domingo, 31 de agosto de 2025

Brasil fragilizado



Apesar das razões geográficas que tornaram o Brasil imune a catástrofes da natureza como terremotos, maremotos, furacões, vulcões, que afligem o resto do mundo, o Brasil não teve o desenvolvimento econômico esperado, diante do conforto geográfico que foi contemplado. 
Some-se a esse conforto o potencial agrícola que, felizmente, nos últimos 40 anos encontrou seu caminho e hoje responde por grande parte do PIB brasileiro.
Com todo esse positivismo o Brasil, por razões politicas, nunca conseguiu se distinguir no mundo.
Desde a independência, grupos políticos que dominaram e dominam os rumos nacionais sempre se preocuparam, mesquinhamente, com seus interesse pessoais e jamais com os interesses da nação.    
Desta forma, nosso desenvolvimento foi contido pela visão protecionista que criava obstáculos e até impedia que investidores estrangeiros trouxessem seus negócios para cá, utilizando-se da desculpa da defesa nacionalista, mas, cujo único objetivo era afastar a livre concorrência para que, os que detinham o poder econômico, mantivessem o predomínio de seus negócios.  
Suponho que queriam replicar o encontrado conforto contra catástrofes naturais nos próprios negócios. 
Entretanto esse conforto revelou-se como um fator negativo e foi preponderante para transformar o Brasil num pais subdesenvolvido, com baixa produtividade e avesso a inovações.
A politica, que ate então, era manipulada para atender os que detinham o poder econômico dominante, mudou de mão.
Isso se deu na medida que a arrecadação de impostos ficou vigorosa e atraiu os patrimonialistas no ingresso na vida publica. 
No passado, o funcionalismo publico tinha salários que eram equivalentes, se não inferiores, aos praticados na iniciativa privada.
Tanto o era que  havia pouco interesse em ingressar no serviço publico.
A atração era pelo fato de nunca serem demitidos e terem a aposentadoria integral.
Mas, com aumento da arrecadação de impostos, foi possível melhorar os salários e, aqueles que tiveram maior poder politico, como o poder judiciário, conquistaram altos salários e privilégios nunca vistos. 
Isso fez com que os concursos de ingresso ao funcionalismo ficassem concorridos.  
Já os políticos enxergaram a possibilidade de enriquecimento pessoal através de remuneração mais alta e privilégios impensáveis. 
Para que essa maquina funcionasse bem, os políticos criaram benefícios sociais não pretendendo uma melhora social, mas para criar um curral eleitoral que os mantivessem no poder.  
Aquela arrecadação, que era vigorosa, passou a ser insuficiente para atender tamanha gastança.
Com isso o orçamento publico ficou desequilibrado, sem perspectivas de melhora a não ser com mais arrecadação.
Como se não bastasse esse quadro econômico interno deficitário, a politica externa brasileira também mudou seu perfil.
A diplomacia brasileira, que vinha sendo conduzida de forma independente, foi tomada pelo viés ideológico do presidente Lula, desde seu primeiro mandato.
Ao invés de entender a nova geopolítica mundial comandada por Trump e promover bons entendimentos com nosso principal parceiro comercial, a diplomacia brasileira cometeu o erro de subestimar a capacidade de Eduardo Bolsonaro de se aproximar de Trump e leva-lo a impor sanções como a alta tributação de produtos brasileiros exportados para os EUA. 
Assim, estamos fragilizados pelo butim orçamentário e pelas consequências do tarifaço. 
Evidentemente que a questão não é apenas Lula.
Se fosse só ele, bastaria tira-lo do poder e colocar outro no lugar.
É toda a politica nacional que, por incompetência e ganancia pessoal, não consegue reagir à tragedia, que a natureza nos privou, mas que a politica realiza e que esta causando estragos terríveis.  

sábado, 30 de agosto de 2025

A corrida eleitoral de 26 já começou



Lula já identificou seu adversário politico na sua tentativa de reeleição em 26.
E começou sua ofensiva para destruir essa candidatura com ataques diretos.
Não é surpresa para ninguém que Tarcísio de Freitas, governador por São Paulo, é essa pessoa.
Embora não tenha assumido a candidatura, como já fez o governador de Goias, Ronaldo Caiado, e o de Minas, Romeu Zema, toda sua atuação esta voltada para tal.
De todos os chamados "ratos" por Carlos Bolsonaro, Tarcísio é o que mais chance tem de uma vitoria sobre Lula, em 26.
Sua ascensão seria mais desenvolta se não enfrentasse resistência da família
Bolsonaro, em especial do filho Eduardo, que, em seus delírios tropicais, quer ocupar esse lugar.
É fato que ha uma camada de eleitores fanatizados por Jair Bolsonaro, que serão determinantes para que Tarcísio possa vencer a disputa contra Lula.
Não importa as razões desse fanatismo, que também acontece do lado de Lula.
Fanáticos a gente tem que tolerar e tentar impedir que nos levem para desastres eleitorais.
A questão é que a ambição pessoal de Eduardo, somada à sua malfadada e anti patriotica atuação contra o Brasil nos EUA, que resultou em sanções sem sentido, acabarão por prejudicar a ascensão de uma nova liderança politica no cenário nacional.
Aliás, já está prejudicando, na medida  em que, como resultado das sanções de Trump contra o Brasil, Lula mudou sua posição de declínio, para uma posição de recuperação de sua popularidade.
Lula que de bobo não tem nada, soube fazer do limão uma limonada.
Ou seja, sem querer querendo Eduardo esta ajudando Lula a se reeleger.
Não entendo como os fanáticos por Jair Bolsonaro não enxergam isso.
A família Bolsonaro, tem em mente apenas um objetivo.
Livrar o pai Jair da condenação.
Custe o que custar.
Essa decisão, pelas razões expostas, poderá tornar possível a reeleição de Lula, cujo governo tanto criticamos. 
Lula e Jair Bolsonaro já cumpriram seus papeis na politica nacional.
Precisamos de renovação!

domingo, 24 de agosto de 2025

Os insurgentes



Na historia do Brasil houve vários casos de insurgência contra o poder constituído, que hoje são comemorados até com feriados.
O mais famoso é da Inconfidência Mineira.
Neste caso, ficou só na conspiração, pois antes de ser efetivada as razões que motivaram os inconfidentes de agirem,  foi prejudicada com a não aplicação da derrama pelo governador da capitania de Minas Gerais, Visconde de Barbacena.
O herói dessa insurgência foi Tiradentes.
Na verdade ele não era nem líder, nem herói.
Durante o julgamento dos insurgentes pelo crime de lesa-pátria contra Portugal, Tiradentes assumiu-se como líder dos insurgentes.
Todos os demais integrantes dessa insurgência tiveram suas penas abrandadas pela rainha portuguesa D. Maria I, pois demonstraram seu arrependimento, enquanto Tiradentes, sabe-se la por quais motivos, não.
Como não houve a concretização do crime, só foram levados aos tribunais em razão da denuncia, feita pelo cúmplice da insurgência, Joaquim Silvério dos Reis, que o fez em troca de uma "delação premiada".
Assim como os inconfidentes mineiros foram julgados e condenados sem terem efetivamente cometido a realização da conspiração, Jair Bolsonaro por documentos e pela delação premiada do Coronel Mauro Cid também sofreu um processo de tentativa de um golpe de estado.  
Bolsonaro tenta virar um herói e mártir nacional, sem ser nenhum dos dois.
Por suas atitudes histriônicas, no baixo clero da Câmara de deputados, acabou chamando a atenção de admiradores da direita radical, que estava quieta.
Jair Bolsonaro nunca foi um líder nato.
Nunca teve um projeto politico para defender. 
A unica coisa que defendia era a ditadura militar de 64 e seus torturadores sanguinários.
Foi um líder criado por estar na hora certa, pois havia um anti petismo exacerbado; por estar no local certo, pois era um deputado que enfrentava, com embates acalorados, o PT, na Câmara; com as pessoas certas, pois os eleitores anti petistas estavam carentes de uma liderança, acabou por virar candidato a presidente da republica e ser eleito.  
Tiradentes só virou herói nacional com a proclamação da republica, que precisava de uma personalidade que fosse o simbolo a resistência à coroa real e representasse os ideais de liberdade e de um pais unido.
Desde a inconfidência até então, era uma pessoa desconhecida e, talvez, visto como um criminoso. 
Embora Jair Bolsonaro e Tiradentes tenham se insurgido contra as instituições vigentes, a comparação com Tiradentes fica prejudicada, pois Jair não assumiu a liderança na insurgência.
Ao contrario, negou seu envolvimento.
Para piorar a comparação, Jair Bolsonaro financiou a ida de seu filho Eduardo para os EUA, com o objetivo deste difundir inverdades e desinformação sobre a lisura do processo a que estava submetido, no Supremo, e sobre uma perseguição politica inexistente.
Para atingir seus objetivos, Eduardo, junto com outro traidor da pátria, Paulo Figueiredo, neto do ex ditador presidente, João Figueiredo, tiveram acesso ao presidente Trump, que, sem determinar uma necessária verificação dos fatos narrados, acatou os argumentos e objetivando anular o processo contra Jair Bolsonaro, no Supremo, impôs sanções contra os julgadores, em especial uma "morte financeira" contra Alexandre de Moraes, além de sanções econômicas  contra o Brasil.
A historia, espero, não deve tornar, no futuro, Jair Bolsonaro um herói, mas um traidor da pátria.


quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Invasão na Venezuela



Leio noticias de que os EUA mandaram forças navais para a costa da Venezuela.
A justificativa é derrubar Maduro por ser o chefe do narcotráfico, que infesta os EUA com drogas.
Os governos dos EUA, como sempre, quando decidem agir como donos do mundo, de forma autoritária e não democrática, inventam uma mentira para servir de justificativa pelos seus atos. 
Fizeram isso com Saddam Hussein e agora vão fazer com Maduro.
Acusam Maduro de ser o chefe do narcotráfico, como diziam que Saddam tinham um arsenal de armas de destruição em massa e era uma ameaça à paz internacional.
Depois de derrubar Saddam ficou transparente que a justificativa era uma mentira.
Muitas mortes vão acontecer antes da queda de Maduro, se realmente os EUA invadirem a Venezuela.
Depois da queda de Maduro, se acontecer, poderá se instalar o caos, como foi no Iraque. 
Minha opinião não significa que apoie Maduro. 
Não, assim como ele, ha muitos ditadores pelo mundo que condeno e que gostaria que fossem derrubados.
Mas, isso tem que acontecer internamente e não com forças externas.
Se o objetivo é derrubar Maduro porque, como ditador, não interessa mais aos interesses americanos, que se fale a verdade e enfrente a critica. 
Aliás, os EUA mantiveram e continuam mantendo ditadores pelo mundo por interesses comerciais ou por estratégia militar e depois os derrubam como utensílios que não interessam mais.
Quanto a justifica de que Maduro infesta os EUA com drogas, se ele, supostamente, o faz é porque ha um mercado consumidor interno avido por drogas.
Se Trump quer mesmo combater as drogas, que concordo que deva fazer, comece dentro dos EUA.
Mas, não combatendo como o faz.
Já ficou demonstrado que não funciona.
Hoje, os EUA tem o maior arsenal de combate ao trafico de drogas.
Aviões, helicópteros, navios, submarinos, uma força especializada nas fronteiras e internamente, mas o povo americano é o maior consumidor de drogas no mundo!
O combate contra as drogas não pode ser apenas policial.
Tem que ser um trabalho de convencimento aos usuários de que deve parar o consumo.
Como fazer?
Os especialistas na área sabem melhor do que eu.
Não o fazem porque o trafico de drogas rende muito para muita gente dentro da estrutura da maquina publica.
A corrupção nos EUA é tão poderosa como em qualquer lugar do mundo!
Essa é que é a verdade.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

O alcance da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes



Esta aberta uma polemica sobre a validade da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moares no Brasil, desde sua aplicação por Trump.
Natural que aja essa polemica, afinal há paixões ideológicas por trás.
Os que apoiam a sanção o fazem exclusivamente para tentar obter uma sentença de inocência de Jair Bolsonaro e não porque estejam preocupados com as deficiências da Justiça do Brasil.
Desta forma, a meu ver esse apoio perde legitimidade.
Mas, é um direito de todos optarem por que quiser.
Embora não seja jurista, mas como cidadão consciente, entendo que a aplicação das Leis devam ser restritas ao países que as editem.
A referida Lei foi concebida nos EUA para punir transgressores, que tenham cometido os delitos previstos nela, em países estrangeiros, em relação a qualquer bem em território americano.
Entretanto, por não permitir contraditório antes da aplicação das sanções, entendo que trata-se de uma lei autoritária e não democrática..
Ainda que os EUA seja a maior potencia mundial e tenha poder para exercer sua autoridade, não é o dono do mundo.
Ate porque se Trump fosse realmente promover o papel de Corregedor do mundo teria que enfrentar diversas autoridades internacionais a começar pelo ditador Kim Jong-un, da Coreia do Norte, que subjuga o povo norte coreano às suas vontades, ha anos.
Também teria que enfrentar, entre tantos outros. o ditador Maduro, que fraudou eleições na Venezuela para se reeleger e trata os opositores em absoluta afronta aos direitos humanos.
Se os enfrentassem se depararia com uma reação militar que provocaria milhares de mortos, de ambos os lados, antes de tira-los do poder, como já vimos em outras ocasiões.
Alexandre de Moraes não é ditador do Brasil.
Tanto não o é que o Senado brasileiro, se o considerasse cometedor de alguma infração tipificada na Lei, poderia, a qualquer momento, promover um processo que o levaria a cassação de seu mandato.
O poder de Moares, como juiz da Suprema Corte, é limitado às ações que tramitam por lá, na condição de membro de um colegiado e não como de um juiz singular.
Assim, embora seja relator, os relatórios dos processos de sua autoria podem ser contestados pelos demais membros do colegado e as decisões finais podem ser ate opostas ao relatado.
Se prevalece o que ele relata, não se trata de nenhuma ditadura judicial dele, mas um entendimento da Instituição como um todo.
Na verdade, a intenção dos traidores da pátria Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que com suas mentiras e inverdades levaram Trump a aplicar a Lei Magnitsky contra Moares, era intimidar os demais membros daquela corte para exercerem o entendimento de votar contra o relator Moares em especial no processo contra o golpista Jair Bolsonaro e obter sua absolvição na marra.
Entretanto, ao que parece, os ministros não se intimidaram e Jair Bolsonaro sera julgado como deve ser.
Mesmo que Moares fosse o pior criminoso já visto em nosso país, a competência de julga-lo e puni-lo compete ao sistema judicial brasileiro e não a um outro país.
Assim, pretender-se que bancos brasileiros estejam impedidos de relação comercial com o ministro é realmente uma afronta a nossa soberania.
Se os bancos brasileiros adotarem restrições a ele nas operações no Brasil terão que enfrentar a Justiça brasileira.
Por outro lado, se os bancos não acatarem a decisão americana e continuarem mantendo as relações comerciais com Moraes no Brasil e se, hipoteticamente, os EUA reagissem contra os bancos brasileiros e, no limite, impedisse os bancos de poderem operar com cartões de credito, em sua maioria americanos, quem sairia perdendo seriam as operadoras americanas.
Por mais que Trump seja autoritário, mexer com interesses de empresas americanas poderiam resultar em pressões politicas maiores que seu próprio poder.
Minha opinião é que a pressão de Trump ficara limitada ao entendimento de que Moares estará impedido de ter movimentação financeira apenas nos EUA.
Isso enquanto durar o governo Trump, se antes não houver uma reação do Congresso americano contra suas arbitrariedades.

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

O atual Donald não é amigo do Zé Carioca

A diferença entre um estadista e um egocêntrico na presidência de um pais, como os EUA, fica evidente na maneira como trata as relações internacionais.
Por ocasião da II Guerra Mundial, o presidente americano Franklin Roosevelt acabou por ver os EUA envolvido nessa terrível guerra, depois da infame ataque japonês a Pearl Habor, no final de 1941.
O Brasil, na época, era governado pelo ditador Getulio Vargas, que flertava com Hitler, afinal havia uma conveniência politica dele em apoiar um governante com a mesma ideologia fascista. 
Apesar do Brasil ser militarmente sem expressão, mesmo se apoiasse o nazismo, os americanos decidiram aproximar o Brasil dos EUA.
A razão era que, estrategicamente, o Brasil era uma excelente cabeça de ponte para os americanos atingirem, com aviões militares, que tinham autonomia restrita, o norte da Africa e a Europa.
Para reabastecimento das aeronaves os EUA usaram as bases aéreas das cidades de Belém e Natal, esta com maior importância, devido a proximidade com a Africa.
Roosevelt, com visão de um estadista, percebeu que acabaria entrando na guerra na Europa mais cedo ou mais tarde.
Antes disso, em meados de 1941, ele mandou Walt Disney para uma viagem em missão diplomática para o México, a Argentina e o Brasil.
O objetivo era fortalecer os laços de amizade com os países da America Latina, para uma possível aliança contra o eixo. 
Na passagem pelo Brasil, no Rio de Janeiro, Disney inspirou-se no jeitão carioca de ser para criar o Zé Carioca, o afável  papagaio malandro, que era amigo do pato Donald. 


Entretanto, Vargas não se contentou apenas com isso.
Queria construir a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, e, como condição para se alinhar aos EUA, Vargas pleiteou a Roosevelt o financiamento da obra, que atendeu prontamente o pedido.
Como demonstração do alinhamento Vargas enviou, então, a Força Expedicionária Brasileira para combater o nazismo na Itália.
Este é o exemplo de como age um estadista para aproximar países.
E não como Trump que, com suas taxas de importação exorbitantes, arbitrarias  e imposta unilateralmente, acaba por arranhar os laços de amizade de longa data com seus parceiros comercias.
O Brasil, então, cuja aproximação maior com a China incomoda a Trump, a maneira correta seria ele agir como Roosevelt e trazer o Brasil para próximo dos EUA ao invés de afasta-lo com a taxação de 50%.
O ego e a ideologia politica equivocada de Trump é maior e o reduz a um presidente que, ao final, sera conhecido como Donald Taxamp.

domingo, 17 de agosto de 2025

O livro proibido para não hereges

Se você aceita dogmas religiosos ou políticos, sem questiona-los.
Se você, embora não se julgue fanático, mas age em defesa de seus dogmas como se esses fossem sua bussola de vida, pare por aqui.
O objetivo deste texto não é afrontar suas convicções.
Ate porque não ha argumentos suficientes para quebrar essa barreira e convence-lo a pensar.
Você só estará apto a continuar a leitura se tiver a mente aberta para ouvir o que ate pode não concordar, mas esta disposto a refletir sobre o assunto.
O primeiro passo para fazer qualquer reflexão é aceitar que as verdades que você adquiriu ao longo da vida não são verdades absolutas.
Se você chegou ate aqui, seja bem vindo à liberdade de pensar.


Os hereges são aqueles que escolheram adotar ou sustentar ideias, opiniões ou doutrinas contrárias às admitidas pelo grupo majoritário que detém o poder religioso ou politico.
Durante a Idade Media, a Igreja Católica considerava os hereges uma ameaça à doutrina religiosa e por essa razão eram perseguidos e sujeitos a punições que podiam culminar em torturas e ate na morte na fogueira.
Agindo dessa forma, a Igreja Católica, destruiu toda cultura grego-romana, que era muito mais evoluída que a nova ordem imposta por ela, a ponto de ate os desenvolvimentos tecnológicos, como a rede de aquedutos romanos serem apagados do conhecimento construtivo, por representar a cultura que queriam e conseguiram destruir.
Apenas como informação, o que conseguimos resgatar da cultura grego-romana só foi possível graças aos arquivos de parte dessa cultura na Biblioteca de Alexandria, no Egito, que sobreviveram à destruição da Biblioteca determinada pela Igreja Católica, além de Monastérios e coleções particulares.  
Tudo começou com a união das diversas correntes de ideologia cristã espalhadas por varias regiões do Império Romano, em 365, no Primeiro Concilio de Niceia, convocado pelo Imperador Constantino I, que o estruturou nos moldes do Senado Romano.
Mesmo com a reação do paganismo, que procurou restabelecer seu poder, a partir dessa estruturação, os religiosos, aos poucos, passaram a integrar a estrutura de comando do Império Romano ate que, com a queda do Império Romano do Ocidente e o surgimento dos reinados na Europa, a Igreja Católica conquistou poder absoluto sobre os reis e dominaram a cultura europeia.
Nessa mistura de politica com religião houve um retrocesso cultural e tecnológico, onde a ciência foi substituída por dogmas inconsistentes, com o único objetivo de manter o povo submisso às vontades da elite religiosa sob o medo de um Deus.  
Para quebrar, em parte, esse atraso intelectual que a humanidade ocidental estava submetida passaram-se mais de mil anos!!
Ainda assim, muitos dogmas conseguiram sobreviver e dominam, ainda, na cabeça de muita gente. 
A ciência que conseguiu aflorar nesse ambiente hostil, ate hoje é vilipendiada por uma nova geração de afeiçoados pela Idade Media, que, por exemplo, condenam as vacinas.
Vacinas essas que ajudaram a extinguir diversas doenças que afligiam a humanidade.
E não estou falando de países cujo desenvolvimento não acompanhou o resto do mundo.
Falo dos EUA, no qual o Secretario de Saúde Robert Kennedy Jr. é uma ativista anti vacina.
O fato é que o mundo esta dividido entre os que são chamados de esquerdistas e os de direita.   
Essa divisão, se continuasse harmoniosa, como sempre foi, é importante para, num conflito amigavel de ideias, provocar uma melhora no desenvolvimento da humanidade.
Aliás, se não houvesse contestação do status quo, ainda estaríamos vivendo na Idade da Pedra Lascada.
Entretanto, surgiu uma radicalização entre as posições ideológicas que passaram a buscar como meta o confronto, chegando na violência.
O nós contra eles.
Essa radicalização, em especial pela direita, tomou caminhos que buscam destruir os avanços científicos com narrativas, como essa questão das vacinas.
Assim como a volta à crença do terraplanismo e a negação do Universo como o conhecemos.
Não fica só nisso, querem ofuscar todo conhecimento conquistado para implantar uma Nova Idade Media, impondo uma nova ordem mundial, experimentada pelo nazismo, sem ter os judeus como inimigos, mas elegendo os imigrantes como o inimigo atual.
Como se o mundo de hoje não tivesse sido construído pela migração dos povos.
O problema se agrava na medida que a grande parte da população é mais preocupada com o pão e circo, tão falado no Império Romano.
Como se abstêm de pensar é utilizada como massa de manobra.
Seguem, como manada, o que as lideranças que estão no poder determina.
Nos, os hereges, temos que sair da comodidade, nos unirmos para tentar evitar o pior.
Sei que é uma missão quase impossível, mas, o eixo foi derrotado na II Guerra Mundial.

 





sexta-feira, 15 de agosto de 2025

O Brasil vai mal? A culpa não é só de Trump.



O governo Lula vinha em queda de popularidade e com perspectivas de uma difícil reeleição.
A questão das criticas contra ele, basicamente, esta no gasto excessivo que desequilibra o orçamento nacional.  
São criticas corretas.
Mas, ele não é o único responsável por isso. 
O Congresso segue o mesmo roteiro de Lula.
Com suas emendas orçamentarias, trazem mais gastança sem que aja o beneficio de uma melhora no desenvolvimento nacional.
Atende paroquialmente uma ou outra localidade, por interesse pessoal do congressista.
Com essa pulverização o governo do presidente, seja ele qual for, fica impedido de realizar projetos de desenvolvimento nacional.
A máquina pública também tem sua responsabilidade.
Além da falta de comprometimento, que prejudica seu funcionamento, ha gastos exorbitantes da nata do funcionalismo, em especial no Judiciário, que é um dos mais caros do mundo! 
É preciso fazer uma reforma administrativa consistente.
Se você perguntar para um funcionário publico do por que da burocracia ser ruim ele vai responder:
- Desde que eu cheguei aqui já era assim.
Se você continuar a arguir e pergunta por que não muda.
Ele responde:
- Isso depende de decisão superior.
E se você prosseguir com sua pesquisa, subindo os escalões, a resposta sera sempre a mesma.
Ate quando chegar no topo, que diz que para mudar é preciso constituir uma comissão para estudar.
Sabemos que quando se fala em constituir uma  comissão para estudar, isso nunca sera feito e quando for não chega a conclusão nenhuma.
O fato é que estamos impregnados de corrupção, impunidade e burrice. 
Tornou-se uma questão cultural. 
O problema brasileiro não começou agora com Trump. 
Na verdade, com as sanções impostas com altas taxas de importação, acabou por melhorar a popularidade de Lula.
Mesmo com as criticas a seu desempenho nas negociações, que, realmente, foram ruins, com o Itamaraty sem um comando inteligente e capaz que pudesse antever os estragos, em parte causado pelos traidores da pátria Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, e contra atacar mostrando a real realidade brasileira, o fato é que Trump vem também agindo de maneira arbitraria com o resto do mundo.
Mesmo países aliados foram penalizados severamente, com negociação e tudo mais.
O problema brasileiro vem desde lá de trás quando perdemos diversas oportunidades de crescimento. 
Mas, os que estão no poder não perderam nenhuma oportunidade para se locupletar!
O caso de corrupção da Ultrafarma mostrou o quanto a maquina publica esta sem controle dos governantes.
O governador Tarcísio, ao que me consta, não esta envolvido nesse esquema de corrupção.
Assim como Lula, ao que me consta, não esta envolvido na roubalheira do INSS.
Mas, seus governos não conseguiram impedir essas ocorrências.
Falta gente inteligente e competente para pensar nos governos, que acabam se igualando.
O primeiro escalão dos governos querem fazer politica para seus interesses próprios e deixam de se dedicar no combate à corrupção sistêmica da maquina publica. 
Quanto ao motim no Congresso, isso só aconteceu porque as lideranças politicas, desde ha muito tempo, não pensam nos interesses nacionais, mas apenas nos próprios interesses.
Mostrou também que os presidentes do Senado como da Câmara foram colocados nessa posição por promessas feitas por eles e depois não cumpridas.
Promessas essas também dos interesses pessoais dos congressistas.
Seria melhor para o pais a dissolução desse Congresso e eleições gerais com proibição, daqueles que hoje la estão, de concorrer.
Mas, diferente de governo parlamentarista, não temos a opção democrática da dissolução.
Quanto mais da proibição.
Ou seja, continuaremos assistindo absurdos na politica nacional, criticando esse ou aquele presidente, como se fossem os únicos culpados.
Isso porque nos eleitores também acabamos por aceitar os políticos que estão na vida politica nacional, votando neles.

domingo, 10 de agosto de 2025

Foro privilegiado pra quem?



La atrás, quando foi arquitetado o foro especial por prerrogativa de função, popularmente conhecido como foro privilegiado, os legisladores constitucionais tinham como objetivo, no caso federal, de concentrar o julgamento, no Supremo, dos políticos e funcionários públicos federais graduados.
Assim, quando cometessem crimes comuns ou crimes de responsabilidade, no exercício do cargo, haveria a redução dos riscos de perseguição politica com ingresso de ações infundadas contra eles e os protegeria de uma saraivada de processos em todos os cantos do pais, que os obrigaria a defender-se em cada um deles.
Também fazia parte do objetivo garantir a imparcialidade nos julgamentos, evitando pressões que autoridades pudessem exercer nas instancias inferiores.
Os congressistas estavam satisfeitos e sentiam-se seguros com essa prerrogativa.
Mas, o povo era contra, pois sabia que era o caminho certo da impunidade.
Entretanto, a partir do crime do Mensalão, no governo petista de Lula I, o Supremo mudou sua conduta e passou a agir contra a impunidade, julgando e condenando, com celeridade, vários congressistas envolvidos naquela crime.
Agora, diante das corretas ações do ministro Flavio Dino, que é o relator de inquéritos que combatem desvios em emendas parlamentares, sentiram-se ameaçados duplamente.
Primeiro, porque seus processos poderiam ser concluídos na ultima instancia, sem direito às muitas protelações legais, comuns nas instancias inferiores, que muitas vezes acabam por resultar em impunidade.
Em segundo lugar, porque o Supremo tem agido com celeridade no processo, podendo acabar ate com a cassação do seu mandato.
Como ja é de habito no Congresso primeiro eles se dedicam em votar leis que lhes interessam, e, se sobrar tempo, votam em temas que realmente são de interesse nacional.
Assim como mudam a legislação, que lhes interessa, conforme a conveniência oportunística do momento.
Desta forma, a pauta atual mais importante é elaborar projeto constitucional que acabe com o foro privilegiado, que deixou de ser um privilegio.
Não pense que essa mudança interessa apenas a um partido.
Interessa a todos.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

O duelo


Em 2007, o rei Juan Carlos, da Espanha, durante uma Conferencia Ibero-americana, perplexo com a eloquência do presidente da Venezuela, Hugo Chaves, com palavras agressivas contra o governo espanhol, reagiu dizendo:
Por que não te calas?
Digo o mesmo a Bolsonaro:
Por que não te calas?
Qual a dificuldade de Bolsonaro em parar de enfrentar Moares?
Moares é turrão, esta com poder nas mãos e sabe exerce-lo na rinha que tem com ele.
Nesse momento, por mais apoio popular que Bolsonaro tenha, esta em desvantagem para enfrentar uma briga com alguém mais poderoso do que ele.
Fica quieto, que é melhor.
Aliás, Bolsonaro nem devia ter iniciado essa luta desnecessária e improdutiva.
Tudo começou com sua insistente agressão ao TSE e suas urnas eletrônicas.
Se sua ideologia ficasse apenas contra as urnas, tudo bem.
Mas, não, Bolsonaro partiu para a agressão pessoal contra Moares e demais ministros do STF. 
Como Moares paga para entrar numa briga, aceitou Bolsonaro como contendor.
Agora, com um processo em andamento e uma perspectiva de ser condenado a prisão, Bolsonaro deveria se recolher, para não atiçar ainda mais Moares e, no futuro, ter sua punição amainada.
Mas, não, Bolsonaro não conseguiu se conter e acabou escalando a briga entre eles, desacatando determinação de não participar das manifestações, do ultimo domingo, contra o Supremo.
Acabou por provocar a ira de Moares, culminando com sua prisão domiciliar.
Da mesma forma, Trump comprou uma briga sem sentido contra Moraes, sob influencia de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.
Aplicou-lhe a Lei  Magnitsky de forma arbitraria e autoritária, uma vez que Moares, por mais excessos que tenha cometido, não se enquadra nos termos da Lei.
Com mais um na briga de moleques, Eduardo, outro que esta em colisão com Moares, certamente, vai tentar buscar novas punições com Trump, seja contra o Brasil, seja contra Moares.
Nessa luta interminável, todos sairão perdendo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Quando os freios falham, o desastre é inevitável!


Numa democracia sadia as instituições funcionam de maneira a impedir excessos de autoridades de qualquer das instituições.
Não é o que acontece, hoje, tanto no Brasil como nos EUA.
Nos EUA, Trump esta agindo como se fosse um ditador, por omissão do Congresso americano, pelo fato de seu partido Republicanos ter maioria no Congresso.
No Brasil, também é o Congresso que está omisso, apesar de não haver uma maioria de um partido.
E age assim há muito tempo.
Quando o então presidente Bolsonaro foi acusado de agir de forma incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo por sua postura irresponsável durante sua gestão da pandemia de COVID o Congresso preferiu ignorar os pedidos de impeachment contra ele.
Depois, quando o então ministro Sergio Moro pediu sua demissão e o Congresso recebeu pedidos de impeachment contra Bolsonaro por crimes de responsabilidade, o Congresso, novamente, preferiu ignorar os pedidos.
Em abril de 2021 quando o Supremo confirmou a anulação das condenações de Lula por 8 a 3, não foi em em busca do garantismo penal, que tem como objetivo proteger o direitos do cidadão apenado através da garantia de um processo justo, em favor de Lula.
Ate porque Lula foi condenado em três instancias judiciais e foi preso por ter seu processo transitado em julgado, ou seja, teve uma condenação em definitivo.
Essa decisão do STF foi, claramente, uma resposta adotada pelo Supremo contra as ações de Bolsonaro, que estava em confronto direto com seus ministros, em especial contra aqueles do TSE.
O Supremo decidiu manipular o jogo democrático, habilitando Lula para concorrer contra Bolsonaro, por acreditar que ele seria o único candidato capaz de vence-lo numa eleição democrática.
Naquele momento o Congresso deveria ter reagido não aceitando essa indevida interferência, mas preferiu nada fazer mais uma vez.
Por outro lado, o ex-presidente Bolsonaro, cujo filho Eduardo ameaçara fechar o Supremo com um soldado e um cabo, não teve coragem de dissolve-lo, pois se assim o fizesse configuraria um golpe de estado e a implantação de uma ditadura, que ele negava querer fazer, com sua repetida frase de que respeitava as quatro linhas da constituição.
E também porque tinha certeza que venceria Lula na eleição.
Mas, depois que perdeu a eleição, Bolsonaro deixou rastros de que articulou um mal sucedido golpe de estado, que lhe valeu um processo que tramita pelo Supremo. 
Por que o Congresso nacional é omisso?
A resposta é simples.
Todo politico quer se manter no poder.
Dentro de uma normalidade democrática as boas e bem sucedidas ações politicas  são suficientes para que se mantenham no poder.
Entretanto, a nossa democracia tem uma maioria de eleitores que não tem capacidade de avaliar um bom politico somente pelas suas ações em favor da nação.
Esses eleitores são clientelistas, isto é, votam naqueles que lhe jogam migalhas durante seus mandatos, que os satisfazem.
Por outro lado, desde a redemocratização, com amplo espectro de partidos políticos, sem predominância de nenhum, em especial do presidente em exercício, foi criado um sistema de governança, o tal do toma la da cá, na qual o presidente, em busca de aprovações congressuais de seus projetos de governo, trocava favores com os congressistas concedendo-lhes emendas parlamentares.
Essas emendas eram utilizadas pelos congressistas para atender o clientelismo de seus eleitores.
Como os congressistas estavam incomodados com essa submissão ao presidente, no governo da presidente Dilma, que estava em declínio, eles aprovaram leis obrigando o presidente em exercício a liberar emendas para eles, sem compromisso de apoiarem nada. 
No ultimo ano do governo do ex-presidente Bolsonaro, aproveitando de sua fraqueza gerencial, aumentaram ainda mais os valores dessa emendas orçamentarias.
Então, para o Congresso, pouco importa quem esta no cargo de presidente.
Como adotaram o adagio popular que diz que em time que esta ganhando não se mexe, o Congresso, apesar de enxergar abusos, nada faz. 
Preferem continuar mandando no orçamento e terem suas emendas servindo de bases para se manter no poder.
Com isso, a renovação congressual fica impossibilitada, tornando nossa democracia fragilizada, viciada e andando em círculos.
Como romper essa distorcida democracia?





domingo, 3 de agosto de 2025

A vitoria vai para os mesmos de sempre!



Vendo o resultado de pesquisa eleitoral para presidente, do Datafolha, fico surpreendido com o resultado de que são Lula e Bolsonaro os que tem maior potencial de serem eleitos.
A responsabilidade de continuarem protagonistas é do povo que os escolhe.
Minha surpresa, confesso, é porque ainda acredito na racionalidade das pessoas.
Mas, constato que estou errado.
Os fatos mostram que a maioria das pessoas são apaixonadas por mitos, criados pela imaginação coletiva, e os eleva a condição de salvadores da pátria.
Por mais que aja fanáticos de Lula e de Bolsonaro, é incompreensível que ainda enxerguem neles salvadores da pátria.
Nunca foram.
Ate porque não existem salvadores da pátria.
É fruto da imaginação das pessoas criar deuses e os adorarem.
Lula e Bolsonaro, que protagonizam o resultado da pesquisa, ocuparam o cargo de presidente.
Não são novos no ramo.
Ambos, cada um a seu jeito, com seus acertos e erros, fizeram o máximo que poderiam ter feito durante seus mandatos.
Portanto não resta mais nenhum potencial residual para realizar além do que fizeram.
Ambos só querem satisfazer seus egos.
Utilizam como forma de governar o populismo, com o único objetivo de se manterem no poder.
Não estão focados nos interesses da nação.
Mas nos altos índices de suas popularidades.
E para isso fazem o que necessário favor, mesmo prejudicando a economia nacional.
Nenhum deles tem perfil de estadista.
Quando o povo brasileiro vai entender que a solução Lula e a solução Bolsonaro cumpriram seu papel na historia da politica nacional e que é preciso renovar e abraçar novos postulantes a presidente?
Basta desse tipo de gente.
Precisamos é de estadistas!!
Sem estes, continuaremos na mesmice de sempre.
Por outro lado, ha uma visão popular de que não há opção no cenário politico.
Não concordo.
O que acontece é que não pesquisamos a fundo os políticos que, potencialmente, poderiam ser candidatos viáveis e os experimentemos.
Democracia é assim.
Tentativas com acertos e erros, que podem ser mantidos ou afastados numa próxima eleição.
Temos que perder essa visão conservadora de manter aqueles que conhecemos e não experimentar novidades.

sábado, 2 de agosto de 2025

A Justiça social trumpista




Trump, por deter maioria de seu partido Republicano no Congresso, conseguiu aprovar a lei que ele nominou de "One Big Beautiful Bill", traduzido por "Um grande e belo projeto".
Esta lei é abrangente e altera vários temas da vida do americano.
Ha vários pontos que considero um absurdo, mas quero focar na redução das alíquotas do imposto de renda, que tem por finalidade reduzir a quantidade de imposto paga pelos mais ricos.
Baixar impostos é sempre bem vindo.
Mas, enquanto, de um lado,Trump teve sua lei sancionada, de outro, criou aumento das tarifas de importação para todos os países que comercializam com os EUA.
Não precisa ser nenhum especialista em economia para entender que o aumento no imposto de importação, acabara caindo no colo na população em geral.
Afinal não é quem produz ou comercializa que fica com o ônus do pagamento do imposto.
Todos os impostos cobrados são embutidos no preço do produto e quem paga é o consumidor final.
Ou seja, enquanto os mais ricos terão redução do imposto de renda, os mais pobres terão aumento de imposto no consumo!
Em resumo, haverá mais concentração de renda para os mais ricos e menos poder aquisitivo para os mais pobres, aumentando a desigualdade social. 
Essa é a Bela Justiça Social de Trump!


 
 

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Desdobramentos da ação de Eduardo Bolsonaro



Eduardo Bolsonaro, agindo como um traidor da pátria, acreditou teria um surpreendente sucesso ao recorrer ao governo Trump, de mesma ideologia politica, para impor um tarifaço ao Brasil e impor sanções a Alexandre de Moraes.
Apesar de conquistar seus planos, os desdobramentos de sua ação acabaram por demostrar sua pequenez mental em estrategia politica.
Se imaginou que, com os atos tomados por Trump, arruinaria o governo Lula, acabou  por realizar a proeza de mudar a rota de declínio da popularidade de Lula, de melhorar a exposição positiva de membros do governo, como Alckmin e Haddad.
Se junto aos parlamentares do Congresso imaginou que obteria apoio incondicional na obtenção de uma anistia a seu pai, acabou por encerrar qualquer possibilidade nesse sentido, além de provocar uma dissonância nos políticos de direita.
Se imaginou que intimidaria os membros do Judiciário e obteria a suspensão e anulação do processo contra seu pai, acabou por mexer com os brios dos julgadores, que poderão agravar ainda mais ações judiciais contra seu pai, que terá seu julgamento concluído em breve, além de coloca-lo na lista do próximo a sofrer processo judicial.
Impressionante como faz parte do DNA dessa família a conspiração como meio de ação politica.
E, por incapacidade intelectual deles, tem como resultado o fracasso.
Por outro lado, dedico meus aplausos à não amplamente comentada missão dos senadores brasileiros, que foram aos EUA para dar seu quinhão nas negociações contra o tarifaço de Trump.
É importante ressaltar que a composição desse grupo era supra partidária, era integrada por políticos de qualidade, que agiram com sobriedade e não em busca de holofotes oportunistas como muitos gostam de fazer.
Que sirva de exemplo para a classe politica!

quinta-feira, 31 de julho de 2025

A plateia que se diverte com a aplicação da Lei Magnitsky


Ha uma diversificada plateia de governantes no mundo que se diverte com a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes.
Kim Jong-un, ditador hereditário da Coreia do Norte, está rolando de rir. 
Afinal, ele subjuga cruelmente seu povo, tortura e manda matar qualquer norte coreano que demonstre uma pequena discordância de suas determinações, ha anos e nada lhe acontece!
Ate corte de cabelo para os homens é ele que decide quais os cortes permitidos.
Chegou a mandar matar Kim Jong-nam, seu meio-irmão, na Malásia.
No primeiro mandato de Trump, reuniu-se com ele, quando armou a farsa de um acordo sobre o programa nuclear de seu pais, nunca finalizado, que Trump se gabava de sua habilidade de negociador, mas que, de fato, serviu para Kim demonstrar ao povo norte coreano que ele teve o presidente dos EUA em suas mãos.
 


Já Maduro, também mergulha em gargalhadas, diante de seu domínio das Forças Armadas, do Legislativo e do Judiciário da Venezuela, que lhe conferem poderes para torturar e mandar matar qualquer um que se apresente como opositor a seu governo.
Mesmo tendo fraudado flagrantemente sua reeleição, Maduro deu de ombros a todos governantes do mundo que contestaram o resultado, mostrando cinicamente atas eleitorais mentirosas.
E não deu bola para os governantes mundiais, que exigiam que ele deixasse o governo.
 


Quanto a Netanyahu, este, mesmo com sua cara amarrada, deu um largo sorriso só de lembrar que não conseguiu explicar como o Hamas conseguiu invadir Israel, que tem o maior aparato de segurança, e promover uma lastimável tragedia com assassinatos e sequestro de dezenas de inocentes judeus, mantendo, ate hoje,  uma grande parte sob seu domínio.
Ao invés de negociar o resgate dos sequestrados, como deseja o povo israelense, que quer de volta os seus, Netanyahu utilizou o ato terrorista praticado pelo Hamas para justificar o cometimento do genocídio de palestinos, através de uma cruel destruição da Faixa de Gaza, além de privar de comida os sobreviventes. 
Tudo isso para se manter no poder.


Putin, que foi penalizado pelo Tribunal Penal Internacional de Haia, por crimes praticados contra a humanidade, também se diverte, pois invadiu a Ucrânia e mantem uma cruel guerra ha mais de uma ano, mesmo com Trump tendo noticiado, em sua posse, que obteria uma acordo de paz em curtíssimo tempo, mas que só foi capaz de mostrar sua macheza contra Moraes.
Ja havia se divertido com a vexaminosa emboscada que Trump armou contra Zelensky, presidente da Ucrânia, quando este visitou Trump no salão oval da Casa Branca e foi humilhado.


Enquanto isso, no Brasil, ha pessoas que assistem caladas a impunidade contra aqueles que, verdadeiramente, deveriam ser contemplados com a Lei Magnitsky.
Mas comemoram a aplicação contra Moares, a quem não se pode comparar o índice de maldade dos impunes, mesmo ele tendo cometido excessos em seus julgamentos.
O fato é que a família Bolsonaro criou um falso atentador contra os direitos humanos, para tentar livrar da condenação o ex-presidente Jair Bolsonaro, que comandou um frustado golpe de estado.

 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Decisões erradas geram consequências...



Diante das declarações pueris dos militares em seus depoimentos no julgamento pelo Supremo, nos quais são réus, de que eram apenas inocentes divagações, os documentos que elaboraram nos bastidores do governo do então presidente Bolsonaro, bastam para qualquer um aceitar que, realmente, houve uma tentativa frustada de golpe, sob a coordenação de Jair Bolsonaro.
Evidentemente, que sempre haverá aqueles que assumiram o dogma de que não houve golpe, da mesma forma enfática  que outros o fizeram contestando  a condenação de Lula, quando foi julgado pelo Petrolão. 
Diziam que era uma armação fantasiosa, por mais que Lula tenha sido condenado em três instancias de Justiça.
Quando o fanatismo supera a razão, nada fará mudar a necessidade de acreditar na crença que a pessoa adotou como verdade.
O fato é que a tentativa de golpe aconteceu como consequência de uma decisão errada tomada por Bolsonaro, quando o Supremo anulou a condenação de Lula.
Da mesma maneira que FHC defendeu a não cassação de Lula, quando do escândalo do Mensalão, afirmando que Lula não seria reeleito, porque acreditava que apenas com a denuncia contra Lula era o suficiente para que ele perdesse na disputa pela sue reeleição, Bolsonaro nada fez quando Lula teve sua condenação anulada pelo Supremo, porque acreditava  que pelo fato de Lula ter sido preso nunca seria eleito.
FHC, ao invés de cortar o mal pela raiz, lutando pela cassação do mandato de Lula, acreditou que seu prestigio era maior e que, se ele se candidatasse, ganharia a eleição.
Bolsonaro, ao invés de contestar veementemente a decisão do Supremo, podendo chegar ao limite de dissolver o mesmo, se mantida a absurda decisão, também acreditou  que seu prestigio era maior e que, se ele se candidatasse a reeleição, ganharia com tranquilidade.
Ambos enganaram-se. 
Lula foi eleito nas duas situações.
No meu ponto de vista, ambos se enganaram porque nunca quiseram o melhor para o país, mas, apenas, eles mesmos se manterem no poder.
O ego falou mais alto.
Se realmente defendessem os interesses do povo brasileiro, teriam evitado que um corrupto se mantivesse no poder, no caso FHC, ou que um corrupto ganhasse a impunidade para voltar ao poder, no caso de Bolsonaro.
Ainda que Bolsonaro, durante seu mandato, tenha demonstrado sua insatisfação com a decisão do Supremo, atiçado seus seguidores a apoia-lo num eventual golpe, caso não ganhasse a eleição, sua articulação, como podemos constatar agora, foi mal elaborada.
Mesmo depois da sua derrota eleitoral, sua trama golpista continuou, ate ter um fim desastroso, com a invasão e depredação do patrimônio publico.
Nunca apoiei as ideias golpistas de Bolsonaro, primeiro porque ele nunca demonstrou ser um hábil revolucionário, pela sua historia pregressa, e porque, acompanhando seu governo, como espectador, percebi que ele nunca demonstrou ter o perfil de um estadista.
 


terça-feira, 29 de julho de 2025

O primeiro passo é reconhecer



Reconhecer um problema, um erro, uma necessidade, uma deficiência ou uma oportunidade é o ponto de partida para qualquer ação. 
Sem o reconhecimento, não há como avançar ou buscar soluções.
Diante da maneira prepotente com que Trump inciou seu atual mandato, estabelecendo absurdas taxas de importação aos países com os quais os EUA mantem relações comerciais ha anos, não tem jeito.
Ou se negocia com ele ou o pais será prejudicado.
A maneira como Trump anunciou, apresentando uma tabela listando as taxas para cada pais, já mostrou o caráter impositivo do que ele chama de negociação, mas que disso não tem nada.
Os acordos firmados são mais uma submissão à vontade dele, já que não foi estabelecida uma relação ganha -ganha.
O único que ganhou nesses acordos espúrios foi o ego de Trump, que apresenta-se ao publico americano como um hábil negociador.
Até os americanos, que, supostamente, seriam beneficiado com essa taxação, ao  consumirem os produtos importados acabarão pagando essa taxa embutida no preço final do produto. 
Por mais que Trump afirme que as taxas praticadas anteriormente traziam deficit financeiro aos EUA, o equilíbrio deveria ser buscado através de verdadeiras negociações com argumentos e não com o uso do potencial americano de força econômica e militar.
Os países que se acertaram com Trump o fizeram, primeiro, para evitar um colapso em suas economias, ainda que sentirão mitigado os efeitos da nova taxação.
Seus dirigentes reconheceram o problema Trump e entenderam que o enfrentamento seria mais prejudicial.
Depois, entenderam que, com o tempo, os próprios americanos perceberão os efeitos das taxações e poderão revindicar um afrouxamento dessas taxas.
Mesmo que Trump mostre-se insensível com as pressões, que acontecerão, haverá eleições ano que vem, nas quais o povo americano poderá mudar o atual quadro de domínio dos Republicanos, elegendo Democratas, e com isso haver uma maior resistência contra as taxações negociadas por Trump, reduzindo-as a um patamar mais palatável.
Enquanto isso, no Brasil, Lula ainda não reconheceu que Trump é o  valentão da rua.
E que ou abaixa a cabeça ou será  responsabilizado, nas próximas eleições brasileiras, com o agravamento da situação  econômica, que já não é confortável, diante da gastança desmensurada praticada pela gestão Lula.
No primeiro momento, com a assunção da responsabilidade pela taxação por Eduardo Bolsonaro e ter ajudado a reverter a queda da popularidade de Lula, essa condição é passageira.
O povo esquece rápido.
O que vai prevalecer é a situação econômica no momento das próximas eleições. 
Ou seja, o que importará não é quem causou o mal, mas quem conseguiu resolve-lo.
Diante disso, Lula, pessoalmente,  tem por obrigação tentar ligar a Trump, se curvar a ele, de maneira que Trump sinta-se o vencedor dessa encrenca.
Se Trump vai ou não receber seu telefonema, isso é como jogo de xadrez. 
Cada um é responsável pelo seu lance e não pelo do outro.
Lula tentando ligar, pelo menos poderá afirmar que tentou.
Se não o fizer, ficará patente que não tentou conversar com Trump e recairá sobre ele a responsabilidade pelos prejuízos que poderão vir.

domingo, 27 de julho de 2025

Haverá abuso da Lei Magnitsky?



A Lei Magnitsky, inicialmente, foi criada nos EUA  com o objetivo de punir os responsáveis pela morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção envolvendo autoridades de seu país e morreu em uma prisão de Moscou, em 2009.
Ela só teve efeito pratico, pois os EUA são uma potencia mundial.
Qualquer outro pais que criasse lei semelhante seria apenas "para inglês ver".
Depois, em 2016, uma emenda à lei incluiu o enquadramento de qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos.
Novamente os EUA se posta como o dono do mundo.
Como punição a lei estabeleceu sanções, como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada nos EUA.
Para enquadrar o infrator, o presidente dos EUA deve apresentar provas confiáveis de crimes, incluindo execuções extrajudiciais, tortura e outras violações graves dos direitos humanos.
A Lei Magnitsky não é biruta de aeroporto que se direciona ao sabor do humor do presidente dos EUA, sem que atenda os requisitos previstos na própria Lei.
No momento atual, se esta lei fosse levado a sério, deveria ser imediatamente aplicada contra figuras proeminentes da politica internacional, como Netanyahu e Putin, que aos olhos do mundo cometem crimes previstos na Lei.
Mas, o canalha do Trump, visando seus interesses pessoais não enxerga assim.
Sua lente ideológica de extrema direita, o faz  enxergar como alvo Alexandre de Moares, que nunca cometeu crimes contra os direitos humanos.
Moares esta sendo alvo de aplicação dessa lei, em razão de Trump enfatizar que Moares promoveu um processo judicial contra Bolsonaro, por atos golpistas, que ele, também cometeu no passado, e Trump considera injusto.
Entretanto, Bolsonaro, apesar de demonstrar alinhamento à ideologia trumpista, não é uma pessoa que Trump reverencie.
Bolsonaro, este sim é um baba ovo de Trump.
Bolsonaro presta-se apenas para atender aos interesses políticos de Trump, que quer estender seu braço ideológico no Brasil.
E, com isso, ter acessa facilitado a exploração de riquezas minerais de interesse de investidores americanos, próximos a Trump.
Dinheiro é o que fala mais alto.
Fora disso, Bolsonaro é descartável.
Na realidade Bolsonaro foi usado apenas para desviar o foco imediato e principal, que é o interesse econômico particular de Trump, que teve sua empresa, TMTG, Trump Mídia e Tecnologia Group, e a Rumble, censurados por Moares, que o fez dentro da legislação brasileira, que Trump não concorda.
Aliás, a Rumble e a Trump midia, ingressaram na Justiça americana contra Moares por censurar, segundo elas, de forma ilegal, sob as leis americanas. 
Trump já demonstrou anteriormente que descartou a ética no relacionamento internacional com suas taxações abusivas.
Abusara na interpretação da Lei Magnitsky contra Moraes? 


sábado, 26 de julho de 2025

A crise da pandemia Trump


Cada um do seu jeito sofre as consequências de atos irresponsáveis e inconsequentes de autoridades governamentais.
Em 1990, logo após a posse do presidente Collor, este implementou um plano de combate à hiper inflação que assolava o pais, que congelou a poupança dos brasileiros.
Na mesma época, minha pequena construtora e incorporadora havia concluído as obras de um prédio de apartamentos financiado pela CEF.
Como tratado com a CEF, assim que obtivéssemos o "habite-se" deveríamos quitar o valor do financiamento em especie ou fazendo a transferência de parte da divida, de cada unidade, para um mutuário final.
Entretanto, durante o prazo de construção vendemos poucas unidades.
Esses adquirentes haviam se comprometido a transferir para si a parte do financiamento que lhe coubesse, assim que fosse possível realizar a operação financeira.
A CEF nos cobrava, insistentemente, que dessemos uma solução.
Apesar de um esforço de vendas, ninguém se interessava em comprar os apartamentos.
Assim como alguns dos compradores, a quem havíamos anteriormente vendido, ficaram sem saber o que fazer, pois como pagar as parcelas do financiamento, apos assumir a transferência de responsabilidade do financiamento, se todo seu dinheiro ficou congelado. 
Nesse momento pensei que, como minha construtora iria ficar inadimplente com a CEF, seria executada por ela, que tinha como garantia do financiamento o prédio todo, e no final poderia quebrar a empresa.
Mas, como para tudo na vida há uma solução a CEF depois de um mês fazendo pressão disse que aceitaria como pagamento o dinheiro preso. 
Com essa viabilidade, aqueles que haviam comprado apartamentos e tinham o dinheiro congelado, resolveram utiliza-lo para pagar o que nos deviam.
Somado a alguns apartamentos, que conseguimos vender, pois os compradores,  usaram da mesma pratica de usar o dinheiro congelado para comprar o apartamento e ficarem livres do dinheiro congelado, obtivemos o valor total da divida com a CEF, quitamos o financiamento e seguimos a vida em frente.
Mas outras ações climáticas, que devastam regiões com inundações, ou da própria natureza como fogo, terremotos, erupções vulcânicas, pandemias, etc., que não temos controle, também podem nos causar problemas que num primeiro momento se mostram insolúveis.
Como aconteceu com a pandemia da COVID.
Muitos negócios ficaram prejudicados, pelo necessário afastamento social, que objetivava a contenção da proliferação da doença, que foi fatal para muita gente.   
Naquele momento, os políticos acabaram por encontrar soluções para salvar empregos e evitar uma quebradeira geral de empresas, com sucesso.
A crise passou e o Brasil conseguiu se sair sem maiores danos.
O mesmo poderá acontecer se Trump mantiver sua indefensável, imoral e irresponsável punição, com fins ideológicos, contra o Brasil, taxando nossas exportações para os EUA em 50%.  
Nosso políticos deverão encontrar soluções que mitiguem a crise criada por Trump, através de ações econômicas semelhantes àquelas adotadas durante a pandemia.
Assim como a peste da COVID começou forte e ao longo do tempo teve seus efeitos amainados, o mesmo acontecerá com a impulsividade de Trump.
A vacina contra ele será obtida ano que vem, quando, acredito, seu partido Republicano perderá a hegemonia no Congresso e será colocado um freio nas alucinações de Trump pelos Democratas.    


sexta-feira, 25 de julho de 2025

As ideias sinistras da família Bolsonaro



A historia de Jair Bolsonaro sempre foi de rebeldia e de ideias sinistras!
A rebeldia é saudável, quando feita de forma construtiva e dentro da Lei.
Mas, Bolsonaro nunca seguiu essa cartilha.
No exercito, ficou 15 dias preso por se rebelar contra os baixos salários do oficiais de baixa patente, pela maneira como se manifestou, quebrando a disciplina militar.
Depois, virou capitão aposentado, para não ser expulso do exercito, por suposta tentativa de explodir bombas em instalações militares.
Embora não implementadas, lhe trouxe um processo judicial.
Ainda que absolvido pelo Tribunal Militar, negando tal intenção, seu ego o traiu numa entrevista, quando em tom de brincadeira disse à uma repórter ao ser questionado sobre o plano de explodir bombas:
- “Só a explosão de algumas espoletas”.
Abandonada a carreira militar decidiu seguir a carreira politica, elegendo-se deputado federal.
No Congresso, situou-se no baixo clero pela sua falta de expressividade.
Quando se expressava era para demonstrar sua falta de compostura, com desrespeito a colegas ou para enaltecer figuras perversas da ditadura militar.
Nunca apresentou qualquer proposta para o bem do Brasil.
Em maio de 1999, na Band Rio, mais uma vez, Bolsonaro teve ideias sinistras.
O então deputado pregou o fechamento do Congresso Nacional, uma guerra civil no país e o fuzilamento de políticos, inclusive do então presidente FHC.
Embora ACM defendesse a cassação dele, mais uma vez Bolsonaro teve a complacência dos que o julgaram.
Se naquele momento tivessem encerrado a carreira politica dele, nos privaria de ter visto ele assumir a presidência da Republica!
Com a inlegibilidade de Jair Bolsonaro,  somada a eminente prisão, apos julgamento da tentativa de atos golpistas, Eduardo, seu filho, se apresentou para  assumir o legado bolsonarista de rebeldia e ideias sinistras.
Sua primeira missão foi viajar aos EUA para fazer lobby contra o Supremo, que julga seu pai, para tentar anular seu julgamento na marra. 
Através de intermediários, como Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente Figueiredo, conseguiu se aproximar do presidente Trump.
Este aderiu à causa e reagiu impulsivamente, dentro da sua desastrosa politica de taxar produtos de todos países que exportam para os EUA, ameaçando impor excessiva tarifa de importação contra produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto.
O herdeiro de ideias sinistras gostou da pressão.
Acreditou que "papai" seria inocentado, pois se não o fosse o Brasil seria punido com a crise criada pela barreira alfandegaria, gerando desempregos, e o culpado seria Alexandre de Moraes e Lula.
Uma vez que a intimidação surtisse efeito, "papai" poderia voltar a vida publica e poder ser eleito presidente! 
Só que não!
Mais uma vez a família teve ideias mirabolantes, que, como dizia o jogador de futebol Garrincha, sem combinar com os adversários. 
O maquiavélico plano de ajudar "papai" deu com os burros n'água.
E como, "papai", Eduardo vai ter que se haver com a Justiça!