sábado, 30 de agosto de 2014

Meus ancestrais – Curiosidades

Durante minhas pesquisas para conhecer sobre meus ancestrais, acabei sendo direcionado para o site http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=1119&cat=Ensaios, onde encontrei um “primo” distante, como devo ter aos milhões pelo Brasil.
        Trata-se nada mais nada menos do que o compositor Noel Rosa.
De nome Noel de Medeiros Rosa, nasceu no Rio de Janeiro, no Bairro de Vila Isabel, em 11 de dezembro de 1910.
Tinha como característica um queixo pequeno, talvez porque teve seu maxilar afundado durante o parto, feito com fórceps.
Frequentador de rodas boêmias, participou do grupo musical Bando dos Tangarás, formado por João de Barro, Almirante, Alvinho e Henrique Brito. Em 1932, abandonou a Faculdade Nacional de Medicina, onde estudava, para se dedicar à música. Deixou mais de 250 composições, podendo ser citadas, entre elas: "Com Que Roupa" (seu primeiro sucesso como compositor, obtido em 1930), "Conversa de Botequim", "Feitio de Oração", Pra que Mentir", "Fita Amarela", "Palpite Infeliz", "Último Desejo", "Quem Ri Melhor", Não Tem Tradução", "Provei", "Só Pode Ser Você", "Três Apitos", "A.E.I.O.U.", "Até Amanhã", "Feitiço da Vila", "Dama do Cabaré", "É Bom Parar", "Gago Apaixonado", "O Orvalho Vem Caindo", "Pastorinhas", "Para Me Livrar do Mal", "Pierrô Apaixonado", "Menina dos Olhos", "Rapaz Folgado", "Cidade Mulher" e "Quando o Samba Acabou".
Nossos laços familiares fundem-se nos tetravós dele com meus hexavós, ANTÔNIO AGOSTINHO LOBO LEITE PEREIRA e ANA FRANCISCA de ÁVILA e SILVA.
A estrutura de ligação é através da mãe dele Marta Correia de Azevedo, que se casou com Manoel Garcia de Medeiros Rosa.
E segue pela sua avó materna Rita de Cássia de Freitas Pacheco, pela sua bisavó, Emília Augusta de Ávila Brandão, pela sua trisavó Maria Carlota de Ávila Lobo Leite Pereira e, finalmente, por seus tetravós Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira e Ana Francisca de Ávila e Silva.
Desse nosso ancestral em comum, Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira a história conta que tinha o posto de Tenente do Regimento de Cavalaria em 1789, quando, em Minas Gerais, se agitou a ideia de independência nacional.
Presos os principais implicados naquele movimento patriótico, o Visconde de Barbacena mandou proceder a devassa contra os autores e cúmplices da Conjuração.
Do longo depoimento de um dos réus - Domingos de Abreu Vieira - consta que Tiradentes havia convidado para a sublevação o Tenente de Dragões Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira, que teria respondido estar pronto e era mazombo (filhos de pais europeus nascidos no Brasil que, segundo Tiradentes, "valiam e sabiam governar e que produzindo a sua terra tantos haveres, eles existiam sempre pobres por lhes tirarem tudo por fora; que por isso se arrojavam a resgatá-la e a pô-la em liberdade para cujo efeito só esperavam a oportuna ocasião em que se lançasse a derrama, pois as minas não podiam parar").
O Capitão-General, ao dar parte dos acontecimentos em ofício de 11 de julho de 1789, dizia que Joaquim da Silva Xavier contava com oficiais do regimento, inclusive com o Tenente Antônio Agostinho, e acrescentou: "porém com isto não os dou ainda por culpados, porque ainda quando o fato em referimento seja verdadeiro, é bem possível que ele contasse com alguns deles só por lhe terem ouvido com mais paciência as suas invetivas ou discursos gerais de mera probabilidade".
O Governo da Metrópole ordenou que fossem dispensados os oficiais suspeitos.
Alegando moléstia, o Tenente Antônio Agostinho requereu e obteve baixa do serviço militar, guardando certidões e atestados honrosos sobre sua carreira.
Na oportunidade do falecimento do Capitão-Mor José Alves Maciel, Antônio Agostinho foi promovido, por proposta da Câmara Municipal de Vila Rica, ao posto de Capitão-Mor das ordenanças do termo da mesma Vila, patente confirmada pelo Príncipe Regente.
Nossa família esteve sempre presente na historia nacional.





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