segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A Minoanta

Na mitologia da Grécia antiga havia a figura do Minotauro, que era um ser humano com cabeça e cauda de um touro.
No Brasil, sem mitos, apareceu a figura da Minoanta, que é um ser humano com cabeça de anta.
Quanto ao rabo, esta preso na mão de outra figura mitológica.
Lulla!
Nossa Minoanta é a presidente Dilma.
Na Grécia, o Minotauro habitava um labirinto na ilha de Creta.
No Brasil, a criatura habita o Palácio do Planalto.
E meteu-nos em um labirinto.
Vivemos uma situação política sem aparente saída.
Que nos levou a um caos econômico sem precedentes.
A saída imediata para resolver o problema na economia é a criação da CPMF.
Que é repudiada pela população que não aceita pagar mais impostos.
E com razão.
Diante de tantos escândalos de roubalheira generalizada a população quer dar um basta na maquina publica que mais parece uma piranha ensandecida.
O fato é que com a criação da CPMF o governo arrecadaria o suficiente para equilibrar suas contas no curto prazo.
O que acalmaria o mercado e traria uma tranqüilidade necessária para estancar a crise que vivenciamos.
Mas, não soluciona o problema no médio e longo prazo.
Do jeito que a situação política se encontra, a criação da CPMF, agora, seria apenas um empurrão do problema com a barriga.
Por que de fato não sairemos do labirinto que nos encontramos.
Esse labirinto é a estrutura de gastos do governo.
Que não foi criada por Dilma, temos que reconhecer.
Mas, que foi ampliada por ela e por Lulla com sua ânsia em se manter no poder.
Alem é claro, de erros de gestão, roubalheira, inchaço da maquina publica.
Tudo aquilo que estamos cansados de saber e comentar.
Sem uma ampla e geral reforma nessa estrutura de gastos nunca conseguiremos um equilíbrio das contas.
Temos que acabar com privilégios adquiridos!
Cortar isso dói!
Temos que enxugar a maquina publica ineficiente.
Cortar isso dói!
Mas, se não fizermos as reformas estruturais necessárias, cada vez mais serão necessários mais e mais aumentos de impostos.
Isso também dói.
Temos que escolher.
Manutenção de privilégios para uma minoria e a maioria pagar mais impostos ou termos uma carga tributaria justa e com serviços de qualidade?
Ah! Não podemos nos esquecer.
Feito tudo isso ainda teremos que ter uma boa gestão do orçamento publico.
E para isso precisamos de políticos honestos e capazes.
O fato é que precisamos encontrar um Teseu moderno que abata nossa Minoanta, destituindo-a do poder.
Porém, embora a situação dramática que vivemos esteja personificada na presidente Dilma, o problema é bem maior.
Temos outros tantos Minotauros em nosso labirinto e que precisam também serem abatidos.
O Congresso Nacional com os 300 picaretas, que Lulla identificava e denunciava no passado, continua em numero e grau em sua jornada de se preocupar mais com seu próprio umbigo do que com os destinos da nação.
O fato é que não ha nenhum plano de governo.
Mas, há uma fartura de planos de poder.
Precisamos encontrar lideranças, que com seu novelo de lã, nos conduza para a saída do labirinto.
E compete a nós brasileiros fazermos a escolha certa.

Assim como na Grécia antiga Ariadne entregou o novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto, temos que, através de nosso voto consciente, escolher os políticos que farão parte da missão de nos tirar do labirinto. 

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