quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Aumento do salario minimo

O salario minimo a partir de janeiro vai pra R$880,00.
Muita gente começou a reclamar.
Bobagem!
Tem que aumentar, sim. 
Hoje deveria ser no minimo R$2.000,00 ou US$500,00. 

Que ainda assim não é suficiente.
Mas, seria um bom começo.
Sei que muitos podem não concordar, pois ficaria inviável algumas contratações como empregados domésticos.
Mas, no mundo civilizado, la no primeiro mundo que todos querem morar, empregado domestico é só pra milionário.
O fato é que o salario deve ser digno.

Ou só queremos dignidade quando é para nos?
Tem mais!
O que deve ser mexido, e não é, são:
1) a CLT com tantas obrigações e encargos. 
A relação de trabalho deve ser mais flexível e menos custosa. 
Não falo do salario,

Mas dos encargos trabalhistas como FGTS, 1/3 de ferias, vale transporte, vale refeição.
Entre outros penduricalhos que vão agregando nos salários.
Tem que acabar com isso. 
Sim, porque para quem é patrão o empregado não custa só o que ganha o empregado.

Tem que pagar todos esses encargos e muito mais.
2) a Justiça do Trabalho, que é pro empregado reclamão. 
Mesmo sem ter direito a nada, o sujeito pode ir la, reclamar, que sempre acaba levando algum no final.
Isso é um escarnio!
Deveria haver uma nova ordem trabalhista.
Mas, com esse governo populista e a hipocrisia de muitos, o trabalhador continuara sendo engando com farelos.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A oposição a Dilma chama-se PT?

Já dizia o velho ditado: “gato escaldado tem medo de água fria”.
Parece que o presidente do PT, Rui Falcão, ou é muito jovem e não viveu em sua plenitude a década dos anos 80 ou é um idiota inútil.
Para aqueles que viveram aqueles anos dramáticos de hiper inflação sabem muito bem o que estou dizendo.
Aqueles que não viveram deveriam se informar melhor, para não acreditar em milagres que não existem.
Por um descontrole do governo federal daquela época a inflação atingiu patamares em que os preços de tudo aumentavam no decorrer do dia!
De manhã era um preço.
A tarde era outro e a noite outro maior ainda.
Foram os anos em que as maquina de remarcação de preços trabalhava assiduamente o tempo todo.
A ponto de tornar-se o símbolo da inflação.
Os empregados começavam o mês com um salário e no final do mês, quando recebiam o valor tinha se depreciado brutalmente.
Para os assalariados, havia data certa para se comprar os mantimentos da casa.
O dia de pagamento!
Era uma correria, pois a lista de compras ao longo do dia poderia ser cortada.
Tudo começou em razão dos governos daquela época acreditar que afrouxando as medidas de contenção de inflação haveria um crescimento econômico.
A mesma ilusão equivocada ressurge hoje com o mesmo discurso de se promover o crescimento, agora verbalizada pelo presidente do PT, Rui Falcão, que acredita que a inflação acima de um digito é controlável.
Não é.
Já vimos esse filme antes.
Depois que a inflação passa para os dois dígitos, a espiral inflacionaria vai ganhando força.
De repente nos encontramos num cenário de hiper inflação.
Foi assim.
Crescimento com inflação come o salário do trabalhador.
Por mais indexado que estivesse naquela época, e estava, pois todo mês era reajustado, o salário se derretia ao longo do mês.
Indexar preços so é bom para quem se antecipa na remarcação.
Quando finalmente FHC conseguiu debelar a hiperinflação, o trabalhador comemorou.
Finalmente, seu salário tinha valor!
O trabalhador podia programar suas compras.
Podia ter acesso ao credito bancário.
Podia ter carnês das Casas Bahia com prestação fixa.
O trabalhador sabia quanto iria pagar todo mês.
Mas, parece que as pessoas têm memória fraca.
Ou ignorância da historia.
O partido que supostamente defende o trabalhador, ou é míope ou é burro mesmo.
Ou mal intencionado.

Será que a oposição a Dilma chama-se PT?

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Jovens, venham para as ruas!

Há uma dissociação entre os políticos institucionais e o pensamento coletivo.
Digo aqui o pensamento coletivo daqueles que se propõe a pensar.
Esses políticos não representam a voz do pensamento coletivo nem do próprio povo, que em grande parte são os responsáveis por elegê-los.
Parece um absurdo, mas não é.
O fato é que por comodismo intelectual nosso, na hora da eleição, por falta de opção, acabamos elegendo aqueles que se apresentaram.
E não aqueles que representam o que queremos.
Porque eles não estão la disponiveis.
Por outro lado, há uma fatia expressiva da população pensante que vota em branco ou anula o voto.
Apesar do simbolismo da contestação do “status quo”, nada adianta.
Fica apenas no protesto.
Claro que uma grande parcela da população, que vota nos candidatos que se apresentam, o fazem através do voto fisiológico.
Votam naqueles que de alguma forma os beneficiam com meras migalhas eleitorais.
Votam nos candidatos populistas.
Ou nas celebridades musicais, futebolísticas, que nada acrescentam, alem de servirem de massa de manobra dos políticos profissionais e dos populistas.
E acabaram por integrar os governos atuais.
As verdadeiras metas dos políticos populistas são manter-se no poder.
Isso a grande massa nem se apercebe.
Esses políticos têm discursos progressistas.
O problema é que acreditamos muito nesses discursos progressistas que não passam de enganações para agradar parcelas da população ditas “minorias desprotegidas”.
São os negros, os homossexuais, os miseráveis, a mulher!
E tantos outros chavões.
Quando ditos, brilham nossos olhos de emoção.
Enfim, o reconhecimento da causa.
Que nada, são artifícios para apenas os credenciarem.
Se de fato houvesse uma vontade política de melhorar as condições dessas ditas minorias, bastava melhorar a condição da população como um todo.
Mas, não é isso que acontece.
Na pratica, o Brasil subdesenvolvido nunca chegou próximo do tão sonhado primeiro mundo.
No discurso deles, navegamos no primeiro mundo!
Mas, melhoramos alguma coisa?
Se compararmos o Brasil a outros países que estavam em situação similar desde o final da segunda guerra mundial, o Brasil avançou muito pouco!
No âmbito escolar, por exemplo, estamos muito atrasados.
Na tecnologia, não há pesquisas!
Que parece haver quando há barreiras protecionistas, como foi o da informática.
Copiamos tudo!
E muito mal!
Para completar vendemos matéria prima.
Depois as importarmos de volta, com valor agregado produzido la fora!
Tanto de produtos minerais, como agrícolas!
No âmbito trabalhista temos um engessamento cada vez maior.
Muitos empregos poderiam ser criados se houvesse menos encargos.
No âmbito tributário temos um emaranhado de impostos que rouba o tempo produtivo dos empresários para atender a legislação.
No âmbito financeiro temos um saque ao patrimônio privado com escorchantes juros.
Temos muito a fazer pela frente.
Mas, com essa turma que esta ai, isso nunca vai acontecer.
Não falo aqui só de PT.
Falo das oposições que nada fazem no sentido de mudar a situação atual.
Ninguém tem uma proposta de governo!
Só de poder!
E, instalados no poder, a intenção deles é manter o estado patrimonialista para usufruto próprio e dos que os ajudam a ser manter no poder.
Aqui não me refiro à bolsa família e congêneres.
Isso é “peanuts”!
Falo do bolsa empresário.
Que com artimanhas de toda sorte propiciou o fabuloso butim ao orçamento publico.
A verdade é que não temos empresários empreendedores, como já tivemos no passado.
A maior parte dos que estão ai querem mamar no estado.
A ponto de quebrarem a Petrobras!
A sucatearem o BNDES!
Os correios!
E por ai vai.
Falo dos altos salários e benefícios dos funcionários públicos, como os do poder judiciário!
Os mais bem pagos no mundo!
Falo das benesses recebidas pelos políticos em todas as esferas publicas.
Esses de fato constituem a pior bolsa publica.
Entretanto surgiu nas ruas os movimentos como “Vem pra Rua” e outros que, como diz Reinaldo Azevedo, não têm o vicio do esquerdismo que a minha geração teve.
São jovens que querem um estado que funcione!
Sem um idealismo de tamanho do estado.
É preciso que os participes desses movimentos ingressem na política.
Esse é o único caminho natural para se chegar ao poder, democraticamente.
Foi assim que o PT chegou ao poder.
Claro, que haverá percalços no caminho.
A maquina publica os tentara corrompe-los.
Como já o fez com tantos, antes.
Alguns sobreviveram.
Mas, é assim que as mudanças acontecem.

Jovens, venham para as ruas!

domingo, 27 de dezembro de 2015

A pregação de domingo

Hoje apareceram uns pregadores religiosos batendo a minha porta.
Eles vem em bando.
Os homens vestindo terninho surrado...
As mulheres... aquela roupa domingueira.

Interessante que todos tem um odor característico!
Se fosse cego os identificava pelo cheiro.
Eles vem de porta em porta.

Tocam a campainha.
Não sabia quem era.
Tive que atender.
Parei com o que estava fazendo.

Fui atender no portão.
Devia ja ter imaginado que logo cedo tocando campainha so podia ser essa turma.
Devia nem ter atendido.
Mas, fui.
Ao me deparar com eles, meu sangue ferveu.
Se ha uma coisa que me irrita é essa pregação Delivery.
Tenho minhas manias.

Fazer o que?
Me irrita.
Desta vez, não tive duvidas.
Pensei, vou virar o jogo.
Primeiro agradeci com muita polidez que tivessem vindo ate minha casa.
Eles se olharam, estranhando. 

Pois meu semblante devia estar dizendo o oposto!
Em geral, quando eles vem nem atendendo.
Ou quando atendendo, os dispenso rapidamente.
Desta vez, não.
Disse então que estava feliz por eles terem vindo para serem convertidos no ateísmo.
E comecei a discusar sobre o assunto.
Eles ficaram boquiabertos.
Mas me ouviram em silencio, por uns 5 minutos.
Ao final, perguntei se queriam entrar para continuarmos o meu papo monocórdico.
Foram embora agradecendo minha prelação!
Espero que nunca mais voltem!


Pior sem Ela?

No caderno Poder da FOLHA sob o assunto “Brasil em Crise” li com atenção a historia de Rosangela Lyra, empresaria e socialite sob o titulo “Pior sem Ela”.
A matéria conta a vertiginosa mudança de posição da empresaria.
Militante ativa dos movimentos que exigiam a queda de Dilma durante o ano de 2015.
Agora, ao final do ano, mudou de opinião.
Acredita que a saída de Dilma poderá não ajudar no combate a corrupção.
Para ela, passar o Brasil a limpo é muito mais importante.
De fato, nisso ela tem razão.
Acredita que um próximo presidente poderá impedir a continuidade da operação Lava Jato, para buscar uma coesão política.
Faria um toma la da ca.
Livraria os políticos envolvidos e conseguiria implantar uma governabilidade ansiada.
Sua tese, num primeiro momento, pode parecer coerente.
Afinal, como acredita a empresaria, Dilma tem agido de forma imparcial nos desdobramentos da Operação Lava Jato.
Afirma que ha petistas presos.
De fato, há.
Vimos meia dúzia de petistas presos.
Mas, e os outros?
Há muito mais petista envolvido em corrupção que circula livremente por ai.
A ponto do filho do ex-presidente Lula justificar ter recebido fabuloso honorário com uma pretensa consultoria que não passava de um copy e cola de material publicado na internet!
O que de fato Dilma esta conseguindo é difundir um discurso que começa a colar em alguns menos desavisados.
O de que no governo dela a corrupção esta sendo desnudada.
Nisso ela tem razão.
Mas, ocorre porque o nível de corrupção foi tão elevado que transbordou naturalmente.
Toda essa nudez aconteceu porque a ganância atingiu patamares tão elevados que amigos começaram a se digladiar entre si.
Outro argumento que usa sobre a lisura de Dilma no processo de Lava Jato foi a de que Dilma sancionou lei que permitiu a delação premiada.
Outro engano.
Essa delação premiada esta servindo apenas para libertar os que dela souberam se aproveitar.
Um entrega o outro e no final todos saem livres.
Sem contar aqueles que com uma penada de Dilma foram agraciados com indulto de natal.
Dilma Noel coloca nas ruas bandidos.
De quebra, companheiros condenados.
Que isenção é essa?
Não, minha cara Rosangela, Dilma não é tão isenta quanto possa você acreditar.
Nem tão comprometida que possa interferir nas ações.
O que de fato acontece é que as instituições brasileiras têm vida própria!
Fosse quem fosse o presidente, sempre haverá manobras, sim.
Assistimos as manobras tanto de Cunha como de Dilma para se manterem no poder.
Mas, os processos, independentemente disso, seguem seu rumo.
Podem ate se livrar, o que duvido.
A justiça demora, mas não tarda.
Mesmos os ministros do STF, nomeados por Dilma, pode um ou outro prestar-lhe apoio.
Mas, terá que ser discreto.
Então o argumento que a fez mudar de idéia pode ser o cansaço, que estamos todos nós submetidos.
Parece que enxugamos gelo no deserto.
Mas, é assim mesmo.
O pensamento das pessoas esta submetido a interesses, convicções e entusiasmo.
O seu entusiasmo pode ter sucumbido.

Não mude sua convicção equivocadamente.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Engenho e Arte

Assistimos perplexos, nos últimos dias, o fechamento de importantes hospitais públicos do estado do Rio de Janeiro.
Imagens de doentes sendo recusados ao atendimento.
Tapumes colocados nas portas dos hospitais!
O governador Pezão, com zombeteira cara de coitado, dizia aos quatros ventos que nada podia fazer.
Devia uma fortuna a fornecedores e não tinha recursos no caixa do estado para quitar.
Mas, como é possível ter acumulado vultosa divida apenas nesse exercício?
Duvido.
O caixa do estado já vinha sendo mal gerido há anos!
O fato é que o estado gastava sem medidas.
O governo carioca acreditava ou, pelo menos, usava como argumento para sustentar sua gastança, a falácia da futura arrecadação milionária do pré-sal.
Que morreu antes de nascer.
É verdade, também, que com a crise econômica política que o Brasil apreciou em 2015, houve queda na arrecadação geral do estado.
Mas, não foi um ato de surpresa.
Era esperada por todos.
Anunciada pelos especialistas.
Só não se preveniu quem não quis.
Por que, então, os governos não se prepararam para enfrentar essa crise?
Porque o governo federal criou a expectativa do retorno da CPMF!
Que no inicio era apenas para atender o governo federal.
Era o que dizia Levy cinicamente.
Nem o riso de mentiroso ele conteve quando anunciou a medida.
Pois, de fato, havia uma expressiva parcela que seria dedicada aos estados.
Que foi anunciada logo depois.
O governador Pezão, amigo de primeira hora do governo Dilma, animou-se todo com essa nova fonte de arrecadação.
Mas, houve resistência contra a aprovação da medida no Congresso.
O que fazer?
Muito simples.
Recorre-se ao velho e surrado esquema de criar dificuldades...
Para vender facilidades.
As cabeças estrategistas logo detectaram uma solução.
Saúde publica!
Nada como a população ser mal atendida na saúde publica, por falta de recursos financeiros, para que todo mundo apóie novas fontes de receitas.
Foi com essa argumentação, inclusive, que a CPMF foi criada.
Era originalmente para ser utilizada na melhora da saúde publica.
Mas, como vimos, foi uma mentira.
Foi usada para custear a sequiosa maquina publica.
Que não pode ver dinheiro que logo vai gastando.
O fato é que, novamente, a tese de justificar o retorno da CPMF para acudir a saúde publica ganhou força.
Brincando com vidas humanas essa estratégia foi deflagrada.
Fica fácil constatar isso.
Dois dias antes do natal fecham-se importantes hospitais no Rio de Janeiro.
Comoção nacional!
No feriado abrem-se, pois o socorro chegou.
Mas, perai.
Precisava chegar nessa situação para que o governo federal acudisse o estado do Rio de Janeiro?
Por que não ajudou antes de chegar ao estado de emergência decretado pelo governador Pezão?
Porque era preciso ter um fato concreto!
Não por falta de planejamento.
Qualquer idiota faria esse socorro a tempo.
Ao contrario, tudo saiu como planejado.
Foi pavimentado o caminho para o retorno da CPMF.
Nenhum parlamentar vai querer ter em seu currículo a negativa de apoio a causa da saúde.
E tudo volta como antes, no quartel de Abrantes.

Esperar para ver o resultado.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O homem que promete ou é pro mente?

Nelson Barbosa, finalmente, assumiu o cargo de Ministro da Fazenda.
Cargo que ambicionava desde sempre.
Chegou querendo arrasar.
Deu entrevistas em inglês.
Fez mais promessas do mesmo.
Mas, espera ai.
Falar é fácil.
Afinal... o que de concreto ele propôs?
Ele teve muito tempo para arquitetar propostas.
Esta há quase um ano no governo.
Sem contar que já passou pelo governo petista em outras ocasiões.
Não é um estranho no ninho.
Era o Ministro do Planejamento.
Diferente de quem assumisse o ministério e estivesse fora do governo, que precisaria de tempo para entender o ministério e sair apresentando propostas.
Pelo que ouvi dizer, vem com a velha e requentada reforma da previdência.
Como tem falta de criatividade.
É sempre a mesma estória.
Mexer na previdência.
Que nunca acontece de fato.
Nelson, o estado precisa de reformas sim.
Se quiser mexer na previdência, então comece cortando benefícios dos mais privilegiados.
Como a aposentadoria de funcionários públicos com salário integral. Não de quem  recebe valores de mercado. Falo dos marajás do serviço publico. Que passam aposentadoria para seus sucessores, como se fosse capitania hereditária.
Como a aposentadoria de políticos com salário integral. Pior que isso, com tempo de serviço reduzido.
E outras tantas, que só saberia dizer se estivesse no governo.
Dessas, você não fala.
Quer penalizar aquele que contribuiu 35 anos de suado trabalho.
O estado brasileiro precisa reduzir a sem quantas estatais que nada fazem alem de dragar dinheiro do contribuinte.
O estado precisa ser eficiente.
Cortar desperdícios.
Ter qualidade no serviço.
Disso você não fala.
Quiçá saiba.
Mas, de aumentar imposto, criando CPMF ai você enche a boca.
Toma vergonha na cara.
Primeiro cumpra com as ações de saneamento do estado.
Depois, adiante, se necessário e por tempo determinado, poderemos ate falar em CPMF.
Mas, será que você tem credibilidade para isso.
Você que sistematicamente boicotou seu colega Levy.
Será que a mudança de roupa o fez mudar?

A mim você não engana.

Bons políticos...Maus administradores

A “plêiade” de políticos do executivo pelo Brasil afora, seja presidente, uns governadores, outros prefeitos, todos eles se distinguem pela capacidade de angariar votos.
Não pense você que é fácil.
É verdade que não é nada que exija muito esforço intelectual.
Há muitos políticos eleitos sem a menor condição de governar.
Enquanto isso, muitos habilidosos profissionais, conhecedores da gestão publica, não se elegem.
Parece ate um contra censo.
Mas, há um segredo para se eleger.
Basta trilhar pelo populismo.
Agradar um sem numero de pessoas com badulaques.
Pequenos favores.
Ate os carentes, com um minuto de atenção, passam a apreciá-lo.
No fundo são migalhas, mas que são suficientes para que sufraguem votos a favor do político.
Assim é que muitos incapacitados para a gestão publica alcançam o poder.
Chegando lá, para se manter, continuam seguindo a trilha do populismo.
Para a grande massa, continuam servindo as migalhas de sempre.
Aos mais poderosos são oferecidas benesses custosas ao estado.
Não há uma preocupação com a gestão publica.
Para eles gestão publica é usar os recursos públicos para se manter no poder.
Desta forma, hoje assistimos um governo federal com uma estrondosa divida publica.
Governos estaduais com dificuldade de caixa.
Há atrasos no pagamento dos salários dos servidores, como no estado do Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, entre outros.
No estado do Rio de Janeiro, o sistema de saúde esta falido.
Muitas unidades de saúde estão vergonhosamente fechadas.
E desses políticos nada se vê de concreto no sentido de reequilibrar o orçamento publico, alem de aumentos de impostos.
Não entendem que o estado esta inchado demais.
É preciso reestruturar o estado.
Estabelecer prioridades.
Enquadrá-lo dentro do orçamento.
Claro, que alguns serviços públicos sofreram perda de quantidade.
Mas, de que adianta quantidade sem qualidade?
O problema é que na medida em que se reestrutura o estado, funcionários públicos terão que ser demitidos.
Os salários deverão obedecer critérios compatíveis com a carga tributaria.
Que alias, já existe, com os limites da lei de responsabilidade.
Apesar de não serem respeitadas.
Os contratos devem obedecer aos preços de mercado e não haver superfaturamentos imorais.
Nem compras em quantidades desnecessárias.
É preciso saber fazer gestão.

Mas, para a maioria da população buscam-se Bons políticos... e Maus administradores.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Boas Festas e um excelente 2016

2015 foi um ano de muito estresse.

Motivos não faltaram.

A insatisfação com o governo medíocre.

A indignação com a corrupção.

Ainda que com um sentimento de justiça proporcionada com as ações da Lava Jato. 

A redução da renda e ate desemprego, para alguns.

Muita angustia com o impeachment que não saiu.

Um ano que começou e não terminara.

Pois 2016 continuara contaminado pelos efeitos do ano anterior.

Mesmo assim e ainda que a vida não seja um ciclo, como se propõe com o calendário, porque segue inexoravelmente, temos que acreditar e lutar para que superemos esse estresse todo.

Para que revertermos todas nossas angustias e insatisfações em mais esperanças.

Desta forma, que a simbologia das festas de final de ano

Que as celebrações entre amigos e familiares

Ajam como um recarregador de nossas baterias.

E que possamos enfrentar o novo ano com mais alegria e prosperidade.

Feliz 2016!


domingo, 20 de dezembro de 2015

O infiltrado

Joaquim Levy demorou muito pra deixar o governo.
Não que fosse otário para se manter por la.
Pois, não é.
Ao contrario, é uma pessoa extremamente competente.
A pessoa certa para o cargo.
E tinha mais uma qualidade.
Acreditava que poderia fazer pelo Brasil o que se propôs a fazer.
Acreditava que tinha condição de por ordem na bagunça que Dilma criou.
Merece nosso respeito e agradecimento por isso.
O fato é que Dilma não é uma pessoa confiável.
Como Lulla também não o é.
Usam e abusam das pessoas que se prestam a servir-lhes.
E descartam, sem pudor algum, quando não servem mais a seus propósitos.
Por mais que possa parecer que Levy quis sair...
Ele foi saído.
Ele mordeu a isca para sua saída, quando afirmou que se a meta de superavit que estabelecera para 2016 fosse mexida ele deixaria o governo.
Para ele foi um blefe para exigir sua vontade.
Mas, para Dilma e seus asseclas não.
Pagaram pra ver.
Ficaram no joguinho de mexer na meta, e Levy como um joão bobo ficou no sai não sai.
Eles, finalmente, gritaram touché!
A meta de Levy sera mexida.
Não lhe restou outra alternativa, senão deixar o governo.
Para não dizer que foi sacaneado o tempo todo, ainda teve que afirmar que saiu apenas decepcionado.
O fato é que Levy, como tantos outros, acreditou que conseguiria domar o leão Dilma.
Não conseguiu.
Ela é muito mais ladina que se possa imaginar.
Todos que acreditaram nela ou em Lulla sempre se deram mal.
Mas, isso é assunto para outro comentário.
O fato é que essa corja petista nunca deglutiu Levy.
Aceitaram sua nomeação porque, naquele momento difícil da transição do primeiro governo de Dilma para o segundo, havia necessidade de arrumar um algoz para as medidas que precisariam ser tomadas de imediato.
Sabiam que era necessário ajustes.
Sabiam que medidas duras tinham que ser tomadas.
Coisa que o PT nunca quis assumir como sendo suas.
Preferem que os outros arrumem a casa, para que depois eles possam usufruir a seu jeito.
Preferem combater as medidas necessárias, para que seu eleitorado tenha sempre uma imagem de que os petistas defendem o povo.
As bondades são petistas...
As maldades da oposição.
Então, precisavam encontrar alguém de confiança que acalmasse o mercado nervoso com os rumos da economia.
Alem de ser o responsável pelas maldades .
Levy vestia esse figurino.
Levy sempre foi considerado o infiltrado.
Suas ideias não compactuavam com as ideias petistas.
Ficou claro isso, quando, antes de assumir, e para não ofender frontalmente a gestão temerária, que efetivamente era comandada por Dilma, criticou a gestão de Mantega.
Que também é culpado por isso.
Mas, acabou recuando um pouco, medindo suas palavras.
Sabia que caminharia por um fio de navalha.
Deveria criticar, mas não muito.
Adotou essa posição por acreditar que assim o fazendo poderia atingir seus objetivos maiores.
Mas, vimos que enganou-se.
O fato é que seu primeiro recuo...
Foi, na verdade, seu primeiro tombo.
Se Levy tivesse se mantido inflexível talvez tivessem saído com ele antes.
Melhor seria.
Pois se outro de igual quilate a ele não assumisse o posto naquele momento, talvez o impeachment de Dima tivesse começado mais cedo e quem sabe Dilma ja estivesse fora do governo.
Mas, isso é especulação de obra pronta.
Não se tem bola de cristal.
O fato é que Levy sera vendido pelo PT como o homem culpado pelo desemprego, pela alta na inflação, pelo descredenciamento nas agencias de risco.
Tudo de ruim que assistimos na economia sera culpa de Levy.
Sim!
Alegarão que quando ele não estava no governo...
Tudo ia bem!
Havia o maravilhoso mundo de Dilma!
Levy, faltou-lhe ler Maquiavel com mais atenção!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Dilma virou o jogo

Engana-se quem acredita que Dilma é fraca e sera fácil de derrubar.
Mais uma vez ela reagiu com sucesso.

Ela erra no varejo, mais acerta no atacado.
Realocou em seu posto um aliado que fora derrubado da liderança do PMDB na Câmara. 
Isso não é pouco.
Pode ser decisivo no acolhimento do pedido de impeachment!
Perde Temer que agora terá que se aquietar.
E o fara, para não parecer conspirador.
Enquanto isso Cunha, seu algoz mais contundente, fica cada vez mais fraco.
E não surge uma liderança capaz de substitui-lo nessa batalha do impeachment!
Se Cunha cair, acabou o processo.
A justificativa sera....
Em nome da governabilidade.
Que é uma falacia!
No STF conseguiu mais uma vitoria melando o jogo.
Duas casas para trás!
Alem disso, Dilma, finalmente, derrubou seu ministro Levy.
O homem que representa para os aliados de Dilma o cara que so pensa em cortar despesas.
Venceu a gastança desmedida.
Levy vai sair do governo.
Dilma certamente conduzira ao cargo mais um integrante de sua trupe.
Que acredita que gastar é a solução.
Para agradar os eleitores de cabresto.
A derrota de Levy não é apenas dele.
É nossa também.
Viveremos mais desgraças econômicas pela frente.
Não acreditem em ilusões.
A Venezuela é nosso espelho!
Que sejamos lúcidos.
Não adianta acreditar que somos diferentes, que temos uma economia mais robusta.
Por aquelas bandas a mesma maneira de agir levou a Venezuela a ruína.
Lutemos enquanto é tempo!
Depois, chorar é o que restara para os fracos!
Ao contrario do que Dilma diz, ela não tem pressa no seu julgamento.
Quanto mais demorar, mais as pessoas desacreditarão nessa forma de afasta-la.
O fato é que esta todo mundo cansado desse jogo infindável.
E nos próximos meses são ferias, festas e comemorações.
Quando as chuvas de março se forem...
Poderá ter ido junto nossas esperanças de sairmos desse engodo.
Poucos são os que sabem que isso trata-se de uma estrategia de guerra.
Cansar o adversário.
Fazer acreditar que parando as hostilidades contra ela, teremos a desejada paz.
Que todos querem.
Ledo engano!
Hitler abusou dessa forma de lutar.
Dilma sabe jogar e tem inspirações de facínoras!
A movimentação nas ruas na ultima quarta feira mostrou que ha gente disposta a defende-la com unhas e dentes!
E esse grupo cada dia mais aumentara.
Ao contrario do grupo contra.
E ai, vai se acomodar?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A hora e a vez do PMDB

Ontem foi a hora e a vez de lideranças do PMDB terem a Policia Federal em seu encalço.
Tem que investigar, sim.
Prender, sim, quando for o caso.
Não ha a menor duvida quanto a isso.
Fico feliz em assistir esse excelente trabalho, comandada por uma força tarefa composta pela Policia Federal, Procuradores, Juízes.
Tentam, com muita dificuldade e dignidade, resgatar o mínimo de ética e honradez no trato da coisa publica.
Mas, avançam!
Muitos envolvidos não serão alcançados, certamente.
Não tem problema.
Aqueles que foram pegos ou ainda serão representam bem esse saneamento.
O importante é que essa lição mostre para aqueles, que se sentiam inatingíveis pela Justiça, que ela tarda, mas quando é chamada nos seus brios, não falha.
Entretanto, nem tudo são flores.
A compreensão de grande parte da população com tudo isso que acontece é confusa e oportunista.
Confusa porque diante de uma situação na qual tantos bandidos estão na política, muitos terão uma visão equivocada.
Não aceitam que seus lideres sejam bandidos.
Bandido sempre é o politico dos outros.
Oportunista porque na medida em que expressiva parcela de políticos seja de alguma forma condenada, como reagira a população? 
Preferirão adotar uma solução conciliatória, para evitar o que julgam ser o desastre, o caos, se todos ou grande parte sair da politica?
Essa situação me remete ao tempo da escola, quando uma grande maioria era reprovada.
Não era possível reprovar a todos.
Então aparecia uma ótima solução.
O professor dava uma prova substitutiva fácil e a maioria acabava sendo aprovada.
Será algo semelhante acontecera?
Seremos tomados pela a compaixão política e salvaremos alguns, em geral os mais simpáticos ao grande publico?
Bois de piranha serão sempre jogados ao relento para agradar a platéia.
Sera o suficiente para nos satisfazer?
Na verdade, vivemos um paradoxo.
Se o processo for rápido demais, as pessoas não entendem e não aceitam a limpeza.
Basta ver que o impeachment de Dilma que se arrasta há muito tempo.
Já deveria ter ocorrido.
Não o foi porque o processo de conscientização da desmoralização de Dilma é lento.
As pessoas relutam em enxergar o que de fato esta na cara.
Somem-se a isso as personalidades que, embora não compactuem nem participem do governo, mostram-se contrários a uma decisão que já deveria ter sido tomada.
E formam opinião contraria ao impeachment de Dilma!
Se o processo for devagar demais, as pessoas partem para o perdão.
O que é perigoso.
Enganam-se os que pensam que qualquer definição do impeachment é a solução.
Se o impeachment sair, ótimo.
Se não, que se adote a propalada alternativa de deixar a Dilma governar.
Isso será uma enorme bobagem.
Ela simplesmente não governa.
Não há uma solução para o problema político sem que passe pela saída de Dilma na presidência.
Tirar a pressão do impeachment não fará Dilma mudar sua maneira de pensar e agir.
Nem trará a confiança que ela perdeu.
Se o impeachment for refutado prolongaremos essa agonia política ate 2018.
É muito tempo!
Serão três anos perdidos, mais o que levara, para após ela sair, buscar-se a recuperação do pais.
Também não nos enganemos com a saída de Dilma.
Não será a panaceia.
Ao contrario, será necessário muito esforço e união.
Mas, a mudança de direção inspirara confiança, esperança e credibilidade.
Abre-se a oportunidade para mudarmos o rumo da nação.
Sabemos que a limpeza também deveria ocorrer no Congresso.
E que não ocorrera com a profundidade necessária.
Mesmo com eleições.
Sabemos que o PT e seus satélites farão incansáveis manifestações contra o novo governo.
Tentarão a todo custo impedir as reformas necessárias.
Tentarão, com seus sindicatos, paralisar o Brasil.
Tentarão impor o quanto pior, melhor, típico de sua oposição destrutiva.
Teremos que ser firmes contra eles.

Estamos preparados para isso?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A dificil decisão

Desde o surgimento do pensamento humano passamos a acreditar que havia um ser superior que nos governava soberanamente.
Esse ser era o responsável pelo nosso bem e pelo nosso mal.
Assim, para obter o nosso bem, tínhamos que agradá-lo.
Prestávamos homenagem e oferendas.
E quando nosso bem não era atingido, sentíamos-nos culpados por nossa deficiência em agradá-lo.
Essa nossa crença não ficou limitada ao que seriam depois as religiões.
Em todas as estruturas de relacionamento seguimos essa regra.
Em cada uma das estruturas há o ser superior.
Nas famílias, o pai. Ainda que hoje a mãe esteja assumindo esse papel.
Nas empresas, o chefe.
Na política, o presidente.
A figura do presidente da republica é emblemática.
Embora seja apenas uma pessoa comum que esta la para nos representar e conduzir os rumos da nação, o enxergamos como um ser superior.
Mais do que hierárquico.
Um semideus.
Isso fica nítido quando por mais que saibamos que Dilma e seus asseclas levaram o pais a uma situação critica, tendemos a acreditar que nós somos os culpados por isso.
Por mais que surjam provas que demonstrem sua incapacidade de governar, relutamos em tirá-la do poder.
Não falo de seus seguidores que estão fanaticamente alienados e sempre estarão contra tirá-la do poder.
Falo de nos, que estamos aborrecidos com tudo isso.
Falo da nossa lealdade ao ser superior.
Enquanto não rompermos essa barreira do endeusamento.
Enquanto não deixarmos de ter medo de perder o ser superior de forma radical.
Essa difícil decisão nos fará buscar mil e uma justificativas para mante-la.
Temos que ser decididos.

Temos que entender que Dilma é uma pessoa como qualquer um de nós!

domingo, 13 de dezembro de 2015

13 anos de PT!

No começo, muitos acreditavam no milagre do homem que começou por baixo, chegou à presidência e conhecedor da miséria do povo, traria esperança de um Brasil melhor.
O salvador da Pátria!
O discurso atrai muita gente bem intencionada.
E os que não eram... também!
O fato é que estávamos todos cansados de governos que prometiam dividir o bolo.
Mas nunca chegava a nossa vez.
A promessa era sempre esperar o bolo crescer para depois dividir.
Havia um descontentamento, que abrangia um amplo espectro tanto social, como intelectual. 
Lula representava a mudança.
Embora fosse uma incógnita, assustou o mercado financeiro, que levou o dólar a disparar, mas com a carta promessa de Lula, este se acalmou.
Ja na presidência, para alegria de muitos, Lula surpreendeu em seguir a risca o legado econômica de FHC, por ele tão criticado, mas que lhe serviu de apoio para a estabilidade econômica do seu governo que se iniciava. 
Na sequencia, o crescimento da economia mundial, veio a calhar. Proporcionou superávits fiscais não esperados.
Sobravam recursos públicos.
Com a economia crescendo a olhos vistos, fez com que Lula e sua equipe se esquecessem dos princípios da boa gestão da coisa publica, duramente conquistado no governo FHC. 
Aquele momento econômico foi providencial para o governo anunciar que chegara a hora de dividir o bolo.
O gasto social subiu de 6,5% para 9,3% do PIB.
reconhecida melhora na renda dos mais pobres foi o combustível para a reeleição de Lula e ate eleição de Dilma, um poste, como ficou conhecida.
Mas, nada alem de assistencialismo.
Dava-se o peixe.
Mas, não se ensinava a pescar.
Sim, porque o objetivo, com essa melhora, era manter o PT no poder.
Mas, não havia um projeto de Brasil maior e melhor.
Os investimentos necessários para o desenvolvimento e consolidação dos avanços sociais ficaram estagnados em 1% do PIB.
Era o poder pelo poder.
Pior.
Era o poder para se enriquecerem e aqueles que os apoiavam.
O butim da coisa publica nunca foi tão avassalador.
Esse desgoverno acabou se mostrando insustentável.
Eram muitas bocas mamando.
Era muito dinheiro desviado.
O resultado é que aqueles que ingenuamente acreditaram no salvador da pátria, hoje se sentem traídos.
Com razão.
Os mais pobres que viram sua condição melhorar, temem o derretimento da melhora obtida.

Resultado é que 68% da população não vêem melhora de vida após 13 anos de PT.
E o Brasil sucateado!

A resposta das armas

Sempre fui favorável ao desarmamento da população.
Acreditava nas instituições publicas como protagonistas no combate ao crime.
Acreditava, também, que menos armas nas mãos das pessoas contribuem para a redução da violência banal.
Como de fato aconteceu nos últimos anos ocorreu, apos a proibição mais restrita de porte de arma.
Entretanto, o que se vê na realidade brasileira é o crime cada vez mais armado.
Mais organizado.
Mais eficiente.
E a policia, embora atuante nas ruas, não consegue reduzir a criminalidade.
A policia não esta em todas as partes para evitar os crimes.
Nem poderia.
Uma das causas é a deficiência nas investigações criminais.
Pouco se prende em situações que demande investigação.
Pouco se evita de crimes porque as investigações não são para prevenir.
Por outro lado, o combate ao contrabando de armas é deficiente.
Ingressam e circulam pelo pais, com muita facilidade, armas, mesmo sendo elas proibidas.
No outro pilar, a justiça esta cada vez mais tolerante ao crime.
Virou deboche o mantra a policia prende e a justiça solta.
As leis penais favorecem mais o criminoso do que a vitima.
O sistema carcerário se tivesse que abrigar todos os criminosos não esta capacitado.
Hoje, mesmo com toda deficiência das instituições, ha superlotação de presídios!
Talvez as leis sejam mais brandas para o estado resolver a incapacidade de abrigar a todos os que cometem crimes.
Para completar, a corrupção endêmica em todo o sistema publico conseguiu provar que o crime compensa.
Diante desse quadro cada um de nós, pouco a pouco, enxerga como uma das saídas para o combate à criminalidade a liberação das armas.
Com essa medida cada cidadão terá a oportunidade de se defender a seu modo, sem depender exclusivamente das instituições.
Instituições que não cumprem seu papel constitucional, satisfatoriamente.
Hoje, estarrecido, leio nos jornais que um medico, Dr. Benicio Orlando Saraiva Leão Filho, 39 anos, foi morto nas dependências da Cidade Universitária da USP, quando saia de uma festa.
Sua execução, entretanto, não foi por crime promovido por bandidos.
Mas, por pessoas comuns.
Após ele ter acidentalmente esbarrado em um ciclista, que também circulava pelo local.
Fizeram justiça com as próprias mãos!
Imediatamente após a leitura dessa matéria, me ocorreu essa reflexão.
Estamos, de fato, habilitados a possuir armas?
Temos a serenidade para distinguir um crime de um acidente, que poderia acontecer com qualquer um?
Parece que não.
Sem armas, o assassino do medico matou-o com uma pedrada que acertou fulminantemente a cabeça do medico, levando-o a óbito.
Se ali todos estivessem armados, quem sabe mais mortes haveria, após uma fragorosa troca de tiros entre as partes.
Enquanto estivermos neste estado de irritabilidade, na qual se mata por razões fúteis. 
Se mata para acalmar o estado emocional abalado.
As armas nos dão a resposta sobre a liberação ou não.
A conclusão final é de que antes de liberar armas, é preciso acalmar a população.
É preciso educar a população a respeitar seus direitos e a cumprir seus deveres.
Só assim, a criminalidade será reduzida.
Como ocorreu em países nórdicos, que conseguiram atingir um nível de cidadania que hoje fecham presídios, por falta de presos.

E não liberam armas, porque não é necessário a auto defesa. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A vergonhosa inflação

Não precisa ser um especialista no assunto para entender que os fatores que promoveram a aceleração da inflação brasileira que passou a barreira dos dois dígitos foram fundamentalmente os preços com energia.
A energia elétrica teve expressiva alta em função do manejo da fonte geradora.
Ao invés da produção por hidroelétrica, que não demanda combustível, por razões hídricas, foi parcialmente substituída pela produção por termoelétricas que demanda combustível.
Essa situação continua.
As hidroelétricas continuam trabalhando com menos carga, pois a falta de água nos reservatórios perdura.
De outro lado, toda a logística de transporte demanda também combustível.
Assim, para que houvesse redução no preço da energia elétrica e nos transportes bastaria haver uma redução no preço dos combustíveis.
Sabe-se também que nos preços dos combustíveis esta oculta uma alta taxação de impostos, estaduais e federais.
Se houvesse real intenção do governo na redução desses preços, bastaria haver um a redução no preço do combustível via redução dos impostos incidentes!
Agindo assim, o governo reduziria a inflação.
Conseqüentemente poderia reduzir a taxa básica de juros, a SELIC, proporcionando ao governo a possibilidade de pagar menos juros!
Ou seja, com a redução dos impostos sobre o combustível haveria redução dos juros.
Claro, que não seria equivalente financeiramente.
Mas, isso é o que menos importa, no primeiro momento.
Redução de juros significa ativação da economia.
Economia ativada significa geração de empregos e aumento na arrecadação de impostos.
Dai que a media prazo haveria uma equivalência ou ate superação na arrecadação de impostos.
Aquela parcela que teria sido perdida, seria recuperada adiante.
Entretanto, mesmo sem reduzir impostos haveria a possibilidade de redução no preço dos combustíveis.
É verdade.
Hoje, a diferença entre o preço do diesel entre o Brasil e o preço internacional é de 44,8%!!!!
Isso mesmo, pagamos mais caro quase 50% no preço do diesel.
Da para imaginar quanto haveria de redução no custo dos transportes e energia elétrica se zerássemos essa diferença?
Na gasolina hoje também há uma diferença de 32,4%.
Sera que apenas eu que vejo isso?

sábado, 5 de dezembro de 2015

Efeito Dilma

Não vou me debruçar sobre as condições legais a favor ou contra o impeachment de Dilma.
Acredito que há bases solidas para que isso aconteça.
Dilma agiu com irresponsabilidade fiscal em 2014, sim.
Seu intuito foi obter recursos financeiros para financiar programas e ações de governo para se reeleger.
Isso esta mais do que provado ate porque teve suas contas rejeitas por unanimidade no Tribunal de Contas da União.
E continuou agindo em 2015 com a mesma irresponsabilidade.
Primeiro apresentando ao Congresso um orçamento para 2016 com déficit.
Isso foi um insulto a inteligência de quem pensa.
E teve que recuar.
Depois, como ficou demonstrado em suas ações, agora no final do ano, com apresentação de nova meta com um déficit fabuloso, contraponde-se ao superávit prometido no inicio do ano.
O fato é que Dilma não fez os ajustes que deveria fazer no orçamento ao longo do ano.
E pior, se nega a fazê-lo.
Cadê os cortes nos Ministérios?
Cadê as reformas nas despesas obrigatórias?
Cadê a redução da maquina publica?
Cadê a busca na eficiência da maquina publica?
Cadê as privatizações?
As que ela colocou na mesa, a maior parte deu deserta.
Ninguém se interessou.
Dilma insiste em acreditar que empresário não busca lucro.
O que vemos é que não há nenhum projeto de ajustes dessas despesas, nem uma busca eficiente para parcerias.
Os projetos que Dilma apresenta são sempre para aumentar os impostos.
A questão é que Dilma tem uma maneira de pensar equivocada.
E não muda.
Numa entrevista que o ministro Levy concedeu a Globo News, era nítido o freio que o ministro estava submetido.
Ele bem sabe das necessidades que o momento econômico precisa que sejam tomadas.
Mas, para não perder o cargo, se conteve.
Diante disso, quem vai fazer Dilma mudar de ideia?
Se sair vitoriosa do embate do impeachment vai se sentir mais poderosa.
E ai que não muda mesmo!
Ou seja, teremos mais 3 anos de martírio pela frente.
Ela ira persistir na sua teimosia insana.
Hoje a única solução para distender a tensão nervosa que vive a economia é preciso que Dilma saia.
É preciso fazer uma faxina na maneira petista de pensar.
É preciso trazer para a pauta do governo idéias novas.
Idéias que possam fazer com que todos os agentes econômicos sintam confiança.
Idéias que revertam a situação caótica que se encontra a economia brasileira.
Para isso temos que voltar ás ruas e pressionar o Congresso a ser favorável ao impeachment.
Os petistas, sem querer, mostraram que o caminho das ruas é a solução.
Promoveram manifestações políticas contra o ato do governador Alckmin de reestruturar o uso das escolas e conseguiram lograr sucesso.
Então, vamos para as ruas tirar Dilma!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A estrategia petista

O processo de impeachment de Dilma tem diversos ângulos, que para cada um dos observadores, dependo de sua posição, poderá enxergar facetas diferentes e ate opostas.
De plano, as manifestações de vários petitas podem parecer apoio irrestrito a Dilma.
De fato o é.
Mas as entre linhas são diversas.
Os petistas que acompanham Dilma no Planalto, querem que ela permaneça no governo.
Ate porque se isso não ocorrer, perderão seus preciosos cargos!
Mas, ha os petistas que não estão no coração do governo hoje.
E querem se habilitar para fazerem um novo governo a partir de 2018!
Para estes, se Dilma cair, tudo bem.
Mas, tem que cair como mártir!
Por isso constroem falacias de que Dilma esta sendo perseguida, que esta sendo prejudicada por fazer um bom governo a favor do povo, que ha um terceiro turno em evolução.
Como terceiro turno?
Se Dilma cair, quem assume é seu vice Michel Temer!
Não ha terceiro turno!
Mas, isso pouco importa, pensam. 
Eles precisam provar ao publico que a continuidade petista é a unica salvação do Brasil.
Dilma caindo, como tudo indica, esses petistas passarão imediatamente para a oposição ferrenha.
E atuarão focados no quanto pior, melhor.
Que é a especialidade petista!
Independente de quem quer que fique o governante que surgir do pós processo de impeachment, inclusive a própria Dilma, terá que fazer ajustes indigestos para o gosto petista.
Caso contrario o quanto pior, melhor servirá não para os petistas, mas para a atual oposição.
E as chances petistas de retorno ao poder, corre serio risco de não acontecer.
Então, para Lulla e sua entourage, estarão torcendo para que Dilma caia, sim!