governamental, como alguns querem.
E como foi no tempo do governo PTista de Dilma.
O resultado foi desastroso.
A Petrobras sofreu um prejuizo impressionante!
Sem contar o assalto a que foi submetida.
Isso aconteceu porque a Petrobras era obrigada a vender o combustível abaixo do custo.
A justificativa de Dilma era conter a inflação artificialmente.
Precisamos entender que o preço do combustível é formado pelo custo de produção e distribuição mais os impostos.
Acontece que a carga de impostos é exagerada, como o é em todos os produtos em geral.
Dai muitos comparem os preços do combustível no exterior com os praticados aqui.
O que não se fala é que no exterior a carga de impostos que incide sobre o preço dos combustíveis é minima.
A atual alta do preço dos combustíveis é consequência do estrondoso aumento do preço do barril de petróleo.
O mundo todo sofreu aumento no preço dos combustíveis.
Aqui no Brasil tivemos associado a isso a explosiva alta do dólar.
Somando-se esses fatores externos a alta carga de impostos.
Ressalte-se que nesse momento, a alíquota de impostos não aumentou.
O resultado dessa associação de fatores fez com que o preço do combustível nos assustasse.
A solução paliativa é reduzir a carga de impostos.
Porque enquanto a questão da volatilidade do dolar não estabilizar esse fator provocara aumento no preço do combustível.
Assim como se o preço do barril continuar aumentando, o preço do combustível continuara aumentando.
No momento não ha perspectiva de redução do preço do barril do petróleo.
Então teremos que nos acostumar com o preço caro do combustível.
O governo federal, que é parte do problema, parece sensibilizado a reduzir sua cota de impostos, com a redução dos impostos de sua competência.
Entretanto há o ICMS que é um imposto estadual que participa com uma parcela expressiva sobre os combustíveis.
E em cada estado do Brasil tem uma aliquota diferente.
Dai a grande variação do preço entre os estados.
Cadê os governadores fazendo sua parte na redução do ICMS?
Se o governo federal interferir no preço do combustível sem reduzir os impostos, quem sofrera sera a Petrobras que trabalhara no prejuizo.
Ja vimos esse filme desastroso.
Queremos repetir?

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Remake de filme de bandidos?



O PT ja passou pela seguinte duvida:
Aliar-se ou não com partidos que considerava não palatáveis a seu vies politico.
Enquanto persistia nessa duvida, apesar de eleger ate prefeitos, não conseguia eleger seu candidato a presidente.
Bastou se aliar aos partidos que condenava e conseguiu eleger Lulla.
Mas, o preço dessa aliança teve um preço.
Sua alardeada honestidade sucumbiu com o assalto aos cofres públicos.
Nunca se roubou tanto no governo como no governo Lulla e Dilma.
Mas, sera mesmo que eram honestos como preconizavam?
O prefeito Celso Daniel, do PT, ja realizava uma extorsão junto aos empresários de ônibus na cidade de São Caetano do Sul, antes de Lulla ser eleito.
Outros tantos prefeitos devem ter feito o mesmo.
Mas, nesse momento, não estou fazendo uma reflexão para repetir o tão conhecido butim PTista.
Todo mundo ja conhece e esta cansado disso.
O que de fato me fez vir fazer essa reflexão é o candidato Jair Bolsonaro.
Ate o momento, o discurso dele é contra os políticos que ai estão.
Ele procura se apresentar como o novo na politica, apesar de ter varias legislaturas nas costas.
Com discurso idêntico ao que o PT tinha no passado, ele se auto intitula imune a corrupção.
Reforçando sua crença nesse discurso reconheceu em entrevista na Jovem Pan que votou em Lulla em 2002.
Ele, segundo disse, também acreditava nas promessas de honestidade de Lulla e do PT!
Disse mais.
Embora sofismando, disse que a bancada PTista acompanhava seu voto.
E não o contrario.  
Pouco importa.
Surpreendeu-me, entretanto, o fato dele, agora, pretender uma aliança com o PR.
Partido do condenado mensaleiro Valdemar da Costa Neto.
A desculpa, como sempre, não é uma aliança ideológica.
É pragmática!
Deseja apenas conquistar milagrosos minutos de TV durante a campanha eleitoral.
Evidentemente que assim como Lulla teve que dar reciprocidade no apoio que recebeu, como se comportara Bolsonaro, caso seja eleito?
Não sera apenas aos que lhe concederem apoio em minutos de TV que Bolsonaro tera que "negociar" .
Haverá um Congresso que estará em seu gabinete avido para trocar cargos e benesses pelo seu apoio no Congresso.
Aguentara a tentação de ter a seu lado corruptos conhecidos assediando-lhe para formar uma quadrilha?
Ou sucumbira, como seu candidato do passado fez?
O primeiro passo sera dado com a aliança ao PR.
Não pretendo ver remake de filme de bandidos!
 

terça-feira, 15 de maio de 2018

Israel versus Palestina. Esta certo?



Tenho uma admiração muito grande pelos judeus.
Entretanto, não concordo com os atuais dirigentes de Israel pela forma como tratam os palestinos.
Ontem foram assassinados 58 palestinos.
A maioria inocentes.
Muitos inocentes uteis, é verdade!
Não que os israelenses devam tolerar passivamente enfrentamentos militares.
Que reajam sim.
Mas sem cometer tantas mortes.
Que neutralizem as ações com métodos não letais.
Mostrem disposição para um dialogo, como ja o fizeram no passado.
Por outro lado, os palestinos tem uma muita culpa pela falta de paz na região.
Na medida que parte da população é radical.
Agem como idiotas.
Como se fosse possível vencer um enfrentamento com o exercito israelense muito mais armado e preparado.
Falta-lhes discernimento para entender que a paz so sera alcançada com dialogo.
Falta-lhes entendimento que se unissem aos israelenses poderiam usufruir de todo bem estar que os israelenses construíram naquelas terras desérticas.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Mataram o delegado em um assalto! Ta certo isso?



Mais uma vez presidiários saem para eventos como o dia das mães e praticam um assalto com vitima.
Desta vez, que veio a publico, foi o assalto a casa de um delegado da Policia Federal, no Morumbi, resultando em sua morte.
Outros tantos crimes aconteceram, mas não foram pra mídia.
A sociedade esta demente ou que?
Como é possível assistirmos passivamente assaltos e mortes e acharmos isso natural?
Tem que haver uma Lei que exija uma seleção bem apurada para permitir a saida de um preso.
Entre outras coisas, assassinos não deveriam sair antes do cumprimento integral da pena!
Mas a quem interessa isso?
Pode parecer um assunto simples, mas é complexo. 
Interessa comercialmente a investidores que montam empresas de segurança patrimonial.
Para eles venderem seus serviços tem que ter demanda. 
Se não ha crimes ninguém compra seus serviços.
Interessa ao sistema penal.
Advogados porta de cadeia e a parte corrupta da Policia e do Judiciário ganham para soltar bandidos. 
Outros tantos são sócios do produto do crime.
Interessa a determinados políticos.
Para se elegerem se infiltram em comunidades comandadas por bandidos.
Além de serem financiados pelo crime organizado.
Interessa a determinados ativistas dos Direitos Humanos envolvidos em politica.
Para se elegerem hasteiam a bandeira de socialização de criminosos e em reciprocidade são apoiados em suas campanhas eleitorais. 
O assunto é vasto e eu não sou especialista.
Mas enxergo essa parcela do mundo do crime que conseguiu convencer a sociedade a afrouxar as punições legais.

domingo, 13 de maio de 2018

Desencanto na politica




Evidentemente que há um desencanto com a política no Brasil.
Isso ocorre por conta das denuncias de corrupção associada à perda do poder aquisitivo da população de menor renda e da classe média.
Essa insatisfação leva a uma série de erros de avaliação, como ocorreu, por exemplo, na eleição de Trump, nos Estados Unidos, e na opção pelo Brexit, no Reino Unido.
Esse sentimento “anti establishment” pode gerar um erro similar no Brasil.
Os “inimigos” da população, embora identificada nos políticos que ai estão, não serão derrotados por um único salvador da pátria, como presidente, ou um golpe militar.
No caso brasileiro há uma forte tendência em acreditar que se as Forças Armadas forem para o poder, tudo será resolvido milagrosamente.
Não é verdade.
Os militares já estiveram no poder e ao final entregaram o pais com uma hiperinflação, endividado e com uma classe política que se habituou ao “é dando que se recebe”, berço da atual corrupção.
Assim como é um equivoco acreditar que Bolsonaro, que é o candidato que tem mais chance de surfar na onda de revolta da população, é este salvador da pátria.
Não é.
Por uma simples razão.
Mesmo que fosse o melhor candidato, e não é, o futuro presidente continuara na mão dos atuais congressistas.
Terá que se submeter a eles se quiser governar.
Sem um Congresso renovado, de pouco adianta o melhor presidente.
Lembro que Collor também representou o papel de salvador da pátria e em razão de enfrentar o Congresso, foi cassado.
Dilma seguiu semelhante papel em sua segunda eleição.
A realidade é que a taxa de renovação do Congresso será baixa.
Aos novos candidatos faltarão recursos para a campanha.
Sem recursos dificilmente um candidato se tornará conhecido o suficiente para se eleger.
Isso é incontestável!
A dificuldade ocorre porque os atuais legisladores promoveram uma reforma política.
Saudada pelos incautos e pelos que dela se beneficiarão.
A reforma teve como objetivo favorecer os atuais congressistas, pois serão os únicos com acesso aos fundos partidários.
Isso sem contar com as reservas financeiras de alguns, que fizeram quando se locupletaram.
Uma coisa é certa.
Não podemos acreditar em utopias nem nos entregarmos ao conformismo de que tudo continuara como esta.
Nem uma nem outra posição mudara o estado de coisas.
Não devemos nunca nos esquecermos de que sem política não há democracia.
E sem democracia não há desenvolvimento.
Que o digam Venezuela, Coreia do Norte, Cuba, entre outros.
Não podemos demonizar a política.
Mas, sim aqueles que fazem politica com interesses escusos e sem interesse no bem comum.
Estes devem ser afastados.
Mas, a politica, nunca!
Ao contrario, temos que prestigia-la, selecionando e elegendo bons candidatos.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Geisel autorizou execução de presos políticos?



Saiu na Folha documento revelador sobre a participação de Geisel em mortes de presos politicos em seu governo.
Trata-se de uma noticia sensacionalista.
Primeiro porque esta fora de um contexto próprio da época.
Não que o defenda.
Apesar de ter duvidas sobre a legitimidade da pena de morte, em determinados casos de crimes hediondos ou cruéis, sou favorável.
Entretanto, entendo que não compete ao executivo decidir sobre a pena de morte de ninguém, sem um julgamento justo, com ampla defesa.
Evidentemente que num confronto com criminosos, seja da policia ou das Forças Armadas, se houver reação armada, é direito aos agentes revidarem e ate matarem o oponente.
Assim nunca poderia concordar com o que aconteceu de mortes praticadas em quarteis pelas Forças Armadas no período da ditadura militar.
Mas, vendo sob outro angulo, que acredito estar mais proximo do real, a posição de Geisel foi de cautela.
Tanto o é que quando houve o assassinato de Herzog Geisel demitiu o comandante do II exercito, em SP.
Sinal de que não concordava com isso.
Mas, como disse as circunstancias eram outras.
Geisel sucedeu Garrastazu, este sim, sanguinário.
Havia ainda dentro das Forças Armadas aquela vontade de continuar em luta permanente.
Mas, também Garrastazu agiu como um bom militar.
É sabido que qualquer militar no mundo tem como objetivo matar seu inimigo.
E matar inimigo é sem limites!
Assim Garrastazu agiu dentro da disciplina militar.
Por isso que não gosto de militar exercendo cargo politico.
Sua vocação é para guerra e não para paz!

quinta-feira, 10 de maio de 2018

O comunismo brasileiro






Depois dizem que não estamos caminhando para um comunismo, mas os fatos mostram exatamente o contrario.

Todo dia a burocracia pensa em mais uma alternativa para conceder benefícios sociais com recursos públicos ou promovendo cortesias com o chapéu alheio, impondo à iniciativa privada que arque com os custos da benesse concebida.
Talvez o intuito seja no sentido de compensar a falta de liberalismo econômico, que a própria burocracia asfixia.
Quando, na verdade, a burocracia deveria se preocupar na criação de condições mais favoráveis para que as empresas pudessem se desenvolver e empregar mais gente com um salario minimamente digno. 
Desta forma, não haveria necessidade de mais e mais benefícios sociais, que acabam virando permanentes.
O correto seria que determinados benefícios sociais fossem transitórios ou exceções para situações emergenciais. 
Mas, não.
A lista de benefícios sociais é imensa. 
E abrangente.
A novidade agora é na área de transporte.
Como se não bastasse a gratuidade no transporte terrestre para determinado contingente de pessoas, já concedido anteriormente, agora querem estender para passagens aéreas!
No final, alem dos impostos altíssimos, quem vai pagar mais essa conta é voce na compra da sua passagem.
Por outro lado, o direito à propriedade esta cada dia se mostrando mais insólido. 
Depois que foi instituído o principio da função social da propriedade em nossa legislação, alguns acreditam que isso supera o direito a propriedade.
Não é verdade.
Isso so acontece numa sociedade comunista.
A ideia que esta atras desse conceito é no sentido de disciplinar o uso da propriedade para o bem comum e ai sim suplantando o direito da escolha do uso individual.
Mas sem nunca usurpar do direito da propriedade.
No geral, cabe ao governo disciplinar o uso e ocupação do solo, direcionando os interesses da sociedade dentro de um planejamento urbano.
Ou utilizar a taxação maior do IPTU em razão de determinada propriedade usufruir dos serviços públicos disponibilizados apenas para especulação imobiliária.
O maximo que pode acontecer é a desapropriação indenizada, quando justificadamente for entendido da necessidade da tomada pelo estado de uma propriedade privada para alguma finalidade de uso coletivo.
Assim, cabe ao governo agir em nome do sociedade e não escancarar a porta para invasões de grupos.
Basta descuidar-se que surgem invasores.
E não pense voce que podem ser desalojados imediatamente.
A policia não pode retira-los sem mandato judicial.
Ai entra a Justiça.
Que, por sua vez, é lenta nas reintegrações de posse.
Muitas vezes alonga a discussão com sucessivos recursos protelatórios, por anos e anos.
O resultado é que provoca em alguns casos a desistência do proprietário, que acaba exaurido com o custo da demanda ou faz uma cordo espurio.
E mais uma vez a burocracia acaba por fazer cortesia com o chapéu alheio.
Ou, se o proprietário for determinado e tiver recursos para manter a ação, acaba tendo seu imóvel reintegrado, mas com graves consequências.
Como ha resistência dos invasores em se manter onde estão, muitas vezes essas reintegrações de posse causam destruição no patrimônio do invasor.
É verdade que graças ao conhecimento da demora no despejo, esses invasores acabam investindo seus parcos recursos na construção de moradias, por mais precárias que sejam.
E o miserável toma prejuízo, sim! 
Além de ter toda sua família jogada ao relento.
Essa situação é bem explorada pela mídia, causando comoção à população.
Assim, mais uma vez a burocracia vai buscar uma solução para os novos desabrigados.
E planos assistenciais, que nunca tornam-se soluções definitivas, são postos em pratica, aumentando a lista de benefícios sociais.
Nesse meio há, também, os oportunistas, que invadem propriedade publica para usa-las como se sua fossem.
Ao mesmo tempo, a burocracia que deveria cuidar do bem publico assiste passivamente, sem nada fazer para a retomada da posse.
Interessante é que nos discursos dos auto intitulados "esquerdistas" estes denunciam a  exploração da miséria pela burguesia, mas na realidade esta se mostrando do avesso.
Todas as invasões de propriedade seja publica ou privada estas tem um único proposito, que é  colocar miseráveis em suas ocupações para que as lideranças do "movimento" quadrilheiro possam enriquecer-se cobrando aluguel!
Por essas e outras, o Brasil não é o pais das oportunidades.
Mas o pais dos benefícios sociais!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Basta o presidente?


Teremos em breve eleições no Brasil.
Entretanto, nossa discussão fica restrita ao candidato a presidente.
Esquecemos dos deputados e senadores, para falar apenas no ambito do governo federal.
A escolha deles é tão ou mais importante
Porque um governo não é apenas um presidente.
Um Congresso comprometido com os destinos da nação é a peça fundamental para o avanço. 
Veja a questão do presidente Macri, na Argentina.
Ele se apresentou como a antítese ao populismo dos governos peronistas.
A esperança de uma renovação politica surgiu entre os argentinos que estavam cansados do governo corrupto e incompetente da familia Kirchner e do ranço de peronismo que la existia.
Passado os anos, ele agora sente na pele a dificuldade que é mudar as raízes arcaicas de um povo que acredita em milagres protecionistas e de outro de uma casta que suga insaciadamente os recursos de uma nação.
Não conseguiu viabilizar todas as necessárias reformas estruturais na Argentina.
O resultado é que o pais esta quebrado.
Vai ter que recorrer ao FMI para reequilíbrio das contas.
Sera criticado por todos.
E a porta de esperança dos demagogos populistas, que conduziram a essa situação, se abre pra que voltem como os "salvadores da pátria".
Assim a America Latina patina em seu erros e nunca sai do ostracismo que se meteu.

Os militares vão para o poder?

Conheço muitos amigos que insistem que a solução para o Brasil é uma intervenção das Forças Armadas.

Mas, vamos pensar.  
Voce esta imaginando que o militares vieram de Marte?
Não!! 
São daqui mesmo.
Eles são feitos pela mesma massa humana do nosso povo.
Como voce pode acreditar que são diferentes?
So porque tem um pouco mais de disciplina. 
No estabulo, os cavalos tambem são disciplinados.
E nem por isso servem para tomar conta do estabulo. 
Ha gente boa entre os militares?
Certamente que sim. 
Mas, não se chama Bolsonaro.
Ate porque Bolsonaro que esta no Congresso ha varias legislaturas nunca apresentou uma ideia renovadora.
Nem teve liderança para conduzir o Congresso.
Não adianta ele dizer que vai colocar A ou B, figuras expressivas,  como ministro. 
Nunca é tarde para lembrar que Dilma, no seu fatidico segundo mandato, nomeou nada menos do que Joaquim Levy, tido como o salvador da crise econômica que eclodia, mas que nada conseguiu fazer graças a incompetência e intromissão de Dilma.
Bolsonaro não fica nada distante de Dilma nesse quesito.  
O fato concreto é que Bolsonaro so conseguiu de destacar graças a outra figura insólida, a deputada Maria do Rosário, que colocou holofote sobre ele em discussões polemicas.
Independente de ser via eleição ou através de golpe de estado, nada de militar no poder.
A população civil é mais numerosa e pode perfeitamente oferecer alguem mais adequado para assumir o poder, via politica. 
Armas não mudam nada. 
So intimidam. 
E mais, o poder armado pode ser corrompido. 
Ou voce acha que na policia não tem corruptos? 
Procure enxergar sobre um prisma mais real. 
Leia a historia do Brasil dos ultimos 50 anos. 
Voce vai ver que os militares, leia-se Castelo Branco, fez o melhor governo.
Ele implantou diversas medidas institucionais que tornaram o Brasil mais moderno. 
Mas, ninguem se lembra dele.
Castelo queria fazer eleição livre apos seu mandato. 
Mas, não conseguiu.
Haviam outros militares retrogados, que tomaram o poder e a partir de 1968  tornaram o Brasil uma ditadura. 
Sim, porque a ditadura so se efetivou a partir de 1968.
Em 1965 houve eleição livre para governadores.
So não houve para presidente como deveria ocorrer.
Acontece que os militares governantes tiveram a sorte de haver petro dolares sobrando no mundo.
A preço baixo.
O que fizeram? 
Tomaram emprestado.
Foi graças a isso que se deu o famoso milagre do crescimento brasileiro. 
Essa é a imagem que voce guarda. 
Mas, repito, so existiu porque havia dinheiro facil. 
Identica situação que vivenciou Lulla em seu mandato. 
O Brasil tambem vivenciou um certo milagre economico.
No caso de Lulla este teve mais sorte. 
Foi através de exportação valorizada que trouxe dinheiro para o Brasil.
Não virou divida!
Dai que tambem que tem gente que lembra de Lulla, ate hoje, com boa recordação. 
Mas isso é outra historia.
O importante é lembrar que ao final, quando os militares devolveram o Brasil para eleições livres, entregaram um pais quebrado, com hiper inflação e com uma divida fenomenal! 
Mas, disso voce não lembra...